Tínhamos acabado de chegar na Plataforma 9 3/4. Ah, que sensação boa, rever tantos amigos com seus filhos, carregando malas e animais em carrinhos.

Draco empurrava o carrinho com as malas de Scorpius e de Rose, nossos filhos gêmeos que, curiosamente, tinham cabelos loiros e castanhos escuros, respectivamente, mas os mesmos olhos cinzentos do pai.

–Vamos nos atrasar, pai! Mais rápido! – falou Scorpius, pegando o carrinho das mãos do pai e correndo em direção à porta do trem.

–Calma, Scorpius! Ainda são 10:50! – Draco dizia, enquanto ia atrás dele.

–De onde o Scor puxou essa pontualidade toda, mãe? – Rose me perguntou,  segurando em meu braço.

–Eu acho que foi de mim, Rosie. Sempre odiei me atrasar. – eu afirmei, e ela riu.

–Aqueles não são o tio Harry e a tia Gina? – ela apontou para dois adultos e três crianças em pé, perto do trem, que não pude ver direito por causa da fumaça que o trem exalava.

–Acho que sim. Vamos ver se são eles mesmo. – e fomos até eles.

–Tio Harry? – Rose chamou, e Harry se virou. Assim que ele nos viu, abriu um sorriso.

–Rosie! Mione! – ele exclamou e nos abraçou. – Como vocês estão? E onde estão Draco e Scorpius?

–Nós estamos bem, Harry. Os meninos foram colocar as malas de Scorpius no trem e já devem estar chegando. – eu disse, procurando-os com os olhos. – Nossa, como Alvo e James estão grandes! – abracei os dois e depois me virei em direção a Lily – Como você está linda, Lily! Puxou à mãe, hein? – e ela sorriu.

–Hermione! Rose! – Gina disse, assim que nos viu e nos abraçou. – Merlin, como você está grande, Rosie!

–Chegamos! – falou Scorpius, chegando acompanhado do pai.

–Como vai, Draco? – Harry cumprimentou-o com um aperto de mão. 

Todos se cumprimentaram e fomos em direção ao trem para deixar as malas.

–Ron me disse que não poderia vir trazer Hugo para a estação esse ano. – Harry me disse, assim que nos despedimos das crianças e trem saiu da estação. – Disse que estava com muito trabalho no Ministério.

–Sinceramente, Harry, não acho que ele esteja realmente no ministério. – eu disse, colocando minha bolsa em meu ombro e segurando a mão de Draco.

–Acha que ele está... Você sabe... Traindo a Lilá? – ele sussurrou a última parte, como se ela pudesse ouvir.

–Não sei, Harry. Eu não sei. – e, assim, terminamos essa conversa e fomos todos para um restaurante trouxa que eu sempre gostei muito, onde eu sempre ia com meus pais.