Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 26
- Dúvidas e erros.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Não imaginam o drama que foi pra postar isso... Primeiro, eu fiquei sem net e tive que usar a da loja do vizinho e quando eu terminei de escrever o capitulo a loja já tinha fechado e o wi-fi tinha sido desligado. Perdi ele. Dps fui postar bem na hora que o nyah entrou na manutenção e acabei perdendo de novo pela segunda vez... Mas, hj to aqui. Espero que gostem, quero agradecer a camila nogueira e a leiticia salvatore pelas recomendações, dedico o capitulo a vocês lindas (aberta a mais recomendações sempre rs). Boa leitura pessoal.



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Querido diário.

A chegada da tia Jenna ontem de noite foi uma via de dois gumes. Por um lado, é ótimo tê-la aqui, ela é jovem, linda e uma das únicas dessa família que me compreende. O ruim, é que bem que ela podia ter chego hoje de dia... Se isso acontecesse eu conseguiria beija-lo, mas o pior é que eu tenho mais do que certeza de que ela se interessou por ele; Depois que Damon saiu do quarto, ela disse o quão lindo ele era e que seria divertido olhar pra ele durante sua estadia. Tia Jenna tem uma personalidade muito parecida comigo em muitos casos, alguns nem tanto, afinal ela é do tipo que não sabe o que quer dizer fabuloso, mas uma coisa que temos em comum é o fato de sempre corremos atrás de algo que se deseja e tenho certeza de que ela vai tentar alguma coisa e a pior parte que, de primeira, ele irá recusar, por conta de toda essa paixão louca pela Rose, e isso fará com que ela se empenhe mais e deseje mais. Resumindo... Estou perdida.

Porque ela chegou bem naquela hora? Ele não desviou. Por mais que tivesse assustado, ele não desviou.

Não falei com Damon. Nossa aula é a próxima... Sim, eu estou escrevendo isso durante a aula de química, mas não me culpe.

Mas se tivéssemos nos beijado, seria estranho? O clima mudaria? Ele voltaria a me tratar como antes? O que iria acontecer?

Não dá pra saber, nunca; Sei lá quando eu vou ter outra chance como aquela. Vai demorar, afinal não posso atacar o cara assim, ele vai pensar que eu sou uma tarada.

Damon não é um carinha gatinho da minha classe. Ele é mais velho, é inquilino na minha casa e o pior é que meu professor; Ao contrario de qualquer outro garoto, ele não é alguém na qual eu posso ter em uma piscada de olho.

Agora eu sei o que as garotas feias sentem quando se apaixonam por um cara que nunca podem ter.

Quem diria que eu seria como uma delas (só espiritualmente, lógico).

Melhor eu ir, o sinal para a aula dele tocará logo e por mais que eu quisesse me enterrar no chão de vergonha, Damon era algo na qual eu não poderia me esconder; Acabaríamos nos encontrando de qualquer maneira no final. Seja aqui, ou seja, em casa.

Elena largou o caderninho na mochila e esperou o alarme para sair. Damon já estava lá, sentado na carteira preenchendo algo que presumiria ser a chamada da sala que acabara de ir. Quando há viu, deu duas olhadas. A primeira em uma questão rápida de segundos, já a segunda, foi acompanhada de uma engolida forte de saliva na garganta. Suas pupilas dilataram lentamente e ele envergonhado a encarou seriamente por alguns segundos. Resolveu encarar também. Mordeu o lábios inferior e depois o soltou formando um sorriso pequeno na boca. Ainda mais acanhado; Ele não sorriu, somente olhou em volta, certificando que ninguém houvesse visto ou reparado nada, depois voltou a fazer a lista.

Ela sentou-se no lugar de costume, terceira carteira na fileira do meio, não demorou muito para a sala se encher e Damon iniciar a aula. Evitou contato visual consigo o Maximo possível. Aquilo embora não a surpreendesse, a deixava triste. Tudo isso, porque não se beijaram, todo esse gelo por um quase, mas e se tivesse feito como seria?

Provavelmente muito pior...

– Bom. Eu realmente espero que todos vocês tenham entendido o conteúdo passado nas ultimas aulas. – Disse Damon gravemente enquanto arrumava seus livros na mesa. – Não tenho a mínima intenção de explicar de novo e nem de passar revisão, então... Estudem.

– Professor – Chamou Caroline levantando uma das mãos.

– Sim, Forbes. Fala!

– É que... Se não vai ter revisão, o que vai ser passado até a prova?

– Exercícios – Respondeu como se fosse a pergunta mais obvia do mundo. – Tirei alguns de umas provas de universidades de elite e vocês vão fazer. E sim, são difíceis, mas... Não é problema meu.

Em resmungos oníssonos, a classe terminou de abrir o caderno e esperar para que Damon entregasse as folhas em cada mesa.

Com o passar da aula a normalidade cedeu-se a sala, apesar de sentir que ele tentava ao Maximo não olha-la. Tirou duas duvidas sobre uma das questões da universidade de Princeton mas ele respondeu também sem apresentar nenhum estranhamento.

Tentaria falar com ele em casa. Hoje haveria treino e nada poderia atrapalhar suas prioridades, muito menos uma simples ‘’crush’’. Era isso, estava segura de que era só uma quedinha, uma atração, nada demais.

Já no treino, Caroline falava animada sobre o fim de semana que passaria na Califórnia com Klaus. As provas dele haviam terminado, mas segundo ela, Klaus não poderia vim para a cidade, pois ainda tinha que trabalhar, então, no fim de semana sucessor a festa dos fundadores, ela iria para a tão sonhada visita a West coast.

– Porque você também não vem, Rebekah? É seu irmão... – Disse ela desapontada. Estavam nos vestiários arrumando-se para ir para casa.

– Não quero passar o fim de semana inteiro longe do Matt. Nem muito menos ficar de vela pra você e pro Klaus.

– Você é boba, Rebekah. – Brincou Elena. – Califórnia. Longe dessa cidade de merda, um fim de semana inteiro... Tudo bem que não é muito, mas nem que fosse meia hora, seria melhor do que ficar nesse lugar. – Se tivesse a chance de sair e ir pra longe da Virginia nem que fosse por alguns dias, estaria feita. Nesse momento até o Mississipi parecia bom comparado a Mystic Falls. – Além do mais, ficaria de vela porque quer, o que não falta na Califórnia é homem. E homem bonito.

Lembrou-se rapidamente de uma de suas férias em Malibú. Ia para a varanda da casa de praia de sua família observar os surfistas... Tão lindos. Olhos claros, corpos sarados. Bom lugar para viver uma aventura. Rebekah era besta, se comprometer a essa idade e ser fiel a um namoro de colegial e pior, com um garçom. Matt pode ser gostoso, mas não é pobre. Não fazia sentido para Elena manter um relacionamento com alguém que não tem dinheiro .

– Sempre foi um sonho ir para a Califórnia. – Pronunciou-se Bonnie alegremente, pela primeira vez desde o começo da conversa. – Lembra quando a gente via The O.C, Care? E a gente sonhava em ir pra lá. Que inveja...

– Eu ainda não acredito que vocês duas nunca saíram da Virginia? É serio isso? Nunca?

– Praticamente todo mundo da cidade também não, Elena. Não é nada demais. – Disse Caroline sua voz ainda estava animada pela viagem. – Nem o acredito que eu vou ver o mar. Vou ter comprar biquíni não tenho nenhum.

– Mais e aquele maiô branco? Não serve mais?

– Bonnie, por favor, eu to indo pra Califórnia e não pra cachoeira dos Lockwood. Eu tenho comprar biquíni novo. – Ao menos Caroline tem bom senso. Pensou ela. – Elena... – Chamou a loira em desespero. – Você que entende. Me ajuda, por favor. Compra os biquínis comigo, vai, por favor.

– Não se preocupa com biquíni. Disso eu entendo e eu te ajudo; Semana que vêm a gente vai no shopping e compra. Ok?, sem estresse, senão fica com rugas.

Por mais que fosse inverno, o clima da Califórnia nessa época era de uns 21 graus em média. Não parece muito quente, mas como Caroline morou a vida inteira na Virginia, com o tempo frio que faz aqui, para ela lá seria como se fosse um verão mexicano.

Seguiu para casa depois de deixar Bonnie em sua avó. Nem escutou o que ela disse no caminho. Algo sobre estar pensando em comprar um gato ou um filhote. Não sabia direito. Sua cabeça, infelizmente, estava muito ocupada em pensar em Damon e em como ele reagiria consigo depois daquele quase beijo. Podia ver que ele estava tenso. Enquanto estava deixando seus livros no armário, tentou olhar para dentro da sala dos professores, mas ele havia sentado em outra carteira. Uma provavelmente distante do alcance de seus olhos em frente à porta. E Damon sempre se sentava perto. Para que enquanto ela estivesse no corredor, em seu armário pudesse vê-lo ou fazer palhaçadas. Ele deveria saber que tentaria o ver e por isso foi para o outro lado.

Ele está com raiva de mim...

Só podia ser isso.

Varias correntes de pensamentos passavam por sua cabeça, e pensamentos nada positivos. O caminho inteiro até sua casa foi assim, sendo martirizada por sua própria mente.

Mas ao chegar teve uma surpresa. Entrava com o carro dentro da garagem quando viu que ele estava lá dentro e pela sua postura de cansaço devia lá há algum tempo. Estava esperando por ela... Esperando por mim.

Seu coração batia acelerado. Acelerado de nervoso pelo que ele poderia querer. Acelerado por estar o vendo ali em sua frente, encarar a perfeição que ele tinha. Sua mente, agora divida, pensava o que queria pensar, mas ao mesmo tempo mantinha os fragmentos daquilo que raciocinava anteriormente.

Por mais ansiosa que tivesse para falar com ele, saiu do carro lentamente. Não queria demonstrar à quão animada estava. Parou o automóvel e retirou a chave, o cinto e apanhou a mochila.

– Oi. – Disse Elena tentando parecer surpresa. Desligou o alarme e depois o guardou de volta na mochila. Damon sorria timidamente com as mãos dentro do bolso do jeans. – Chegou cedo... Aconteceu alguma coisa?

– Não, não aconteceu nada não se preocupa. Eu só queria falar com você e não podia ser na escola.

Dizer que nada aconteceu, mas depois dizer que precisa falar com alguém em particular não era muito bem a coisa com mais sentido no mundo, só que tentaria não se preocupar. Tentativa inútil. Por um lado imaginava sobre o que se tratava, mas o que tinha medo era a maneira na qual ele falava.

– Naquela noite... – Começou em voz desencorajada. – Você por acaso ia tentar me beijar? Ou você só... Sei lá é que me pareceu que você ia tentar me...

– Não. – Interrompeu Elena. Esforçando-se ao máximo para não gritar. Seu coração batia a ponto de quase atravessar suas roupas e por mais que não pudesse ver seu próprio rosto agora, tinha certeza de que devia estar mais branca do que um floco de neve no inverno do Alasca. – Eu não, eu não ia te beijar. Eu ia... Eu... Eu não lembro. Acho que eu ia te beijar... Mas não beijar de beijar, beijar de beijar mais no rosto... É eu ia te dar um beijo no rosto.

– Mas, Elena - Falou ele confuso enquanto gaguejava, apertando a vista e entortando os lábios. - Então porque você...

– É que você tava tão triste com o cancelamento e tudo mais que eu fiquei sentida e ia te dar um beijinho no rosto só isso.

Eu mereço o premio de maior mentirosa do mundo.

Damon a conhecia, mas não bem o bastante para saber quando ela mentia ou quando não. Claro, não era um idiota, mas Elena sabia que conseguia ser bem convincente quando quer.

Ainda sobressaltado, ele assentiu envergonhosamente em afirmação pelo que ela acabava de falar. Em seu interior, Elena espremia-se para que Damon acreditasse.

– Droga - Resmungou ele em um rápido sussurro, parecia bem mais envergonhado. - Eu sou muito burro mesmo. Então... tá tudo bem? Você e eu? – Perguntou abrindo um sorriso. Sentia-se em êxtase quando ele sorria para si; Era como se fosse um privilegio único e só seu. Não tinha certeza se ele havia acreditado ou não, desde que ele não ficasse estranho consigo não importava. Tudo menos isso.

Não respondeu nada, apenas sorriu e o abraçou. Sentiu falta daquilo, foi apenas um dia, mas ele fazia uma falta gigantesca. Havia fingido sua amizade tempo suficiente para ter se acostumado.

Damon retribuiu o abraço calorosamente, implantando-lhe um delicado beijo em sua testa. Foi quando percebeu uma coisa.

As mãos dele...

As mãos dele estavam em seus cabelos.

Os dedos entrando pelos fios fortemente e ele acariciando seu couro em uma massagem de ritmo vai e vêm, tão relaxante.

Mas... Não estava a incomodando. Como assim? Ele está mexendo no meu cabelo e... Eu to gostando? O que tá acontecendo?

Aqueles lentos movimentos feito por seus dedos formando um intenso carinho. Às vezes algum de seus namorados faziam isso enquanto dormia, lembrava-se das brigas por quando acordava nervosa por estarem o bagunçando, mas agora, aquilo não incomodava. Não incomodava nem um pouco.

Arregalou os olhos ficando paralisada no abraço dele. Estava assustada; As constantes vezes com que April e seu pai a diziam que no dia que encontrar um homem e o deixasse mexer em seu cabelo sem que a incomodasse, era porque havia encontrado o homem de sua vida.

Tudo aquilo a assustava. Assustava demais. Separou-se do abraço tentando acalmar a si própria por dentro.

– Você tá bem? Tá pálida... – Disse ele com uma mão remexendo em seus fios e o polegar da mão outra acariciando seu rosto. Queria que aquele toque a incomodasse, mas não... Era bom.

Ainda abatida, ela respondeu:

– Eu to bem. Juro...

– Certeza?

– Sim, tenho certeza. – Soltou-se ofegante das mãos dele e se afastou alguns centímetros. Sua pele estava começando a suar. Nunca gostou que mexessem em seu cabelo e agora ele mexia, ela se afastava e pior, desejava o toque. Isso não poderia ser real. – Vou entrar. É melhor.

– Espera. Eu queria falar outra coisa com você antes.

Ah, Deus não, por favor.

– Pode falar.

– É que hoje de manhã. – Começou voltando as mãos para seus bolsos. Havia percebido, há pouco tempo, que sempre que se sentia inseguro sobre algo, fazia isso. – Eu tava na cozinha, bem de amanhã antes de todo mundo acordar, eu tava preparando meu café quando sua tia chegou, ela tava fazendo Cooper pelo bairro era bem cedo. – Tia Jenna? Cooper? De manhã? Impossível. Tia Jenna era umas das pessoas mais preguiçosas que já havia conhecido. Ela deveria ter preguiça até de dormir. – E a gente conversou. Eu não sei se eu to certo ou se to errado, mas eu senti que teve um clima.

Jenna não perdia tempo, aquilo não a surpreendia. Ainda bem que tinha certeza de que Damon não corresponderia. Já havia escrito os motivos em seu diário e tinha total confiança nisso.

Ele ainda amava a outra...

Não superaria tão rápido.

– Talvez tenha acontecido. – Disse ela tristemente. Tentaria o aconselhar a não fazer nada, mas não tinha ideia do que Damon sentia em relação a isso, embora tivesse sua suposição. – Mas você não vai... Dar uma chance, não é?

– Não sei. Não sei mesmo, mas eu acho que sim.

– O que? – Gritou Elena surpresa. Damon rapidamente a olhou estranho por sua reação nervosa. – Desculpa. Eu não... Não queria gritar contigo, mas Damon você não acha que é meio rápido? Você acabou de cancelar um casamento e...

– Eu sei, Elena acredite eu sei. Só que eu cancelei ontem e Rose foi embora há meses. Eu me sinto preparado e além do mais sua tia... Não vai ficar muito tempo aqui. Não é um namoro serio mais eu preciso de companhia, Elena. – Afirmava Damon. Retirou suas mãos da calça e as esfregou, tremendo levemente. – E quando eu digo companhia eu quero dizer algo um pouco mais longo que uma noite. Jenna é bonita, a gente conversou e ela divertida, eu acho que não é uma ideia ruim. Eu... Me sinto sozinho também e agora eu posso dar uma chance e sem ter que sentir culpa.

O coração de Elena afundou. Misturavam-se o sentimento de raiva por não poder preencher aquilo. Ou por ele não querer que ela preenchesse, e se preenchesse não seria por muito tempo; Por suas intenções e vontades e também pelo de que querendo ou não, as vezes conseguia ser mais complicada do que o próprio Damon, embora ele não soubesse, embora ninguém soubesse.

– O que vai fazer? – Perguntou Elena. Sentia seu coração afundando cada vez mais.

– Se ela tiver disposta, porque não? Só tenho que ir com calma, como eu disse posso ter tido a impressão errada e ela nem esteja afim.

A expressão triste de seu rosto se carregou mais. Cruzou os braços e respirou profundamente tentando segurar essa vontade louca de chorar.

– Tenho que ir em um lugar. Desculpa. – Disse Elena apressada. Retirou o alarme de sua mochila e destrancou o carro. – Eu me esqueci

– Elena o que foi? Tá maluca... Acabou de chegar. – Disse ele a olhando confuso. Elena parecia um furacão nesse momento. – Aonde você vai? Tá me preocupando.

Entrou no carro e o ignorou falando. Não queria mais escutar.

– Já disse tenho que fazer uma coisa. Mais tarde eu volto, tchau Damon.

– Mas Elena, olha como você tá. O que tá acontecendo?

– Tchau, Damon – Passou o cinto e ligou o carro, dando uma rápida partida na qual tinha certeza de que marcaria o chão de sua garagem.

Não podia ficar ali se sentindo daquela maneira. Sentindo algo na qual nem ela sabia o que era; Ele havia encostado-se a seu cabelo... E ele não era cabeleireiro.

Ao passar da esquina sentiu todo seu peso desmoronar. Saindo em formato de lagrimas por seus olhos. Arrastando todo o vestígio de sua maquiagem.

Aquilo não aliviava a dor, mas era a melhor maneira de tentar fazer com que passasse. Chorar e chorar até sentir que não havia mais o que derramar.

Era um plano, na qual eu aceitei participar e agora eu estou aqui, burra acabei me envolvendo. Dói pensar em tudo que aconteceu e tudo que vai acontecer. Estava quebrada em uma quantidade de cacos na qual nem um gênio poderia contar.

Meu peito angustiava e as lagrimas caiam de uma maneira na qual eu não conseguia parar. Eu tenho forças pra aguentar esse peso.

Não, eu não podia ter já perdido quando eu não havia nem tentado.

Não era só uma queda. Era o pior. Estava apaixonada... Tantas chances, tantos homens, e eu escolho o mais complicado, o mais impossível. A pior escolha, a pior opção a mais difícil. Eu o amava. Não podia, mas eu estava me apaixonando.

Mas não iria deixar isso acontecer, não estando sozinha. Daria continuidade no plano; Ser apaixonada por alguém que não te quer e ainda morar com ele seria a pior coisa desse mundo. Faria isso essa noite e amanhã prosseguiria com esse plano com mais força de vontade do que nunca.

Estacionou o carro em frente a enorme casa. Pegou sua mochila e secou o rosto com um lenço que tinha dentro. Tirando toda a maquiagem borrada e a refazendo impecavelmente. Esperou até que seus olhos perdessem a vermelhidão e saiu do automóvel o trancando.

Não aparentava mais choro. Já estava anoitecendo e tudo já estava começando a ficar escuro. Deu muitas voltas pela cidade esperando seu choro cessar. Ligou para sua mãe e disse que chegaria tarde, estava disposta e certa em fazer isso.

Não sabia por quê; Não sabia se por vingança ou para aliviar a dor, mas estava desesperada para esquecer.

Andou até a varanda e tocou a campainha esperando. Abriu a porta, assustado e surpreso por vê-la ali. Poderia esperar qualquer um exceto por ela.

– Elena... O que tá fazendo aqui?

Sem esperar, ela sorriu e atacou os lábios de Tyler pulando todas delongas. Pode ver o choque do rapaz ainda mais claro, mas logo ele respondeu na mesma intensidade. Desviando as mãos por suas costas e apertando seu quadril contra o seu.

Logo que o ar foi necessário, separam seus corpos ofegantes. Tyler parecia ainda mais surpreso, apesar de claramente feliz. Enquanto, Elena tentava apenas fazer com que ele não percebesse que estava mentindo. Ou que estava magoada.

– Eu sei que... Pode ser meio precipitado, mas eu pensei e eu sinto sua falta... Sinto mesmo. Eu quero outra chance, Ty. Por favor. Aceita?

Sabia a resposta dele. Tyler gostava dela na época e desde então ele não havia sido visto com mais ninguém. Não a espantou quando ele a beijou de novo em resposta a sua pergunta. Agora mais lento, mais calmo, na qual ela pode sentir o quão ele ainda gostava de si. Dessa vez, não iria o enganar para só transar, daria uma chance.

– Quer entrar? – Perguntou ele em seus lábios. Elena assentiu e foram para o quarto.

Naquela noite tiveram sua primeira vez, depois de tanto tempo. Sentia-se bem, sentia-se aliviada, fora bom. Estava pronta para esquecer Damon, não podia seguir com esse sentimento por ele e não faria.


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Notas finais do capítulo

Não me matem, por favor... Não gostei muito desse capitulo, não pelo tyler nem por nada, mas não curti a escrita, to meio sem inspiração ultimamente. Again, não me matem kkkkk
COMENTEM, PLEASE. Se o nyah entrar em manutenção de novo e ñ der pra comentar, vão no meu twitter e me digam o que acharam @yasmin_folha