Quem é o Pai da Minha Filha? escrita por Jessica_94
Notas iniciais do capítulo
Lamento ter demorado, juro que o capítulo estava pronto para ser enviado, só que quando estava escrevendo as notas finais, deu a louca no pc e eu perdi todo o capítulo, fiz de tudo, mas não consegui recuperar. Bom, só agora deu vontade de "tentar de novo", vamos ver como é que sai, mas só para prevenir, acho que vou escrever no Microsoft Word.
– Se a Monique não aparecer a Mônica nunca irá me perdoar – Cebola passou as mãos no cabelo.
– Pois é... – Franja fez cara de lamentação enquanto assentia com a cabeça – Rumo ao divórcio.
– Se acontecer um divórcio a culpa é sua!
Franja fez cara de indignado.
– Minha culpa? Quem é que trás uma criança de dois anos em um lugar como este? – rodou o dedo mostrando o laboratório - Isto aqui não é um parque de diversões.
– Eu só quis te tirar deste laboratório para o aniversário da MINHA filha, o qual você parecia ter esquecido.
– Eu não tinha esquecido – se defendeu – eu sou o padrinho dela!
– Grande coisa, afinal você é um de sete, e isso sem contar as meninas.
Franja murmurou algo como “idiota”, Cebola já começava as se mostrar impaciente.
– Já se passaram dez minutos e nada!
– A máquina do tempo está ligada Cebola, ela irá aparecer quando no mesmo horário programado há quinze anos.
– Você também, Franja, por que você diabos você ligou esta máquina do tempo justo hoje?
– Eu já disse que este não é lugar para crianças! Está bem, eu errei, mas poderia ter sido qualquer outra máquina, e se a Monique entrasse na máquina duplicadora? Como você iria explicar para a Mônica?
Cebola fez uma carranca séria enquanto digeria a pergunta.
– A gente sempre quis ter gêmeas se você quer saber.
Franja murmurou algo como “grande idiota”, a discussão provavelmente teria prosseguido se a atenção dos rapazes não tivesse sido voltada para as grandes luzes que se intensificavam da máquina do tempo. No minuto seguinte, havia dois e meio naquela sala.
– Filha! – Cebola pegou a menina no colo, sem reparar em seu rostinho tristonho – Que susto! Por que sumiu?
Monique o olhou, ela tinha sumido? Como? Tudo parecia igualzinho, se bem que um pouco diferente também, bem que tinha desconfiado que a sua avó estava com menos linhas no rosto. Mas o que estava fazendo antes de “sumir”?
– Sã-são - respondeu.
Cebola entendeu, Mônica quis deixar tudo perfeito para o aniversário e não queria que Monique levasse o coelhinho todo encardido para a festa, então levou o bichinho de pelúcia para a lavanderia, e desde então Monique procurava pelo coelhinho em todos os lugares possíveis. Até mesmo em cima da estante mais alta da casa, Cebola quase teve um enfarto, e nunca soube como ela conseguiu chegar ali.
– Meu bem, não faça mais isso que mamãe me mata!
– Mamãe – repetiu.
– Isso, mamãe... – Cebola sorriu, nunca tivera ciúmes de Monique dizer primeiro “mamãe” antes mesmo de poder dizer “papai”, afinal, Mônica era maravilhosa.
– Alguém me chamou? – Mônica apareceu no laboratório, sendo seguida por Do Contra.
– Mamãe! – Monique ergueu os bracinhos para a mãe, que a pegou no colo.
– E aí baixinha – DC fez carinho na cabeça da menina como cumprimento.
– CD! – Mônique balançava os bracinhos contente.
Depois dos devidos cumprimentos, Mônica, como toda mãe, fez um check up na filha.
– Olha o que eu trouxe para você – Mônica mostrou o coelhinho para a filha.
– Sã-são – Monique abraçou o coelhinho, cheia de saudades.
– Depois de tantos anos, esse coelho é imortal, só pode – DC falou – tem dez anos que nem a costura desmancha.
– É que cuidamos muito bem dele – Mônica explicou.
– E aí, baixinha – Dc chamou a atenção da menina – Sentiu falta do padrinho?
– Padinho – repetiu.
– Boa, princesa, a propósito, aprendeu alguma palavra nova?
Monique fiquei pensativa, e soltou a palavra nova displicentemente.
– Papai.
– ISSO!!! – a comemoração do Cebola foi tão grande que até tinha assustado Monique.
– Para quê esse escândalo todo? – Franja perguntou – Não faz nem um mês que essa menina aprendeu a falar.
Cebola apenas ignorou Franja. Mônica ainda checava a filha, principalmente sua roupa.
– Cebola, foi você quem escolheu a roupa de Monique?
– Foi sim – Cebola fez postura de orgulhoso.
– A trocou?
– Foi sim.
– Cuidou dela direitinho?
Cebola hesitou por um momento, mas respondeu, apesar de não ter a mesma animação de antes.
– Foi sim.
– Então por que a roupinha de Monique parece tão familiar?
“Ela sabe”, Cebola pensou.
– Porque é uma roupinha dela, você conhece todas as roupinhas dela.
– Mas esta é nova, afinal foi presente de sua mãe, e eu nem tive a oportunidade de ver antes.
Cebola começava a suar frio.
– Cebola, você foi o responsável pelo aparecimento de Monique há quinze anos?
A sala toda ficou em silencio, exceto pelo do contra que soltou um “ se ferrou” para o Cebola.
– Eu troco a roupa dela – Cebola disse por fim.
O aniversário ocorreu sem problemas, Cebola exibiu para todos, a nova palavra de Monique. E na mesa, o que eram convidados se baseava apenas em família, e padrinhos, pode até parecer pouca gente, mas Cebola tinha falado sério: eram sete padrinhos homens, sem contar as meninas: DC, Cascão, Franja, Tikara, Nimbus, Titi, Felipe. Todos aqueles que a amavam estavam ali, e era isso que importava.
Fim
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Chegou o fim... Sei que este capítulo não deve ter alcançado as expectativas de todos, fiz o meu melhor entretanto.
Vamos esclarecer algumas coisas que devem ter ficado confusas na fic:
1- Cebola foi destraido, e Monique acabou entrando na máquina do tempo enquanto procurava Sansão.
2- O caso da máquina do tempo funciona como um telestransporte, entre outras palavras, a Monique só poderia sido enviada para o passado, porque as duas máquinas estavam ligadas, a do passado e a do futuro.
3- Monique demorou mais de dez minutos para voltar poque, como já foi explicado, a máquina funciona em anos e o horário exato não poderia ser acertado, mas Mônica acabou pegando os dez minutos para se despedir da filha.
4- DC não está infeliz, ele apesar de ainda gostar da Mônica, não sente aquele desespero por não estar com ela de um jeito mais intimo, simplesmente ele passa agora a vida a azucrinar o Cebola.
5- Toni não é padrinho da Monique porque eu fiquei decepcionada com ele nas últimas edições da TMJ.
6- E nem o Xaveco por que ele não teve uma nota muito alta na enquete.
7- O Nimbus nem precisava, já que ele é irmão do DC.
8- E as meninas madrinhas, vocês podem imaginar.
Beijos, estou muito feliz com o carinho de vocês.