Na Akatsuki…

Iruka – Olá, miúdo! Voltaste?

Naruto visivelmente irritado – Foste tu que me fizeste isto!

                Iruka – Sim, agradece-me. Salvei-te a vida.

                Naruto – Pára! Não voltes a falar-me dessa profecia! Encontrei a mais doce e bela rapariga do mundo…e agora ela odeia-me!

                Iruka – Genial!

                Naruto irritado – O quê?

                Iruka – Conheces aquela teoria? “Tudo o que puder correr mal, correrá.” Protegi-te.

                Naruto ainda irritado – Eh uma teoria idiota…sem fundamento, inválida! Estou farto dos teus disparates! – Afastando-se. – A partir de agora, sou eu que dito as minhas próprias leis! Ouviste?

                Iruka (depois de Naruto ter desaparecido da vista dele, em direcção ao palácio.) – Está bem. Joga com as tuas regras. Eu jogarei com as minhas.

                Enquanto isso em Kirigakure…

                Tenten – Eh tarde para remorsos, Princesa.

                Sakura – Que remorsos? – Virando-se para Tenten – Ele mentiu-me! Usou-me!

                Tenten – Ele combateu um gigante para libertar o seu povo da escravatura.

                Sakura – E se Kirigakure entrar em guerra com a Akatsuki?

                Tenten – Nesse caso…ele combater-nos-ah.

                Na Akatsuki…

                No Salão de entrada…

                Itachi – Naruto, que bom ver-te! Estávamos muito preocupados contigo, não eh verdade, Tobi?

                Tobi – Estávamos consumidos de angústia, Majestade.

                Itachi – Como sobreviveste ao veneno? Que aconteceu?

                Naruto – Eh uma longa história, Majestade.

                Itachi – Contá-la-ás depois da reunião do Conselho! – Afastando-se. – Vai ter ah Sala do Trono daqui a uma hora.

                10minutos depois…alguém observava Naruto a falar com a população…

                Deidara – O herói do dia. Agora eh conselheiro do Rei, o povo adora-o.

                Tobi – Lê isto. – Entrega um pergaminho a Deidara. – OS meus espiões contam outra história do bravo Sir Naruto.

                Deidara após fazer uma leitura rápida – Banido de Kirigakure!

                Tobi – E punido com a morte se regressar! Acho que está na hora dele fazer outra viagem…até às terras de Kirigakure!

                Na Sala do trono 50minutos depois…

                Itachi – Declaro aberto o Conselho! Lorde Tobi pediu que fosse debatida a questão de Kirigakure.

                Tobi – Obrigado, Majestade. Tenho uma opinião sobre o assunto, mas gostaria de saber que pensam os outros conselheiros.

                Kakashi – Nada mudou. Infelizmente, Kirigakure continua a ameaçar-nos.

                Deidara – Devíamos reunir as tropas.

                Kakashi – Dois mil soldados de infantaria.

                Deidara – Ou mais!

                Kiba – Dois mil homens? Precisamos de cinco mil!

                Itachi – Não creio. Precisamos eh de um novo tratado.

                Zabuza – Mas o que impede Pein de nos invadir após o tratado?

                Tobi – Talvez um casamento real.

                Itachi – Um casamento real?

                Tobi – Entre vós e Sakura, filha de Pein. – Naruto fica chocado.

                Itachi – A ideia parece-me lógica.

                Tobi – Posso sugerir outra coisa, Majestade? Poderíeis enviar Sir Naruto como emissário.

                Naruto – A mim?

                Tobi – Ele fez muitos amigos por lá. Eh uma missão para ele. – Naruto olhava para ele com ódio. – Esperava que Sir Naruto exclamasse: “Eh para já”.

                Naruto – Se isso ajudar a estabelecer a paz com Kirigakure, eu vou. As primeiro, devo dizer-vos que…

                Tobi batendo palmas – Fantástico! Essa espontaneidade comove-me.

                Itachi – Lorde Tobi tem razão. AS amizades que travaste fazem de ti o melhor emissário. – Naruto ia começar a falar. – Ah mais questões a debater? – Ninguém fala. – Não? Nesse caso, declaro encerrado o Conselho.

                Naruto chegando-se ao pé de Tobi – Não sei qual eh a vossa ideia, Lorde Tobi, - Começa a afastar-se. – mas não permitirei que se realize.

                Tobi para Deidara e Kiba – Sabem, acho que poderia começar a gostar dele… - Olhos assassinos. – assim que morrer!

                Numa das aldeias de Kirigakure…

Neji – Bem-vindo a Kirigakure!

Naruto – Muito obrigado.

Neji – O castelo eh perto.

Naruto para Akamaru – Eis a questão, Akamaru: Como chegarei ah corte de Pein sem que me matem, primeiro? – Olha para o cavalo. – Tens alguma ideia? – Resposta negativa. – Que eh que se passa aqui? – Toda a população estava a fugir. – Posso fazer-vos uma pergunta? – Vai até um mercador. – Que se passa, amigo? Não eh dia de mercado? – Pega um frasco.

Shikamaru – Eh sim, senhor. – Tira-lhe o frasco.

Naruto – Então, porque partem os mercadores?

Shikamaru – Avistaram a Besta de Cullen.

Naruto – A Besta de quem?

Shikamaru – Deveis ser estrangeiro. – Pondo as mãos na mesa. – Eh um dragão! Um grande dragão! Vive nas grutas de Cullen, a cinco léguas daqui.

Naruto interessado – Eh perigoso?

Shikamaru (pouco) irritado – Se eh perigoso? – Pondo de novo as mãos na mesa. – Pois se eh um dragão. – Pega num frasco e vai colocá-lo numa caixa. – Já incendiou cinco aldeias e matou o Rei.

Naruto (pouco) assustado – O Rei?

Shikamaru – O antigo Rei, Jiraya. Partiu há cinquenta anos para o matar e nunca mais o vimos. Agora a besta tem a coroa de Jiraya, a coroa de Kirigakure. Pein não pode ser mesmo rei, se não for coroado. Ele jurou que quem matasse o dragão e entregasse a coroa, teria a recompensa que quisesse.

Naruto visivelmente interessado – Podes conduzir-me ah gruta?

Shikamaru – Tenho cara de tonto?

Naruto mostrando uma bolsa – E por esta bolsa de ouro? Levas-me?

Shikamaru interessado – Amanhã de manhã.

Naruto afastando a bolsa de Shikamaru – Agora.

5interminaveis léguas depois…

Naruto acalmando Akamaru – Calma, Akamaru! – Para Shikamaru. – Ainda falta muito? Havíeis-me falado de cinco léguas.

Shikamaru a tremer de medo – Eram das grandes! – Um pouco mais ah frente. – Estamos quase a chegar. – Parando e virando-se para Naruto ainda a tremer de medo (Shikamaru). – Não me havíeis prometido uma bolsa de ouro?

                Naruto batendo na cabeça – Sim. – Mostra a bolsa a Shikamaru que logo a agarra e começa a correr. – Aqui está. – Este já ia longe. – Obrigado. – Para Akamaru. – Eh obvio que morre de medo. Anda, Akamaru. Mãos ah obra! Não temos medo de dragões, pois não? – Começando a andar.

                Dentro da gruta… alguns minutos depois…

                Naruto – Devia ter trazido um archote… - Alguma coisa o assusta.

                Iruka rindo – Como eh corajoso, o nosso caçador de dragões. – Para Mikoto Olha para a cara dele!

                Naruto – Como vieste aqui parar?

                Iruka – Havia uma fada e um duende que gostavam muito um do outro… e decidiram fazer uma viagem.

                Naruto chateado – Porque viste para Kirigakure?

                Iruka – Sou uma força da natureza. Onde estiver a acção, o Iruka faz a sua aparição. – Alegre. – Uma ninfa dos bosques disse-me que procuravas a besta de Cullen. Apeteceu-me vir assistir ao espectáculo.

                Naruto – A besta de Cullen? Sabes onde está? – Ouve-se um enorme rugido vindo muitos metros ah frente.

                Naruto e Iruka apontando (Naruto para Norte e Iruka para Leste) – Eh por ali! – Seguem para Norte.

                Iruka – Miúdo, talvez não seja boa ideia atacar um dragão.

                Naruto virando-se para trás – Disseste que era perigoso combater Kisame.

                Iruka – E tinha razão. Já ouviste falar da lei das probabilidades? – Seguindo Naruto. – Mais cedo ou mais tarde, arriscas-te a… - Naruto lança-lhe um olhar de morte. – Pronto, calo-me. – Naruto afastasse. – Espera! – Com medo. – Vamos manter-nos juntos.

                Naruto impressionado – Este lugar eh incrível! Quem viveu aqui?

                Iruka – Os gigantes de Gandor. Eram uns velhacos. Não sinto a mínima falta deles. – Preocupado. – Naruto tenho de dizer-te uma coisa.

                Naruto – O quê?

                Iruka – Aqui não cresce uma única erva. Não poderei ajudar muito. Lamento.

                Naruto – Cá me arranjo. – Atravessa uma espécie de tronco. – Encontrámos o covil! – Chegando mais de perto. – Tantas jóias!

                Iruka assustado – Onde vais? Se o velho cuspidor de fogo nos apanha, assa-nos como frangos. – Mas Naruto não o ouviu.

                Naruto – A coroa de Jiraya. – Pega na coroa. – Ouve-se um barulho atrás de Iruka.

                Iruka tremendo – Se me voltar, tenho a certeza que verei algo desagradável.

                Naruto vendo o dragão atrás de Iruka – Iruka! – Iruka volta-se. – Sai dai! – Escondem-se atrás de uma rocha, para se protegerem do fogo.

                Iruka – Anda! – Correm para dentro de uma gruta. – Corre! – Ainda fugindo do dragão, ao pé de uma espécie de tronco. – Por aqui! – O Dragão aparece mesmo por debaixo deles. Cospe fogo, mas Naruto defende-se com o escudo.

                Desta vez, Naruto pensava que o dragão ia cuspir fogo, mas o dragão ataca-o com a cauda atirando-o vários “andares” a baixo, fazendo-o desmaiar.

                Iruka sobressalta-se ao ouvir e ver a espada de Naruto cair poucos centímetros ah frente do seu pescoço – Meu deus! – VÊ Naruto quase a cair na lava que está por debaixo deles. – Dormes depois! – Acordando Naruto. – Temos de sair daqui! – Aponta para a espada. – Depressa! Pega na espada! – Naruto levanta-se. – Despacha-te! – O dragão aparece e volta a usar a cauda que mais uma vez acerta Naruto mas desta vez não o manda ao chão. Mikoto aproxima-se de Naruto em sinal que ela vai ajudar. Iruka ao perceber a ideia preocupa-se. – Não, Mikoto! – Mikoto emite uma enorme quantidade de luz que faz com que todos menos Iruka não consigam ver nada. – Vamos embora! Despacha-te! – Naruto ao passar por debaixo do dragão faz-lhe um grande corte na zona da barriga, fazendo a besta rugir de dor. E continua a seguir Iruka. – Naruto, cuidado! A besta vai para atacar mas uma enorme rocha faz com que caia na lava. – AS paredes estão a desmoronar-se! – Para Naruto. – Depressa! Corre! – Após saírem da gruta. – Que horror! Nunca vi tanto pó na minha vida! – Saltando para uma rocha de modo a ficar ah mesma altura que Naruto. – Parabéns, miúdo! Sabia que eras capaz!

                Naruto guardando a espada – Pena que não sirva para nada.

                Iruka – Porque dizes isso?

                Naruto – Não tenho provas de que matei o dragão. O Rei Pein não vai contentar-se com a minha palavra.

                Iruka – Uma prova? – Pega numa coisa que tinha ah cintura. – Qualquer coisa deste género?

                Naruto – A coroa! Iruka, recuperaste a coroa!

                Iruka – Sim, recuperei. – Entrega a coroa a Naruto. – Vamos, a caminho! Está na hora de ires ao castelo.

                Naruto – Muito obrigado! Não teria conseguido sem a vossa ajuda.

                Iruka – Pensa em nós de vez em quando! – Vendo o cavalo afastar-se. – Boa viagem! – Para Mikoto. – Mikoto, este lugar precisa de cor. – Faz um feitiço e aparecem farias flores que colorem o chão todo.”