Heart Half-blood. escrita por Anieper


Capítulo 12
Tristeza.




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Percy acordou uma semana depois em seu chalé com a cabeça da Sra. O’Leary na sua frente. Ele estava confuso e com dores. Ele viu que sua cadela dormia, então se levantou com cuidado.

- Ai. – disse assim que se sentou e sentiu uma pontada no peito e oura no braço.

Sra. O’Leary abriu os olhos assim que ouviu a voz do dono.

Woolf.

- Calma garota. – falou. Ele sabia que ela devia esta balançando o rabo e ele não queria que ela machucasse ninguém. – O que aconteceu?

- Você foi envenenado. – disse uma voz ao seu lado. Foi apenas nessa hora que ele percebeu mais alguém no quarto.

- Como?

- O que você lembra?

- Eu estava na praia, senti uma dor forte no braço, então o... – Ele não terminou olhando para seu próprio colo.

- O quem Percy?

- Ninguém. – falou rapidamente. – Estou enjoado.

- É o veneno. E eu vou termina o que você ia disser: Então o Tritão apareceu do seu lado e assumiu que queria te matar. Ele disse que você não roubaria o pai dele e te deixou lá para morrer.

- Não foi ele pai. – ele disse olhando para Poseidon. – Por que meu irmão tentaria me matar?

- Porque ele é um ciumento, mimado. – o deus respondeu. – De qualquer modo ele já teve o que merecia.

- O que aconteceu com ele?

- Mandei ele passar um tempo nos abismos marinhos, apesar desse ser seu reino, ele odeia ter que ficar lá.

- Apenas isso, né?

-Posso te dado uma surra nele, mandando ele limpa o reino inteiro.  E também posse ter disse alguma coisa sobre ele perde seu direto de herdeiro, ou alguma coisa assim.

- Pai.

- Percy ele sabe que sempre vindo quem machuca algum dos meus filhos. Ele não pode simplesmente sair impune.  Ele não é mais meu herdeiro e mereceu.

- Ele é seu filho com sua esposa.

- Temos uma filha também. – Poseidon disse. – E filho é algo que não me falta. Descanse agora filho. Conversamos depois.

Depois que Poseidon saiu Quíron entrou. Deu Néctar para Percy e mandou ele descansa. Percy ainda sentiu enjoos, náuseas, dores no peito, dores no abdômen por mais uma semana. Mas Quíron não o deixou voltar para as atividades normais, até que sua cor voltasse ao normal. Percy se sentia culpado pelo o que aconteceu com o irmão, mas ele sabia que não podia fazer nada para mudar isso. Duas semanas depois de tudo ter voltado ao normal, uma coisa terrível aconteceu.

Quíron tinha saído do acampamento, pois tinha sido convocado ao Olimpo. O Sr. D também foi. Argos estava responsável pelo o acampamento.

 Estavam todos no refeitório almoçando, quando Scot e Gover chegaram com mais dois meios-sangues. Todos estavam feridos, mas o que mais preocupou foi o olhar de tristeza no rosto deles.

- O que aconteceu? – Perguntou Amanda, uma filha de Afrodite. – Cadê o Ed?

Nenhum dos deles responderam. Gover e Scot abaixaram as cabeças.

- Serio gente, essa brincadeira já deu o que tinha que dá. – Amanda disse novamente.

Os campitas começaram a conversa entre si tentando entender o que tinha acontecido. Sussurrando entre seus irmãos e outros meios-sangues que estavam perto de suas mesas. Quando Percy viu uma lagrima nos olhos de Gover, ele entendeu.

Edgar Meson, o líder do acampamento, morreu na missão.

- O que aconteceu? – Amanda falou novamente. – Onde está o Ed?

- Eu sinto muito. – Gover disse.

- Não. – ela disse quando entendeu. – Não. Ele me disse que voltaria. Ele me disse. Ele... – ela começou a chorar sendo amparado por uma das suas irmãs.

Amanda e Edgar começaram a namora a mais ou menos um ano. Apesar de não ser muito comum, o acampamento tinha seus casais. Os campistas estavam falando todos ao mesmo tempo. Querendo saber o que tinha acontecido. Percy sabia que tinha que fazer alguma coisa.

- Silêncio. – ele disse, mas ninguém escutou. Ele repetiu umas três vezes. – Todos calem a boca. – gritou. As vozes pararam e todos olharam para ele. – Todos os conselheiros do chalé vão para a Casa Grande agora. Gover e Scot, também. Emily dê comida para as crianças e veja se eles estão machucados e também arrume roupas para eles. Quanto aos outros voltem todos para suas atividades normais. – Percy saiu da mesa e foi em direção à mesa de Afrodite. Todos olhavam para ele supressos. – Amanda, você tem que vim com a gente por ser a líder do chalé, mas se quiser pode manda alguém no seu lugar.

- Não. Eu vou. – falou passando a mão no rosto.

- Certo. – Percy olhou para os outros e viu que ninguém saiu do lugar. – O que vocês estão esperando? Vão logo fazer o que eu disse. – Todos assentiram e foram. Percy ajudou a Amanda a levanta e ela o pegou no colo o apertando. Enquanto eles iam em direção à casa grande Percy a confortava, dizendo que tudo ficaria bem. Quando eles chegaram Amanda sentou assim como todos. Percy desceu do colo dela e foi para seu lugar. Ele subiu na cadeira e sentou-se na mesa. – Como ele era pequeno, esse era o melhor modo de participar das reuniões.

- O que aconteceu? – ele perguntou para Scot e Gover.

- A gente saímos em uma missão de busca. – Gover começou. – Tínhamos que buscar dois semideuses. Eles estavam em um orfanato perto da Quinta Avenida. Estava tudo bem até chegamos lá.

- Quando chegamos, – Scot disse. – vimos que tinha alguma coisa estranha. A energia estava diferente. Achamos as crianças e estávamos quase saindo, Gover disse que estava sentindo cheiro de monstro. A gente pegou nossas armas e saímos de lá o mais depressa possível, mas o monstro nos alcançou. Edgar disse para irmos na frente que ele atrasaria o monstro. Então eu mandei Gover levar as crianças que eu ia ajuda-los. Era um ciclope. A gente estávamos lutando, quando do nada apareceu uma Fúria. Ela pegou ele e saiu voando, quando eles estavam bem auto, ela... ela... ela... Eu não pude fazer nada.

- Quanto tempo? – Amanda perguntou.

- Quando eu cheguei nele, ele já estava morto. – Scot respondeu. – Ele é um herói, ele não merecia isso.

- Ninguém merece isso. Mas é nosso destino. – Percy. – falou. – Vocês sabem quem são os pais das crianças?

- Não. – Gover respondeu.

- Certo. – Percy disse triste. – James você coida dos preparativos para a cerimônia. Iremos queimar a mortalha hoje à noite. Os outros voltem para seus afazeres.

.............

Quíron e Sr. D chegaram ao amanhecer. Todos estavam tristes e não falaram quase nada. O chalé de Hermes tinha feito a mortalha para seu líder e deixaram que Amanda colocasse fogo nela. Percy não falou nada, mas ele sentia que todos olhavam para ele e esperavam alguma iniciativa dele. Depois que a cerimônia acabou ele foi para seu chalé em silêncio.

Ele deitou na cama e ficou olhando para cima. Gover entrou e foi para a sua cama. Percy o ouviu fungando até que ele dormiu. Ele se sentia mal pelo amigo, mas ele não podia fazer nada ainda. Ele olhou para o lado e viu a foto que ele tinha tirado com a mãe antes dela volta para casa. Ele sentia falta dela. E queria que ela lhe dissesse o que fazer. Ele levantou-se e saiu do chalé. Devagar ele foi até os estábulos.

- Oi. – disse para os cavalos. – Algum de vocês poderiam me levar a um lugar?

Eu. Todos responderam.

- O mais rápido, quem é? – perguntou passando a mão neles.

Eu. Responderam todos novamente.

Todos somos bem rápidos senhor, mas o Paqui é o mais discreto. Respondeu um cavalo que estava no canto.

- Você pode me levar para o apartamento da minha mãe Paqui?

É pra já. Monta ai. Falou feliz.

Percy subiu nas costas dele e juntos foram. Eles não falaram muito. O pegasus o respeitava, pois tinha acabado de perde um amigo. Quando chegaram o cavalo bateu na janela do quarto da Sally com uma das batas. Sally abriu a janela e quase gritou quando viu o filho. Percy pulou para dentro e Sally o sufocou em um abraço.

- Percy o que você está fazendo ai? Não deveria esta no acampamento?

- Eu preciso de sua ajuda mãe.

- O que aconteceu filho? – ela perguntou.

- Eu estou tão perdido mãe. – ele disse olhando para todos os lados, menos para a mãe. – Hoje aconteceu uma coisa no acampamento.

Depois de conta tudo para mãe, contou sua decisão.

.............

No dia seguinte todos ainda estavam tristes e ficaram preocupados quando Gover entrou no refeitoro correndo falando que não encontrava Percy em lugar nenhum. Quíron separou um grupo de busca e quando estavam prontos para sair, Paqui posou no meio dele e Percy desceu.

O filho de Poseidon estava com os olhos inchados e parecia que não dormia há dias.

- Percy onde esteve? – Quíron perguntou.

- Foi visita minha mãe. E não, não podia esperar até hoje. – falou olhando para todos. – Eu tenho uma coisa para falar

- O que aconteceu?

- Decidi que vou mora permanentemente no acampamento.

Todos ainda estavam em silêncio. Ninguém sabia o que dizer. Percy era apenas uma criança de todos ali sabiam que ele ficaria responsável pelo acampamento. Mesmo tendo Quíron e até mesmo o Sr. D., eles precisavam de um deles para guia-los, ficar com as missões mais complicadas, ajuda a organizar todo o acampamento e para guia-los caso tenham que enfrentar uma guerra. Sendo o único filho de um dos três grandes Percy seria aquele que todos esperariam e olharia pedindo que ele falasse qual deveria ser o próximo passo. Ele sabia disso e estava pronto.

- Você tem certeza disso? – Quíron perguntou.

- Tenho. – Percy respondeu. – Falei com a minha mãe e ela concordou.

- Certo. – foi tudo o que o centauro disse.


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