Sweet Madness escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!
Sejam bem vindos á minha nova nova história. Fiquem a vontade e tenham uma boa leitura. Nos falamos lá embaixo.

Beijinhos,
N.



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Prólogo

Londres, 1850.

A carruagem negra deixava a mansão imponente no início da noite. O céu estava encoberto por uma camada espessa de nuvens e as árvores farfalhavam com a ventania. Mas o clima não impedia o movimento na cidade. A carruagem negra saiu da imensa propriedade e saiu seu rumo cortando as ruas principais da cidade e então parou, sob uma abóbada redonda, cheia de adornos.

— Boa noite, senhorita. — Um serviçal abriu a porta da carruagem, fez uma reverência e estendeu a mão para a senhorita.

Uma luva negra tocou o homem, apoiando-se delicadamente, então, de dentro saiu uma jovem de cabelos chocolate, presos no alto de sua cabeça, cujo cachos caiam em cascata pelos ombros e costas. O pescoço dela era adornado com uma jóia de prata, diamantes e safiras, e seu tronco ganhava formato com um corpete negro.

— Seu pai lhe espera. — O serviçal a guiou até uma mesa redonda, onde outras doze pessoas estavam.

— Aí está! Minha adorada filha.

— Papai, bom vê-lo. — A senhorita respondeu.

— Senhores, minha filha é a herdeira de meu império e creio que como tal, ela deva estar presente em nossas negociações.

— Veremos se a senhorita tem pulso como o pai.

— Iria se surpreender senhor... Weber. Sou pior que meu pai.

A jovem sentou-se ao lado de seu pai, degustou de uma taça de vinho que lhe foi servida e atentou-se aos negócios daqueles senhores.

— O que diziam, antes de minha interrupção, senhores?

— Eu oferecia a seu pai um novo local na cidade para seus negócios. Sugeri uma pequena participação nos lucros e uma pequena quantia mensal. Todos ganham.

— O que nos diz, Eleazar?

— Tomamos conta de três casas até o momento, sem mencionar a administração dos navios nos portos de tratado.

— Mas pense bem, senhor. Minha casa é a única que o impede do comando da cidade. O que eu peço em troca? Apenas passagem livre, algumas visitinhas, se é que entende, e meu dinheiro todo mês. — Um homem dizia, com um ar arrogante. — Ou talvez eu deva vender meu ponto para o clã italiano.

A jovem, que apenas ouvia a conversa, parou de bebericar seu vinho e encarou o homem. Ela fez um sinal para Eleazar e seu pai.

— Veja bem, senhor Cheney. O senhor está distorcendo a realidade.

— Ah, é? Estou, senhorita?

— Sim, está. — Ela levantou-se e sorriu presunçosa. — Quem dá as cartas aqui é meu pai, e eu quando assumir. Então entenda que não existe opção para o senhor. O senhor irá vender a casa ao meu pai, receberá o valor integral da venda e, como cortesia lhe concederemos alguns benefícios ao senhor. Ou...

— Ou?

— Ou farei com que sua casa seja descoberta pelos oficiais da Scotland Yard. E sabe o que acontecerá depois, senhor Cheney? — Ela sorriu maliciosamente. — Todo seu estoque será confiscado e suas serviçais serão jogadas na sarjeta; e o senhor perderá três vezes o valor que lucra em seus Melhores dias. Então pessoalmente irei até um belo oficial da polícia e o convencerei a repassar à meu pai tudo o que lhe foi confiscado. E, de praxe, o senhor ganharia alguns anos na prisão, ou quem sabe numa vala, pois lhe garanto que alguns clientes iriam ficar muito, mas muito chateados se não vissem seu dinheiro no final do mês.

— Sugiro que a escute, Cheney. — James, um rapaz louro, de olhos claros, que trajava um fraque negro, entrou sorrindo e interrompendo a conversa. — Sim, ouvi a maior parte.

— Esta é minha filha!

A jovem, que estava bem próxima a cadeira de Cheney, endireitou-se e foi até o novo convidado. James passou-lhe uma mão pela cintura e beijou-a voluptuosamente na frente de todos.

— Então senhor Cheney, espero que tenha pensado sabiamente. — Ela sorriu doce e inocentemente.

— Por Deuses, será pior que seu pai!

— É aí que jaz a diversão, senhor. — Ela riu.

— Cumprirá o que disse-me?

— Sim, sou uma mulher de palavra.

— Então farei negócio com o senhor seu pai. — O homem deu-se por vencido.

— Perfeito! Então vamos comemorar o primeiro negócio de minha filha. Mandei que trouxessem um presentinho.

Charlie Swan deu um sinal e as cortinas do salão foram fechadas, alguns músicos entraram e começaram a tocar algo animado. Alguns convidados diferentes foram chamados de outro recinto e uma porta dupla foi aberta. Dela saíram garotas jovens, vestidas em corpetes e roupas sensuais, extravagantes, com joias e plumas. As moças foram levadas a lugares reservados com alguns senhores.

— Para você, minha filha! — Charlie entregou uma taça de champanhe a filha e beijou-lhe o rosto.

— Vamos, Bella, trouxe algo para nós dois. — James guiou-a para um quarto, fechou a porta atrás de si e mostrou uma caixa de mogno, com afrescos dourados. Bella sorriu, mexeu com os pés e tirando os sapatinhos, depois, sentou-se ao lado de James na cama.

O rapaz abriu a caixa e pegou o cachimbo de madeira, colocou algumas folhas secas amassadas e acendeu-o. James deu algumas tragadas, fechou os olhos e sentiu o aroma, então passou o cachimbo à Isabella, que fez a mesma a coisa. James pegou uma garrafa de vinho, abriu-a e serviu a Isabella.

— Um brinde a dama Swan e seu império!


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Notas finais do capítulo

Olá olá o/

Desculpem o prólogo pequeno, mas prometo que os capítulos serão bem maiores que esse.
Antes de qualquer outra coisa, quero esclarecer que eu não estou fazendo nenhum tipo de apologia ás drogas, estou apenas usando a Guerra do Ópio como um complemento para a fic. Se alguém tiver alguma dúvida, não hesite em me perguntar, pode ser aqui nos comentários, lá no grupo, twitter, etc.

E aí, estão animados para a história, de fato?
Ainda não tenho previsão para o primeiro capítulo, mas vou deixar avisado lá no grupo.

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Beijinhos,
@ninaxaubet