Terrible Love escrita por Valentina Salvatore


Capítulo 9
It's Time Sakura!


Notas iniciais do capítulo

Oie Gente *-*
Tudo bem com vocês?
Sim, eu sei, podem atirar as pedras, hahha... Opa! Não atira não!
Sei que prometi um capítulo seguido do outro mas não deu; sabe quando você é sugado pra outro mundo? A verdade é que além da faculdade de engenharia, eu também estou com problemas de saúde (nada grave, só uns problemas no joelho), e não deu pra postar. Nem finalizar as duas ones que eu tenho em andamento eu consegui.
Então eu peço desculpas, e espero que vocês apreciem essa mini one, que eu escrevi loucamente ontem a noite em um átimo de inspiração, onde a ideia de enredo veio do nada e tudo saiu em menos de meia hora.
Bom, chega de falar! Ufa!
Boa leitura!



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Era chegada a hora; ela sabia. Sentia seu coração palpitar como se fosse deixar-lhe o peito, e as lágrimas ardiam em seus olhos cor de esmeralda. A sala branca permanecia intocada apesar de seus esforços e dos gritos; Sakura chegou a pensar que o ar havia se congelado em seus pulmões, sentia-se com os com os membros pesados, e com uma insana vontade de desistir; de todas as coisas que já fizera, essa lhe parecia de longe a mais difícil.

O medo e a apreensão haviam entrado embaixo de sua pele, e a médica-nin quis correr, quis largar tudo e voltar à infância; estava revisitando a incapacidade e a covardia que a assombraram por uma vida toda, o pavor de não ser boa o bastante. Estar sozinha também não ajudava em nada. Os demônios de qualquer um, especialmente os dela, costumavam aparecer sempre no silêncio mais apavorante de sua mente.

De repente, um estrondo ensurdecedor; a porta escancarada em um só movimento enquanto todos os presentes protestavam, gritavam, e moviam-se inquietos. Através da passagem a luz capaz de dissipar qualquer tipo de escuridão adentrou o recinto. O Sol de Sakura, sua esperança e motivação entravam em um átimo; todos os seus temores caindo por terra; coragem surgindo em suas veias.

– Sakura-chan! – Sakura ouviu antes mesmo de vê-lo.

– Vamos lá Sakura, eu estou aqui agora! É só fazer força! – o loiro anunciou em um misto de entusiasmo e nervosismo.

– Naruto! – a rosada suspirou cansada, a mão esticada pedindo a dele, que tentava abrir caminho gentilmente entre os enfermeiros.

– Obaa-chan! – o homem crescido protestou, com um leve tom que sugeria que implorava infantilmente, com um leve torcer de lábios.

– Pelo amor de Kami! Deixem o Hokage passar; gostaria muito que essa criança viesse ao mundo ainda hoje. Vocês fazem ideia de quanto poderei beber com a chegada do bebê Uzumaki?! – a Sannin ralhou furiosa, sorrindo para Naruto quando este agarrou desesperado, a mão da esposa.

– Vamos lá Sakura-chan, tudo vai dar certo! Força meu amor, força! – ele incentivou apertando lhe a mão magra com mais vigor.

Por um momento a médica-nin achou só existirem os dois: o amor de sua vida e ela; ali, de mãos dadas, em expectativa pelo seu filho. Com a dor aguda e lancinante de mais uma contração ela despertou de seu devaneio, olhando fixamente no par de belíssimas safiras a poucos centímetros de suas esmeraldas; o abandono às dúvidas fora imediato. Não havia incerteza naquele olhar, talvez, a rosada se atrevia a dizer, em relação à ela, jamais houvesse; e o amor de Sakura por ele transbordou, as lágrimas em seus olhos viraram felicidade, misturando-se as de seu amado.

Como ela o amava teve mais uma vez certeza absoluta. Sim, viera a amar Naruto Uzumaki, ela, Sakura Uzumaki.

– Mais um empurrão minha querida! – avisou Tsunade profissionalmente.

E então aconteceu com a última das dores e esforço físico, mais fácil do que poderia ter lhe parecido, como a benção de respirar; com um sorriso no rosto de expressões belas e cansadas, o coração cheio de ternura, amor e coisas relacionadas sem explicação, o som do choro infantil preencheu a sala. A rosada jamais escutara algo tão fortemente estridente, e o momento vibrou quando seus olhos entraram em foco e acharam a fonte de tal barulho; o diminuto pacote azul nos braços de sua sensei; seu filho, a união de duas almas em uma.

Naruto riu gostosamente em seguida - assim que o bebê foi envolto pelos braços da mãe e pela atenção maravilhada do pai - era a mais genuína alegria que já ouvira ou presenciara, e ela enfim se permitiu rir também, pois compreendeu onde seu marido queria chegar.

– Acho que você perdeu a aposta Sakura-Chan! – zombou melodiosamente o Hokage com um sorriso maior que o mundo, aconchegando o rosto ao dela para apreciar a vista.

Afinal, o menininho que ela segurava era uma cópia fiel de seu pai irritantemente brincalhão: cabelos loiro dourados como o Sol mais quente do verão mais agradável; pele naturalmente bronzeada como se a praia fosse logo ali; pequenos riscos nas bochechas cheias indicando a presença da raposa, lábios altamente delineados, e certamente uma beleza singularmente extraordinária. Sakura pensou por um momento que tamanho amor, felicidade e beleza eram inexistentes, um sonho lindo perdido em alguma de suas noites tranquilas; mas ela já deveria saber, com Naruto nada era impossível, e sonhos se tornavam realidade com frequência.

– Isso é o que nós vamos ver! Espere até Minato abrir os olhos, aposto que serão verdes como os meus; e se forem, bem, aí é você quem perde Baka! – ela provocou, após um minuto de silêncio reflexivo, encarando o em desafio.

– Eu não me importo de perder Sakura-Chan, na verdade, se ele herdar os seus olhos o amarei ainda mais, pois sempre que olhar para ele verei você, mesmo sendo parecido comigo, o nosso filho será sempre uma constante lembrança de que você me ama e eu amo você! – Naruto devolveu carinhosamente beijando lhe os lábios.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado *-*
Desculpem qualquer erro, eu revisei mas sempre pode acontecer né ;)
Eu sei que os poderes da Kyuubi não são transmitidos, mas quis fazer menção à raposa e pronto.
Se ficou muito ruim por favor avisem, ok?
Deixem reviews, e não esqueçam de comentar porque é muito chato não receber nenhum "ficou legal" / "adorei", ok?
Dessa vez nos vemos em breve!
xoxo



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