Cursed escrita por NessCN


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oie povo lindo, como você estão? Mais um capitulo pra vocês, espero que gostem e nele tem um pouco de Ivy Campbell.
Beijous.



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- EU NÃO ACREDITO! – Ivy gritou.

Minha melhor amiga agora tinha uma casa na Londres trouxa, continuava com os mesmos cabelos cacheados ruivos, o mesmo sorriso branco, os mesmos olhos verdes e continuava sendo a mesma garota histérica de antes.

- Você não deve ter amor a seus vizinhos. – Já era duas horas da manhã, e eu a e Ivy, continuávamos conversando.

- Eles não têm amor a mim. – Ela deu de ombro. – Eu sabia que você e o professor, iam acabar ficando juntos.

- Não estamos juntos, a gente só se beijou. – Me apressei em dizer, antes que a Ivy, invente um monte de coisas.

- O beijo é o primeiro passo, daqui a pouco ele larga a noiva dele e fica com você. – Ela deu pulinhos de felicidade e se sentou ao meu lado novamente.

- Eu não quero que ele largue a noiva dele. E também nem sei se quero fica com ele. Pelas barbas de Merlin, ele é meu professor. – Falei batendo na mesma tecla novamente.

- Ate quando você vai com essa desculpa na ponta da língua?

- Ate me dá vontade. – Falei secamente. – Agora, vamos mudar de assunto. Desde quando você foi deserdada?

- Por Merlin! Minha mãe deu à louca, e disse que eu não iria de forma alguma me casar com um trouxa. Eu sempre soube que ela não aceitou o John Smith, mas eu pensei que depois de um tempo ela vinhesse a aceitar. – Falou Ivy, se deitando e colocando a cabeça no meu colo.

- Espera ai o John, te pediu em casamento? Minha Morgana! E você não disse nada?!- Eu levantei a cabeça dela do meu colo e fiz com que ela olhasse para mim.

- Amélia, meus vizinhos! – Ela riu.

- Como se você ligasse. Anda me conta como foi isso?

John havia a pedido em casamento, enquanto os dois estavam no café trouxa. Ela disse que acabou se derramando em lagrimas, que por Merlin, ela nem sabia o que dizer. Ate que saiu um “sim”, da boca dela, muito alto. E o jeito exagerado da Ivy, fez com que ela pulasse da cadeira, desse um abraço em John, subisse no colo do pobre homem e o enchesse de beijos.

Eu acabei rindo, ate demais. O que não deixou Ivy, muito feliz, ela ainda me olhava de cara feia.

- Eu vou dormi, enquanto você fica ai rindo. – Ela subiu as escadas, batendo o pé.

- O Ivy, desculpa. Mas acho que não precisava dessa reação. – Eu subi atrás dela.

- Meu namorado, havia me pedido em casamento. O que você queria que eu fizesse, dissesse um tímido “sim”?! – Ela bateu a porta do quarto dela na minha cara.

- Também não precisa ser assim e também não precisa ser tão Ivy. – Abri a porta e me joguei em cima da cama, enquanto ela sumiu no banheiro.

- Olha aqui, srta. Malfoy, o meu jeito Ivy, foi que conquistou aquele cara. – A cabeça dela apareceu entre o vão da porta e parede.

- Com certeza foi. – Sair da cama no pulo e apertei o nariz da Ivy. – Boa noite.

- Tomara que não durma nada bem. – Ela bateu a porta do banheiro com tudo.

Eu segui para meu quarto, que era na porta ao lado. O quarto era todo branco, iluminado com luzes amarelas. Havia uma cama no centro do quarto e jogado sobre um baú, minha mochila.

Troquei de roupa e me deitei.

A praga da Ivy, de eu não dormi bem, funcionou. Eu acabei tendo pesadelo. Mas esse era diferente, já não era eu pequena. Era eu de agora, dentro de um quarto escuro, ate que uma luz branca se acende do nada, a luz branca ilumina apenas um espelho. Um espelho grande, na onde eu podia vê eu inteira. Mas quando eu me aproximei do espelho, ele não refletiu apenas a mim, e sim ao homem dos meus outros pesadelos. Homem ria, numa risada seca e fria. Ele olhava intensamente para mim.

- Você morrerá em breve. – Disse o homem por fim.

Eu acordei.

Acordei gritando e suando. Eu me balançava pra frente e para trás, enquanto a Ivy, tentava me dá um corpo de água.

- Calma Amy. Foi só um pesadelo. – Ela acariciava minha perna.  – Eu vou chamar seus pais.

- Não! – Gritei.

Eu respirei fundo, umas dez vezes e peguei o copo de água na mão da Ivy.  Recuperei-me do susto e parei de ficar parecendo uma louca, e não me movi mais, só para beber a água.

- Está tudo bem. – Falei por fim.

- Está mesmo? Ai minha Morgana! Eu não sabia que minhas palavras tinham tanto poder assim. – Disse Ivy consigo mesma, muito apressadamente.

- A culpa não foi sua. Eu tive um pesadelo, só isso. Estou tendo eles sempre, agora. – Arrumei uma desculpa. Não queria que minha amiga se sentisse culpada. Eu sabia que a culpa não era dela.

- Você tem certeza que não quer que eu ligue para seus pais?

- Claro que não! Eu não contei isso pra eles, se conto, eles vão me interna. Ter sonhos estranhos, ter seus olhos queimando e pensar que você tem ligação com os Comensais da Morte, não é algo de uma pessoa normal. - Me apressei em falar.

- Mas você é uma bruxa, Amy.

- Não é desculpa. – Terminei de beber o copo de água e o entreguei a Ivy.  – Agora eu só quero voltar a dormi.

- Ok. Qualquer coisa grita meu nome. – Ela sorriu e se retirou do quarto.

Depois daquele pesadelo, eu não tive mais nenhum. Dormi sem sonho algum, e aquilo foi uma maravilha. Por que depois de noites acordada, eu havia conseguido ter uma boa noite de sono, mesmo que fosse meia noite.

Eu acordei mais cedo, apesar de ter ido dormi tarde. Pus-me para fora da cama e tratei logo de troca de roupa.  Passei no quarto da Ivy, ela dormia esparramada pela cama. Tranquei a porta, desci as escadas e sair da casa. Eu queria dá um passeio lá fora, vê a Londres trouxa, que eu não via muito, pelo fato dos meus pais não deixarem.

Passei perto de uma padaria e comprei um croissant, como dinheiro trouxa da Ivy e fiquei andando pela cidade. Era uma cidade linda, um pouco suja, mas excepcionalmente linda e a neve caindo, a deixava mais linda ainda.  Enquanto andava e comia, me atrevi a olhar para o céu, ele estava um pouco cinzento. E esbarrei em uma mulher sem querer.

- Seus dias, eles estão chegando ao fim, criança amaldiçoada. Criança amaldiçoada, ele irá vim te pegar. – A mulher agarrou meus ombros com firmeza, e ficou repetido essas palavras.

No começo eu grunhi, com certo medo. Mas depois eu xiguei a mulher com alguns nomes feios. E a menina que estava ao lado dela, tentando a liberta de mim, me olhou horrorizada. 

Quando a menina conseguiu finalmente tira a mulher de perto de mim, eu sair correndo. Jogando o croissant no lixo, corri para casa de Ivy. Que graças a Merlin, eu sabia ainda a onde ficava. Entrei na casa com tudo e subi as escadas o mais rápido possível. Invadi o quarto de Ivy, ela continuava a dormi.

- ACORDA! – Gritei.

Ivy acordou assustada e caiu da cama, em outro momento eu teria rido da cena, mas naquele momento não.

- O que foi? – Ela perguntou aparecendo de novo e me olhando de olhos arregalados.

- Você acredita em videntes trouxas? – Perguntei.

- Não há videntes trouxa. Eles são bruxos, só que não percebemos. – Ivy se levantou do chão.

- Então uma bruxa acaba de prever que morrerei. – Me joguei na cama frustrada.

- Como assim?

Contei toda a historia para Ivy. Ela acabou dizendo que a velha estava ficando louca, mas eu discordei. Todos aqueles sonhos, o sonho que eu havia tido de madrugada. Todos eles indicavam que eu estava preste a morrer.

- Temos que contar para seus pais. – Ivy disse.

- Não! Eu tenho que ir atrás dos Comensais da Morte, só eles tem a resposta.

- E você acha que eles vão dá? Ficou louca, Amélia.

- Não, mas é a única saída. – Falei chorando e enterrando minha cabeça no travesseiro.

- Me promete uma coisa. – Ivy puxou meus ombros e fez-me olhar pra ela. – Que você não fara nenhuma idiotice, por causa disso?

- Não posso.

- Ate o final do ano.  Promete?

Eu balancei a cabeça em sinal de positivo.


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Notas finais do capítulo

Comentem meu povo lindo :D



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