Friendly Living escrita por Meire Connolly


Capítulo 38
Capítulo XXXVIII. Merida


Notas iniciais do capítulo

HELLO PESSOAS ESTRELADAS E DIVOSAS, COMO ESTÃO?

Eu vou bem, muito bem, graças a Deus. Para quem não sabe (mas acho que todos já devem saber), eu sou a fundadora do Batalhão TBF, e estou finalmente colocando o batalhão para rodar, yeahhhhhhhh! Mas, gente, é bem complicado fazer isso, viu? Ah, cansa meu senhor, eu tive e ainda tenho que enviar MP's e isso dá um trabalho muito penoso, mas nada que tentar viver a vida bem, não é? Eu estou feliz por poder finalmente estar dando início ao projeto, mas acredito que vou ficar cada vez mais feliz quando o dia 3 de setembro chegar e as fanfics começarem a ser postadas (ou assim espero, de verdade).

*obs.: se você ainda não recebeu uma MP do Batalhão TBF, eu ainda tenho que enviar algumas, então não se sinta excluído (se bem que receber uma MP do Batalhão TBF não é lá tão importante, mas tudo bem), ainda irei enviar para alguns, e quem não recebeu, gente, todos estão convidados a participar, é que eu não consigo enviar mensagens para quinhentas pessoas (e também acho que o Nyah não está enviando todas as minhas MP's, maldito site).

Bom, era para eu ter postado o capítulo hoje super animada com o fato de que assisti Esquadrão Suicida no cinema, e me diverti pacas, mas como nada é possível nesta vida, fico chateada ao dizer que isso não aconteceu, e eu não fui assistir ao filme, é... ENTÃO NADA DE SPOILERS PARA QUEM VIU, ESCUTARAM?

Bom, agora leiam o capítulo da Merida, que eu particularmente amei. Não sei se vocês vão amar tanto quanto eu (provavelmente não), mas eu gostei. E tentem entender o lado dela.



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MERIDA DUNBROCH

 

Se perguntassem a Merida o porquê dela estar ali, sentada no banco passageiro do conversível de Flynn, ao lado do garoto, que dirigia cantando a música do rádio, indo para a festa de Emma Balzer, Merida não saberia responder. Uma parte de seu cérebro gritava que era porque ela estava com inveja de Hiccup e Astrid; outra parte dizia que era para causar ciúmes; outra exclamava que era porque ela resolveu dar uma chance para ele; havia outra ainda que insistisse em bater na tecla de que Merida queria passar tempo com ele; e mais uma que falava que ela estava com medo de que ninguém mais a chamasse.

Ela definitivamente não sabia qual das opiniões era pior.

Enquanto Merida se arrumava, com sua mãe dando dicas que consideravam úteis — mas que para Merida, eram apenas fúteis —, a ruiva estava ansiosa para a festa. Não estava pensando nas consequências, nem nas pessoas ao seu redor, apenas pensava no fato de que poderia passar um tempo agradável com Flynn Rider, igual passaram no Natal.

E pensar que tudo aquilo só estava acontecendo porque ele a atropelou.

Era bem história de filme mesmo.

Entretanto, assim que Flynn chegou à casa de Merida, com um buque de rosas vermelhas na mão e um sorriso tímido, Merida se arrependeu instantaneamente — e nem foi porque Elinor insistiu em tirar várias fotos dos dois juntos, mesmo Merida mandando a mãe parar, ou então porque seu pai começou a dizer que Merida era uma mulher de família, e que o rapaz não deveria pensar em hipótese nenhuma em levá-la para cama.

Ela se arrependeu porque finalmente entendeu a cagada que estava fazendo.

Estava indo a festa com o ex-namorado de sua amiga.

De sua melhor amiga.

— Eu não deveria estar fazendo isso — ela sussurrou, sentindo sua boca ficar seca, e sua mão suar frio. Estava nervosa, mas porra, estava muito irritada consigo mesma! Porque as coisas não poderiam ser mais fáceis?

— O que? — Flynn indagou, dando uma breve olhada para Merida, que sentiu os olhos do rapaz em si. Mas ela continuou olhando para a rua do lado de fora do carro.

— Eu não deveria estar fazendo isso — repetiu desta vez mais alto, sem olhar para o garoto. — Nós não deveríamos estar fazendo isso — corrigiu-se.

— Porque não, Merida? — o moreno indagou, e a ruiva conseguiu sentir os olhos do garoto em si. Logo depois ouviu uma curta risada vinda do rapaz. Uma risada sarcástica, como se estivesse lidando com uma realidade dura e irônica a sua frente.

— Nós não deveríamos ir juntos, Rider — argumentou, finalmente olhando o moreno, que tinha os lábios finos curvados em um sorriso, sarcástico e ao mesmo tempo triste, sem mostrar os dentes. — Pare o carro — ordenou, e Flynn logo desmanchou o sorriso, fazendo uma careta de desgosto.

Merida desviou o olhar do garoto, vendo o mesmo encostar-se à calçada e parar o carro, desligando-o. A ruiva tirou o cinto de segurança, disposta a voltar andando para casa. Não nevava, e por mais que ela estivesse de vestido, dava para aguentar aquele frio até sua casa.

Mas seu pequeno plano foi interrompido pelo garoto, que também retirou o cinto e segurou na mão da garota, impedindo-a de sair do carro.

— É por causa da Rapunzel, não é? — indagou direto, e Merida soltou um suspiro, a mão na fechadura. — Merida, se duvidar, ela já me esqueceu! — exasperou, e Merida pode sentir uma pontinha de tristeza em sua fala, como se falar de Rapunzel ainda o machucasse.

— Eu tenho certeza de que ela nunca vai te esquecer — admitiu, esperando que o rapaz a deixasse sair dali, e então fosse atrás da loira. — Vocês namoraram por um longo tempo, e acabaram de terminar, Flynn, o quão hipócrita seria se você fosse a uma festa com a melhor amiga da sua ex-namorada? — indagou virando o rosto para o garoto.

— Ela não vai se importar, Merida — o garoto insistiu, e Merida quis dar um tapa na cara dele e dizer que sim, ela se importaria sim. Ao invés disso, continuou calada, com cara de poucos amigos. Flynn apertou mais sua mão. — Nossa história acabou, okay? Ela quer viver outra história, começar algo novo, assim como eu — continuou. — E nós dois somos livres para isso.

— Você não está entendendo — a ruiva passou a mão livre pelo cabelo que estava solto (com muito tempo e paciência, ela havia conseguia convencer a mãe de que poderia ir com o cabelo solto). — Ela é minha melhor amiga. Vocês terminaram o relacionamento faz alguns poucos meses. A última coisa que ela imagina é nos ver juntos. A última coisa que eu poderia fazer por ela é isso. Desculpe, Flynn, mas eu não posso.

— Sim, você pode! — Flynn exasperou-se, soltando a mão da ruiva, e passando as mãos pelo rosto, virando-se para frente. Merida pensou em sair do carro, mas achou que seria infantilidade demais. — Mesmo se ela não entendesse, mesmo se ela não conseguisse compreender que você pode sair com quem você bem entender, vocês vão se separar — argumentou, logo voltando o rosto para a garota. — Não vão? Daqui a pouco estamos formados, e vai cada um para um lado, eu duvido que vocês consigam ficar juntas.

Merida estreitou os olhos azuis na direção do garoto.

— Você está dizendo que eu devo tentar entrar em um relacionamento com você, magoar e brigar com a minha melhor amiga, e ir para uma universidade longe dela? — indagou um tanto quanto assustada e nervosa. Flynn assentiu. — Você quer que eu acabe com uma amizade de anos por conta de um babaca como você? — indagou novamente, desta vez mais irritada.

Flynn abriu a boca para falar, como se finalmente tivesse entendendo onde Merida queria chegar.

Entretanto Merida já não estava mais com paciência. Abriu a porta do carro, e saiu dali, fechando a porta com muita força, escutando um grande barulho, mas pouco se lixando para ele. Queria mesmo era que tudo ao seu redor se danasse. Como ela poderia ter sido tola o suficiente para ir à festa daquela garota com Flynn Rider? Qual era o seu problema?

Com passos rápidos e curtos, virou a esquina, andando cada vez mais rápido para longe daquele traste, escutando-o chamá-la diversas vezes. Mas Merida não ligava. Definitivamente não ligava. Não queria mais falar com Flynn depois daquilo. Nunca acabaria com a amizade de Rapunzel por conta de um rapaz que pensava somente em si mesmo.

Onde foi que ela estava com a cabeça ao aceitar ir com ele?

Merida! — escutou o gritou do rapaz, mas continuou andando, cada vez mais depressa, entretanto, aqueles saltos não estavam lhe ajudando muito, e quando deu por si, acabou torcendo o pé, e caindo no chão. — Merida! — ouviu a voz de Flynn novamente, e bufou quando o viu ao seu lado. — Você está bem? Você se machucou? — indagou ajudando a garota se sentar na calçada.

Merida soltou uma risada sarcástica.

— Eu definitivamente tenho que parar de andar perto de você — acusou, e logo virou para o rapaz, que mantinha as sobrancelhas franzidas, não entendendo onde a garota queria chegar. — Primeiro, minha cintura, e agora meu tornozelo.

— Só pra deixar claro, não fui minha culpa o tornozelo — ele contra-argumentou, e Merida abriu a boca pronta para protestar. — Você saiu andando porque quis — acrescentou, e a garota fechou a boca, revirando os olhos e fitando o tornozelo que parecia querer doer mais. — Quer que eu te leve pro hospital? — indagou com a voz calma.

Merida negou com a cabeça.

— Nah, eu já estou acostumada — deu de ombros, colocando uma mão no chão e apoiando-se, logo Flynn entendeu o recado, e ajudou a garota a ficar de pé, agarrando em sua cintura, já que ela não conseguia por um pé no chão. — Acho que consigo ir sozinha, Flynn — respondeu, começando a tirar a mão do garoto de sua cintura, mas Flynn rapidamente agarrou o tecido do vestido dourado que Merida usava.

— Não, eu te ajudo — rapidamente falou. — E não adianta negar, eu não vou te soltar — acrescentou rapidamente, e Merida deu um pequeno sorriso se sentindo cada vez mais culpada. Deus, ela não estava irritada porque ele tinha acabado de dizer que queria que ela acabasse uma amizade? — E me desculpe por antes — rapidamente pediu, começando uma pequena caminhada com Merida até seu conversível. Ela deixou ser levada, afinal, já estava na lama mesmo. Que se sujasse mais. — Eu não quis dizer para você acabar com a sua amizade com a Rapunzel, eu só pensei que vocês iriam se afastar com o tempo ao ir para universidades diferentes.

O garoto deu de ombros, e deu uma breve olhada para Merida, que o encarava. A ruiva encarou o chão, sentindo-se um tanto quanto constrangida, e já se arrependendo do que falaria.

— Que tal ao invés de irmos para a festa de Emma, não vamos para algum outro lugar? — indagou voltando seus olhos azuis para Flynn que fitava a garota com diversão.

— Merida Dunbroch me chamando para sair? — indagou com divertimento com um sorriso de canto, e Merida não conseguiu evitar, um pequeno sorriso saiu de seus lábios.

— Só estou desviando o seu convite do Baile da Emma para outro lugar — deu de ombros ainda fitando o moreno, e agradeceu por ter escovado os dentes antes de ir para a festa.

Flynn aumentou o sorriso.

— Ótimo, porque eu conheço uma lanchonete maravilhosa aqui perto — comentou, e começou a tagarelar sobre como a lanchonete era gostosa, e como ela tinha uma imensa variedade de coisas a serem servidas. — Mas antes — falou com a voz um pouco mais nervosa, e uma cara mais séria, enquanto colocava o cinto. — Eu preciso passar na cada de Emma — acrescentou. — Eu realmente preciso falar com o Henry, sabe? Além de que eu tenho que entregar o maldito anel que Kaio pediu que eu comprasse para ele dar a Emma — deu de ombros com cara de desgosto.

Merida assentiu, com um sorriso de canto.

— Tudo bem — comentou, e logo estava retirando as sandálias do pé. — Oh, e se você quiser entrar no quarto de Rapunzel e roubar um chinelo para mim, eu não ficaria brava — comentou tranquila, e logo fitando Flynn, que ria.

— Pode deixar madame.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Eu coloquei o Flynn bem como humano, então ele tá sempre fazendo cagadas e tentando concertar. Acho que o Flynn é aquele tipo de pessoa que tenta ser a melhor pessoa do mundo, mas não consegue nem fazer um oitavo disso. É... Ele é bem humano, então espere bastante cagadas vinda por ai.

E em relação a Merida, gente, eu estou tentando me colocar no lugar dela, sabe? Mas, sei lá, é complicado, já que eu nunca passei por uma situação assim. Passei por uma situação parecida apenas. Uma amiga gostava de um cara que eu também gostava. Eu menti dizendo que não gostava dele. Bom, depois de algum tempo, o que aconteceu foi que: eu voltei (ou nunca deixei, sei lá) a gostar do cara, nós ficamos algumas vezes, e minha amiga estava interessada em um menino muito mais bonito, então não ficou aquele clima tenso, nem nada. Mas ai depois o rapaz mudou de cidade, e a gente falou por mais algum tempo, mas depois nunca mais.

Fato é: hoje, sou amiga da menina, e nunca mais vi o rapaz.

Por isso, eu sempre digo: amigos em primeiro lugar.

Bom, mas nós vamos ver como vai se desenrolar a história da Merida no decorrer da fanfic. E só dando um pequeno spoiler: não imagine a Merida e o Flynn lindos e perfeitos em uma lanchonete, okay? Ou, vocês realmente esperam os dois num canto diferente do resto do povo? Gente, queremos tretas e confusões, e essa festa é simplesmente a oportunidade perfeita. A Merida tinha que estar por perto.

Bom, agora eu vou-me porque ainda tenho que mandar MP's, editar imagens, e fazer mais algumas coisinhas, é. Estou chateada porque não tenha a semana inteira para fazer isso, e vou ter que ir na escola amanhã. Blerrrrgh, ninguém merece ir para aquela escola.

Mas tudo bem, eu suporto.

Até o próximo final de semana, amorzinhos, e muitos beijos no heart de vocês!

Pequena observação: Batalhão TBF -- https://fanfiction.com.br/u/687666/



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