Dreams escrita por AustinandAlly


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oii gente :))) tá aí mais um capitulo, não tive tempo de responder os comentários do capítulo passado, mas amanha responderei sem falta. VOCÊS SÃO DEMAIS! não canso de repetir isso, se eu posto minha história com frequência é porque vocês me inspiram :) obg mais uma vez pelos comentários e espero que gostem do capitulo, é totalmente Auslly. :*****



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Austin

- Você tá achando que é quem? – Dallas me disse enquanto colocava a mão no nariz que por sinal sangrava muito, eu o olhei sentindo mais raiva ainda.

- Eu sou o cara que quebrou seu nariz, acho que isso basta, certo? – eu disse em tom provocativo.

Senti uma mãozinha puxando a barra do meu casaco, olhei e vi que era Ally. Ela fazia que não com a cabeça, mas não dei ouvidos. Eu não conseguia me controlar, eu estava indignado, ele ia bater nela! Como um cara levanta a mão pra uma mulher? Na verdade para uma menina e ainda mais tão indefesa como ela?

- Você mal chegou aqui seu esquisitão e já acha que pode fazer o que quiser, eu e Elliot não vamos deixar barato, pode ter certeza disso. – ele me olhou desafiador e quando achei que iria dar as costas ele virou de volta e me atingiu.

 A parte esquerda da minha face queimava e eu podia sentir meu lábio inferior pulsar, só podia estar cortado. Eu rapidamente levei a mão até meu rosto e constatei o sangue, Dallas começou a rir. Eu queria devolver aquilo, mas senti novamente uma mãozinha me puxando e quando a olhei seus olhos castanhos estavam completamente assustados e então eu acatei sua ordem.

- Isso!! Amarela otário! Amarela igual a essa vadiazinha! – ele gritou mais alto ainda, todos podiam ouvir claramente. Meus punhos se fecharam, mas Ally olhou novamente pra mim com aqueles olhos encantadores e eu me esforcei para me controlar.

Nós não entramos no colégio, ela caminhava e eu apenas a seguia. Não falamos uma única palavra durante toda aquela caminhada sem rumo, minha raiva já tinha passado e o que se acumulava em mim era o nervosismo. Eu só consegui esquecer a raiva e a vontade de quebrar a cara daquele miserável quando notei que estava sozinho com a garota, apenas eu e Ally Dawson.

- Você...- ela iniciou e eu senti meu corpo estremecer, ela ia falar comigo.

– Você me defendeu, porque fez isso? – ela enfim terminou a frase e eu não sabia o que responder, o que eu diria? Que a defendi porquê de alguma forma ela era especial pra mim?

- A defendi porque era o que qualquer pessoa faria. – menti, ela olhou pra mim e eu quase enlouqueci com aquele olhar.

-  As pessoas por aqui não são tão gentis a ponto de levar um soco na cara por alguém – ela disse com um leve sorriso no canto dos lábios, eu apenas ri.

- Não sou daqui, me mudei a poucos messes. – ela sorriu.

- Muito gentil da sua parte, não sei como agradecer. – ela me olhou novamente, nós ainda caminhávamos sem destino, lado a lado.

- É simples, não precisa. – eu disse sem conseguir olha-la, aquilo estava me enlouquecendo.

- Mas eu quero.  Então deixe- me passar pelo menos um gelo nesse seu lábio, vai inchar. – ela parou e eu segui seu movimento parando também.

Eu queria, mas não sabia o que poderia acontecer se passasse mais tempo com ela, tudo aquilo era novo pra mim, eu tinha medo. Fiquei sem responder, eu não tinha resposta pra aquilo.

- Vamos. – ela disse me puxando levemente pelo braço. Nesse momento desejei mais que tudo estar sem aquele casaco, eu queria conhecer o toque da pele dela. Coisa que o sonho nunca conseguiu me proporcionar.

- AH, desculpe. – ela disse me soltando, suas bochechas coraram. Eu tinha dado muito na cara, devo ter olhado estranho pra mão dela em cima do meu braço. Me xinguei mentalmente.

Nós caminhamos até a farmácia e ela pediu uma bolsa térmica gelada, eu permaneci calado enquanto ela me mandava sentar num banco. Ela chegou mais perto e colocou a bolsa no meu rosto encostando levemente em meu lábio. Ally não me encarava diretamente e eu aproveitei aquele momento para avaliar o tom do castanho de seus olhos, acabei reparando em muito mais do que isso. Sua pele levemente pálida contrastava com a minha, seus lábios tão bem desenhados pareciam de uma boneca.

- Você não é muito de falar, certo? – ela me perguntou dessa vez me encarando, senti o corpo estremecer.

- Adivinhou, aprendi a ser reservado. – eu respondi e ela retirou a bolsa térmica para me dar um descanso, aquilo estava muito gelado.

- Aprendeu? Então você não era assim. – ela afirmou a última parte, sinal de que estava completamente atenta a nossa conversa. Eu concordei com a cabeça.

- Bom, acho que já terminamos por aqui. – ela falou mais uma vez e eu desejei ter quebrado a cara toda pra passar mais tempo ali.

- Pela hora as aulas não vão demorar muito pra acabar. – eu disse e ela concordou.

- Eu preciso voltar para o colégio, minha mãe vai me buscar lá. – ela falou preocupada e eu por um impulso resolvi me oferecer para leva-la.

-Podemos pegar meu carro no colégio e de lá eu te levo, você vai chegar mais cedo. – garanti, ela nem se quer pensou e logo aceitou minha oferta.

Ally

Eu estava a mil, ontem por um momento fiquei espionando o garoto e hoje ele vai levar em casa! Involuntariamente dei um leve sorriso e ele me olhou de canto, provavelmente reparou no meu gesto, o garoto é assustadoramente observador. Garoto?

- Você ainda não me disse seu nome. – me pronunciei depois dos longos minutos em silêncio, ele me olhou com um sorriso.

- Austin, Austin Moon. – Austin? Definitivamente um lindo nome.

- O meu é Allycia, mas prefiro Ally. - ele pareceu não dar muita bola, talvez ele já soubesse desse detalhe.

Olhei para seu capuz e senti uma vontade louca de tirar, eu queria vê-lo por completo. Austin é extremamente misterioso e isso só me dá mais vontade de conhece-lo melhor, desvendar seus gostos, mas principalmente o motivo do capuz. Ele é lindo demais pra se esconder assim.

Quando chegamos no estacionamento da escola nós corremos para dentro do carro, se alguém nos visse certamente iria nos dar uma detenção. Eu não tinha reparado por conta da correria, mas quando entrei notei o quanto o carro era luxuoso, ele devia ser muito rico para ter um carro como aquele. O tempo foi passando e nós não falamos mais nada, logo chegamos na frente da minha casa.

- Obrigada Austin, obrigada duplo. – eu disse brincalhona e ele sorriu aberto.

-Disponha. – ele me respondeu e eu não senti vontade de sair dali, queria que ele me levasse, queria passar mais tempo com ele, mas eu não iria pedir.

Ele me olhou cuidadosamente naquele momento de silêncio dentro do carro, mas mesmo o silêncio era envolvente quando se tratava dele.

- Ally? – minha mãe gritou do lado de fora, nós rapidamente saímos do transe e eu sorri mais uma vez.

Sai do carro ainda sem dizer nada e segui minha mãe até dentro de casa, Austin deu partida e em segundos desapareceu.

- Quem era? – ela me perguntou.

- Ainda não sei mãe, mas vou descobrir.- ela me olhou desconfiada, mas logo deixou pra lá.

Eu corri para a varanda do meu quarto de onde dava pra ver as outras ruas do bairro e logo avistei o carro preto a toda velocidade.


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