A Stranger - Season 3 escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 18
3x16 - Flashbacks in memory


Notas iniciais do capítulo

HEY AMORES! Foi muito mal a demora, me perdoem pf!! Eu sinto muito, sabe a criatividade ultimamente anda meio desaparecida, confesso que ela até agora não me veio.
Esse capítulo ficou enorme, mas confesso que não está tão bom quanto eu queria. Mas bora ler?? **SURPRESA NA NOTA FINAL**



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Anteriormente...

– Há sangue e corpos em toda parte! Alguém os deixou despedaçados.

Parte dele não queria acreditar que eu tinha encontrado 6 de seus híbridos mortos, mutilados

– Seis pessoas foram encontradas mortas

– Mortes em troca de algo.

– Eu matei meu primo...! Eu matei aquelas pessoas inocentes... Magoei a todos...!

– Isso é sua humanidade de volta, meu amor.

– Alyssa foi embora e ninguém sabe quando ela volta... e se volta.

– Alyssa conversou muito com Rebekah durante esse período em que esteve fora. Alyssa achou uma grande descoberta.

– O que é isso, Niklaus? Você a ama, você deve lutar por ela.

– Graças a você eu não sofri, e não fui aquela garota indefesa que todos achavam que eu era. Você me fez seguir em frente, Damon.

– A imortalidade não lhe caiu bem.

– Quem de vocês irá me dizer onde está Benedetto Vincenzo?

– Quem é você?

– Alyssa Smith. Tenho a certeza de que ele está a minha procura.

– Aquela era Hayley. Amiga de Tyler. Agora amiga de Klaus também, pelo que vi.

– Charlotte sumiu, mas deixou-nos uma pista: Verediana...

– Você conhece essa Verediana?

– Ela é nossa irmã mais velha.

– Peter?

– Sim, Peter, o novato.

França, 1218

Seus belos e loiros cabelos, compridos com belos cachos voavam ligeiramente para trás, algumas mexas até se encontravam na face aterrorizada daquela jovem loira de olhos claros. Seu corpo montado sobre aquele feroz cavalo negro estava trêmulo, enquanto ela se agarrava nos pelos do animal.

A estrada de terra em que o animal se movia velozmente, era de terra e escorregadia. A chuva forte não ajudava em nada, ao contrário, apenas piorava o trajeto que a jovem tentava fazer, sem direção, sem sentido de onde ir. Apenas sabia que tinha de fugir.

Ele é um monstro. Mary Alyssa pensava apenas naquilo enquanto fugia sem rumo para o mais distante possível de Benedetto Vincenzo. Seus trajes compridos e escuros pesavam por estarem encharcados, culpa da forte tempestade.

Por sorte da loira, seu pai havia lhe ensinado a cavalgar, mas não numa forte tempestade. Ela pouco enxergava o horizonte, nada a sua frente, apenas chuva e chuva, mas o animal em que estava montada enxergava melhor e tinha seus instintos para conseguir encontrar aquele rebanho desorganizado logo a frente. O cavalo relinchou assustado. Alyssa gritou com certo medo quando o animal ergueu as duas patas dianteiras e jogou seu corpo para cima.

A loira caiu ao chão e seu corpo rolou sobre o barranco, sendo arrastada pela terra que a chuva arrastava para baixo. Alyssa tentava se segurar em qualquer coisa que lhe ajudasse, em vão. Logo caiu de uma grande altura até seu corpo chocar-se com o rio violento logo a baixo.

Alyssa apenas se lembrava de que não sabia nadar, nunca soube e nunca gostou daquilo. Enquanto movia-se com dificuldade e medo, tentava respirar, o que dificultava tanto por causa da agua feroz do rio quanto a forte chuva.

Agora...

PDV ALYSSA

Mesmo eu caída no chão, ainda assustei-me quando Rebekah derrubou o corpo de Benedetto e seu pé foi de encontro ao pescoço do vampiro e lá pressionando o salto altíssimo e fino na jugular dele.

– Diga onde está o garoto! - ela mandou autoritária, causando impacto em todos que estavam na sala - Ou terei de separar sua cabeça de seu corpo.

Eu estava surpresa pela chegada de Rebekah e Stefan, mais surpresa ainda por eles terem me encontrado. Ambos estavam parados na porta, como se estivessem a minha espera e quando ousei em ir na direção deles, fui impedida por Oscar. Stefan pareceu não gostar em nada pelo vampiro ter me segurado com brutalidade.

– Onde pensa que vai, Mary? - Benedetto me questionou com seus olhos pregados nos vampiros recém chegados no recinto - Vejo que trouxe amigos.

– Uma visita surpresa. - Rebekah ironizou - Então, O que está havendo?

PDV GEORGINA

Caminhei silenciosamente pelo meu apartamento quando pela segunda vez senti a presença de alguém na sala. Bufei frustrada. Já estava ficando furiosa com aquilo. Fechei meus olhos, eliminando meu sentido da visão e dando prioridade ao sexto sentido da consequência da imortalidade.

A campainha tocou naquele mesmo momento, fazendo-me ficar irritada. Abro meus olhos e caminho em passos pesados. Fico confusa durante o percurso. Era a primeira vez que a campainha era tocada desde quando mudei-me para este pequeno apartamento em Norfolk.

Abro a porta e seguro-me para não dar um salto em surpresa.

– Olá, irmãzinha!

Ela diz com um sorriso sarcástico. Vadia. Não consegui controlar meu sorriso de ironia, mas no fundo eu tinha um grande ódio pela vadia. Tive de me segurar para não arrancar aquele coração frágil, mas eu cumpriria minha palavra com Elijah. Eu não iria matá-la.

Minha única escolha foi tentar fugir, porém acabei esbarrando em alguém trajado de negro, sorrindo malvado.

– Damon

– Vai algum lugar, Georgina?

PDV KLAUS

– Então Demitria é tipo uma reencarnação da Aghata? Que foi sua noiva há séculos? - a garota lobo continuava em fazer aquelas perguntas. Revirei meus olhos enquanto deixava aquele líquido gelado descer pela garganta - E qual é o sentido da sua raiva por Demitria?

– Ela me traiu! - exaltei-me um pouco, não apenas pela bebida mas também pela raiva.

– Não! Aghata te traiu! - ela disse virando-se para mim erguendo um dedo na minha direção. Por que diabos eu tinha a deixado passar a noite aqui?

– Demitria está com Elijah no momento, caso não perceba. - aponto na direção da saída, onde Elijah saíra imediatamente atrás de Demitria feito um cachorrinho.

– Na verdade ela está com o vampiro metido a mal. - tradução: Damon. Reviro meus olhos novamente - De qualquer forma, não compreendo essa raiva por Demitria, Aghata quem errou!

– As duas são uma! - exclamo com raiva daquele assunto.

– Pelo que compreendi... - Cale a boca! ­- Demitria ainda não tinha a mente de Aghata, podia até ser a reencarnação da tal...

– Querida, reencarnação é a troca de corpo. Ou seja, a alma apenas muda de corpo, no caso, a alma de Aghata possuiu um corpo idêntico ao dela.

– Mas você mesmo disse que Aghata apenas voltou quando Demitria tornou-se vampira. - bufei irritado com a insistência de Hayley. Por que ela simplesmente agradece pelo teto que lhe emprestei para passar a noite e cala a boca?

– Se você estivesse correta, seus argumentos mostrariam que ainda estou correto. - sorri com sarcasmo e ela olhou-me confusa - Quando Aghata voltou ela novamente escolheu Elijah.

– Você matou os tios de Demitria, que agora é Aghata. - ela sorriu querendo mostrar vitória - Elijah apenas permaneceu ao lado dela, enquanto você...

Avancei na garota lobo, pressionando-a na parede e a fazendo calar-se enquanto minha mão a sufocava.

– Por que todos têm sempre que colocar Elijah num pedestal? Ele quem mais errou! - gritei com ódio - Ele a tomou de mim numa noite antes de meu casamento! E está fazendo isso novamente!

Hayley me olhava assustada, enquanto tentava respirar e soltar-se de mim.

– Queria que eu sorrisse enquanto via a mulher que amei nos braços de meu irmão?! Queria que eu os aplaudisse e desejasse felicidades?! É isso que todos querem?!

– Você a ama! - Hayley berrou querendo soltar-se de mim. Já quase nem respirava mais, soltei-a de vagar e ela foi aos poucos controlando sua respiração - Você precisa parar de fazer isso! É horrível!

Afastei-me um pouco de Hayley, ficando de certa maneira arrependido de ter lhe feito aquilo. A culpada não era ela, era Aghata.

– Culpar Aghata não ajudará você esquecer sua dor. - eu olhei para Hayley surpreso pela tal parecer ler meus pensamentos - Estou estudando psicologia - a garota lobo sorriu sapeca - Sei que você joga a culpa de sua dor sobre ela, só que você se esquece que essa dor toda foi por você amá-la completamente... ou melhor: por você continuar a amando, pois você ainda sofre.

Fiquei calado. Hayley parecia saber de mim melhor que eu mesmo. Era surpreendente uma garota ter tamanha sabedoria sobre alguém que conheceu na noite anterior.

– E o que te faz ter tanta certeza sobre seus argumentos? - questiono a olhando intrigado.

– Por que você ainda se importa - sorriu dando de ombros - A prova disto: veja a si mesmo! - apontou para mim - Todo nervoso por eu ter te compreendido. Quantas pessoas ficaram vivas em fazer isso?

Acabei rindo pelo seu humor negro. Ela é uma boa garota.

PDV DEMI

– Senta! - mandei com certa amargura na voz.

Georgina riu balançando a cabeça negativamente, caminhando na direção do sofá. Ela sentou-se com um sorriso maldoso e suas sobrancelhas erguidas. Cruzou suas pernas e seus braços, olhando para mim sem preocupação alguma.

– Encontraram-me e agora pretendem me matar? - ela perguntou pouco se importando - Vamos lá, estou esperando! Ah! Espera! Elijah sabe que vocês dois estão aqui? Juntos?

Damon e eu nos olhamos, ele caminhava pela sala do apartamento, vasculhando cada canto como se já fosse da casa.

– Sabe, assim como sei que vocês dois sempre mantiveram contato durante todo esse tempo. - respondo fingindo não me importar.

Ela riu alto e logo sua expressão fingiu para alguém culpada.

– Que pena.

Vadia!

Damon segurou em meu braço, fazendo-me perceber que eu estava quase preste a avançar naquela vampira desclassificada de nivel baixo, traíra!

– Bom...! - Damon chamou pela nossa atenção - O assunto aqui não é Elijah, nem muito menos esse triângulo amoroso. - Georgina e eu nos olhamos enojadas ao mesmo tempo - O assunto aqui é Charlotte.

Georgina nos olhou surpresa. Ela descruzou os braços ficando numa posicão ereta.

– O que tem Charlotte? - perguntou como se estivesse preocupada.

– Oh, ela se preocupa com alguém. - sussurro enojada e reviro meus olhos, dando as costas para aquela ceninha de Georgina.

– Charlotte desapareceu. - Damon continuou, ouvi Georgina levantar-se - E sua ultima palavra foi um nome, provavelmente o nome de quem a sequestrou... Não sei se você conhece... - ironizou - Loira, alta e muito rápida. Foi o que deu para ver.

– Verediana. - Georgina e eu dissemos ao mesmo tempo. Ao contrário de mim ela parecia mais assustada.

Virei-me para minha meia irmã, vendo-a chocada pela descoberta.

– Isso é... - começou a dizer.

– impossível? - Damon completou.

– Não, eu ia dizer estranho. - ela negou revirando seus olhos ficando pensativa.

Revirei meus olhos com raiva de tanto sarcasmo.

– Então você sabia que sua irmã estava viva? - disse aproximando-me dela.

– Charlie e eu nos tornamos vampiras, por que ela não? - sorriu de lado.

PDV ELENA

Durante as aulas eu não conseguia deixar de lembrar do novo garoto, ele estava um ano atrás de mim. Ainda assim foram muitas das vezes que eu o vi pela escola. Sozinho e sem amigos, parecia um completo de um isolado.

– Esta noite é o Miss Mystic Falls! - Caroline dizia agitada.

– Sabemos. - Bonnie e eu dissemos ao mesmo e rimos. Estávamos saindo da nossa aula de biologia.Caroline jamais nos deixaria esquecer sobre a noite que ela passaria seu trono para algumas das garotas.

– Elena você pareceu que estava em outro mundo a manhã inteira! - Bonnie me disse curiosa.

– Eu?

– Sim! - as duas responderam.

– Sabe o que é isso? -Caroline diz me olhando séria - Abstinência de Salvatore!

– Caroline! - Bonnie e eu desacreditamos na besteira que minha amiga dissera.

– O quê? - ela nos olha confusa.

– Gente, apenas estou preocupada, Demi não deu nenhum sinal de vida, Stefan e Damon desapareceram, até mesmo Charlotte não está aqui!

– Será que aconteceu algo? - Bonnie questionou intrigada.

PDV ALYSSA

– Quem são vocês? - Benedetto perguntou com certa ira. Oscar ainda estava a segurar meu braço com anseio de que pudesse escapar. Os olhos de Stefan demonstravam que ele não estava nada contente em ver aquilo.

– Hum... pode me chamar de seu pior pesadelo. - Rebekah brincou sorrindo - Alyssa, por que nunca me disse que Benedetto estava envolvido nisso.

– Oras, Rebekah, nem eu mesma sabia que esse desgraçado estava com meu irmão. - disse com amargura, meus olhos foram para Benedetto e ainda pude ouvir Stefan indagar algo:

– Seu irmão?

– Você me disse que não sabia onde ele estava. - Rebekah protestou.

– É uma longa história.

– Uma intrigante história. - Benedetto me interrompeu sorrindo malvado - Peter foi criado por mim. - sorriu com orgulho - Tornou-se um grande estripador. Um vampiro que mal podia ficar a solta, matava sem piedade

Não suportei em ouvir tais palavras. Benedetto fizera de meu irmão um monstro, estava explicado o sentido de Sophie e Claire quererem o deixar preso, meu irmão era um descontrolado.

Tentei avançar em Benedetto, mas Oscar segurou-me com força. Stefan veio de imediato, porém foi impedido por Liam que o jogou contra a parede. Torci o pescoço de Oscar e um outro vampiro com cabelos negros veio até a mim. Stefan socou Liam até o mesmo cair ao chão e aquele vampiro que ousou em vir até a mim teve os braços de Stefan em volta de seu pescoço. Movi imediatamente até Benedetto.

– Seu monstro! - gritei erguendo minha mão contra seu rosto, mas Benedetto foi mais ágil e a segurou no ar. Gemi com dor quando sua mão começou a torcer meu pulso e meu osso pareceu virar pó.

– Solte ela! - Stefan gritou ao torcer o pescoço daquele vampiro. Quando tentou se aproximar de nós, Benedetto largou-me ao chão e empurrou Stefan com voracidade.

– Chega! - Rebekah gritou e num mero segundo já estava a frente de Benedetto.

Mesmo eu caída no chão, ainda assustei-me quando Rebekah derrubou o corpo de Benedetto e seu pé foi de encontro ao pescoço do vampiro e lá pressionando o salto altíssimo e fino na jugular dele.

– Diga onde está o garoto! - ela mandou autoritária, causando impacto em todos que estavam na sala - Ou terei de separar sua cabeça de seu corpo.

PDV GEORGINA

– Bem... Eu não tenho a mínima ideia de onde encontrar Verediana, nem muito menos Charlie. - digo dando de ombros, avaliando minhas unhas despreocupada.

– Então quer dizer que agora você já não está mais preocupada com sua irmã? - Damon pergunta com sarcasmo sobre mim.

– Como se um dia ela estivesse preocupada com alguém além dela mesma. - minha querida meia-irmã disse fingindo estar distraída com a vista da janela da sacada.

Sorri com vontade, eu estava conseguindo deixá-la irritada.

– E por que eu tenho a certeza de que você sabe de algo? - Damon questionou cruzando seus braços e me olhando em desconfiança. Revirei meus olhos despreocupada.

– Apenas sei que se Verediana pegou Charlie, ela quer algo. - era o óbvio - E não deve ser nada bom.

Aghata virou-se para nós com uma expressão um tanto confusa. Sabia o que ela estaria pensando.

– Como sabe disso?

Não que eu tinha certeza, mas algo envolvido ao meu passado com minhas irmãs e minha mãe, estava com certeza no meio da visita inesperada de minha irmã mais velha.

FLASHBACK ON

Já era tarde da noite, quando resolvi me levantar. O quarto em que dividia com minha irmã Verediana estava vazio e silencioso. Apenas uma vela iluminava o quarto, numa fraca chama de luz. Carreguei-a em minhas mãos e caminhei cautelosa para fora do quarto. Odiava essa nova casa em que morávamos com o senhor Carter e a filha mimada dele.

A casa estava um pouco silenciosa, tirando o fato de que ouvia a voz de minha mãe e de minha irmã. Ambas pareciam cantarolar em outra língua, sem ritmo algum. Suas vozes vinham do sótão da casa. O senhor Carter era dono de grandes terras, tinha apenas Aghata como herdeira, porém agora casado com minha mãe perante as leis de Deus minhas irmãs e eu também teríamos parte da herença de quando Henry falecer.

Todas as lamparinas da casa estavam sem chamas, pela sorte minha pequena chama de luz estava em minhas mãos. Minha fina e comprida roupa de dormir arrastava-se pelo chão. Era um traje herdado de minha mãe, a mesma usava quando tinha apenas 16 anos, a minha idade atual. Elyzabeth sempre contava-nos que eu era sua cópia fiel da juventude. De certa forma me orgulhava em saber disso.

Encontrei o sótão iluminado, permaneci as escondidas atrás da grossa porta. O sótão era um lugar jamais utilizado, Henry sempre dizia que não deveríamos vir até tal lugar, já que aqui onde permanecia os pertences de sua finada esposa Valery.

Minha mãe e minha irmã mais velha estavam de mãos dadas, ambas de olhos fechado em volta de uma alta mesa, que continha um cálice dourado com uma grande pedra brilhante amarelada dentro.

Meus olhos brilharam em verem aquilo. A pedra era bem parecida com a pedra que Aghata carregava no pescoço para todos os lugares onde ia. Eu invejava, sempre quis aquela pedra, mas a filhinha mimada virava uma fera quando alguém chegava perto da única lembrança que ela tinha da mãe. Elyzabeth odiava Aghata, óbvio, mas quando o assunto era o tal colar, ela ficava ao lado da mimada órfã de mãe.

De repente a pedra amarelada, um tanto alaranjada saltou, assustadoramente, até cair ao chão num forte barulho. Assustei-me num abafado grito.

– Georgina! - minha mãe exclamou. Verediana me olhava um tanto surpresa e arrependida de algo.

FLASHBACK OFF

Aghata e Damon olhavam-me de uma maneira estranha, era como se ambos não acreditassem no que eu ouvia, ou como se aquilo fosse uma história dramática de ficção.

– Elyzabeth era uma bruxa? - perguntou a mimada órfã de mãe com um olhar pasmo.

– A história é comprida de mais porém, sim. - respondo pouco me importando. Aquele segredo já não era mais importante em minha vida, minha mãe tinha falecido quando eu tinha 25 anos, cinco anos após eu me tornar vampira, dizer aos outros que ela foi uma bruxa muito forte na época, era tolices, hoje isso não influenciaria em nada nas nossas vidas.

– E o que Elyzabeth e Verediana faziam com o colar? - Aghata questionou confusa.

– Até hoje não faço a mínima ideia. - dei de ombros desinteressada.

– Ahn... E você percebeu que isso não nos levou a lugar algum?

– Ao contrário, - respondi a pergunta do bad boy - se Verediana está com Charlie, tem algum motivo - disse o óbvio - e tenho certeza de que não tem nada de bom envolvido.

– Como nós a encontramos? - o bad boy questionou intrigado.

– Não sei. - respondi sem interesses novamente - Acho melhor vocês procurarem uma bruxa, ela saberá encontrar Verediana e Charlie.

Os dois ficaram quietos, queria logo que eles fossem embora, tinha a certeza de que ou eles me deixariam em paz de vez, ou me matariam.

– Você vem conosco. - Damon disse trazendo uma careta tanto de mim quanto de Aghata.

– O quê? Por quê? - dissemos ao mesmo tempo e ele deu um meio sorriso.

– Esperam que encontremos Charlie de qual maneira? Verediana e Charlotte tem o mesmo sangue de Georgina, apenas assim para encontrarmos as duas. - ele explicou cauteloso e já caminhava na direção da porta - Vocês vem logo ou terei de arrastar as duas?

– Eu sou mais velha que você. - ameacei.

– Porém você é uma e nós somos dois. - Aghata declarou agora apoiando o namorado.

PDV ELENA

Caroline já deveria estar louca a minha procura, porém eu tinha ficado um pouco mais no colégio para recuperar algumas matérias perdidas. Bonnie já tinha saído há alguns minutos, ao contrário de Caroline, que saiu há horas, louca para a organização do miss Mystic Falls.

Sai de uma da biblioteca discando pela milésima vez o número de Demitria. Esta não me atendia. Foi apenas ter tal pensamento que finalmente minha prima atendeu.

– Hey, Elena!

– Demi, por Deus! Onde você está? Estou preocupada com você! Sumiu e não disse para onde ia!

– Ow! Calma! Calma! – ela riu baixo e suspirei aliviada - O que aconteceu? Por que há tantas ligações sua?

– Oras, Demitria, você passa a noite fora e não vêm ao colégio, onde está? - perguntei autoritária. Sentia que minha prima parecia uma criança.

Me perdoe, Lena. – Demi suspirou cansada - Estou resolvendo uns problemas, Charlie desapareceu...

– O quê? - pergunto assustada - Como assim?

– Se acalme! Nós já estamos resolvendo isso. – torno a caminhar na direção de meu armário – Preciso que me diga onde está Bonnie?

– Hum... - penso querendo me lembrar para onde Bonnie tinha ido - Ela deve estar com Caroline na mansão Lockwood.

– Ok! Obrigada, Lena!

E então minha querida prima desligou a chamada sem se despedir. Bufei incrédula e voltei a caminhar. Repentinamente senti como se alguém vigiasse-me. Parei de andar e olhei a minha volta. Ninguém. Senti passos rápidos passando por trás e então deparei-me com uma mulher atrás de mim.

– Quem é você? - pergunto limpando minha garganta. Ela continua quieta, apenas encarando-me como se me avaliasse internamente.

– Elena Gilbert, certo?

Fico em silêncio. Ela tinha um belo sotaque britânico, porém antigo. Cabelos loiros até meados de suas costas e olhos claros. Era alta, trajava ropas negras.

– E você, quem é? - insisto em saber sua identidade.

– Eu estava a sua procura. - sorriu de uma forma estranha - Digamos que eu sou a pessoa que pode trazer seu irmão de volta.

PDV ALYSSA

Rebekah arrastou Benedetto até a parede, enquanto Stefan vinha na minha direção e ajudava-me a ficar de pé. Não tive tempo de agradecê-lo para logo Rebekah começar a falar com Benedetto.

– Diga-me, onde está o garoto! - ela mandou olhando fixamente nos olhos escuros banhado em ódio.

Benedetto ficou silencioso. Era possível ele tomar verbena? Ele sabia dos originais?

– Eu já disse que não sei. - ele respondeu olhando nos olhos de Rebekah.

– Você toma verbena! - Rebekah acusou apertando com mais força o pescoço de meu criador.

– Não! É claro que não! - ele negou irritado e tentou se soltar da loira, o que foi em vão.

– Então se realmente não sabe onde está Peter, não me é útil... Agora - ela olhou para o corpo de Benedetto e em seguida para a janela que trazia a luz abundante do sol - tire seu anel e vá ao sol.

Benedetto arfou assustado enquanto Rebekah o soltava.

– Eu irei morrer. - ele soprou com medo.

– É essa a intenção. - Rebekah disse com sarcasmo.

Benedetto arrancou seu anel, com suas mãos trêmulas e seu corpo da mesma maneira, caminhou na direção da janela.

– Não! - gritei avançando na direção de Benedetto e o jogando no chão. O mesmo aliviou-se, porém seu corpo tentava se soltar para novamente ir se suicidar - Rebekah, ele pode não saber, mas pode nos ajudar! - digo olhando para minha amiga com angustia.

– Acha mesmo, Alyssa? Eu duvido. - ela disse cruzando seus braços a frente dos peitos.

– Você acabou de hipnotizá-lo para se matar, use seu dom para algo mais útil.

PDV CAROLINE

– Bonnie!

Demitria entrou na sala da mansão Lockwood, completamente afobada. Assustei-me com aquilo, assim como Bonnie que me ajudava nos preparativos do Miss Mystic Falls.

– Demi! Que bom que apareceu, Elena está louca a sua procura! por onde esteve? - já enchi minha amiga com perguntas preocupada.

– É uma longa história! - ela respondeu ofegante e veio até nós - Bonnie, preciso urgente de sua ajuda!

– O que aconteceu? - a bruxinha perguntou aproximando-se de Demi.

– Preciso que você faça um feitiço de localização.


Depois de Demi explicar-nos o que houve, levar Bonnie consigo e deixarem-me sozinha na mansão, tentei ligar para Elena ao menos para ela vir até aqui e me ajudar, mas esta nem atendeu minhas 10 ligações. Tyler estava ocupado de mais para me ajudar nisso, era claro que ele deveria estar no Grill junto com Matt inventando tal desculpa para não ser obrigado a me ajudar. Eu o compreendia. Para sorte da vida do híbrido.

Escutei a porta se abrir, imaginei ser alguns dos empregados da casa, enganei-me.

– Elena! Até que em fim! Recebeu minhas ligações? - perguntei pondo minhas mãos na cintura.

Elena parou a minha frente, olhando a volta e depois olhando-me fixamente.

– Caroline, preciso te mostrar algo.

Tinha algo de estranho com Elena, o que eu não consegui decifrar, apenas tinha algumas conclusões de que coisa boa não era. Ainda assim resolvi segui-la para a mata atrás da casa dos Lockwood.

– Oh, meu Deus, Elena, quem é esta? - pergunto espantada quando encontro uma mulher caída ao chão, desmaiada sem nenhum sinal de vida.

– Até mais, Caroline. - e então tudo escureceu-se ao longo que uma enorme dor apoderou-se em meu pescoço.

PDV DEMI

Após Georgina rasgar sua mão com suas próprias presas, estendeu a mão ensanguentada a Bonnie, deixando seu sangue cair sobre o mapa da cidades mais próximas de Mystic Falls. Enquanto Bonnie conjurava aquele feitiço de localização, tentava entender o sentido de Verediana ter sequestrado sua própria irmã. Como Georgina tinha dito, coisa boa não deveria ser. Damon estava inquieto, ligando para alguém várias vezes. Supus ser Stefan, ele queria ter notícias. Stefan e Rebekah estavam em New Orleans, a procura de minha melhor amiga Alyssa. E eu tinha grandes esperanças de que eles a encontraria.

Bonnie repentinamente silenciou-se. Ela abriu seus olhos e parecia um pouco assustada. Ficou fitando a mim com um olhar confuso, negando algo a si mesma.

– E então? A encontrou, bruxa? - Georgina questionou impaciente enquanto observava sua mão cicatrizando.

Minha amiga pareceu sair de alguma espécie de transe e suspirou rapidamente.

– Sim. - ela concordou rapidamente - Eu a encontrei. Ela está em New Orleans.

– O quê? - Damon e eu nos assustamos.

Damon tinha deixado Georgina e eu para buscar o carro, iríamos para New Orleans, e de maneira nenhuma pretendia levar minha meia-irmã conosco.

– A bruxa está nos escondendo algo a mais. - Georgina murmurou entertida em suas unhas. Eu a olhei desconfiada.

– Do que está dizendo?

– Vem me dizer que não notou a forma que ela ficou quando cessou o feitiço, parece que ela descobriu algo e não quis lhe contar. - sorriu em deboche.

– Bonnie é minha amiga, ela jamais me esconderia algo. - digo irritada pelo seu deboche.

– Cá entre nós: Você é uma vampira, Bruxas não confiam em vampiros.

– Antes de ser vampira, sou amiga de infância de Bonnie. Ela confia em mim. - revidei impaciente e ela continuou atenta em suas próprias unhas compridas e bem feitas.

– E Ághata? - seus lábios abriram um sorriso maldoso e seus olhos vieram na minha direção. Eu tinha que concordar que após o feitiço, Bonnie ficou um pouco transtornada, parecia que tinha visto algo além de Charlotte.

Mais nada foi dito, quando ouvimos ao mesmo tempo alguém se aproximar. Tanto Georgina quanto eu ficamos espantadas com quem vimo se aproximando de nós. A loira que vinha na nossa direção cessou seus passos até nós e então vimos algo incrível e descrente. De verdes seus olhos tomaram uma tonalidade negra, todas as partes dos seus olhos ficaram naquele tom escuro como um demônio.

– Verediana. - sopramos ao mesmo tempo.

Instantaneamente os olhos de minha outra meia-irmã se fecharam, voltando logo ao normal com aquele tom verde belo. Olhei a minha volta a procura de Damon e naquele mesmo momento Georgina avançou ferozmente contra a própria irmã.

– Onde está Charlotte?! - ela gritou segurando a irmã pelo pescoço. Meus olhos não se seguraram em arregalar.

Verediana no mesmo momento empurrou Georgina com indelicadeza, até a mesma cair ao chão.

– Nossa, irmã, é assim que me dá boas vindas? - Verediana ironizou cruzando seus braços.

– O que faz aqui, Verediana? E o que fez com Charlotte? - pergunto me aproximando cautelosamente.

– Aghata, que bom te encontrar. Andou sumida. - sorriu sarcástica e parei de caminhar quando percebi o carro de Damon parado logo atrás da casa, Damon não estava nele - Procura por alguém, querida?

Olhei para Verediana que continha um olhar estranho e um sorriso brincalhão no rosto, porém perigoso.

– Onde está Damon? - perguntei sentindo meu corpo ser tomado pelo medo e pela raiva, ambos pelo anseio de algo de ruim ter acontecido com Damon.

– Acalme-se. - ela pediu e Georgina já estava de pé, assistindo isso de camarote - Só preciso de todos reunidos. - ela sorriu.

– Todos quem? - Georgina tomou as palavras de minha boca.

– Todas as descendentes de Assíria e alguns telespectadores. - ela disse como se fosse algo comum.

Georgina arregalou seus olhos, porém eu não compreendia.

– Você... - Georgina queria dizer algo - Verediana, você quer trazer Assíria de volta?!

Verediana sorriu enquanto sua irmã negava em desespero.

– Do que diabos vocês estão falando? - pergunto irritada por estar de fora do assunto.

– Você não sabe, Aghata? - Verediana brincou sorrindo um tanto surpresa em seguida olhou para Georgina - Ela não tem a mínima de quem é realmente!

– Ela já não é mais a Aghata, Verediana. - Georgina disse negando e ficando a minha frente, parecia até me proteger, seria cômico se não fosse confuso.

– Mamãe sempre disse-me que o futuro de Aghata mudaria o mundo. - Verediana disse sorrindo de lado e voltando a me olhar - Ela teria de morrer quatro vezes para completar o destino. - para mim aquilo não significava de palavras estranhas vinda de uma mulher louca e com um parafuso a menos. Verediana parecia maravilhada comigo e tinha um sorriso perigoso - Assíria quem escreveu aquilo, ela já sabia de tudo. A única filha de Alexander seria a chave para destruir todos os demônios que o próprio pai criou.

Alexander? Assíria? Qual era a demência desta mulher? Os séculos e a imortalidade foram corroendo seus miolos?

– Eu sabia que tinha algo muito ruim por trás do sumiço de Charlie, Verediana. - Georgina disse negando espantada.

– É óbvio que jamais machucaria Charlie, Georgie. Ela é nossa irmãzinha e eu a amo. - Verediana pela primeira vez parecia ter uma sanidade e veracidade - Mas nós quatro precisamos nos reunir e trazer Assíria de volta.

– Um minuto, vocês podem me explicar o que está havendo aqui? - pergunto incomodada. Elas me ignoram.

– Eu não participarei disto. - Georgina negou dando um passo para se distanciar de nós. O quê? Ela já abandonaria a tempestade, era o comum dela.

– Você não tem querer, irmã. - Verediana disse negando incrédula e seus olhos fecharam-se. Quando abriram estavam negros novamente, senti um receio gigantesco dentro de mim, e uma suave pancada de dentro para fora na minha cabeça - Surgite et egredimini a daemonibus

As palavras saídas dos lábios de Verediana causou um grande arrepiou em mim. Meu corpo pareceu ficar leve e uma onda escura preencheu minha visão, mas tive um tempo de ver os olhos de Georgina aderindo-se a escuridão.

Era como se eu estivesse numa escuridão infinita, sozinha. Mas eu não estava assustada, ao contrário, aquilo parecia ser bom para mim. Uma suavidade me deixou com calma, e as palavras "Surgite et egredimini a daemonibus" fizeram-me sentido. Meus próprios demônios estavam saindo de meu corpo, para outros entrarem. Parecia até que Verediana tinha trago-me meus verdadeiros demônios, aqueles era simples parasitas e os verdadeiros estavam vindo à mim. Vi meu próprio eu decaindo lentamente e uma poeira negra invadindo meu corpo até que finalmente acordei.

PDV STEFAN

– Então... Você tem um irmão.

Alyssa e eu caminhávamos pelo centro da fantástica New Orleans. A loira ao meu lado, ainda abalada, estava nas esperanças do seu próprio plano. Rebekah tinha copilido Benedetto para o mesmo encontrar Peter, caso o contrário o criador de Alyssa andaria no sol sem seu objeto de proteção.

– Sinto muito por nunca ter lhe contado, Stefan. - Alyssa soprou envergonhada.

– Você nunca contou-me nada sobre sua família.

– Ainda me é doloroso. - ela disse entristecida. Eu a compreendia. Também não gostava de tocar no assunto de meus pais, eu mesmo tinha matado meu pai, aquilo sempre me consumiria por toda a eternidade. Já era noite em New Orleans e Alyssa me parecia tão abatida quanto no dia em que soube sobre Elena e eu.

– Stefan? - ela me olhou incomodada com algo - Por que veio me procurar?

– Pensei que fosse óbvio. - disse engolindo e seco. Paramos de andar e fiquei a sua frente - Klaus contou-me sobre o que possivelmente você estava passando.

– Eu não podia envolver ninguém, as bruxas me matariam. Ou matariam meu irmão. - disse ela incomodada. Eu segurei suas mãos.

– Está tudo bem agora. - sussurrei amigável e ela tentou sorrir - Encontraremos seu irmão. Você verá.

Ela ficou em silêncio brevemente.

– Obrigada, Stefan. - agradeceu com veracidade.

– Alyssa... Eu amo você. - disse com serenidade e ela ficou surpresa - E farei tudo para encontrar seu irmão e deixar vocês a salvo de Benedetto.

Ela sorriu. Eu queria dizer mais, dizer que foi um grande erro em ter feito aquilo, porém me serviu de lição. Eu aprendi o quanto a amava e o quanto queria estar com ela, não me importava com mais nada, apenas queria estar com Mary Alyssa Grace Smith. Infelizmente não tive tempo, meu celular deu um aviso e logo o peguei.

SOS

–D.S

– O que há? - Alyssa percebeu meu espanto.

– Algo aconteceu com Damon.

PDV DEMI

Meus olhos se abriram no meio do escuro. Minha respiração parecia mais leve. Eu não sabia onde estava. Consegui aos poucos ter a visão correta do lugar em que me encontrava. O teto era rústico, revestido em grandes e escuras pedras. Senti alguém se aproximando de mim e meu corpo, mesmo eu me sentindo mais leve que uma pena, não conseguia sair do lugar.

– Chordis

Aquela sensação sumiu ao tempo que meu corpo saltou imediatamente, ao comando da voz de Georgina. Ao seu lado estava Charlotte. Ambas pareciam nada contente. Olhei a minha volta, encontrando-me presa numa espécie de gruta, ou até mesmo caverna. As paredes eram revestidas de pedras naturais e cheias de umidade. Grandes grandes de ferro nos prendiam aqui.

– Demi. - Charlotte clamou-me quase sem voz. Ela estava um pouco pálida. Parecia não se alimentar há dias. Igualmente Georgina.

– O que está havendo? - pergunto e noto minha voz tão fraca quanto a de Charlie. Eu estava fraca. Segurei-me na parede atrás de mim - Onde estamos?

– A julgar o que Bonnie dissera, estamos em New Orleans. - Georgina disse revirando seus olhos incomodada - E a julgar pelo que Charlie e eu supomos, estamos a véspera do ritual.

Engulo em seco, deixando minhas pernas se dobrarem e caio ao chão.

– Que ritual? - pergunto levando minha mão ao meu pescoço. Minha garganta queimava de fome. Sinto meu pescoço nu, sem meu colar.

– Verediana o levou. - Charlotte disse entendendo minha expressão confusa.

– Ele faz parte do ritual. - Georgina murmurou deitando-se para encarar o teto.

– O ritual que trará Assíria de volta a vida. - Charlotte explicou. Eu ainda estava confusa. Quem era essa Assíria?

– Assíria foi nossa avó. - Georgina soprou delicadamente - Aposto que tia Valery nunca lhe contou quem foi Assíria, certo, Aghata? - neguei sem força o suficiente para emitir algum som - Assíria era a mãe de Elyzabeth, Valery e Cassidy.

Fiquei sem falas e sem expressão. Aquilo significava que...

– Assíria é tanto minha avó, quanto sua. - Charlie pareceu ler meus pensamentos. Aquilo era descrente. Valery jamais tinha dito-me aquilo, ninguém tinha dito-me que Elyzabeth era minha tia. Eu simplesmente não conseguia entender aquilo. "Assíria era a mãe de Elyzabeth, Valery e Cassidy."

– E quem era Cassidy? - pergunto confusa, era uma história assustadora e eu sabia que Charlie jamais mentiria sobre aquilo para mim. Talvez Georgina.

– Cassidy? - vi Georgina sorrindo. Sua resposta não me agradaria em nada, era certeza - Cassidy era sua mãe, sua verdadeira mãe.


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Notas finais do capítulo

Bom, prometo que o próximo será melhor, porém apenas se houver comentários, ok?
Amores digam-me se estão gostando ou não? Bem a Surpresa é que A Stranger - Season 3 haverá mais capítulos do que as outras temporadas. A primeira temporada tivemos 19 capítulos + Prólogo + Epílogo. Na segunda: 23 capítulos + Prólogo + Epílogo. Nesta eu suponho que teremos uns 25 ou 26 _ Prólogo + Epílogo, ainda estou na dúvida.
Vou deixar uma questão a vocês: Acham que A Stranger - Season 3 é a temporada final e nesta tudo se resolverá? Respondam nos comentários, minhas flores!!
Mil beijous e até a próxima!!
XOXO



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