Power & Control escrita por More Dreams


Capítulo 15
Cafeterias & Garçons Gatos


Notas iniciais do capítulo

Capítulo Novo (:

Obs.: Este capítulo dedico a MariaDuuda, por que no anterior, ele acabou sendo hot e eu acabei não dedicando a ela, mas este eu dedico (:
Obs².: Obrigada pelos comentários do capítulo anterior, vocês são demais ♥

Obs³.: Espero que gostem do capítulo (:



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POV Ally

- Dez?

- Oi Ally, estou ouvindo.

- Você pode me encontrar em vinte minutos naquela cafeteria que você adora? Preciso lhe contar uma coisa.

- Tudo bem, só vou pegar um táxi e já te encontro lá.

- Obrigada. - Desliguei a ligação e tomei um banho deixando a água quente relaxar todo o meu corpo, principalmente algumas partes que estavam um pouco doloridas e depois comecei a me arrumar. Coloquei uma calça jeans rasgada que tinha, uma blusa preta básica, um cinto e uma sapatinha. Depois peguei minhas chaves, minha bolsa e fui ao encontro de Dez.

......

- Oi mi amore. - Ele chegou, me cumprimentou e sentou-se à minha frente. Pedimos dois cafés para nós e esperamos enquanto olhávamos em volta para as pessoas em seus computadores. Aqui também era uma livraria, e o que era o lugar preferido do Dez, se tornou o meu também. Notei que ele ainda estava com a roupa de ontem e com o cabelo bagunçado. Não posso deixar de rir. - O que foi?

- É impressão minha ou você ainda está com a roupa de ontem?

- Talvez. - O Dez ficou com um sorriso malicioso no rosto.

- Noite boa então? Kakakakakakakakakakakakaka.

- Claro. Uma dica, sempre carregue camisinha.

- No caso, eu sou a mulher da relação, para que eu iria querer carregar preservativo comigo?

- E se o cara não tiver? Você vai desistir de ficar molhadinha por que ele não anda preparado?

- Dez! Fale mais baixo. - Olhei em volta percebendo um par de olhos em nossa mesa. - Aquelas pessoas estão nos cuidando.

- E dai? O meu brilho vai deixá-los cegos não se preocupe.

- Queridinho, eu sou mais perfeita que você e se eles forem ficar cegos é por minha causa.

- Não vou nem falar nada por que você não é uma diva que nem eu.

- Você é uma diva? - Estava tentando segurar ao máximo minhas risadas.

- Claro, sou uma diva gay.

- Você está de bom humor, isto quer dizer que a noitada foi boa.

- Fofa, eu sempre estou de bom humor.

- Mas hoje você nem se importou de eu ter tirado uma com a sua cara.

- Nunca me importo com suas brincadeirinhas, sei que elas são inofensivas. Além do mais estou feliz, só isto.

- Ela tinha então uma boa pegada, é isso?

- Oh se tinha! E aquela língua? Delícia! - Depois desta não pude segurar minhas risadas, fazendo quase todas as pessoas do local me olharem de forma estranha.

- Chega de comentários obscenos, vou acabar morrendo aqui. Aposto que se eu estivesse tomando meu café teria cuspido todo ele.

- Eu não estou fazendo este tipo de comentário, você perguntou e eu respondi, simples assim.

- Claro. - O garçom trouxe nossos cafés e começamos a tomá-los tranquilamente.

- Mas me conte, por que você me ligou?

- Por que queria te contar uma coisa.

- Que tipo de coisa?

- Você sabe que o Austin estava lá no clube.

- Não brinca? Sério? Nem vi ele se apresentar. - Eu me levantei e dei um soco nele depois voltei calmamente ao meu lugar. - Sua vaca! Doeu!

- É para você aprender a não ser sarcástico comigo.

- Eu sou sarcástico e levo socos, o Austin é irônico e ganha beijos. Obrigada viu.

- Você quer beijinhos é? - Fiz várias imitações de beijo depois notei o que ele tinha dito. - Espera, como assim ele ganha beijinhos?

- Você acha que eu não vi quando você agarrou ele?

- Eu esperava que não.

- Achei muito estranho ele com aquela peruca escrota, mas todos temos motivos loucos na vida, então não posso fazer nenhum tipo de comentário infame. Além do mais, fiquei muito feliz que você tenha tomado a iniciativa.

- Eu fui tomada por um impulso tão grande que precisei beijá-lo. Foi um desejo repentino, algo que era mais forte que eu.

- Que bonitinha. - Ele apertou minhas bochechas deixando-me com mais vontade de bate-lo. - Você está aprendendo com o mestre.

- Já pensou em ir tomar no cu?

- Em público? Não, não, já dei muito ontem.

- Dez! - O repreendi e revirei os olhos com tal comentário.

- E o que aconteceu depois?

- Eu fui para o apartamento dele.

- Ai meu Deus! Continua.

- Fomos para o seu quarto e ele me disse que se eu não quisesse transar com ele para avisá-lo.

- Como assim?

- Era como se ele não quisesse me forçar a nada entendes?

- Ah certo.

- E eu disse que eu queria e acabamos por fim fazendo aquilo.

- E agora de manhã ele te pediu para sair ou algo do tipo? Vocês vão virar tipo namorados?

- Não.

- Por que não?

- Eu fui embora sem acordá-lo ou avisá-lo. - Todo café que ele estava tomado foi cuspindo em cima de um garçom que passava. Todos pareceram ficar surpresos, menos ele próprio, que apenas sorriu e tentou se limpar. O cara parecia ter a nossa idade, um pouco mais baixo que o Dez, tinha olhos azuis e cabelo castanho, e um corpo que era totalmente definido pela aquela roupa. Com certeza daria um perfeito modelo!

- Desculpa, estava muito quente.

- Não, tudo bem.

- Tem alguma coisa que possamos fazer para nos desculparmos? - Eu falei tentando parecer simpática, e ao mesmo tempo constrangida com tal ato do meu melhor amigo.

- Você não, mas o seu amiguinho gostoso aqui sim. - Ele falou segurando os ombros do Dez que neste instante sibilaram um "socorro". - Me passa seu número gato. - Gato daquele jeito só podia ser gay, que desperdício!

- Eu não...

- Ele adoraria. Vai lá gatinho, passa seu número para ele. - Controlei ao máximo minhas risadas.

- Mas...

- Agora Dez! É o mínimo que você pode fazer.

- Tudo bem. - Ele anotou seu número em um guardanapo e entregou-lhe.

- Obrigada. Antes de sair vou fazer uma pergunta, vocês namoram?

- Por que todos que nos conhecem perguntam isto? Kakakakakakakaka. - Eu falei rindo e esperando o Dez fazer alguma gracinha.

- Nós somos namorados a onze meses né amor? - Tentei procurar algum traço em seu rosto de que ele estivesse mentindo, mas não encontrei. O safado estava arrumando um modo de se livrar! Antes que eu pudesse falar qualquer coisa ou mesmo me defender, o cara se pronunciou.

- Você não se importaria dele ter um amante ou algo do tipo? - Minha chance de zoar com ele.

- Claro que não, até por que quando nos conhecemos ele era bissexual mesmo.

- Ótimo. Então até mais lindo. - O garçom foi embora, possivelmente se trocar e eu não pude deixar de cair na gargalhada.

- Sério Ally? Mais uma coisa: Eu? Bissexual? Em que universo paralelo?

- Você cuspiu café no coitado era o mínimo que podia fazer. Além do mais, ele joga no seu time, é uma ótima oportunidade.

- Claro, até por que eu sou gay. - Ele me encarou como se fosse me matar. - Eu vou ter que trocar o número do meu celular.

- Por quê?

- Além de eu NÃO SER GAY, não quero criar falsas esperanças para o coitado.

- Tudo bem, você que sabe.

- Continuando. - Ele tomou um gole do café que ainda tinha. - Aonde paramos mesmo?

- Em eu dizendo que fui embora da casa dele.

- Ah sim. POR QUÊ? VOCÊ É LOUCA? BEBEU CERVEJA ESTRAGADA? COMEU FEZES DE HAMSTER? BATEU A CABEÇA EM ALGUM LUGAR? POR QUE FEZ ISSO?

- Eu só não queria criar falsas expectativas sabe? Ele é famoso e eu sou apenas uma pessoa comum que vai ir para faculdade daqui a algum tempo.

- Eu sei, mas ele estava caidinho por você.

- Mas e se não fosse de verdade? Fosse apenas questão de prazer ou luxúria? Não posso me apaixonar por alguém que está no topo da cadeia social.

- Você que sabe, por que por mim vocês faziam um par bonitinho de se ver andando por ai.

- É, eu sei. - Tomei um gole do meu café enquanto pensava.

- Mas você foi embora para casa como?

- Peguei um táxi até o clube e de lá peguei meu carro até em casa. - Ele acenou a cabeça assentindo.

- Vocês fizeram amor? - O Dez apareceu com esta pergunta repentina.

- Não entendi.

- É que tem gente que faz amor, ou nheco-nheco, mas tem o melhor e o que eu mais uso, eu prefiro foder tudo. Qual ele usou em você?

- Cala boca!

- Pelo jeito que você ficou um pouco vermelha, com certeza foi amor. Ele foi devagarzinho no começo depois pegou a velocidade conforme seguiam os gemidos.

- Dez! Aquelas pessoas continuam nos encarando.

- É só uma pequena vingança, ou você acha que eu já me esqueci do acontecimento anterior? - Ele segurou me lançou um sorriso muito malvado. - Eu não me importo de ser o centro da vergonha e você?

- Acho que não, então por favor pare!

- Querida Ally - ele segurou minha mão - se um cara pedir para você começar com as preliminares do sexo, não tenha medo, vai fundo querida. Comece lambendo a cabeça e depois a base e depois sugue tudo. - Eu abaixei minha cabeça tentando bloquear tudo o que ele dizia e tentando me esquecer desta noite, por que o que ele narrava era exatamente o que eu fiz. - Pegue sua boca carnuda e bote tudo que ele tem para oferecer ai dentro. - Levantei minha cabeça e percebi vários olhares em cima de mim. Parecia que todos estavam rindo debochadamente.

- Eu vou embora daqui por que não te conheço. - Levantei-me, tirei um dinheiro de minha carteira e comecei a ir embora. O Dez veio logo atrás de mim rindo feito um louco.

- Espera ai meu bem, somos namorados querida.

- Claro que sim, mas acabamos nosso relacionamento hoje.

- Eu estou te dando mais uma possibilidade de ainda ficar comigo minha linda.

- E eu recuso, além do mais foi eu que te dei o fora.

- Tudo bem, você que sabe, só me dá uma carona, por favor.

- Só pelos velhos tempos.

- Obrigada. - Ele sorriu enquanto me seguia até o carro. Qual a probabilidade de eu atropelá-lo e ele morrer? Espero que muitas.


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Notas finais do capítulo

Tediante? Chato? Engraçado? Legal? Sem graça? Mandem reviews do que acharam (:

Talvez eu só consiga postar na Sexta, por que eu estou doente e se eu escrevesse agora, certamente os capítulos não sairiam tão bons. Graças que esse capítulo eu tinha preparado no Domingo então ele ficou mais normalzinho (:
Espero a compreensão de todos e espero que vocês entendam ♥

XOXO