You Belong With Me escrita por SeriesFanatic


Capítulo 10
Frank, Hazel e Octavian




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A vida de Frank era boa. Ele morava em Vancouver com a mãe e a avó, mas há duas semanas sua vida virou de cabeça para baixo. Sua mãe morreu em guerra assim como seu pai e depois do funeral, Frank conheceu Hazel e Octavian, que alegavam que ele era um semideus, filho de um deus grego dos livros de história da escola de Frank. A avó do menino confirmou tudo, o que deixou o rapaz completamente sem chão. Ele obviamente não quis acreditar e tentou seguir com a vida e ir para a escola e do nada Hazel e Octavian eram seus novos companheiros de classe; eles se infiltraram na escola para convencer Frank a partir com eles em busca do tal Acampamento que a avó dele mencionou, depois de dois dias relutando, Frank terminou indo com eles após a escola ser atacada por um... qual era mesmo o nome que Hazel chamou? Fúria? Alguma coisa do gênero... e desde então partiram rumo ao EUA sem saber muito bem onde ficava o tal acampamento.

Hazel tinha um namorado muito fofo chamado Sammy, que era seu melhor amigo. Sua mãe não era tão fofa quanto Sammy, às vezes até o oposto disso, mas Hazel sabia que a mãe a amava, mesmo com as vozes na cabeça de Queen Marie. A mãe de Hazel sofria de esquizofrenia. A vida da menina nunca foi fácil, mas Sammy fazia com que fosse melhor. Uma noite seu pai apareceu inesperadamente (e tinha um nome engraçado: Hades) e disse para ela sair de New Orleans e ir atrás de seu meio-irmão Nico di Angelo. Hazel renegou o pai e a ideia do meio-irmão e a tal história que sua mãe falou dela ser uma semideusa e que seu pai era o mesmo Hades dos livros de história. Hazel então conheceu Octavian, que estava de passagem na cidade, rumo ao norte atrás de um garoto descendente dos Argonautas e muito poderoso. Hazel então sonhou com o tal menino e seu irmão correndo risco de vida e se juntou a Octavian. Mesmo sentindo saudades de Sammy e com medo de deixar a mãe sozinha, Hazel sabia que era poderosa e que seu irmão precisava dela.

Octavian sabia que era um semideus. Sua mãe deixou bem claro que seu pai era Apolo, deus das profecias. Ele tinha uns sonhos estranhos e conseguia “ver o futuro” rasgando bichos de pelúcia. Octavian foi treinado pela mãe para ser um guerreiro nato, ela sempre dizia: “Eu posso não ser Atena, mas você SERÁ o semideus mais inteligente que os filhos da sabedoria”. Não precisa nem dizer que isso fez com que ele ficasse um chato e todos o odiassem. Numa noite, Octavian viu o leucrota em seus sonhos e viu os rostos de Frank e Hazel e então sua mãe o expulsou de casa, disse que era hora dele cumprir seu destino e ir com aqueles dois meios-sangues; juntos, os três teriam que achar o caminho para o Acampamento. Sua mãe foi exigente: NADA DE SÁTIROS! Quer provar que tem valor? Leve dois semideuses poderosos para o acampamento sozinho e sem ajuda de homens bode.

A mãe de Octavian deveria estar orgulhosa. O menino saiu país a fora atrás de Hazel e depois de um ano a encontrou, depois foi questão de um mês até chegarem em Vancouver e partirem com Frank rumo a Califórnia. Quando chegaram ao aeroporto, Hazel reconheceu seu irmão de seus sonhos, mas ficou com medo de ir falar com ele. Porque é normal uma garota lhe parar no aeroporto e dizer: Oi eu sou sua meia-irmã! Quando Nico disse que poderia ajuda-los, foi um alívio. Na limusine, eles contaram tudo ao menino, que ficou quieto como uma estátua, o que deixou Hazel meio incomodada. Provavelmente ele não estava feliz em ganhar uma irmã caçula. O que espantou o trio foi a casa em que o chofer parou. Nico com toda certeza seria eletrocutado por Thalia, mas não tinha outra ideia.

– Querida, cheguei! – brincou Nico abrindo a porta da sala.

– Que demora toda foi essa, criatura? – disse Clarisse.

– Achei amigos pelo caminho. – disse Nico mostrando o trio.

Annabeth não estava à vista. Percy tinha um saco de salgadinhos no colo e bebia refrigerante, Thalia estava dividindo uma pizza de calabresa com Clarisse.

– Ah... Nico... me diga que esses aí são fantasmas?! – disse Percy.

– Er... mais ou menos... quer dizer... a Hazel é mais ou menos... como eu... er... gente, esses são Octavian, Hazel e Frank. Octavian é filho de Apolo e Hazel é... hum... minha irmã. – disse Nico.

Percy cuspiu o refrigerante. Thalia parou um pedaço de pizza a centímetros de sua boca e Clarisse apenas franziu a testa.

– Irmã? Nico, cê tá precisando de óculos, essa aí não é a Bianca. – disse Clarisse.

Nico olhou pra Clarisse com sua melhor cara de: “é sério que você disse isso?!”.

– Por que não os colocou no avião rumo ao CHB? – perguntou Thalia.

– Gente, as armas. – disse Nico ao trio.

Frank mostrou as flechas equipadas, a faca de bronze celestial de Octavian era bonita e a espata de Hazel parecia ser feita de pedras preciosas, mas era com toda certeza letal aos monstros.

– Di immortales... – disse Percy.

– Pois é. Eles podem nos ajudar a matar o leucrota. – disse Nico.

– Nico, a profecia da Rachel não disse nada sobre “adições” ao time. – lembrou Thalia.

– É, eu sei, eu tava lá naquela noite. Mas essa não é a questão. Lembram ano passado? A profecia da Rach não disse nada sobre Hera virando Suzanne Collins e ainda assim o último verso se referiu a escolha da Annabeth com aquele presente de grego de Atena. – disse Nico.

Era impressão dele ou as bochechas de Percy ficaram vermelhas? Não coradas, mas vermelhas de raiva. Nico desejou não ter dito o que disse, o clima entre Percy e Annabeth não andava nada bom.

– Eles VÃO para o acampamento, Nico. – disse Thalia séria. – Não ligo se tem armas que podem matar monstros, eles serão distrações e problemas.

– É. Temos que protegê-los E matar o monstro... Thalia está certa. – disse Clarisse.

– Percy? – disse Nico.

– Ei, nem olhe pra mim! Quando isso tudo acabar eu vou voltar pro reino do meu pai! – disse Percy levantando os abraços para se livrar da culpa.

– Qual é gente! Só nós cinco? Acham mesmo que cinco irão conseguir matar um monstro imortal?! – exclamou Nico.

– Imortal? – disse Frank.

– Octavian, você não disse nada sobre esse leucrota ser imortal. – disse Hazel.

– É porque ele não é imortal. – disse Octavian com cara de nojo.

– Eu só acredito nas previsões da Rachel. – disse Clarisse.

– Eu odeio concordar com a Clarisse, mas é isso aí. – disse Percy.

– Que tal decidimos isso amanhã? Eu estou exausto e eles também. – disse Nico.

– Ir dormir não é uma má ideia. – disse Thalia.

– E o tal pai adotivo do Jason? – perguntou Nico.

– Não apareceu, o que é estranho. – disse Clarisse.

Antes que Thalia mudasse de ideia, cada um se acomodou em quarto ou sofá e caiu no sono. Annabeth quase teve um ataque cardíaco quando saiu do banheiro e viu Octavian deitado na cama, ela estava só de toalha, mas ele estava roncando. Terminou Hazel dividindo a cama de casal do “pai” de Jason com Thalia. Nico se acomodou no sofá e dormiu em questão de segundos; Frank pegou um colchão de ar, cobertor e travesseiro e dormiu sossegado pela primeira vez em muito tempo. Octavian dormiu na cama de Jason, enquanto Clarisse fazia a primeira vigília. Annabeth foi caminhando de fininho até o quarto de hóspedes onde estavam suas roupas e na hora que fechou a porta, sua toalha ficou presa, deixando-a desnuda. A surpresa maior não foi o frio do quarto e sim Percy TAMBÉM pelado na frente dela.

– Ah... – murmurou Percy largando o controle do ar-condicionado e colocando suas mãos em frente à genitália.

Annabeth contorceu o corpo para que Percy não visse... bem, vocês sabem o que no corpo das mulheres. Os dois estavam mais vermelhos que morango, Percy fechou os olhos com força, como se ela fosse a Medusa, foi tateando o lugar até que achou a tolha e foi andando onde ele achou que ela estivesse e lhe estendeu a toalha.

– Ah... obrigada. – disse Annabeth constrangida se enrolando.

– Por nada. – ele disse de olhos fechados.

– Eu sou tão feia assim para te fazer fechar os olhos?! – perguntou ela.

Assim que disse isso, ela se amaldiçoou, foi só um pensamento infame que lhe veio à mente, não deveria ter dito. O TDAH dela não era igual ao de Percy, ela conseguia controlar alguns pensamentos.

– NÃO! – exclamou Percy. – Pelos deuses Annabeth, não. – ele disse corando e ainda de olhos fechados. – É que minha mãe me ensinou que o corpo de uma mulher é seu templo e deve ser respeitado.

Annabeth não sabia mais se corava pela fofura dele ou pela situação constrangedora. Percy tateou a mochila e pegou uma cueca e uma calça, se vestindo com os olhos fechados. Annabeth tentou não presta muita atenção naquilo...

– Er... eu... ah... vou... ajudar a Clarisse na vigília... tchau. – disse ele andando de olhos fechados.

E claro, estamos falando de quem? Percy Jackson, senhoras e senhores! Obviamente ele bateu com o corpo na parede enquanto tentava achar a porta, o que fez Annabeth rir.

– EI! – exclamou Percy em protesto.

– Desculpa. – disse ela mordendo a toalha para segurar o riso.

– Poxa vida, Annabeth. Eu estou tentando ser respeitoso e você ainda ri da minha cara? – zombou.

– Eu agradeço seu respeito, de verdade. – disse ela indo até ele e dando-lhe um beijo na bochecha.

Percy agora não sabia se corava, se abria os olhos ou se tirava as roupas, puxava a toalha dela e a empurrava na cama E QUE FOSSE O QUE TIVESSE QUE SER E QUE AFRODITE OS ABENÇOASSE, mas terminou apenas sorrindo e foi tateando a parede até achar a porta e sair do quarto. Annabeth achou sua mochila e só vestiu uma calcinha, sutiã e uma blusa folgada, deitou na cama de casal e tentou acalmar seu coração, que parecia estar mais rápido que a carruagem do sol. Quando ela notou que estava pelada na frente de Percy, uma tempestade elétrica percorreu seu corpo.

“Minha santa Afrodite, como é possível alguém ser tão gostoso assim?!” Annabeth se perguntava.

Seu sonho foi o mais estranho de sua vida e olhe que Annabeth já teve muitos sonhos estranhos. Ela estava no chalé 3, mas não parecia o chalé 3, parecia uma mistura do chalé 19 com o 14, 10 e 12. O interior era um clube de strip tease vazio, com cheiro de álcool e muitas flores de lótus no chão. Annabeth tateou o próprio corpo por precaução, ela só usava roupas íntimas. ROUPAS ÍNTIMAS MUITO PROVOCANTES. Ela correu para a porta, mas não abria, então Percy apareceu sentado no chão, só que desacordado e Afrodite apareceu ao lado dela.

“Tenho tanta pena dele.” Comentou a deusa.

“Pelo que? Por tá dormindo e não tá comendo flor de lótus?”

“Não criança tola. Por estar com raiva.”

Annabeth analisou bem o rosto de Percy, com TODA CERTEZA ele estava dormindo feito um anjo.

“Er... ele tá dormindo.”

“Sim, porque isso é um sonho. Mas eu me refiro à vida real.”

“É, ele tá meio estranho ultimamente.”

“E, com toda essa sua sabedoria, você deve supor o motivo, não é?!” disse Afrodite com um sorriso provocante.

“Ah... eu tenho uma ideia, mas...”

“Mas nada filhote de coruja! Ele está com raiva do mundo, da vida, de si próprio... por sua causa minha querida.”

“Hein?”

“Por você ter dito sim a Atena e se esquecido dele! Não me diga que nunca pensou nos efeitos colaterais da sua escolha?!”

“Efeitos colaterais?!” Annabeth falou cada letra com cuidado.

“Claro! A alto-estima do coitadinho praticamente sumiu, ele se acha um lixo! Incapaz! Está com raiva da felicidade alheia e do mundo!”

A cada palavra de Afrodite, Percy se contorceu no chão, como se enfiassem espadas em seu estômago, ele urrava de dor, mas nenhum som saia de sua boca.

“O que... o que eu faço para que... ele volte a ser quem era?!” disse Annabeth com culpa e segurando uma lágrima de dor.

“Ah criança... não há como curar um coração partido. O que mais me doí é que não fui nem eu que separei vocês. Eu tinha planos maravilhosos para vocês dois... uma garota chamada Reyna... acho que você a conhece! E também Calipso... aquela ali é mais fácil de controlar que Eros! Por falar nisso, ele me disse que você continua recusando voltar a sua antiga vida!”

“Como assim não foi culpa sua?” Annabeth tentou ignorar todo o resto que a deusa disse.

Afrodite fez um gesto como se quisesse dizer: ”por favor, sou mais eu.”

“Mandar você pro Olimpo e ele pro reino do meu tio Poseidon? Acha que eu sou tão sem criatividade assim? Ah não, eu faria Calipso ficar grávida dele, você se sentiria tão traída que começaria a beber e então Calipso seria morta por um terrível monstro enquanto ainda esperaria o bebê! Você iria consolá-lo e terminaria engravidando, mas então o flagraria na cama com Reyna e terminaria tudo, até o nascimento do bebê e antes de morrer você finalmente admitiria que o amava!” disse Afrodite com um brilho travesso nos olhos.

Annabeth ficou pálida (se é que dá para ficar pálida em sonho).

“E eu achava que Apolo e Hera é que eram os exagerados da família.” Annabeth conseguiu dizer.

“É brincadeira fofa! Isso é muito novela das nove pro meu gosto!” sorriu Afrodite. “Não, quem separou vocês foi Hera.”

“Mas Hera estava presa quando eu decidi...”

“Annabeth, para uma filha de Atena, você anda meio burra ultimamente. Por que acha que eu obriguei meu filho a ir falar com você quase todos os dias para ver se você desistia e voltava a sua antiga vida? E às vezes até eu ia falar com você!”

“Ah...”

“Para tentar desfazer o que Hera fez, duh! A profecia daquela ruivinha... qual é o nome dela? A protegida de Apolo?”

“Rachel.”

“É. Eu tentei fazer com que ela atrapalhasse vocês também, mas não deu muito certo por causa do meu avô Cronos, mas enfim... a profecia dela dizia algo sobre a vingança do pavão não é?”

“Acho que sim.”

“Então! A vingança de Hera por você e ele terem acabado com aquele projeto dos Jogos Vorazes Olimpianos... honestamente? Crepúsculo tem mais história do que aquela baboseira que Hera criou! Puff! Mas que seja! É uma vingança estilo Emily Thorne, infiltrado, sem ninguém desconfiar e ainda assim clássico!”

“Ah...” Annabeth, honestamente, não sabia se: se espantava com o fato de Afrodite conhecer a série Revenge ou por a deusa achar Crepúsculo melhor que Jogos Vorazes. “Então...?”

“Por mim, Annabeth!” exclamou Afrodite. “Deixe de ser lesada! Faça algo!”

“Como assim faça algo? Eu não sou psicóloga, não posso curar a baixa alto-estima dele!”

“Não foi isso que eu me referi! A alto-estima ferida dele é presente de Hera, ela está fazendo com que ele se sinta assim! Mas há o que fazer por ele!”

“Tipo o que? Transformar o chalé 3 no chalé 69? Percy mesmo disse que me respeita e respeita meu corpo!”

“Eu sei! Eu vi! FOI TÃO ROMÂNTICO E FOFO! Mas essa não é a questão!”

“Questão? Eu nem entendi o motivo desse sonho!”

“Deixe de ser besta! Seduza-o! Não no sentido de ir pra cama. Mostre o que ele tinha e perdeu! Os homens só dão valor a algo quando perdem esse algo! Acredite criança, a arma mais poderosa de uma mulher é seu poder de sedução! Por que acha que no Oriente Médio as mulheres usam burcas? Para não seduzirem os homens que não são seus maridos!”

“Ainda não entendi onde a senhora quer chegar!”

“Seduza-o! Mostre a ele o que ele perdeu! Se mostre Annabeth! Você é linda e eu nem lhe dei benção! E se algum dia Atena perguntar, eu direi que é mentira, mas sua beleza é hereditária!" ela piscou.

“Afrodite... há vários tipos de sedução! Você precisa ser mais específica!”

“Aff... por Atena, Annabeth! Desfile de calcinha e sutiã na frente dele!”

“DI IMMORTALES! NÃO!”

“Achou que o queria?”

“Eu o quero, mas não vou me rebaixar a esse nível! Se for pra tê-lo de volta é para que ele se apaixone por mim como na primeira vez e não sendo uma vadia!”

“Diga-me, como exatamente, você o conquistou da primeira vez?”

“Ah... eu não sei! Mas vou descobrir logo! Só sei que não me submeterei a usar meu corpo para ter um homem. Usarei meu cérebro!”

Afrodite deu um sorriso maroto e o sonho foi se dispersando, Annabeth nunca ficou tão feliz em acordar com uma tapa na perna. Thalia segurava seu arco e fez um sinal indicando que havia invasores. Annabeth só teve tempo de pegar sua adaga e correu junto com Thalia para a porta. Frank e Thalia se posicionaram dando cobertura, Annabeth saiu junto com Percy e Nico (os dois sem camisa), Clarisse e Hazel ficaram perto da porta enquanto Percy e Nico vasculhavam os arbustos.

– Eu juro que vi alguma coisa se mexendo lá fora. – sussurrou Octavian em algum canto da casa.

Annabeth então viu uma sombra, ela levantou a adaga e a coisa partiu pra cima dela com força, a derrubou no chão pelo peso, mas ela conseguiu enfiar a adaga na barriga do que quer que aquilo fosse. Não era um monstro porque não virou areia, então Percy partiu pra cima com Contracorrente, com o brilho da lâmina, a loira pôde ver quem era.

– PERCY NÃO! – gritou Annabeth.

Ele parou a espada a centímetros do pescoço de Jason.

– Jason? – disse Percy assustado.

– E aií. – disse Jason.

– JASON QUE TÁRTAROS VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?! – gritou Thalia saindo da casa.

– Eu queria provar que posso ser útil em batalha! – ele disse fazendo pressão no corte da barriga.

– Néctar, rápido! – Annabeth gritou para os demais.

– Onde estão os outros? – perguntou Percy.

E então Leo, Reyna e Piper apareceram com sucata pelo corpo, para dar a aparência de um monstro.

– Eu fui trollado? – disse Octavian incrédulo.

– Jason, me dê um bom motivo para não lhe bater agora mesmo? – disse Thalia com raiva.

– Por que podemos ajudar! – Reyna respondeu.

– É, podemos dá um jeito no Leonardo! – disse Leo.

– É leucrota. – corrigiu Clarisse.

– Nico, eu não disse para você checar se eles tinham entrado no voo? – disse Thalia.

– Não me deixaram passar do balcão de embarque. – disse Nico.

– Thalia, viemos ajudar! Podemos não ser experts em luta, mas estamos aqui para matar esse monstro. – disse Reyna.

Percy, Thalia e Annabeth trocaram olhares. Se bem que não dava para levar os dois muito a sério, já que Percy estava de cueca, Annabeth de calcinha e uma blusa folgada e Thalia usava pijamas com o desenho do Thor dos quadrinhos.

– Tá legal, mas se morrerem, a culpa é de vocês, eu lavo minhas mãos. – disse Thalia.

Jason forçou um sorriso. Annabeth tinha certeza de que não ia dar certo tantos semideuses juntos assim, mas era melhor que nada. No dia seguinte iam para o Monte Diablo atrás do tal semideus que controla o leucrota e só faltavam dois versos da profecia de Rachel.

– Onde é que tá o Peter Pan? – perguntou Percy.

– Na Terra do Nunca. – brincou Leo.

– Você não leva nada a sério né não? – disse Piper.

– Porque eu deveria? – respondeu Leo.

Enquanto os semideuses entraram na casa do “pai” misterioso de Jason, o semideus por trás de tudo os observava por mensagem de Íris.

“E então?” disse Hera em outra mensagem de Íris.

– Eles virão amanhã. Será um verdadeiro banho de sangue. – respondeu.

“Lembre-se de dizer ao seu amigo para poupar Annabeth Chase e Percy Jackson. Eles são meus.” Disse Hera.

– Já jurei pelo rio Estinge que eles seriam seus! – exclamou. – Agora me deixe em paz! Eu quero descansar antes de matar Thalia Grace, Clarisse La Rue e Nico di Angelo com minhas próprias mãos amanhã!

“Tudo bem.” Disse Hera e a mensagem sumiu.


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