“As coisas estão indo bem, o ultimo negocio em que me associei rendeu muito mais do que esperado, minha mãe parece orgulhosa com meu desempenho como novo duque de Brandyshon, mas parece que meu irmão não se sente da mesma forma, parece sempre irritado e aborrecido e passa seu tempo entre bebidas, mulheres, corridas de cavalo e jogos de azar onde perde toda sua fortuna, me preocupa a forma como as coisas irão acabar.

                                            

                                                                          12, dezembro de 1890 S.Taisho.”

Já fazia dez minutos que Kagome andava de um lado para o outro em frente à escadaria que dava para o segundo andar e tudo era culpa de Sango.

-eu apaixonada por Inuyasha. –disse irritada. –como se isso fosse possível. –e para piorar fazia dois dias que não o via, pelo menos não o suficiente para falar com ele. Ele vivia trancado no quarto ou no escritório e andava com um livro pra cima e pra baixo, não que estivesse sentindo a falta dele, disse a si mesma, mas depois que Sango colocou aquelas ideias em sua cabeça não conseguia pensar em outra coisa.

-senhorita Kagome. –ela estava tão absorvida em seus pensamentos que não ouviu quando Toutossai o jardineiro a chamou. –senhorita Kagome esta me ouvindo. –ele colocou a mão em seu ombro, o que fez Kagome se virar assustada. –sinto muito não pretendia assusta-la.

-tudo bem Toutossai, eu que estava um pouco distraída. –disse se acalmando. –aconteceu alguma coisa?

-na verdade... –ele se virou para um homem que estava parado atrás dele, Kagome sentiu um arrepio na espinha quando esse lhe sorriu. –ele esta procurando o Sr.Taisho.

-deixa que eu cuido disso Toutossai obrigada.

-esta bem então, a propósito devia ir ao jardim as rosas estão começando a desabrochar. –Kagome sorriu e garantiu que iria logo, era incrível que fazia dias que não ia ao jardim, desde que Inuyasha aparecerá. Depois que ele saiu Kagome se virou para o homem parado a sua frente.

-e você quem é? –perguntou Kagome ainda incomodada com a sensação estranha que aquele homem lhe causava.

-que falta de modos, ainda nem me apresentei. –disse ele. –meu nome é Naraku... Naraku Flins prazer em conhecê-la.

-e o que  quer com o Inu... quer dizer com o Sr.Taisho?

-na verdade é ele que quer algo comigo, já que até mandou me procurar. –deu um meio sorriso. –por acaso é a esposa dele?

-como é? –Kagome sentiu as bochechas ficarem vermelhas. –não, mas é claro que não. –deu as costas a ele. –espere aqui que vou avisa-lo que o senhor esta aqui.

-por favor me chame de Naraku. –mas ela não respondeu, subiu as escadas correndo e só parou quando chegou a porta do quarto de Inuyasha, levantou a mão para bater, mas desistiu, por que estava tão nervosa, ela só iria avisar que tinha alguém o esperando e ir embora, mas seu coração batia tão rápido, ela mordeu o lábio quando de repente a porta se abriu, ela levantou o rosto e deu de cara com Inuyasha.

-hora, hora o que temos aqui. –disse recostando na batente da porta. –isso sim que é uma surpresa agradável, devo convida-la para entrar.

-nem perca seu tempo só vim avisar que tem uma pessoa procurando por você lá em baixo. –disse e saiu correndo.

-ei Kagome espera. –mas foi tarde ela já descia as escadas, ele ficou feliz em vê-la, estava tão absorvido em ler o diário que nem percebeu que fazia dois dias que não a via ou falava com ela, e odiava admitir ele sentia sua falta, o sorriso, a petulância, a forma como ela fica vermelha sempre que ele a provoca e o jeito confiante que ela o enfrentava. –Inuyasha Taisho... esse não parece você. –desanimado desceu as escadas para ver quem o estava procurando, afinal ele não conseguia imaginar ninguém que ele conhecia que pudesse procura-lo ali.

Quando terminou de descer avistou um homem parado olhando os quadros que ficavam no corredor que dava para o escritório, tinha certeza que não o conhecia de lugar algum.

-me disseram que estava me procurando.

-na verdade é o senhor quem esteve a minha procura pelo que soube. –disse se virando para Inuyasha quando esse se aproximou, Inuyasha o encarou sem entender. –mandou o Sr.Bennet atrás de mim, embora não posso imaginar o por que. –foi então que Inuyasha entendeu.

-por acaso você é...

-Naraku Flins. –disse estendendo a mão para Inuyasha. –Flins era o nome de solteira da minha mãe, meu pai é Antony Taisho. –Inuyasha ficou sem palavras, aquele homem na sua frente era o suposto filho de seu tio avô. –deve estar surpreso, poucos sabem do resoltado das aventuras de meu pai. –dava pra ver a raiva em sua voz.

-tem como provar o que esta dizendo?

-tenho quartas que o duque mandava para minha mãe e recibo dos depósitos que ele fazia em seu nome. –disse como se aquilo não fosse importante. –mas se tiver algo em mente.

-aceitaria fazer um exame de DNA?

-se é o que quer, não vejo porque não. –se ele fosse mesmo filho de seu tio, poderia passar a herança para ele e voltar para Nova York e se livrar de todos os problemas, mas diferente de antes isso já não o animava tanto. –se era só isso que queria vou me retirar tenho alguns compromissos.

-claro, meu advogado entrará em contato com você.

-estarei esperando. –depois de se despedir saiu deixando Inuyasha sozinhos com a cabeça cheia de pensamentos.

-elas estão tão lindas. –disse Kagome admirada em como as rosas tinham desabrochados.

-não disse que estavam desabrochando, todo o cuidado que a senhorita teve com elas está dando frutos.

-Toutossai vamos pegar algumas para colocar na casa. –enquanto o velho jardineiro ia pegar os instrumentos para cortar algumas rosas Kagome ficou ali entre as rosas.

-essa é a segunda vez que a vejo assim entre as rosas. –Kagome levantou o rosto surpresa, Inuyasha estava parado a sua frente, como na primeira vez que se encontraram. –e está tão linda como na primeira vez.

-o que esta fazendo aqui? –disse desviando o olhar, era incrível que só a presença dele a afetava dessa maneira. –pensei que o tinha avisado que tinha visita.

-já resolvi isso. –disse sem se mover. –parece que encontrei o filho de meu tio.

-filho do Sr. Antony, como isso é possível?

-e o que a de estranho? –ele sorriu para Kagome. –ele gostava de companhia feminina em sua cama a noite, acho isso supernormal.

-imagino que seja de família. –disse sem encara-lo, não queria que ele visse que estava corada, pelo visto ele adorava deixa-la assim. –bom e o que pretende fazer?

-se ele for mesmo o filho do meu tio passarei para ele toda a herança que recebi.

-toda? –perguntou Kagome surpresa.

-eu nunca quis nada disso. –disse se aproximando. –a casa em Londres essa casa, as terras tudo seria um peso quando eu voltasse para Nova York e eu não pretendo morar aqui se é o que meu tio esperava.

-claro que não. –disse Kagome tentando disfarçar a dor que estava sentindo, seu coração parecia tão apertado em seu peito. –tudo que estava fazendo era passar o tempo enquanto resolvia os seus problemas, não é? –ela não percebeu as lagrimas que começaram a descer pela sua face.

-Kagome?

-espero que eu o tenha divertido o bastante. –ela levou a mão aos lábios, mas elas tremiam. –e faça uma boa viajem de volta. –disse correndo, queria sair dali, queria ir para o mais longe dele, mas Inuyasha foi mais rápido e a segurou pelo braço.

-espera Kagome, o que você tem? –ele não sabia o porque, mas vê-la naquele estado o perturbava, queria reconforta-la, abraça-la.

-me larga. –disse tentando se soltar, ele iria embora, mas porque isso doía tanto, por que seu coração estava. –por que não vai embora logo de uma vez, vai embora e suma da mina vida. –antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa Inuyasha a puxou para si e a beijou... um beijo possessivo e urgente, era como se o mundo ao redor deles não existisse mais, eram só os dois e aquele momento. –já conseguiu o que queria. –disse Kagome quando eles cessaram o beijo em busca de ar.

-eu quero muito mais de você Kagome. –ela fez menção de se afastar, mas ele a segurou firme. –mas não sou um canalha que se aproveitaria de você, só por isso não tentei nada até agora.

-e o que foi isso que você acabou de fazer? –ele riu divertido.

-isso foi só um beijo Kagome, foi maravilhoso, mas não pode me acusar de ataca-la.

-é sua a culpa do meu coração estar batendo tão rápido que parece que vai explodir e minhas pernas parecem duas gelatinas. –ele sorriu ainda mais.

-é bom saber que causo esse efeito em você.

-está querendo uma lembrança para quando for embora? –ele não respondeu, não sabia o que queria, mas sabia de uma coisa.

-você me deixa louco sabia? –sussurro em seu ouvido.

-é bom saber que você é afetado tanto quando eu. –Ela não estava apaixonada por ele, repetiu para si mesma, mas se sentia atraída por ele, isso era tudo, ainda mais agora que sabia que ele pretendia ir embora.

Kagome passou a semana inteira o evitando de todas as maneiras e ele sabia o porque, não conseguiu conter o impulso e a beijou, não que ele estivesse arrependido, pelo contrario queria beija-la outra vez. Sempre que ele se aproximava ela sumia de sua frente e por varias vezes dormiu fora, com certeza na casa do namorado, deduziu ele apertando os punhos, tinha esquecido a esse detalhe, talvez pelo fato de ela ter correspondido o beijo com a mesma paixão que ele.

Ele deixaria para se entender com Kagome mais tarde, no momento ele tinha algo importante para resolver e já deixara passar tempo demais.

-ele foi procura-lo Sr.Taisho. –as voz de Myouga entregava o quão surpreso ele estava, Inuyasha ligou para ele para saber por que ele não o avisou que tinha encontrado o filho de seu tio. –na verdade foi o meu assistente quem o localizou e eu iria pessoalmente falar com o senhor e pedi que ele esperasse que entrasse em contato, mas ocorrerão uns imprevistos e por isso ainda não o tinha avisado. Não esperava que ele fosse pessoalmente encontra-lo.

-com certeza ele não vê a hora de colocar a mão na herança, não é? –ouve um silencio e Inuyasha imaginou que Myouga queria falar algo. –Myouga se tiver algo a dizer é melhor que diga logo.

-bom... já que o senhor tocou no assunto e me permite dizer... não tive uma boa impressão quanto ao Sr,Flins. –Inuyasha não podia estar mais de acordo. –ele me pareceu alguém em quem não se pode confiar.

-onde está querendo chegar?

-que talvez o senhor deva pensar bem se quer realmente entregar sua herança nas mãos dele, afinal mesmo tendo um filho seu tio não deixou absolutamente nada para ele, com certeza tem seus motivos.

-vou pensar no que disse Myouga. –ele decidiu encerrar aquele assunto, não conseguia tirar da cabeça a jovem de cabelos negros e olhos azuis que beijara a uma semana, ele nem se reconhecia mais, antes não ia deixar que algo tão trivial como isso o desviasse de seus compromissos. –agora mudando de assunto preciso que faça algo para mim.

Kagome pensou que o jardim a ajudasse a tirar Inuyasha da cabeça, mas parece que estava enganada, na verdade era o contrario, ela não parava de pensar na primeira vez que o vira ali mesmo.

-eu não estou apaixonada. –disse para si mesmo.

-falando sozinha. –Kagome se levantou no susto, mas respirou aliviada ao ver que era sua avó.

-vovó a senhora me assustou. –disse voltando sua atenção as rosas.

-isso só aconteceu porque você esta com a cabeça nas nuvens.

-são só uns problemas.

-e aposto que esses problemas tem rosto e nome. –Kagome olhou para sua avó hesitante, essa fingia estar olhando algumas flores.

-muito bem vovó. –disse se levantando, limpando s terra das mãos. –onde a senhora está querendo chegar.

-eu disse a mim mesma que não iria me meter, mas...

-mas... –repetiu Kagome já sabendo do que se tratava.

-embora você tenha negado eu percebi que esta acontecendo alguma coisa entre você e o Sr.Taisho.

-não esta acontecendo nada entre eu e ele.

-Kagome eu conheço você desde que nasceu e te criei esses anos todos, acha mesmo que pode negar pra mim que está apaixonada por ele.

-vovó!

-o que? –disse não entendendo a reação de Kagome. –você agora vai querer me convencer de que não esta apaixonada por ele.

-porque a senhora e a Sango tem que insistir nisso?

-então eu não fui a única a perceber isso, não é? –Kagome suspirou.

-não vai negar?

-e adiantaria alguma coisa?

-você não nega porque lá no fundo sabe que é verdade.

-e o que a senhora quer com isso? –disse se sentando no velho balanço da arvore na qual ela brincava varias por varias horas quando criança.

-quero que seja honesta com você mesma e não que fique pelos cantos com essa cara triste como tem feitos nos últimos dias. –ela se aproximou da neta. –a ultima vez em que a vi assim foi quando seus pais morreram.

-acho que não acontece nada de bom comigo. –disse desanimada. –fui me apaixonar pela ultima pessoa que podia.

-então agora você confessa.

-vovó. –disse a repreendendo.

-está bem, não esta mais aqui quem falou. –ela passou a mão pelos cabelos de Kagome. –não sei o que você vai fazer com esses sentimentos daqui pra frente, nem sei se o Sr.Taisho é o homem certo pra você, mas de uma coisa eu tenho certeza. –ela levantou o rosto de Kagome para que pudesse olhar em seus olhos e sorriu para ela. –a Kagome que eu conheço a minha netinha não ficaria pelos cantos se martirizando por isso, ela levantaria a cabeça e enfrentaria tudo do jeito da Kagome.

-e qual é o jeito da Kagome? –perguntou começando a sorrir.

-com muita teimosia e marra.

Ele viu pela janela quando Kagome saiu a cavalo e decidiu segui-la era a única maneira de conseguir ficar sozinho com ela outra vez, e ele não pensava em outra coisa. Ele a seguiu por um longo trecho.

-droga. –reclamou quando a perdeu de vista, lógico que a perderia de vista já que estava a pé, mas não tinha vontade de montar em um cavalo tão cedo, procurou por ela por onde ela poderia ir, mas não a achou, já estava desistindo quando chegou ao lago, foi quando a avistou sentada embaixo de uma arvore adormecida, ele se aproximou lentamente, ela parecia um anjo, o garanhão negro que ela montava estava preso um pouco mais afastado.

Ele se sentou ao seu lado e puxou sua cabeça apoiando em seu ombro, e ficou ali, o único som que se ouvia era do vento nas arvores, os pássaros e cavalo, se lhe dissessem que ele ficariam assim com uma mulher sem tentar nada, só fica ao seu lado seria o suficiente ele teria rido, mas Kagome tinha feito alguma coisa com ele, alguma coisa que o fazia agir de uma maneira que ele nunca imaginará e tinha que admitir que uma parte dele estava gostando desse Inuyasha.

Ela podia ouvir a musica e vozes das pessoas rindo, conversando, de repente ela começou a ver os casais dançando a valsa, alguma pessoas passavam por ela sorrindo e lhe cumprimentando, ela sorris de volta, mas fazia isso sem perceber, seu corpo se mexia sozinho.

-acho que a próxima valsa é minha. –a voz ao seu lado voz seu coração acelerar, era uma voz conhecida, se virou para saber quem era e se surpreendeu com que viu. Era Inuyasha... na verdade era alguém bem parecido com ele, os cabelos brancos estavam com um corte diferente, mas os olhos âmbares era os mesmo, ele estendeu a mão a qual ela logo aceitou. Ele a levou para o meu da pista, logo uma valsa começou a tocar e ela foi levada pelo salão dando voltas e voltas, o homem a sua frente lhe sorris com doçura e ela retribuía ele era alguém importante para ela tinha certeza disso. –está belíssima essa noite, tive que ameaçar alguns cavaleiros para conseguir essa dança. –ela sorriu sem reservas.

-sempre consegue o que quer milorde. –se surpreendeu quando ouviu o som da sua voz sem ter pensado em falar, era como se seu corpo estivesse sendo controlado e ela fosse apenas uma expectadora.

 -não uso minha influencia para conseguir as coisas, prefiro usar minha própria capacidade. –lhe sorriu sedutor, ela não acreditou no que estava acontecendo, ele estava flertando com ela. –mas confesso estou tentado a fazê-lo se isso me fizer passar mais tempo com você. –sem perceberam a musica chegou ao fim. –me dará o prazer de dançar comigo uma próxima vez.

-se o milorde insiste. –ele fez uma reverencia e se afastou sumindo entre as pessoas, foi quando sua visão começou a embaçar outra vez.

Ela acordou de repente um pouco confusa, tinha sonhado, apesar de que pareceu tão real, ela então sentiu algo ao seu lado foi quando se deu conta que estava apoiada em algo, na verdade em alguém, em Inuyasha, ele estava sentado ao seu lado com a cabeça inclinada em sua direção e os olhos fechados. Ela tentou se mover, mas foi impedida por ela que passou a mão por seu ombro para que ela não se mexesse.

-o que está fazendo?

-quando você dormia eu não me mexi para não acorda-la, agora faça o mesmo.

-mas você esta acordado.

-estou dormindo como uma pedra. –disse sem abrir os olhos.

-não pensei que fosse tão infantil. –disse Kagome se segurando pra não sorrir.

-tenho feito muitas coisas ultimamente que nunca imaginei que faria antes. –ele finalmente abriu os olhos e Kagome pode sentir o quão intenso eles eram. –você fez isso comigo.

-está me acusando? –disse Kagome conseguindo em fim se levantar, Inuyasha continuou sentado.

-não, mas estou falando a verdade. –ele a encarou um tempo antes de continuar. –seu namorado sabe que nos beijamos.

-meu o que? –perguntou Kagome sem entender.

-seu namorado, aquele cara que trouxe você para casa na outra vez.

-ah... o Miroku? –disse se lembrando. –mas quem disse que ele é meu namorado.

-e não é? –disse tentando não demonstrar entusiasmo.

-claro que não, ele é namorado da Sango e ela é minha melhor amiga, naquela noite eu dormir na casa deles, eles moram juntos desde que terminaram o segundo grau. –ela parou de repente ao notar que tinha falado demais. –não que eu tenha que dar satisfações a você.

-não você não tem. –disse se levantando. –mas eu agradeço do mesmo jeito, é menos um problema que tenho me preocupar.

-do que você está falando. –Inuyasha caminhou em sua direção parando a centímetros de Kagome.

-agora não terei que me preocupar em fazer você terminar com ele. –ele passou a mão pela nuca de Kagome e a puxou fazendo seus lábios quase se encostarem. –o problema a gora é fazê-la aceitar ficar comigo.