Dramione- Ingênua escrita por Carol Stypaylikhorson


Capítulo 1
Ah... Minerva acaba com minhas esperanças de vida




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A lua estava clara. Eu era uma das monitoras de Hogwarts este ano, junto de Rony, Malfoy e Pansy. 

Era ótimo trabalhar com o meu próprio namorado. Mas, sinceramente confessando, não sinto mais nada pelo Ron. Claro que ele é uma pessoa de ótimo carisma, maravilhoso namorado e tal... Mas não foi amor o que eu senti por ele, e acho que nenhum de nós dois estava preparado para isso, tanto fisicamente quanto psicologicamente. 

Era minha hora de checar os corredores da Grifinória. Ron já fez muito. Amanhã eu conversaria com ele sobre isso, e que queria terminar com ele.

Encontrei-o no corredor, pronto para sair. Suspirei desanimada quando o vi vindo em minha direção, com os braços abertos e sorrindo para mim, querendo me beijar. 

Me desvencilhei dele, deixando-o com um ponto de interrogação no meio da cara.

-O que está havendo, Hermione?- ele indagou.

-Amanhã conversaremos, prometo.- dei um beijo em sua bochecha, e antes que ele pudesse reagir, saí de perto dele.

Assim que percebi que Ron não estava mais atrás de mim, patrulhei corretamente os corredores de Hogwarts e principalmente, da Sonserina. Eu duvidava profundamente que Pansy e Malfoy cumprissem seus deveres como monitores e que não deixassem ninguém passar. Duvidava que ninguém saía daquele dormitório como eles falavam. 

Malfoy não estava em nenhum canto. Eu percebi isso logo de cara, e levei um susto ao perceber que era Pansy que estava fazendo a vigia. Tive que me conter para não ir até a sonsa e perguntar onde estava a doninha. 

Que eu saiba, era a hora da patrulha de Malfoy. Os horários dele batem com os meus na hora da vigia. Eu estava ficando com sono, e eu sabia que já era mais de meia noite. Não tinha certeza se aguentaria mais cumprir meus deveres como monitora. Queria renunciar.

Mas não podia. Agora faltava tão pouco para terminar o ano...

Quando ia voltando para o corredor da Grifinória, topei com a professora Minerva. Meu sangue gelou. Eu toda gelei. Não sabia o que ela poderia pensar, que eu não estava cumprindo meus deveres como monitora e me desse uma bela bronca. Mas ela apenas me olhou e sorriu, de um jeito que eu nunca havia visto.

-Que ótima noite e patrulha, Srta. Granger! A senhorita sabe alguma coisa do estado em que o monitor Malfoy se encontra?

A princípio não entendi nada. Depois, caiu a ficha. Malfoy poderia estar na enfermaria.

-Ahn... Para falar a verdade, professora, não. 

Ela me olhou, desconfiada. Depois séria.

-Senhorita Granger, vá para a minha sala imediatamente. Encontrarei a senhorita no máximo em cinco minutos. Não toque em nada, por favor. 

Ela saiu andando, o seu "uniforme" esvoaçando. Perguntei-me se ela estaria me levando até sua sala para:

1. Me tirar do cargo de monitora.

2. Para me dar uma suspensão de não saber o estado da doninha ou não ter feito a patrulha bem feita.

Qualquer uma das duas era bem possível, embora eu achasse que a primeira opção tinha mais chances de ser a verdadeira. Mas como eu não sabia de nada e que era apenas uma hipótese, percebi que havia se passado dois minutos desde que a professora tinha saído. Corri imediatamente para a sala dela, imaginando e rezando à Merlim que não encontrasse Pirraça no meio do caminho.

Mas como Merlim ama me odiar, Pirraça se materializou na minha frente, enquanto eu cruzava o último corredor.

-Pirraça, saia da frente!- ordenei, mas ele riu da minha cara de besta.

-" A monitora Hermione é chata pra caramba, não sabe nem fazer uma ordem e só transforma animais e amigos em caçambas!"

-OLHA O BARÃO SANGRENTO!- gritei. Pirraça se mandou e pude seguir meu caminho.

Quando cheguei, esbarrei com Minerva que estava com Pansy, um Draco Malfoy super pálido e um Ron. 

Ele sorriu para mim, mas não retribuí.

Entramos todos na sala de Minerva. Ela nos fez sentar e a seguir, começou seu discurso:

-Bem, monitores. Todos fizeram um grande progresso e um perfeito trabalho este ano. Senhor Malfoy, eu espero que esteja melhor.

"Já conversei com os monitores da Lufa-Lufa e Corvinal. Está tudo muito aceito minhas condições agora para todos os monitores. Senhor Malfoy e Senhorita Granger terão que dividir um dormitório. Senhorita Parkison e Senhor Weasley também."

Olhei incrédula para a professora, mas seu olhar se manteve sério esperando uma resposta. Pansy e Ron se encaravam com nojo e desprezo um pelo outro, e Malfoy e eu nem aguentávamos nos olhar. 

Mas percebi que seria melhor algum aluno da Sonserina como par de dormitório do que Ron. Quando eu terminar com ele, seria tão difícil se ele não aceitasse. Eu não conseguiria vê-lo sem a decepção em mim. 

Olhei de canto para meu novo "amigo" doninha. Ele murmurava coisas enquanto havia uma careta em seu rosto. Dei um tapa na testa. Isso poderia ser pior do que eu imaginava. 

-Vou encarar isso como um "sim". Está decidido. A senha, os monitores escolhem assim que chegar. Esta noite estarão de folga, e poderão ir para seus dormitórios. Levarei a Senhorita Granger e o Senhor Malfoy primeiro. - e se referindo à Pansy e Ron- Os senhores aguardem aqui.

Nós três saímos perambulando pelos corredores escuros de Hogwarts. Não estava chovendo, a noite estava até bonita, considerando que estava nevando esses dias atrás. 

Chegamos a uma sala completamente magnífica. Até mesmo Malfoy tirou aquela cara enjoada do rosto e pareceu impressionado, mas ainda com um "Quê" de indecisão. Eu nunca soube decifrar seus pensamentos ou emoções.

Minerva pediu que escolhêssemos uma senha. Chegamos a um acordo: seria Expecto Patronum. 

A professora pareceu satisfeita, e me senti aliviada comigo mesma.

-Suas coisas já estão em seus quartos. Poderão adentrar assim que o carregamento for concluído. 

E assim dizendo, a professora saiu, deixando eu e Malfoy sozinhos. Assim que deu, entramos no dormitório.

Era impressionante: parecia um apartamento. Murmurei isso comigo mesma e Malfoy me olhou com cara de "Você é louca?". Expliquei que isso era casa dos trouxas, pequena. Ele deu de ombros e seguiu pro próprio quarto.

Entrei no meu. Minhas roupas, sapatos, vestes, tudo estava ali, arrumadinho. Me lembrou o meu quarto em Londres trouxa e me deu saudade dos meus pais e do meu cantinho. 

O quarto era todo iluminado por quatro tochas. Havia uma janela do lado esquerdo, e um armário do direito. Havia uma cabeceira vermelha e a cama era vermelha e amarela. O grande leão da Grifinória, o símbolo da casa, estava fixado na parede. 

Parecia tão mágico. O piso de mármore parecia surreal. 

Então deitei na cama, já com um pijama, e dormi. 


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