Dramione - Um Amor Inesperado. (reescrevendo) escrita por Marina


Capítulo 25
Antes do fim.


Notas iniciais do capítulo

Eii Little Bears!!!!!! Como vão??? Bem, eu tinha feito um cap único para o final, mas ele teve mais de 3.120 palavras, então eu decidi corta-lo e deu mais que 1.000 em cada um tá?? Esse é o penultimo capítulo, mas ainda tem o cap final que eu vou postar depois desse e o epílogo que eu ainda estou trabalhando..
Boa leitora e obrigada por acompanharem!



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POV. Draco

Aparatei na grande sala da Mansão Malfoy e não me surpreendi ao perceber que ela estava do jeito que eu me lembrava na infância, antes da minha mãe a repaginar. Tudo estava como meu pai... como Lúcio gostava. Ele não merecia que eu o chamasse de pai. Não mais, não depois de tudo que o que ele me fez passar, de tudo o que ele me falou... Depois de ter me feito o que ele fez, junto com ela.


“ – Lúcio, ele não precisa disso para ser forte. – Ouvi a voz suplicante da minha mãe.

– Chega de defendê-lo Narcisa. Ele precisa aprender! – Dessa vez foi a voz dela, da minha ‘querida’ Tia Bella. – Vamos, Lúcio! Faça!

– Lúcio, ele é só um menino, vai machuca-lo! Ele é apenas uma criança! Não merece passar por isso! – Minha mãe suplicou mais uma vez, agora com lágrimas nos olhos.

Eu estava no meio do porão, sentado eu cadeira com os três a minha volta. Tinha apenas 7 anos. Não estava entendendo nada, até ele fazer.

– Nunca, nunca chore por coisas assim Narcisa! Um Malfoy tem que ser forte! – Ele disse com uma voz cruel, foi até minha mãe e gritou essas palavras em seu ouvido enquanto apertava forte seu braço. – Crucio! – Dessa vez ele apontou a varinha na minha direção. Eu senti a dor me invadir instantaneamente. Me joguei no chão. Eu gritava e chorava. Minha mãe se controlava. Minha Tia me olhava com um sorriso insano nos lábios. E ele, ele me olhava cruelmente.”

Aquelas cenas se repetiram até eu aprender a não gritar e chorar. Até eu estar ferido, sangrando. O que eu me lembro é de estar no meu quarto, no colo de minha mãe, enquanto ela fechava os meu ferimentos. E é por isso que eu nunca. Nunca mais vou chama-lo de pai. Ele não merecia. Ele era covarde e inútil, só fez minha mãe sofrer, a fez chorar sozinha muitas vezes no quarto enquanto eu estava ferido na cama.

Depois desse dia, ela nunca mais chorou na frente dele. Mas ela chorava comigo em seus braços, enquanto acariciava meus cabelos loiros. Aí você se pergunta por que eu sempre o defendi. Se quiser mesmo saber a resposta, creio que deva prestar mais atenção ao que eu vou dizer. No dia em que eu consegui parar de gritar ele havia machucado minha mãe, foi por ela que eu aprendi a me controlar. Foi só por ela, que me dizia que eu tinha de defender a família, que seria melhor pra mim obedece-lo. E foi o que eu fiz, até ele ir para Azkaban, onde deveria ter morrido por tudo o que já havia feito a gente passar. E era por isso que eu tinha tanta vergonha de ser filho dele. De um comensal que não tinha vontade própria. Que só seguia Voldemort por medo. Por não ter coragem o suficiente. Por não ser homem suficiente para ter assumido o lado que escolhia.

Caminhei por aquela sala escura. Até ouvir passo na escada. Ela, a minha Hermione vinha acompanhada daquela mulher desprezível, ela vinha descendo as escadas como uma Dama de Preto sendo seguida por Bellatrix, e tenho eu admitir ela estava perfeita em seu vestido preto curto. Ela estava maravilhosa. Mas não era a minha Hermione. Ela não era a garota por quem eu havia me apaixonado, seus olhos tinham um brilho que não era seu, ela não era mais doce e gentil, ela era uma aprendiz para o mal, e naquele instante eu soube que a minha teoria estava certa, mas a pergunta ainda não estava respondida.

.....

Depois que me escondi para não ser visto pelas duas que desciam as escadas em direção a um lugar que eu conhecia mais do que deveria, onde mais sofri. Elas iam em direção ao porão da Mansão Malfoy.

Caminhei, com um feitiço Desilusório, atrás das duas. Quando a porta do porão se abriu eu soube o que estava acontecendo. Ela iria ter a sua iniciação.

Na sala se encontravam vários comensais que eu logo reconheci. Lúcio estava em pé diante de um trono em volta de fogo. As tochas tremeluziam. Hermione foi conduzida até o trono e se sentou. Lúcio e Bellatrix começaram a murmurar feitiços.

Eu conhecia essa cena. Eu havia passado por ela. Eu havia me sentado nesse trono. Eu havia sido iniciado nas Trevas. Mas ela havia conseguido destruir isso de mim. Ela me trouxe de volta com o amor. Ela, Hermione.

Eu não poderia me entregar com tantos comensais presentes, teria que esperar o momento certo.

Apenas observei enquanto a cerimônia seguia seu curso. Quando ela finalmente chegou ao fim, Bellatrix tinha um brilho orgulhoso, quase feliz, quase. Hermione se levantou e andou em volta da sala. Voltou-se para Lúcio e estendeu a mão.

– Lúcio. Acho que agora a minha varinha deve voltar para minhas mãos, não acha? – Eu juro que quase não reconheci a voz dela. Lembro-me da minha cerimônia, nela só estavam Bellatrix, Lúcio, minha mãe e eu, lembro-me de sentir algum tipo de poder vir a mim, mas eu não o aceitei, fingi aceitar. Mas Hermione parecia ter aceitado, sua voz estava fria e sarcástica. Seu sorriso agora era debochado. E seus olhos, Merlin. Seus olhos agora irradiavam maldade.

– Sim, Mestra! – Sim, havia sido Lúcio que havia chamado Hermione assim. Ele a entregou a varinha e ela sorriu prazerosa. Lúcio voltou a se juntar aos comensais.

– Amanhã, meus caros. Vamos ver a nossa Mestra em ação! A nossa nova criação! Ela não irá nos decepcionar como o filhinho de Lúcio! – Essa foi Bellatrix amável como sempre. Quando terminou palmas irradiaram dos cantos onde havia comensais.

Hermione se levantou e caminhou por entre as colunas de pessoas.

– Por que, não agora meus caros? Por que não podemos brincar um pouco? – Dizendo isso lançou alguns feitiços. Comensais foram petrificados e outros se contorciam de dor, mas um estava sendo feito de bobo por Hermione, ela o fazia dançar ridiculamente por todo o cômodo com o sorriso debochado nos lábios. Nos lábios onde sempre se encontrara sorrisos doces e compreensivos. – Se aprontem! Vamos nos divertir em Hogsmeade esta noite!

Quando ouvi isso sair da boca dela, estanquei. Vários comensais começaram a sair pela porta com sorriso de escárnio nos lábios. Quando todos tinham saído, Hermione saiu, aproveitei a deixa para sair dali.

Quando me vi fora daquele local subi as escadas até um cômodo onde não havia nada. Retirei o feitiço e conjurei o meu patrono. Sim eu havia aprendido a conjurar um, e a minha lembrança era Hermione; E por incrível que pareça era uma Fuinha, branca. Sim, eu sei. Muito másculo, mas me parece que eu, ãn, ter sido transformado em uma fuinha branca tenha algo haver. Mas ok. Mandei o meu patrono para Harry, Ronald, Gina e Luna, e um a Dumbledore, precisava avisar que estava certo, e para que ele protegesse a escola, caso algo fugisse ao meu controle.

Recoloquei o feitiço Desilusório e esperei na sala, quando já estavam todos prestes a aparatar eu segurei levemente a varinha/bengala de Lúcio. Alguns segundos depois, estávamos em Hogsmeade e meus reforços haviam chegado. Começou a luta. Hermione lutava contra todos, até mesmo Harry e Ronald. Precisava acabar com aquilo. Retirei o feitiço Desilusório e comecei a lutar também. Mas meu alvo era Bellatrix. Me aproximei dela e lhe lancei um feitiço. Ela apenas riu.

– Ah, o Draquinho veio brincar também?

– Nossa Tia, a cada dia que passa as suas ideias para piadinhas são piores. Mas sim, eu estou aqui. E quero saber o que você fez com a minha Hermione!

– Ah querido, tudo sempre fez parte do meu plano. – Ela riu eu sabia que ela não iria contar, não agora. Precisava tentar, só mais uma coisa poderia ajudar a minha Hermione a voltar.

Peguei Hermione pelo braço depois de tirar a sua varinha, a tirei dali e fui para uma parte mais afastada da batalha que corria solta atrás de nós.

A soltei e ela apenas me olhou com desprezo.

– O que está acontecendo aqui Hermione? – Perguntei olhando aqueles olhos frios.

– Nada, Draquinho – Ela falou debochada – Só estávamos nos divertindo!

– Hermione, você não percebe o que está fazendo? Você usou Maldições imperdoáveis! Você nunca faria isso! Não a garota pela qual eu me apaixonei!

– Mas eu mudei, se quer saber! O mal é bem mais poderoso, agora eu mando! – Ela falou.

– Por que está fazendo isso? Eu te amo! Será que não percebe que está errada! – Nesse momento eu vi seus olhos mudarem. Ela pareceu cair em si.

– Draco, por que eu estou sentindo uma imensa vontade de matar alguém, de sentir cada vez mais poder? – Ela me olhava suplicante.

– Por que isso é o que acontece quando se é das Trevas.

– Mas, eu estou me sentindo bem assim! Eu não quero deixar isso! – Ela me falou, seu olhar escurecendo novamente. – Eu...

– Hermione – Tomei seu rosto em minha mãos – Você não quer realmente isso! Você não se lembra de tudo o que fez para derrotar Voldemort, para ajudar amigos contra os quais está lutando? Não percebe que está errado?

Ela ficou em silêncio e eu continuei a falar.

“Hermione, você me ajudou a apagar isso de mim, esse sentimento de poder! Foi o seu amor que me fez perceber! Foi sempre você! Você me ajudou a perceber que o mundo é bem melhor sem as Trevas! E eu não vou deixar você ser levada por um sentimento de poder idiota! Eu te amo! Entenda isso! Você é a razão de eu estar tentando melhorar como pessoa! Você é a minha vida, a coisa mais importante para mim! Você é a minha razão! É em você que eu penso quando perco o controle! – Eu despejei as palavras sobre ela, seus olhos lutando entre cores. Continuei com a voz mais doce – Hermione, eu preciso de você, aqui, ao meu lado, me chamando a atenção, me fazendo me sentir o cara mais feliz do mundo! Eu preciso de você me trazendo a realidade quando eu mais precisar! Eu preciso do seu amor...

Eu fiquei encarando seus olhos por um longo tempo, até que ela se levantou e me puxou junto. Me deu um beijo e disse:

– Eu acredito no que diz, Draco. Eu também te amo! E assim como você precisa de mim, eu preciso de você. E preciso da sua ajuda para continuar! Me ajuda? – Ela me olhou com os olhos em contradição ainda.

– Sempre. – Dei um beijo em sua testa e fomos em direção a onde a batalha agora estava controlada, mais nenhum comensal era visto lutando, todos estavam presos ou haviam fugido. Harry tinha controlado Bellatrix, enquanto Lúcio era controlado por Ronald. Gina e Luna estavam tratando de petrificar o resto dos comensais.

Nós paramos diante de Bellatrix.

– Solte-a – Hermione falou para Harry. Ele a soltou, mas ela ainda estava no mesmo lugar. – Eu quero respostas. Agora.

– Olha... ela quer respostas.... Eu lhe darei suas respostas. Vamos! Pergunte!

– Por que você me escolheu para ser a sua aprendiz? Por que eu logo uma Sangue-Ruim, uma Nascida-Trouxa?


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Notas finais do capítulo

ahahahahahh as respostas são no próximo cap pq eu sou do mal muahahaha!! Gostaram??? espero que sim!! Bjoos e Obrigada por acompanharem essa fic, vcs são muito especiais para mim. Vcs tbm fantasminhas! kkkk beijoos



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