Hermione's Sister escrita por Debbie Belikov Malfoy


Capítulo 13
13º Capitulo- Armario




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Flashback On

Meredith depois de terem feito amor pela primeira vez ficaram simplesmente deitados nos braços um do outro, mas durante essa semana Draco ficou distante e Meredith tinha medo que fosse algo que ela tinha feito, e ia conforta-lo por causa da distância que existia entre eles, iria faze-lo hoje a noite. Pediu o mapa a Harry antes deste ir dormir só para ver uma coisa, melhor dizendo para encontrar uma pessoa, viu que Draco se estava a dirigir a sala precisa e ela iria ter com ele, mas disse que ia estudar para a biblioteca e precisava de saber se estava algum professor por perto.

Saiu da sala da Gryffindor e dirigiu-se para a sala precisa onde sabia que estaria Draco, assim que entrou encontrou-o perto do armário, mas este estava aberto e Draco pegou uma coisa que parecia uma pena.

- Para que serve o Armário? – perguntou Meredith – E é escusado dares uma desculpa esfarrapada pois tu estás sempre aqui enfiado. Não me falas a uma semana e tenho medo que foi algo quem fiz. Por isso diz-me o que se passa.

- Meredith é melhor ires embora. – disse Draco, mas Meredith protestou – É algo que eu tenho que fazer.

- Qual é a tua missão? Para o Voldemorte?

- Meredith tu não queres saber…

- Draco, por favor diz-me o que se passa. Não confias em mim? – perguntou triste.

- Eu confio, mas tu vais odiar-me assim que souberes.

- Eu não te odiei quando me disses-te que era um comensal. Por favor diz-me o que se passa e para que serve o Armario.

- É para os comensais da morte. – disse, Meredith confirmou para ele continua – Eu tenho que matar Dumbledore.

Meredith soltou um grito abafado, ela pensava que ele tinha que deixar entrar os comensais para eles matarem o Dumbledore, mas não pensava que iria ser ele a faze-lo, isso é uma missão suicida. Draco reparou que Meredith estava preocupada, mas ele não queria que ela o odiasse, mas surpreendeu-se quando Meredith o abraçou. Draco desabou, começou a chorar contra o pescoço da rapariga que o segurava e passava as suas mãos pelos cabelos loiros do rapaz.

- Devias ter medo de mim, eu tenho que matar o Dumbledore. Eu tenho que matar a única pessoa que me compreende.

- Eu não tenho medo de ti. Eu tenho medo por ti. Não quero que nada te aconteça. – disse ela ainda agarrada ao rapaz.

- Ele mata-me se eu não o fizer. E a minha mãe também esta em perigo no meio disto, ela é uma das mulheres que mais amo. Ela e tu são tudo o que tenho, não vos quero perder.

- Não me vais perder Draco. Não te preocupes.

Draco ainda chorava no pescoço da rapariga que se sentou num dos sofás que ali se encontrava deitando a cabeça do amado nas suas pernas enquanto lhe mexia no cabelo para acalma-lo e faze-lo parar de chorar.

- E para que serve o Armário? – perguntou Meredith.

- O Armário Semidouro, eu tenho um outro na mansão, serve para transportar pessoas ou objetos mas tens que saber para onde os mandar. Este é a ligação entre a minha casa e a escola, foi destruído no nosso segundo ano por aquele fantasma estupido, e eu tenho que consertar este para os comensais poderem entrar e tomar Hogwarts.

- E funciona?

- Não sei. Agora é só esperar para quando o momento chegar.

- Dumbledore sabe que o tens que matar?

- Eu acho que não, mas o Snape deve ter-lhe dito. Pois se eu não conseguir terminar a tarefa será ele a faze-lo.

- Ok.

Finalmente Draco disse o que se passava, ele sabia que podia confiar em Meredith e agora parecia mais aliviado. Ficaram tanto tempo lá que acabaram por adormecer. De manha acordaram e despediram-se e foram cada um para a sua sala sem que ninguém desse conta. A sorte de Meredith era que quando chegou ao quarto ainda faltava uma hora para acordarem e aproveitou e mudou de roupa.

Acordou as raparigas da sua camarata e desceu para tomar o pequeno-almoço, encontrou Ron Weasley e acompanhou-o até ao Salão. Ao fim de algum tempo apareceu Draco com o maior sorriso que Meredith alguma vez vira, e que era perfeito. O olhar do rapaz foi até ao dela e ela sorriu igualmente, pois ela era a razão desse sorriso. Estava ainda a pensar em Draco, até que se assustou quando viu uma coruja que não conhecia a ir ter com ela, pegou na carta e leu-a

Querida Meredith, deve estar a pensar de quem lhe está mandar a carta. Sou eu a Narcisa, mae de Draco, espero que esteja tudo a correr bem entre vocês. Lucius nunca iria permitir que o seu filho namorasse com uma nascida muggle, mas eu só quero que o meu filho seja feliz nem mesmo que seja considerado um traidor. Se ele for considerado isso eu também serei pois eu irei fazer tudo por Draco. Ele é o meu pequeno milagre, eu já tinha ficado gravida antes de ter Draco, mas acabava sempre por perder os bebés. Por isso eu protejo Draco ele é o meu menino, o meu milagre. E essa carta é porque eu lhe vou pedir que fassa o mesmo, que proteja o meu menino, o meu milagre pois ele agora está nas suas mãos.

De beijos meus a Draco.

Narcisa

- De quem é a carta? – perguntou Hermione.

- De ninguém. – disse Meredith a olhar para a mesa da Slytherin, e sussurrou para que ninguém a ouvisse a “pensar” alto- O seu e meu pequeno milagre. Eu irei cuidar dele.


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Notas finais do capítulo

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