Two Pieces. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 4
|| Chapter III


Notas iniciais do capítulo

* Juro Solenemente que não pretendo fazer nada de bom. *

Sim, cá estou eu com mais um capitulo.
Obrigada pelos reviews do cap anterior e desculpe não ter postado antes ok? Realmente não deu.
Mas enfim, não tenho muito a falar aqui. Espero que gostem.
Enjoy it.

*Malfeito, feito.*



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|| Chapter III


Eu sei onde poderíamos ir

E nunca nos sentirmos decepcionados novamente

Podemos construir castelos de areia

Eu vou ser a rainha, você vai ser meu rei. ♪♫


– Scorpius. – o nome dele escapou num sussurro. Rose simplesmente não conseguia desviar o olhar enquanto lagrimas silenciosas corriam por seu rosto.

– Você esta bem? – o loiro questionou dando um passo na direção dela que recuou mantendo uma distancia segura.

– Estou ótima. – a ruiva limpou a garganta enxugando rapidamente qualquer vestígios de lagrimas.

– Não, você não esta. – Scorpius falou firmemente.

– Eu estou ótima Malfoy. – Rose revidou.

– O que a Weasley certinha esta fazendo aqui uma hora dessas? – o Sonserino falou meio irritado por ela agir com ele como se ambos fossem completos estranhos.

– A “Weasley certinha” já esta indo embora. – a ruiva falou no mesmo tom e começando a andar para a saída, mas antes disso um braço forte a barrou.

– Porque esta fazendo isso Rose? – a voz do loiro era suave. A garota sentiu a garganta apertar.

– Não torne mais difícil do que é Malfoy. – Rose respondeu engolindo em seco enquanto ele a virava de frente para lhe olhar.

– Você tem me evitado. – Scorpius disse firmemente e a ruiva ergueu uma sobrancelha em sinal de ironia.

– Não é como se isso fosse novidade não é? E nem como se você nunca tivesse feito o mesmo. – falou rolando os olhos.

– Desde a volta do natal eu tento conversar com você... – o loiro começou.

– Pra que? – Rose lhe interrompeu. – Pra que trazer tudo isso de volta hein? Não tínhamos deixado no passado? Foi um erro Malfoy e nós dois concordamos com isso quando demos um ponto final.

– Um erro? É isso que você acha que foi a nossa relação? – Scorpius questionou.

– Não deu certo. Acabou. Foi o fim. – a ruiva disse finalmente.

– Isso não é verdade. – o loiro discordou.

– Não? – Rose ironizou. – Qual a chance que tínhamos de fazer tudo dar certo? Isso mesmo. Nenhuma. O que eu não entendo é o motivo de você querer trazer tudo isso a tona novamente.

Scorpius ficou em silencio, apenas a olhando nos olhos e tentando ver um pouquinho da sua Rose. Da Rose que não se importava com o que as pessoas pensavam na época. A sua rosa.

Aquela com certeza não era ela. Aquela era Rose Granger Weasley. A Grifinória orgulhosa e a garota que honrava a sua família.

– O motivo? – o loiro perguntou finalmente. – Eu quero a minha Rose volta.

De repente o coração da ruiva estava batendo com força contra o peito. Suas mãos suavam e tremiam. Ela sentiu a sua respiração ficar descompassada devido a surpresa de tais palavras.

– Malfoy... – ela tentou falar com uma voz fraca. Sentindo toda a sua confiança ruir.

– Eu quero a minha rosa de volta. – o loiro sussurrou se aproximando dela e tocando seu rosto com a ponta dos seus dedos frios. Rose fechou os olhos com o toque.

Ela o sentiu enlaçar a sua cintura, ela o sentiu se aproximando, ela sentiu o hálito de hortelã dele bater no seu rosto e se misturar a sua respiração, mas nem assim abriu os olhos.

Ela achava que se os abrisse acordaria desse sonho e veria que nada daquilo era real. Ou pior, ela temia que se olhasse naquele mar cinza que eram os olhos dele, ela se esqueceria do motivo pelo qual abriu mão de tudo e se jogaria nos braços dele novamente.

Ele deu um beijo em cada uma das bochechas dela, em seguida na testa, no queixo, e por fim no canto da boca. Rose sentia a sua respiração acelerada. Então acabando com a tortura, Scorpius simplesmente colou seus lábios gelados nos dela.

Era o contraste perfeito.

Quente no frio.

Ambos sentiam como se pertencessem a aquele lugar. Como se os braços um do outros fossem a sua casa. Eles estavam ligados, por mais que negassem isso.

Então Rose se afastou bruscamente e ofegante, como se tivesse corrido uma maratona.

– Scorpius... por favor, não... – ele congelou quando a viu falar o seu nome com uma voz tão fraca. Ele olhou para ela e com um aperto no coração percebeu que ela tinha lagrima nos olhos.

– Rose... – deu um passo a frente, mas ela recuou.

– Por favor... não. Não torna mais difícil do que já é. Por favor. – Rose implorou.

– Eu estou disposto a enfrentar tudo Rose. Enfrentar o meu pai. Eu te quero de volta. – Scorpius falou tentando olhar nos olhos dela.

– Não Malfoy. – a velha Rose tinha voltado. – Você não vai me ter de volta. Ambos estamos melhores assim e você sabe disso.

– Não Rose. Nós não estamos melhores assim. – o loiro discordou. – Eu te amo.

Quando a ruiva ouviu essas palavras, ela sentiu aquele aperto no peito voltar novamente. Aquela sensação de estar desarmada. A sua vontade no momento era se jogar nos braços dele e dizer que o amava muito mais. Mas não foi isso que ela fez.

– Eu sinto muito por isso. – ela falou agora olhando nos olhos dele. – Não se preocupe com esse amor... depois ele passa.

– Como pode falar isso Weasley? – o loiro questionou meio irritado.

– É a verdade. Não dizem que o tempo cura tudo? Então. Não temos chances juntos Malfoy e você sabe bem disso. – Rose falou firmemente.

– Você esta cega Rose. – Scorpius balançou a cabeça negativamente. – O que aconteceu com você? O que seu pai fez com você? Como ele conseguiu mudar a minha rosa em tão pouco tempo?

– Ele se orgulha de mim. – a ruiva falou não olhando para ele.

– Ele se orgulha de algo que você não é. – o loiro discordou. – Porque essa aí... essa não é você Rose.

– Eu sinto muito... essa é quem eu sou agora. – ela falou dando um passo em direção a escada.

– Eu vou ter a minha Rose de volta. – a voz do Scorpius a fez congelar e olhar levemente na direção dele.

– Você esta travando uma batalha perdida. Sabe disso não sabe? – Rose questionou.

– Não, não é uma batalha perdida. – o loiro discordou. – A minha rosa ainda esta aí dentro e eu vou encontra-la novamente.

– Boa sorte com isso. – a ruiva falou seriamente e deu as costas correndo escadaria a baixo.


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