Just A Game escrita por Weasley Malfoy, Angel Herondale


Capítulo 22
Shouldn't come back


Notas iniciais do capítulo

Okay, eu sei. "Ruiva, por que você não postou assim que o Nyah! voltou ao ar?" Uh... posso garantir que não foi porque o cap não estava pronto. Apenas achei melhor postar de acordo com o combinado, nos finais de semana.
Tenho que dizer que estamos perto do final dearies :(((( alguém se abilita pra chorar comigo?
Well... Aproveitem o cap da ruiva!

Enjoy



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Rose

– E foi assim que os duendes, durante a Segunda Guerra, pararam de conceder suas espadas forjadas nos campos secretos...

Essa aula é uma droga. Eu sei, História da magia é uma materia que sempre me interessou, mas não hoje. Não agora. E definitivamente não com um Albus dorminhoco do meu lado.

– Al, será que você pode ao menos roncar mais baixo? – Eu reclamo em um sussurro para meu primo.

– O que? – Ele pergunta um pouco perdido. E um pouco alto de mais.

– Senhor Potter – Professor Binns se vira para nós – Tem alguma dúvida?

– Uh... uh... é... – Albus balança a cabeça e espreme os olhos confuso. Eu reviro os olhos e suspiro.

– Ele perguntou se isso isso influenciou em alguma forma na precisão do esconderijo de produção, uma vez que os bruxos passaram a procura.

E assim eu acabo de fazer nosso prefessor fantasma arquear as sombrancelhas surpreso com a pergunta de Albus.

– Senhor Potter, é realmente um ponto interessantíssimo. Na verdade...

Binns começa a viajar legal em sua explicação. A turma inteira segura com todas as forças possíveis uma risada, porque era mais que obvio que Albus estava em seu quadrigésimo sono.

– Valeu – Ele sussurra aliviado

– Me deve essa, Potter – Digo no mesmo tom.

–Yeah eu sei... Eu e Scorpius prometemos pro Fred que cuidaríamos da Nina caso ela ficasse mal la na área da Sonserina, e na última noite ela nos acordou umas 8 vezes falando que ia dar à luz... nunca mais vamos acreditar nessa. Hey. Você parece meio mal, o que foi?

Eu encaro a carteira em que Albus está. Ele logo percebe que é o lugar que Angel deveria estar

– Oh... Okay. Já entendi. Albus não é a melhor melhor companhia na aula.

Eu bato meu livro em seu braço.

– Não, idiota! - Eu sussurro - Bem, na verdade é bem isso.

Al se finge de ofendido, mas sei que ele não está. Professor Binns se vira novamente para nós quando acaba de falar.

– Espero ter respondido sua pergunta, senhor Potter.

– Ah, é - Albus assente - Eu finalmente entendi sobre... uh... É.

Seguro o riso. O professor encara Albus com desconfiança e levanta uma das sombrancelhas.

O sino toca.

Eu e Albus voamos da sala.

– Salvo pelo sino! - Albus exclama enquanto anda ao meu encalço - Hey, onde estamos indo?

Estamos?

– Não tenho nada pra fazer agora.

Reviro os olhos e rio.

– Bom, eu estou indo procurar um sujeito que você chama de irmão.

...

– JAMES! - Grito ao ver meu primo andar para fora da aula de Trato de Criaturas Mágicas.

Ele me encara com os olhos quase fechados por causa do sol. Bem, eu espero que seja, porque faz um tempo que não nos falamos e a expressão de James de "por que você está berrando meu nome" não é muito diferente.

Eu suspiro.

– Precisamos conversar. A sós.

James concorda sem entender nada aparentemente. Andamos no jardim de Hogwarts afastados das outras pessoas.

– O que foi? - Ele pergunta.

O que foi? – Eu pergunto mudando o tom para ironia - Eu te pergunto 'o que foi'! Angel não dormiu a noite inteira, se recusa a falar sobre qualquer coisa e não foi à aula. Eu tive que aguentar o Albus! - Aponto pro meuprimo - Sozinha! E eu sei que você tem parte de culpa nisso!

– Ah... Sobre isso... - James murmura. Ele então levanta a cabeça com as sombrancelhas franzidas - Espere, se vamos conversar a sós, o que meu irmão está fazendo aqui?

Olhamos para Albus. No mesmo momento ele exclama um 'ah é', encara o ceu e começa a cantarolar uma música qualquer.

– Ele estava com tédio e prometeu que seria como se não estivesse aqui - Digo - Agora, sobre a Angel.

– Ela me pegou com outra garota em uma péssima hora - James diz. Me lembro da noite que vi Malfoy e Karen na sala de troféis. Ainda que eu não de importância para o que aconteceu comigo, sinto conhecer a dor de Angel. Porque eu não me importei nem um pouco com a minha história. Não mesmo.

– POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? - Eu pergunto batendo em seu braço. Bateria na cara se alcançasse. Droga de James alto!

– Hey, mais calma Rosie! Não é como se eu estivesse esfregando na cara de Angel que estava com outra garota para ver ela chorar. Ela que me procurou. Além disso, eu não devo nada a ela, ela que está tentando me conquistar de volta!

Estava tentando te conquistar de volta - Eu corrijo

Estava?

– Estava.

Ficamos em silêncio. James encara seus pés enquanto Albus começa a cantar músicas natalinas no fundo. Muito conveniente.

– Eu realmente não ligo pra isso - James conclui.

– Claro que não - Eu respondo com ironia - Jay, eu sei que eu não tenho moral com você pra falar sobre isso mas...

– Acha que eu deveria dar outra chance à ela, eu sei Rose - Ele completa - Apenas é algo que eu não sei se vai dar certo.

– James, como você vai saber se não tentar?!

Meu primo dá de ombros. Ele olha pra baixo incomodado com o sol e diz:

– Não sei. Por que você não me responde.

Sinceramente, nunca na minha vida eu esperei um corte desses de James. Sério, eu devo estar sangrando por dentro. Encaro Jay sem saber o que responder. Não que eu tenha dúvidas sobre o que eu sinto, mas foi algo que me pegou de surpresa.

– Rosie - Ele se aproxima de mim - Eu realmente te desculpei por... Você sabe. É só que...

– É complicado - Eu digo talvez mais pra mim mesma do que pra ele.

– É complicado - James concorda - Eu espero que Angel fique bem com isso mas... sei lá, cara, não é algo que depende mais de mim eu acho.

Senti a insegurança no tom de voz de James, mas finjo não notar. Não quero deixar as coisas mais difíceis do que já estão pra ele.

– Então... Estamos mesmo bem?

Está brincando? - James exclama - Você é a minha ruiva preferida Rosie! Uh... Não deixe Lily saber disso.

Eu abraço James.

– Claro que não - Digo.

Não temos mais nada a dizer e um longo dia pela frente, então arrasto um Albus cantarolante comigo de volta para o castelo

...

Estou em meu quarto em Hogwarts e não consigo achar a saída. Acho que eu soterrei a porta. Tudo isso porque Rose Tapada Weasley perdeu de novo sua precisosa pulseira dos Chuddley Cannons, senhoras e senhores.

O pior de tudo é que não sei há quanto tempo estou sem ela. Tenho medo que faça mais de um dia, porque sinceramente não me lembro de me pegar apertando ela em meu pulso inconscientemente nas últimas 24 horas.

No meio da bagunça acabo batendo meu braço em algo pontudo. Legal, achei minha varinha.

Faço um feitiço rápido antes que minhas companheiras de quarto cheguem e descubram que nosso quarto deu lugar às Portas da Morte.

E nada de pulseira.

Angel provavelmente saberia, mas ela é outra coisa que não sei onde está.

Corro por Hogwarts a procura de alguém que possa me dar uma resposta.

– Alice! - Eu exclamo ao ver minha amiga lufana passar - Alice, Alice, Alice!

– Não tea, eu não tenho comida pra você, mas que coisa! - Alice diz com a voz aguda

– Ahn... Eu não vim aqui pra isso.

– Não?

– Não.

Alice me encara com preocupação. Ela então tira do bolso um pacote de varinhas de alcaçuz.

– Hey, você disse que não tinha comida! - Reclamo indignada

– Pra você - Ela completa - Eu divido as coisas rosie, mas comida com você é igual a pedir pra morrer de fome!

Eu reviro os olhos.

– Okay okay, mas só porque você está agindo como uma perfeita Weasley - Digo com um sorriso no canto da boca

– Rose. Eu. Não. Vou. Me. Casar. Com. Seu. Tio. Que. Tem. Idade. Pra. Ser. Meu. VÔ! - Alice fala pulando entre pausas.

Eu rio

– Você ainda vai ser da minha família Alice, e eu estarei lá pra testemunar isso como sua madrinha.

Alice me empurra pro lado rindo. Somos duas bobas. Ai me lembro do por que eu havia chamado ela.

– Alice, a minha pulseira.

– Não ta comigo pessoa, por que você acha que eu roubei?!

– Mas eu não...

– NÃO FUI EU! - Ela exclama.

– Ta bem! - Eu digo - Por Merlin, pra que tanto desespero?

Alice sai correndo. A filha da mãe sabe de alguma coisa e não vai falar.

Faço menção de correr atrás dela, quando ouço alguém me chamar.

– Rosinha?

Eu me viro. Não é necessário isso pra saber quem está falando comigo, conheço bem a voz.

– Pai, o que você está fazendo na escola? - Pergunto. Vejo então Hugo sair da sala da diretora - Que merda você fez, Hugo?

– Wow, bom te ver também irmã - Hugo diz com sarcásmo.

– Não comecem - Meu pai diz - Filha eu queria falar com você. Não tive a chance desde que você estava de férias e chegou em casa chorando como uma condenada no natal.

Realmente, meu pai é muito delicado com as palavras.

– Realmente pai, não precisamos...

– Vamos entrar, McGonagall deixou que eu usasse a sala.

– Mas...

E eu sou empurrada escada a cima pelo meu próprio irmão. Droga.

– Filha - Ele começa - Eu quero que você saiba que independente da sua resposta, vou te apoiar. Você e o doninh... Digo, o garoto Malfoy estão bem?

Não. Não. Não, não, não, não, não! Estou em uma sala com meu pai e meu irmão falando sobre... Ugh! Pesadelo número 4: realizado.

– Pai... - Eu murmuro.

– Porque eu queria que soubesse que é normal esses altos e baixos em uma relação.

– Yeah - Concorda meu irmão.

– Okay pai - Digo

– Como você sempre vê em casa eu e sua mãe...

– Yeah - Hugo diz

– Okay pai - Respondo - Espere, Hugo, qual sua função nessa conversa mesmo?

– Apoio moral - Ele responde. Só podia ser.

Eu franzo o cenho. Só então descubro o que meu pai quer dizer com tudo isso:

– Você está me dizendo agora que aprova o Malfoy? - Pergunto confusa.

– Yeah - Hugo diz. Ele então bate no braço do meu pai que permanece em silêncio.

– Quase isso... - Meu pai admite fazendo uma careta - É só que... bom, o muleque realmente te fazia feliz.

Eu suspiro.

– Yeah - Hugo diz

– Okay pai.

Ficamos em um curto silêncio, pois logo meu pai acrescenta

– Isso não significa que eu goste dele!

– Claro que não - Eu digo - Mas não se preocupe, não estamos mais juntos.

– Bom... Apenas pense no que eu disse - Meu pai diz dando um beijo em minha testa.

– Yeah.

– Okay pai.

Ele sai da sala, me deixando apenas com Hugo. Eu o encaro com um olhar de "o que foi isso", até que me lembro que Hugo não sabe conversar por olhares.

– O que foi isso? - Pergunto.

– Eu vou te explicar, na moral - Hugo diz se sentando na cadeira da diretora - Eu e o Albus...

Ah não...

– Concordamos que você andava meio pra baixo. E mamãe me escreveu perguntando como você estava e Al falou pra eu responder a verdade. E ela disse que viria te ver.

– Okay... - Digo pensativa - E por que no lugar da minha mãe estava um ruivo gordo que eu chamo de pai?

– Ela teve um assunto com o Ministério na campanha do F.A.L.E, ai como o velho teve que vir pra resolver uns paranauê meus que envolvem 'apostas ilegais' e tortas, ela pediu pra ele ver como você estava.

Valeu mesmo, mãe!

– Você e o Albus já podem parar de se preocupar, okay? Eu estou de boa com tudo isso agora.

– Yeah - Hugo diz

– Okay.

Saímos então do que foi a conversa mais estranha na diretoria.

Resolvo voltar para o dormitório e ver se encontro a minha pulseira quando encontro Alex, Nina e Angel no caminho.

– Ruiva, por onde esteve o dia inteiro? - Angel me pergunta.

– Não deveria ser eu fazendo a perguta? - Respondo - Onde se meteu lady Malfoy? Tive que aguentar o Albus, a Alice, meu irmão e meu pai sozinha!

– Fiquei voando de vassoura e... O que, seu pai estava aqui? - Ela se interrompe confusa.

– Longa história. Eu conto depois.

– É bom memso - Alex complementa - Bom gente, tenho um encontro com o Dustin agora!

Ela diz e sai saltitando por Hogwarts. Não sei por que, mas eles me passam a imagem de casal que realmente dá certo. São tão felizes. Alguns meses atrás quando a ouvia falar de Dustin ficava enjoada, mas agora o sorriso que ela dá me faz perceber que toda essa confusão foi por um bom motivo. Um ótimo motivo.

– E você Nina? - Angel pergunta - Pronta para a chegada da Angelzinha?

– Angelzinha?

– Claro! - Angel diz como se fosse algo óbvio - Sua filha vai receber o nome em homenagem à madrinha, duh!

– Só que a madrinha vou ser eu! - Me intrometo

– Vocês sabem que não serão, não quero que minha filha seja idiota - Nina responde rindo.

– Ela já é sua filha e do Fred, não é como se pudessemos piorar a situação dela - Digo.

Nina bufa.

– Bom... Acho que vou descansar um pouco - Nina diz e sai com a mão em sua barriga já grandinha.

Ficamos só eu e Angel. Me lembro da minha conversa com James mais cedo hoje e quase escuto as músicas natalinas de Albus de novo.

– Como você está? - Pergunto

– É, tanto faz - Ela responde com um sorriso deboxado - Você?

– Acabei de falar sobre relacionamentos com meu pai, o que você espera?

– Eu espero nenhum detalhe sobre essa conversa, irgh!

– O que eu imaginei - Repondo rindo - Hey ahn... Não estou afirmando que eu perdi, mas...

– Ruiva, sua animal, não sabe onde está sua maldita pulseira de novo? - Angel me pergunta em uma bronca. Acabo de me condenar.

– Eu já procurei em todo lugar! - Respondo com o desespero me consumindo - O que eu faço!

– Não pergunte pra mim! - Angel responde - Onde você geralmente perde ela?

– Em qualquer lugar - eu choro - Mas nas últimas vezes ela sempre aparecia com o...

Eu me calo. Angel sabe o que quero dizer. Era uma chance em um milhão, mas o único lugar que eu não havia procurado ainda.

Se eu estiver certa, Albus com certeza sabe de algo. E se ele sabe, não aguentaria segurar a notícia e contaria para alguém... Alice! Ela estava mesmo escondendo algo de mim mais cedo.

– Onde você acha...

– Salão comunal, chegando do treino - Angel responde antes mesmo que eu termine a pergunta. Corremos juntas até as masmorras. Eu paro assim que vemos a entrada.

Bloody hell– Resmungo - Angel, eu não posso entrar!

– Claro que pode! Você fez isso outra vez!

– Sim - Digo preocupada - Mas estava vazio e eu estava com a capa da invisibilidade!

– Pega a capa!

– Semana do Albus...

A história é rapida. Albus e James dividem a capa desde o incidente que se resume em garotas, meia do Albus e 12 semanas de detenção. Agora, cada um tem direito a ficar com o objeto por uma semana.

Eu penso mais um pouco até que vejo uma primeiranista entrando no salão das cobras.

– Hey! - Eu a chamo - Você pode chamar a Nina Wood do sétimo ano pra mim?

A garotinha ascente e entra rápidamente enquanto Angel me encara tentando entender o plano.

– Me chamou? - Nina aparece

– Eu preciso que você distraia um pessoal pra mim gritando. Não da pra explicar agora.

– Por que? - Nina insiste - Como eu vou gritar sem motivos e...

Eu reviro os olhos, como Nina é teimosa! Antes que ela continue falando, eu piso em seu pé.

– AAAAHHHH - Ela grita. Com isso, uns bons alunos saem de dentro do salão comunal.

– Nina, ta tudo bem?! - Zabini pergunta assustado.

– ahn... - Nina me encara um tanto confusa - ahhhh eu uh... eu ACHO QUE ESSE BEBE VAI NASCER AGORA! AAAAAAAHHHHH

– O que? - Zabini estreita os olhos incrédulo - Nina, não tem como a criança nascer com três me...

– NÓS ESTUDAMOS BRUXARIA! - Nina berra - NÓS VOAMOS EM VASSOURAS, CRIAMOS DRAGÕES, NOS TRANSFORMAMOS EM ANIMAIS E FALAMOS COM QUADROS! E VOCÊ ESTÁ DUVIDANDO DO NASCIMENTO DA MINHA FILHA? AAAAHHHHH

Nisso, Zabini já está no chão com medo da grávida e todos os alunos qie caíram na atuação de Nina. Todos menos um que jurou não cair mais nessa. Aproveito a porta aberta e a bagunça e entro no salão. Eu o encontro sentado lendo na frente da lareira.

– Onde ela está? - Eu pergunto sem me aproximar muito.

A figura abaixa o livro que está lendo e solta uma risada.

– Achei que não fosse vir, Weasley - Malfoy diz com seu sorriso irônico. Sinto o sangue ferver e subir em minha cabeça.

– Estava me esperando? - Eu arqueio as sombrancelhas.

– Nah. Eu já disse, é uma pulseira legal - Ele a joga pra mim - Mas eu queria que você se desesperasse um pouco por ela.

– Onde estava? - Eu perguto olhando para minha pulseira, o que faz parecer que estou falando com ela.

– Na sala de trofeis. Aquela hora que você apontou a varinha pra mim e quebrou uma prateleira de vidro? Não foi um feitiço, sua pulseira voou do seu braço até lá.

Legal. Que jeito estúpido de isso acontecer.

Eu me viro em direção à porta.

– Não vai agradecer, Weasley? - Malfoy pergunta desafiador.

– Yeah, vou agradecer por você ter roubado a de mim! - Eu digo me virando.

– Roubar? Eu não sou um dos seus pra precisar roubar coisas! E eu guardei pra você!

– Mas não pretendia me entregar!

– Claro que não! Por que eu iria atrás de você, Weasley?

– Por que seria o certo a fazer talvez?

– Agora você está me dizendo sobre o que é certo em relação aos outros? - Malfoy pergunta irritado.

Eu arregalo os olhos e suspiro. Percebo que Malfoy faz o mesmo.

– Não estamos... Não estamos mais falando sobre a pulseira - Eu digo colocando a mesma em meu braço.

– Não - Ele concorda.

Procuro seus olhos e mesmo sem saber se estão irritados ou magoados, sinto exatamente o mesmo.

– Por que você apenas não some da minha vida, Scorpius? - Ao ouvir seu nome, o loiro encontra meus olhos. E eu consigo tornar a situação pior do que já estava.

– Estou tentando, Rose. Com prazer - Ele diz. Sem ironia, sem raiva, sem tristeza, sem tom algum. Apenas diz, me dando a deixa para sair antes que descubram que Nina não está realmete dando a luz lá fora.


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Notas finais do capítulo

Não foi um plano tão ruim, pode falar! Falando em falar.... gosh, será que Rose e Scorpius não vão aprender a falar um com o outro novamente?
Apenas não se esqueçam de não fumar nescau, fugir de bonecos de neve e deixar um comentário :D
Bjoooos!
Ruiva