Mrscullen -amor por Acidente- escrita por BuriChan


Capítulo 2
Capítulo 2-Literalmente virando o trem


Notas iniciais do capítulo

N~ao me matem plz T-T!!!
Ainda nao consegui um beta, sniff, por isso se tiver erros sorry T-T



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Cap.2_ Literalmente virando o trem.


 


Eu fiquei desesperada, onde diabos aquele trem estava me levando? Resolvi perguntar a uma senhora, que estava sentada em uma poltrona, lendo.


 


-Ei! Onde esse trem está indo?


 


-Boston.-ela me respondeu confusa.


 


Foi quando eu ouvi a voz do cobrador pegando os tikets, mas eu não tinha um tiket.


 


-TIKETS!-ele gritava em quanto ia pegando os tikets.


 


Fiz a única coisa que me veio a cabeça, comecei a andar na direção do final do trem. Foi quando senti um toque no meu braço.


 


-Tiket, senhorita.-o cobrador me olhava carrancudo.


 


-Meu marido está com os tikets.-tentei me desculpar, olhei para frente e gritei.-Ei, Maicon!


 


Enquanto o cobrador olhava na direção que eu havia gritado eu comecei a correr para o final do trem, passava apresada pelas pessoas, entrei sem querer no vagão da primeira classe, fui até o bar onde um homem se servia de uísque e assobiava. Ele me olhou com uma cara de... de divertimento, era magro, e tinha os cabelos castanhos claros bagunçados, muito bonito por sinal.


 


-Tiket.-o cobrador havia me seguido.


 


Estava perdida, tentei pensar em algo para dizer, mas o que? Foi quando o desconhecido começou a falar.


 


-Eu estou com os Tikets dela.- e sorrio entregando ao cobrador.


 


-Eu disse que eu tinha marido.- disse ao cobrador.


 


O homem pareceu confuso, mas sorrio e disse:


 


-Claro que eu sou o marido dela. Tenho sorte de ser. Alguma coisa a perguntar sobre a minha esposa?- ele parecia pacifico, mas fez uma cara de mal.


 


-Não senhor.- o cobrador apressou-se a dizer e partir.


 


Eu estava besta, olhei para o meu salvador, ele era meigo.


 


-Uau! Obrigada.-disse sorrindo.-Mas você realmente não é meu marido.


 


-É não sou... não quer uma soda?- e me entregou um copo, que bebi imediatamente, estava faminta e pelo menos aquilo me ajudaria.-Venha comigo.


 


E é claro que eu o segui, afinal ele era o meu salvador. Ele abriu a porta de um camarote e ainda assoviando fez um gesto para eu entrar.


 


-Adoro andar de trem e ficar olhando paisagem passar.-ele disse olhando a escuridão pela janela.-Bem agora não tem graça, mas de dia tem.


 


-É deve ter.- disse enquanto tomava minha soda.


 


A porta do camarote foi aberta, ela era baixa, e tinha os cabelos curto e negros, parecia uma boneca de porcelana, e estava grávida.


 


-Alice!- ele sorrio.


 


-Jasper. Por onde você andou?- ela perguntou sorrindo para mim, parecia tão amigável e tão elegante nas roupas de seda pura.-Trouxe uma amiga.


 


-Estava por ai caçando uma grávida.-ele brincou.


 


-Nossa, você gosta de grávidas, não?-e riu da própria piada, enquanto apoiava a mão na barriga de 8 meses.-Trouxe minha bebida?


 


-A mulher grávida pegou.- eu disse em tom de brincadeira.


 


-Gostei mais dela do que de você.- ele brincou dando os ombros e deu um beijo nos lábios da esposa.-Mas já estou indo lá buscar uma para você, enquanto isso vocês podem ficar ai se conhecendo.


 


Dizendo isso ele saio do camarote e nos deixou a sós, Alica era linda e a sua barriga estava tão grande quanto a minha. Tinha que fazer alguma coisa.


 


-Oi, meu nome é Bella.- me aproximei para cumprimenta-la, ela sorrio e estendeu a mão,  foi na hora que o trem balanço e eu acabei derrubando meu refrigerante nela.-Ai, me desculpe.


 


-Não foi nada.-ela se levantou da poltrona e coçou a limpar a roupa.-Então está com quantos meses?


 


-Não sei, um ano, doze anos, às vezes acho que mais. - respondi me sentando. -8 meses e você?


 


-Também.-a voz dela era melodiosa, ela rio.-Sabe essa é a primeira vez que estou conversando com alguém grávida, nós estávamos em Hong Kong e eu não conhecia ninguém.


 


E nós começamos a conversar, em quanto ela se arrumava no espelho, olhei um vestido lindo florido dela.


 


-Estamos indo conhecer a família de Jasper, estou tão nervosa. - ela me olhou.-Você está muito molhada, tire essa roupa e vista a minha.


 


-Sério?-Perguntei olhando o vestido de grife dela.


 


-Claro!- e eu tirei o vestido do cabide, enquanto ela falava.-Sabe meu pai é banqueiro na França, Então meu pai morreu e eu não tinha mais ninguém, nem lembro-me de minha mãe.-e soltou um suspiro profundo, eu sabia como ela se sentia.


 


-Sinto muito, eu te entendo.


 


O trem continuava na velocidade normal e nós nos sentamos lado a lado, éramos totalmente opostas, uma era uma dama rica e a outra uma mendiga.


 


-Dá pra acreditar que nossos pés ficaram gigantes?-Alice perguntou em quanto as duas olhavam sés pés, uma coberta por meias de seda e a outra por um par de meias velhas.


 


-Eu sei, nunca vi pés tão grandes.- balancei meus pés.


 


-Olhe para os meus dedos, parecem salsichas. - ela disse mostrando as mão, olhei as minhas.- Até minha aliança ficou apertada.


 


Ela tentou tirar a aliança e ela voou pelo chão, e nós duas nos agachamos para procurá-la, foi quando a porta do camarote abriu-se e Jasper olhou para nós com curiosidade.


 


-Só vim dizer que reservei uma mesa para nós jantarmos.- ele sorrio.-Espero você lá.


 


-Ok.-respondemos juntas.


 


-Ai meu Deus tenho que achar essa aliança. -Alice choramingou.


 


-Achei!-Eu peguei a aliança no em baixo do banco, ela era linda de ouro e preta.-Uau! Ela é linda.


 


Dentro da aliança havia uma inscrição dizendo: “Jasper e Alice, juntos para sempre” e um pequeno coração.


 


-Isso foi tão meigo.- as lágrimas invadiram meus olhos, depois da gravidez eu comecei a chorar por tudo.


 


-Eu sei, pode experimentá-la. - Alice sorriu e eu hesitei. -Vamos lá.


 


-Mas isso não pode trazer má sorte?- perguntei receosa.


 


-Não acredito nessas bobagens. - ela bufou antes de dizer:-Vá lá prove. Eu tenho muita sorte, impossível ter uma má sorte.


 


Então eu coloquei a aliança no meu dedo e a admirei e comecei apensar se um dia eu teria alguém que me ama-se e cuida-se de mim como Alice tinha Jasper.


 


-Ok, uff, vamos lá.-ela suspirou e passou pó mim, enquanto eu tentava tirar a aliança do meu dedo, ela achou minha carteira no chão e pegou.-Toma aqui sua carteira. Uou!


 


O trem começou a balançar de um lado para o outro, uma hora ela estava quase em cima de mim outra hora eu estava quase esmagando ela, foi assustador, Alice gritou quando foi jogada para fora do camarote, o barulho de vidro se quebrando, pessoas gritando a voz de Alice, as malas caiam por todos os lados e o trem tombou. E então tudo ficou escuro.


 


Acordei desnorteada, onde eu estava, olhei ao redor, muitos balões e flores, então eu estava em um hospital. O bebê, meu bebê, entrei em desespero, eu não sabia o que havia acontecido.


 


-Meu bebê...-toquei na minha barriga e notei ela quase lisa.-Meu bebê onde está meu bebê? Meu bebê!!!


 


Uma enfermeira entrou no quarto e se apressou a pegar minhas mãos.


 


 -Sra.Cullen, tenha calma.-ela pedia, mas eu só queria saber do meu bebê.-O seu bebê está bem.


 


-O que?-foi quando acordei do transe. -Onde?


 


-O seu bebê está bem, está no berçário. -ela disse sorrindo.


 


-Eu quero vê-lo, vê-la, eles, tento faz!-estava desesperada.


 


-Bem vou ver o que posso fazer.-a enfermeira começou a se afastar, mas peguei ela pela gola do uniforme.


 


-Trazer o meu bebê é isso que você pode fazer!


 


-Certo.-ela tentou sorrir e eu a soltei.


 


Então quando ela entrou no quarto com aquele carrinho, e aquele bebê lindo, as lágrimas invadiram meu rosto, me apressei a pega-lo dos braços da enfermeira.


 


-Jesus, ele é lindo.- A enfermeira o colocou no meu braço e tentou segura-lo.-Ei! Me deixe sozinha eu sei me cuidar.


Então ela simplesmente sorriu e saio do quarto, e eu comecei a falar com eu bebê.


 


-Na verdade a mamãe não sabe de nada.-sussurrei para o meu lindo bebê.- Mas não vamos contar isso para a enfermeira intrometida.- os cabelos era escuros como meu, tão pequeno, tão frágil, comecei a olhar o corminho dele.-Dois braços, dos pés, dedos e é uma menina. Você vai ter que se cuidar Coocki, senão os homens como o cretino do seu pai vão te enganar.


 


Olhei para a pulseirinha no pé da minha bebê: “Renesmee Cullen”, alguém já havia dado um nome ao meu bebê e por incrível que pareça eu havia gostado do nome.


 


-Renesmee, posso te chamar de Nessee.- ela sorria para mim, me senti tão feliz. Você é legal, mas não é o meu bebê. Enfermeira!


 


Apertei o botão e comecei a chamar a enfermeira, afinal haviam cometido um engano. Foi quando eu vi a pulseira do meu braço, “Alice Cullen”, alguma coisa estava muito errada. Olhei a para minha mão esquerda e vi a aliança de Alice.


 


Um médico entrou no quarto pegou minha ficha na cama e me sorriu.


 


-Sra.Cullen, lembra-se do acidente?-ele me perguntou.


 


-Como não vou me lembrar, foi um acidente de trem, mas temos uma pequena confu...-tentei dizer que havia errado tudo, mas ele me interrompeu.-Ai meu deus! Onde está ela?


 


-Ela quem?- o medico me perguntou confuso e fez sinal para enfermeira ir pegar alguma coisa, eu estava muito nervosa.


 


         -Havia outra grávida no trem, onde está ela? Ela está bem?- eu peguei o medico pelo jaleco e comecei a balança-lo.-Onde?


 


         -Sra.Cullen, calma.- Ele segurou minhas mãos e me parou.


 


         -Não me chame assim!-vi a enfermeira se aproximar com numa injeção e injeta-la no meu soro. -O que é isso?!


 


         -Isso irá ajuda-la a se acalmar.-a enfermeira disse.


 


         -Nâo quero me acalmar... uou...-o remédio começou a fazer efeito.- Me sinto bem relaxada...


 


         -Eu sei querida.- a enfermeira sorriu, e eu cai no sono.


 


Eu precisava saber onde Alice e Jasper estavam, precisava contar a verdade, mas meu corpo não respondia então dormi.


 


 


 


 


 


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Notas finais do capítulo

Deixar Reviews non mata!!!! e adinda ganha pontos de popularidade ;3