The Marauders escrita por Era uma vez
Ser ou não ser, eis a questão.
Nos meus fones de ouvido soava Guns N'Roses "Paradise City" numa tentativa amenizar os efeitos da empatia. Não dava muito certo, mas pelo menos eu ouvia boa musica e com o feitiço certo, ela sempre combinava com o momento.
Hogwarts em si também não era o lugar mais recomendado para empatas. Muitas pessoas, muitas emoções, e ainda os mais famosos do mundo bruxo passaram por aqui criando marcas tão profundas que até hoje da para se sentir, principalmente a dos fundadores e a de Merlin, o que torna as salas comunais principalmente a da Slytherin um pouco...dolorosas.
Entrei no Salão Pricipal e todos me olharam, depois de seis anos a gente se acostuma principalmente se você quiser andar com a música no ultimo volume e com uma guitarra pendurada nas costas.
- Loony! - Mortimer me chamou.
Okay o nome dele não é Mortimer de verdade, nos seis primeiros meses em Hogwarts nós o chamávamos de Harry, Harry Potter. Mas isso mudou, pois depois da quantidade de vezes que ele quase morreu Mortimer ficou mais apropriado. Ele tem cabelos pretos revoltados e incriveis olhos verdes cor da maldição da morte, a pele é pálida quase perfeita tirando pela cicatriz em forma de raio pela qual ele ficou famoso.
Ele estava sentado de frente para as duas outras pessoas que compunham o nosso grupo. Daemonios e Riddle. Daemonios ou também conhecido como Orion Black, o maior cachorro, tem cabelos pretos ondulados e magnificos olhos azuis com cinza pelos quais a metade do grupo feminino de Hogwarts suspiram. Riddle era exatamente o oposto ela também é conhecida como Hermione Granger, a rata de biblioteca, ela tem cabelos compridos e castanho claro com olhos ámbar, ela é a mais baxinha do grupo, mas a que também tem o maior arsenal de feitiços e maldições.
E os dois estavam discutindo de novo. Não me pergunte o motivo, já os vi discutindo sobre tudo, de elfos domesticos até o pudim.
- Mortimer. - comprimentei. - Vocês vão parar de brigar um dia? - os questionei. Me sentando junto com eles na mesa da Griffindor
- Não! - respondeu Orion.
- Ele quer brincar com o meu vira-temp... - ela arregalou os olhos quando percebeu o que estava dizendo.
- Você disse...
- ...Vira-tempo? - complementei a fala de Hogwarts.
- Sim, mas é muito perigoso, e coisas ruins acontecem com bruxos que mexeram com o tempo.
- Alguns minutos não vai fazer mal. - assegurou Mort.
- É verdade Riddle. São só alguns minutos. Nada que possa alterar o futuro.
Ela suspirou derrotada.
- Está bem, mas esperem até todos saírem daí a gente volta. Mas só alguns minutos!
- Acho que não. - disse Daemonios arrancando o vira-tempo das mãos dela quando ele começou a rodar loucamente.
Mort, Ri e eu nos inclinamos para ver melhor e tudo parou, ficou estatico, garfos no caminho da boca, falas pela metade... Então de repente as paredes começaram a derreter e a se refazer continuamente. Nós fomos lançados ao meio do salão e novas notas começaram a soar, uma música diferente, para um momento diferente.
- Uma nova música começou. - anunciei para os meus amigos.
- Qual música? - Perguntou Riddle.
- Highway to Hell.
- Estamos ferrados. - disseram Mort e Dae em conjunto.
- Os teus fones tem um humor macabro Loony. - comentou Mortimer.
- Eles estão confusos. - afirmei. - É hora...
- ... de ir... - continuou Riddle.
- ... na rodovia...- falou Mort.
- ... do inferno. - terminou Daemonios.
Nós nos levantamos como se fossemos um só e só aí abrimos os olhos, dando de cara com um Albus Dumbleodor mais novo sentado na cadeira do diretor.
- Creio que vocês tem muitas coisas para explicar.
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