A Bruxa Cega. escrita por JéssHiddleston


Capítulo 18
Capítulo 4.


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer muito á Nathalia pela linda recomendação que fez da fic. Muito obrigado, de verdade, eu quase chorei ♥
Este capítulo é o mais pequeno, me desculpem, mas eu estou congelando por aqui e não saiu quase nada da minha cabeça. Prometo que o próximo vai ser maior. Assim espero...
Boa leitura.



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Dany se recusava a sair da cama quando Jane a acordou. Nem mesmo Pichi, que balançava seu rrabo em seu rosto conseguiu fazer com que ela se animasse e levantasse de vez. Ninguém queria ir embora primeiro sem ela, por isso decidiram ficar até que Dany decidisse o que queria. Mas infelizmente, ninguém conseguia a entender. Dany sentia um enorme aperto no coração, e parecia estar deslocada de todos os lugares. Jane pensou e pensou, andando de um lado para o outro enquanto passava a mão por seus enormes cabelos e prôpos uma idéia:

–– Vou falar com Dumbledore para que te dê mais uma semana de férias, mas depois disso, vai ter que ir direitinho.

Dany concordou com aquilo e todos foram embora, ainda que não acreditassem que era só aquilo mesmo. Ela entendia que não podia ser tratada como desigual somente porquê era cega e não sabia fazer as coisas direito, sabia que deveria se adequar a todos e largar de dar tanto trabalho para todo mundo que estava ao seu redor. Mas naquele momento, ela só concordou com a idéia.

–– Vamos voltar para casa. –– anunciou Jane. –– Prefere lá, ou aqui?

–– Lá. –– respondeu Dany somente de cabeça baixa.

Depois que chegaram em casa, Dany parecia que tinha esquecido algo na A’Toca, mas o que era? Seu arco estava ali e também Pichi... Era Harry. Ela estava começando a sentir falta dele sem nem mesmo terem se afasto por uma hora. Dany odiava essa mania em si, a de se apegar as pessoas rápido de mais e acabar não conseguindo se afastar delas depois. Naquele dia, ela só queria encostar a cabeça no travesseiro e dormir talvez por uma eternidade. Mas o problema era que ela amava dormir e ás vezes não percebia isso, como da vez que dormiu por trinta e seis horas seguidas. Ela dormiu desde a noite de terça-feira até a manhã de quinta e nem percebeu que tinha perdido um dia inteiro de sua vida até quinta á noite.

Mas naquela tarde, ela não queria dormir. Embora tivesse deitado, estava suspirando por alguma coisa que ainda não fazia idéia do que era. Dany queria respostas. Respostas do porquê estava se sentindo tão triste e não querer ir para escola. E ela sabia, que quando voltasse, outras pessoas reclamariam por ela ter tido o direito de ficar mais um tempo em casa e eles não.

[...]

Dany acordou com um barulho de algo caindo. Levantou a cabeça para tentar descobrir o que era, mas sem sucesso. Logo depois, Jane entrou em seu quarto trazendo consigo pilhas de livros enormes que sabia que Dany morria de preguiça de ouvi-los.

–– Vamos estudar. –– disse Jane, abrindo um dos livros e começando a tossir por causa da poeira que saiu deste. –– Não pode ficar em casa e sem fazer nada, né?

–– É. –– Dany disse somente, cruzando as pernas e esperando a mão começar a ler.

Jane leu pelo resto daquela tarde até o começo da noite. A razão por ter parado, foi que sua voz estava sumindo por ter lido tudo aquilo sem fazer nenhuma pausa. Ao menos teve um resultado, porquê Dany agora sabia bem mais sobre alguns feitiços e conseguira executar mais de dois sem que Jane devesse dizer para onde ela deveria ir ou não. No final, ela acabou por sorrir e quando estavam deitadas na cama, virou para a mãe e disse:

–– Não quero mais ficar em casa, é muito chato. Quando posso voltar para a escola?

Jane sorriu mais do que nunca depois de Dany dizer-lhe aquilo. Era bom ver que ao menos alguém não desistiria como ela vinha a desistir.


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