Bakuman Fanfic Giant Killing escrita por Rodrigo Elven Dos Santos


Capítulo 1
EU


Notas iniciais do capítulo

Primeira vez que posto aqui, por influencia de amigos, resolvi postar... espero que gostem ^^



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“Um elmo, forjado na fortaleza subterrânea de Tkurr, um lugar onde os metais e cristais mais raros literalmente brotam da terra. Lugar onde a pressão e a rigidez dos braços poderosos de anões das montanhas, deram inicio a grande era dos homens... sim, o elmo, artefato que esplendor e simbolismo inimaginável para os seres das terras baixas eram indescritíveis e que em momento de total irrelevância, Eu, humilde trovador, tento conjurar de minha boca pobre em riquezas, mas rica em contos épicos. Venho a todos, declarar a minha admiração pelo herói ao qual, recorre todo essa luxúria de feitos tão magníficos, herói das massas, dos pobres, de sua espécie... herói do elmo. Consigo, carrega o nome que pode estremecer as levas de Orc’s léguas de distância, nome que torna a retirada, a mais sensata alternativa em sua frente. Ele. Seu nome? Seu nome é...”.

–Nathan! – Falou a professora ao meu lado, quase sentada no meu colo, olhando para folha de papel que eu estava escrevendo ao invés de prestar atenção na aula de Literatura.

–Me desculpe professora, eu estava prestando atenção, só não achei necessário tomar nota. Estava escrevendo umas ideias, para que elas não me fugissem...

–Você estava escrevendo seus contos de fadas de novo? –Falava com um belo tom de ironia

–Mas...

–Você não entende a seriedade da situação não é? Você já esta na sua segunda tentativa de entrar em uma boa faculdade. A escola foi muito generosa em te dar essa vaga de estudo, mesmo você não seja o meu aluno preferido, tenho que admitir que tenha potencial. Uma pessoa como você precisa se esforçar o dobro, por toda expectativa que gira em torno do seu futuro e...

Cortando um pouco o dialogo e partindo para uma narrativa, queria dizer que as ultimas linhas revelaram muito da minha vida, me sinto até um pouco exposto. Meu nome é Nathan, mas a fonética não é literal. “NATHAN” seria um péssimo nome, pelo menos para mim. Meu nome, referente a fala, se pronuncia “NEITHAN”, vindo do Inglês. Nathan Francis De Mello. Mas minhas origens de nada remetem a Inglaterra. Tirando o fato de que só visitei umas duas vezes a minha irmã, que mora no país a trabalho, não tenho nada que me lembre de lá. Fico ponderando o lado do leitor a essa altura e penso: “o que diabos esta fazendo?” “Porque perde seu tempo lendo isso?”. Bem, “isso”, é o que eu gosto de chamar de “Autobiografia com enredo e autorreflexão narrativa para ser aplicada de forma didática.” Ou... “Minha professora de literatura, me deu uma lição extra para escrever na aula, então, devo me autoanalisar de forma literal, fazendo um diário narrando minha vida de forma literária”. Bem, seria muito cinismo da minha parte, falar que estou feliz com isso. Escrever tem sido uma das coisas mais legais da minha vida ultimamente.

Hoje tenho 18 anos e como todos jovens nessa idade têm alguns conflitos internos, como o diálogo a cima sugeriu. Estou estudando para o vestibular, tentei ano passado, passei com louvor em um curso muito disputado. Não quis fazer. Foi um choque para os meus pais. Eles não mediram esforços para que eu ingressasse em uma boa instituição e desde pequeno, fui testado para conseguir esse feito.

Sou um aluno mentalmente exemplar. Por que mentalmente? Sempre tiros notas boas e nos resultados das provas do colégio, sempre tirava as primeiras colocações. Nunca fui muito popular. Meus grupos de amigos se resumiam a quatro ou cinco, que gostavam de games, quadrinhos, mangás e afins. Quase nunca eu fazia questão de ter muitos amigos, mas sempre quis ser mais popular. Ser chamado para festas ou para encontrar amigos, com o tempo, passando a sentir desconforto por essas situações e por opção, evita-las. Foi nessa época, foi que descobri o motivo da minha existência: Sonhar!

Aos 12 anos, excluía a minha presença na escola e guardava tudo para quando chegasse a minha casa. RPG. Não esses desses de mesa, mas sim um real, um RPG vivido e interpretado por mim e meus amigos. De todas as aventuras que tivemos as que se relacionavam com Pokemon eram as mais divertidas. Como era mestre do jogo, ou aquele que decidia as aventuras, me tornava um semideus nesse mundo e criei, sem perceber, um poder incrível de criar, interpretar e apresentar essas histórias. Com o tempo, a maioria dos meus amigos se foi e muitas coisas se foram em conjunto, menos minha mente livre.

Fiz novos amigos e me tornei feliz, logo transformando mina maturidade em uma nova forma de pensar.

–Benji! –Alguns amigos me chamam assim, pelo fato de jogar futebol com esporte extracurricular e ser goleiro, como gosto muito de Captain Tsubasa, esse apelido foi colocado em mim.

–Oi galera, vocês chegaram mais cedo do que eu esperava.

–Lógico, hoje é teste de Humanas. Cheguei cedo pra revisar tudo.

–É isso ai parceiro, ninguém aqui tem a sua mente para decorar textos Benji. –Danilo, ótimo amigo, péssimo em quase todo o resto.

–Que mente o que? Eu só presto atenção na aula. Se vocês parassem de prestar atenção nas meninas e estudassem, acordariam mais tarde. Sem contar que...

–Nathan. Eai fera? Tudo certo? É tois. –Sergio, a única pessoa que eu posso dizer que simplesmente não simpatizo. Até hoje ele fala comigo, mas não sabe o quanto ele é idiota.

–Oi cara, veio estudar também? –Vou tentar ser simpático.

–Nem cara, isso de humanas não tá com nada. Vou fazer Educação Física, montar uma academia e passar a vida vendo as novinhas fazendo alongamento na minha frente (risos) - Obrigado por falar e bater a mão no meu peito. Ele não se toca o quanto é idiota.

– É, mas...

–Já vou Ingrid! Falou, fui.

–Que babaca em Nathan? Enfim, se vai ao evento que vai ter esse sábado?

–Não sei... –Falei ainda meio chateado.

–Ora, vamos, deixe de drama! –Falou Bombom, um garoto... meio alegre da minha sala. Ele é simpático, nunca me fez mal... mas andar com ele me deixa meio constrangido.

Disse novamente que não sabia. Olho para os lados e não encontro nenhum amigo, Claro, deve ser engraçado me deixar falando sozinho com um garoto que vive constantemente com um pirulito na boca e que possui o apelido de Bombom.

Já na sala de aula, recebo um SMS de uma amiga. Amanda, a tsundere. Chamo-a assim, porque ela é muito chata e reclama de tudo, gosta de bater nas pessoas. Já chegou a pisar no pé de um professor por chama-la de baixinha... mas poxa, 1,51 cm é pouco não?

Sem assunto

Nate. Vamos pro evento dessa semana, tenho que mostrar meus desenhos a um amigo. Não quero sair só, Ir com Danilo é um saco, já peguei ele olhando pros meus seios umas duas vezes, não quero mais passar por isso. Vou te encontrar na parada perto da praça... apareça lá as 9:00 e NADA DE DORMIR ATÉ TARDE SEU INÚTIL PERVERTIDO!

Adeus :3

Por que ela me chamou de pervertido? Bem, acho vou ter que ir de um jeito ou de outro. Olho pra ela e dou um “joinha” como quem quer disfarçar um suposto pedido de namoro, ela pega a borracha e atira em mim... –Ai meu braço.



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