Forbidden Fire escrita por Victória Miranda


Capítulo 4
5 de junho de 2010


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteeeeeee leitoras maravilhosas do meu coração rsrsrs :)
Bom, me desculpem por não ter postado antes, tudo culpa das provas! Quero agradecer pelos comentários. Eu amei cada um deles, de verdade. Ah, para as novas leitoras: Sejam bem-vindas! Espero que gostem ;)
Estou muito muito muito feliz, porque só tenho mais dois dias de aula, e então, vou poder postar mais frequentemente para vocês. Tenho certeza que vou conseguir escrever capítulos mais criativos quando começarem minhas férias KKKKKKKKKKKKKKKKK e estou feliz também porque MINHA MÃE CONSEGUIU COMPRAR PARA MIM UM INGRESSO PARA O SHOW DO ONE DIRECTION AQUI EM SÃO PAULO AHHHHHHHHHHHH NÃO ACREDITO! Vou ver meus meninos *-*
Bom, já escrevi uma redação aqui. Vou calar a boca, juro. Curtam o capítulo novo.



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Capítulo 4 - Caroline POV

Estava na hora. Eu mal conseguia acreditar que minha mãe estava prestes a se casar novamente. Aquela semana tinha demorado a passar, não posso mentir. Parecia que havia passado uma eternidade para aquele sábado chegar, apesar de toda a correria devido ao casamento.

– Car! Você está linda! - Elena entrou no cômodo onde eu me encontrava. Eu usava um vestido azul marinho, com detalhes dourados espalhados pelo mesmo. Uma faixa fina de tecido bege sobia pelos meus ombros, como se fosse uma pequena manga do vestido. Eu vestia luvas brancas, que cobriam minhas mãos e antebraços. Meu cabelo se encontrava preso num coque bagunçado, sendo que duas mechas encaracoladas estavam soltas, o que dava um charme ao penteado.

– Você acha mesmo? - eu perguntei incerta. Eu precisava estar divina aquela noite.

– Claro - ela sorriu gentilmente para mim - Você precisa vir aqui fora. O casamento já vai começar e eles estão organizando a fila com os padrinhos e madrinhas.

– Tudo bem, já estou indo - olhei uma última vez no espelho, dando um sorriso confiante para mim mesma.

– Eu vou procurar meu lugar lá dentro do salão, está bem? - balancei a cabeça em afirmação, respondendo a pergunta de minha amiga - Ah, Car, só para você saber: Ele já está aqui - e com isso, ela se retirou do cômodo.

Ele já está aqui. As palavras de Elena se repetiam em minha mente. Respirei fundo algumas vezes. Não sabia ao certo por que estava tão nervosa assim. É claro que sabe. Niklaus é o motivo. Aquela voz irritante falou nos meus pensamentos. Balancei minha cabeça de um lado para o outro, na tentativa de acabar com essa ideia maluca.

Já fazia cinco dias que não via o Niklaus. Naquela mesma segunda-feira, ele pegara um voo para Londres e foi onde ficara o restante da semana. Ele tinha me dito que precisava resolver uns negócios para o pai, além de pegar roupa suficiente para poder ficar aqui nos Estados Unidos por mais tempo. Não sei explicar ao certo, mas eu sentia que as coisas entre nós ficaram estranhas depois daquela noite em que ele havia acariciado meu rosto.

Saí daquele quarto e me dirigi para a entrada daquele salão, onde todos os padrinhos e madrinhas se encontravam. Seguindo aquilo que haviam me dito, me posicionei na fila, ao lado esquerdo. Tudo ali estava uma bagunça: Os organizadores do casamento corriam de um lado para o outro; as pessoas falavam alto, praticamente gritando.

Olhei para o chão, na tentativa de me acalmar. Não conseguia imaginar como minha mãe estava naquele momento. Se eu já estava nervosa, imagina ela!

– É bom te ver de novo, Caroline! - uma voz grossa e máscula entrou pelos meus ouvidos.

Imediatamente, deixei de olhar para o chão e levei meu olhar para meu lado direito. Lá estava ele. Camisa social impecavelmente branca, gravata borboleta de mesma cor, terno preto, barba por fazer, lábios rosados. Ele estava... Deslumbrante.

– Oi Klaus - minha voz saiu baixa, como se fosse um sussurro.

– Pronta para o casamento? - ele perguntou sorrindo.

– Sim - retribui o sorriso - Realmente espero que seu pai faça minha mãe muito feliz.

Antes que ele pudesse responder, as portas do salão se abriram, permitindo que nós víssemos o local onde a cerimônia seria realizada. O tapete vermelho se estendia por alguns metros e, ao final dele, se encontrava Henry. Os convidados rapidamente se levantaram e passaram a olhar para mim e para Klaus, já que éramos os primeiros da fila.

Assim que música instrumental começou a tocar, Niklaus estendeu o braço para que eu o segurasse. Entramos no salão, dando passos curtos e lentos, tentando seguir o ritmo dos instrumentos.

Quando chegamos ao altar, me dirigi para a esquerda e Niklaus, para a direita. E assim foi feito com todos os casais que entravam. A música parou de tocar, mas logo em seguida, iniciou-se a marcha nupcial. Todos os olhares voltaram-se ansiosos para a minha mãe, que estava incrível naquele vestido de noiva.

[...]

– Obrigado a todos que vieram. Eu quero convidá-los para dançar comigo e com a minha linda esposa. Unam-se aos seus parceiros e venham aqui ao centro, por favor - Henry falou carismático no microfone. Os convidados, pouco a pouco, iam se levantando e se dirigindo ao centro da pista de dança.

Uma valsa clássica começou a tocar e os casais moviam-se sincronicamente ao redor dos recém-casados.

– Você me concede essa dança? - Niklaus se aproximou de mim, com a mão nos bolsos.

Sorri com delicadeza, o que ele entendeu como um sim, pois tirou uma das mãos do bolso e a esticou para mim. Assim que a segurei, ele me guiou para a pista de dança.

Coloquei uma de minhas mãos no ombro dele. Estava me sentindo envergonhada, tanto que mal conseguia olhar em seus olhos. Com cuidado, o senti apoiar sua mão na minha lombar. Niklaus me puxou para mais perto dele, acabando com todo o espaço existente entre nós dois.

Ele começou a se mover ao ritmo da canção, e eu me vi repetindo seus movimentos. Ele olhava incessantemente para mim, com aquele olhar profundo e intenso.

– Sentiu minha falta durante essa semana? - ele finalmente disse alguma coisa, quebrando o silêncio azucrinante.

– Estava muito ocupada para pensar em você, sinto muito em lhe informar - dei um sorriso provocador, tentando passar uma imagem de difícil.

– Por que será que não acredito em você? - ele me provocou - Tenho certeza que não conseguiu parar de pensar em mim.

Verdade! Minha mente gritou dentro de mim.

– Você se acha muito mesmo, não é? Para a sua informação, você não é tudo isso o que você pensa, querido. E não, você nem passou pela minha cabeça.

– Se é o que você diz... Tudo bem então - ele fingiu estar ofendido, mas em seguida, sorriu descontraído.

Novamente, o silêncio se instalou entre nós. Era um silêncio constrangedor, por isso, tentei puxar assunto.

– Como foi sua semana em Londres?

– Boa - ele deu de ombros, mostrando indiferença - Mas já estava com saudade do calor daqui - Niklaus sorriu de lado, de um jeito extremamente fofo - Você tem visto o Tyler?

– Não. Ele me ligou algumas vezes, mas eu o estou ignorando.

– Ainda bem, não quero te ver com aquele cara.

– Hum... - murmurei, já que não sabia o que dizer após isso. Eu devia ficar feliz, por ele se preocupar comigo? Devia ficar irritada, por ele estar se intrometendo na minha vida?

Será que isso era uma indireta? Arregalei meus olhos. Talvez, só talvez, Niklaus não gostasse de Tyler porque sentia algum tipo de atração por mim. Fechei os olhos, com o objetivo de concentrar minha mente em qualquer outra coisa. Eu me recusava a pensar nele dessa forma.

– Você está pensando em que? - ele sussurrou próximo ao meu ouvido.

Não tive nem a chance de respondê-lo. Assim que reabri meus olhos, pude vê-la se aproximar. Por algum motivo que eu não entendia, senti uma sensação ruim dentro de mim. Ciúmes? Não. Claro que não. Eu, absolutamente, não estava com ciúmes.

– Meredith, meu amor - Niklaus virou-se para ela.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que esse capítulo não ficou bom... Me desculpem por isso. Para compensá-las, irei atualizar a fic o mais rápido possível. DEIXEM REVIEWS BJUS.