Matt estava sozinho em seu apartamento. Já era tarde da noite. Ele dormia e teve um pesadelo. Mason estava nele. Matthew acordou, assustado e ofegante. Demorou um pouco a recobrar os sentidos. Só então percebeu que a TV continuava ligada, bastante alta. Levantou-se da cama e foi até o aparelho, desligando-o.

  Sentado em seu colchão, Matt começou a sentir fome e sede... Aquela estranha sensação que sempre sentia quando precisava de sangue. Uma onda de fraqueza atingiu seu corpo. Tudo doía e levantar o braço já era um grande esforço. A fome de Matt já vinha crescendo há muito tempo... Havia uma semana inteira que ele não bebia sangue, pois seu estoque de bolsas hospitalares tinham acabado. Manteu-se forte nos últimos sete dias, apenas adiando a necessidade que crescia dentro de si. Mas, diante dessa situação, ele tinha realmente chegado ao seu limite. Precisava se alimentar ou iria morrer. E só havia uma maneira de se "alimentar"...

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  O ônibus parou numa estrada. Uma moça desceu; um  garoto vinha logo em seguida. Eles tomaram o caminho para a cidade, enquanto o veículo prosseguiu pela estrada. A mulher carregava algumas malas e o menino, gentilmente, ofereceu-se para ajudá-la, afinal, ele não trazia nada consigo. Ela o agradeceu. Estava muito difícil puxar uma mala de carrinho usando salto alto, considerando que a rua era um pouco esburacada. Ela agradeceu a Deus por ter alguém ali com ela, a acompanhando, ainda mais quando já era tão tarde da noite.

 - Nem sei como lhe agradecer...

 - Não é necessário. Sinto-me honrado em poder ajudar uma bela donzela! - o garoto fez uma leve mesura e riu.

 - Como você se chama?

  Exitou por um instante, mas logo respondeu à mulher.

 - Mason... Meu nome é Mason!

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  O grito de Rosalie Duncan preencheu o céu noturno.

  Mason saiu de dentro do pequeno ponto de ônibus. Fechou o cinto da calça e colocou a camiseta e sua blusa. Caminhou, assobiando, enquanto o corpo de Rosalie ficou dentro do ponto e seu sangue manchava as paredes de vidro.

  Ele parou, admirando a placa que se prostrava diante dele: "Bem-vindos a Springfield". Mason limpou a boca suja de sangue com a manga do casaco e continuou andando normalmente, como se nada tivesse acontecido.