I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 38
37. Já Não Nos Divertimos Como Antes...


Notas iniciais do capítulo

MMMMMMMMMMMEEEEEEEEEEEEE DDDDDDDDDDDDDEEEEEEEEEEEESSSSSSSSSSSSCUUUUUUUUUUUULLLLLLLLLLPPPPPPPPPPPPPPPEEEEEEEEEEEEEMMMMMMMMMMMMM!

Meninas, foi mal mesmo! Eu sei que eu devia ter postado mais rápido, mas eu tive o pior bloqueio do século. Eu simplesmente não conseguia escrever NADA. Nada mesmo! Mas agora minha criatividade voltou e eu pude escrever esse capítulo que ficou razoavelmente grande. Me desculpem mesmo, eu tentei, tentei, tentei, mas não conseguia passar das oitocentas palavras e ficava com medo do capítulo ficar ainda pior do que demorar! Vocês me perdoam? Por favor? T-T

Apesar da situação aqui ser depressiva, confesso que foi um capítulo gostoso de escrever após a volta incrível de minha criatividade em relação a I Would. Eu vou tentar de novo, vou tentar com todas as minhas forças não demorar tanto no próximo.

Eu sei que estou devendo um bônus a vocês, mas minha criatividade também acabou morrendo em relação a ele. :'( Nem lembro mais se já falei isso aqui, mas não custa nada repetir. Sabe o trailer que eu passei para vocês que recomendaram? Bem, você que não recomendou e quiser recomendar vai recebê-lo também, mas ele NÃO será o trailer oficial de Come Back... Be Here, PORÉM todos os spoilers que lhe constroem estarão na próxima temporada, então quem recebeu já sabe bastante do que vai acontecer.

Mais uma vez, me perdoem por ter demorado quase um mês.

Este aqui é o link para Treacherous: http://www.youtube.com/watch?v=QkKmkBEUkWk

Desejo a vocês uma ótima leitura.

Enjoy!



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NOTAS INICIAIS PELO AMOR DE DEUS | NOTAS INICIAIS | NOTAS INICIAIS


“Essa esperança é traiçoeira, esse sonho de hoje é perigoso, essa esperança é traiçoeira e eu, eu, eu... Eu, eu, eu...” – Taylor Swift, Treacherous.




“A esperança é a última que morre, mas morre!” – Professor Adriano, O Piedoso.



No capítulo anterior...

“ – Hoje é aniversário de James.”

“ – Eu sei.”

“ – E, daqui a uma semana... Vem o seu.”

POV – LUCY WEALSEY

A esperança é interessante. “Esperança” é algo que sentimos de vez em quando, geralmente quando nossa vida está simplesmente horrível. A verdadeira esperança é duradoura, pois é a última que morre. Esperança nos faz pensar loucuras, e mesmo quando dizemos que perdemos todas as esperanças, em algum lugar dentro de nós ela está viva, lá dentro.

A minha esperança estava muito bem enterrada, obrigada por perguntar. Mas minha esperança é forte e fugiu do seu caixão interno sem morrer soterrada, sacaram?

Minha esperança envolvia a felicidade de alguém, no caso, de Fred. Ele completava dezoito anos, e a festa de aniversário dele (como sempre, na sala precisa) talvez... Quebrasse esse “gelo” em que estávamos em relação a diversão.

Planejar festas na sala precisa é fácil. Você só precisa pedir para que ela monte tudo e pedir para alguns elfos trazerem muita comida da cozinha, depois mandar uma carta para uma loja de bebidas e mandar entregar em seu dormitório. Quando os corredores estiverem vazios (nessa parte você precisa conhecer horários) você sai e leva para a sala. Fecha tudo e volta para o dormitório, se arruma, e simplesmente vai à festa. Simples.

Vesti a primeira roupa que vi pela frente, torcendo para que a sala precisa tenha escolhido uma música boa. Animada, que não seja lenta ou romântica. Dói dizer, mas... Que não seja da Taylor Swift. Taylor tem uma música para cada situação, mas acho que ouvir músicas sobre a nossa situação não ajudaria. Suspirei enquanto calçava as sandálias. É, Lucy, o mundo está mesmo virando de cabeça para baixo.

A festa seria às nove e eu, como a anfitriã – apesar do aniversário ser do Fred – fui a primeira a chegar. A sala precisa escolheu uma decoração escura, cuja cores variavam entre tons de azul, cinza e preto. Havia fumaça negra também, que dava um ar bem legal à coisa. Seria aquele tipo de festa em que beberíamos vodka, whisky e tequila, jogaríamos verdade ou consequência, ficaríamos um pouco e acordaríamos com ressaca. Isso é, se aquilo não estivesse acontecendo.

Os detalhes mais marcantes da decoração eram: o globo de discoteca, lindo e maravilhoso no teto, a mesa de comida de mármore real enorme e os sofás vermelhos e dourados, alguns pequenos e outros em L que cabiam seis ou sete pessoas que estavam aqui e ali. Ah, e não podemos esquecer-nos da fonte de espumante no meio da sala precisa. Preparei tudo nos mínimos detalhes, pouco antes de perceber que estava fixando meu ultimo fiapo de esperança àquela festa. E apesar de meu lado sábio predominante me dizer que aquilo era errado, eu tinha que fazer. Você já teve dois melhores amigos que namoraram e romperam? Se não, reze para não ter. Entendam, estamos nessa situação devido à traição de James e o rompimento com Angie. Perceberam onde quero chegar? Temos que escolher um lado a ficar e ser imparcial só te faz perder os dois. Minhas “hopes” são basicamente tentar transformar minha vida mais normal naquela festa. E você pode me achar boba, mas se algum dia isso acontecer com você, você vai olhar para trás e pensar: “Cara, eu não devia ter achado a Lucy Weasley daquela estória de boba”. Escreva o que digo.

Voltando a festa. Bem, as pessoas chegavam aos poucos e logo Fred estaria ali. Sentei no primeiro sofá que vi (e que graças a Deus só tinha espaço para dois. Não queria que ninguém tivesse “acesso” àquela conversa), enchi uma taça com espumante e fiquei ali, sentada e de pernas cruzadas, esperando por ele. Vi algumas pessoas conhecidas que receberam apenas um aceno meu, e joguei caretas para uma pessoinha chamada Bem Jerth, que convidei apenas por vontade de torturá-lo.

Você deve estar se perguntando até hoje como foi o meu encontro com aquele filho da mãe, certo? Pois bem, o meu encontro não foi. Ele me deu um bolo.

Espero que sua pergunta esteja respondida.

Vou te falar uma coisa curiosa: não sei se todo cérebro é assim, mas como eu (e a autora) pertencemos a Corvinal, dizemos por experiência própria que nosso cérebro é como um trevo da cidade de São Paulo, no Brasil (não Lucy, é aí na Inglaterra). Cada carro é um pensamento, e eles fluem em alta velocidade por todas aquelas curvas. Mas quando ocorre um engarrafamento, ficamos horas e horas pensando em uma mesma coisa, repetitivamente.

Naquele momento, eu estava pensando no meu modo de ver os garotos. Eu olhava cada ponto em cada namorado esperando assim encontrar aquele que eu poderia dizer: “Esse é O Cara perfeito para mim”, mas nunca encontrei O cara perfeito em nenhum deles. Isso me fazia pensar sobre encontrar a pessoa certa. Acho que nem todo mundo encontra a pessoa certa, e possivelmente eu sou uma dessas pessoas. Do tipo que vai... Morrer sozinha. Eu devia desistir dessa de encontrar o amor verdadeiro. Talvez a minha metade da laranja tenha se perdido... Ou talvez não. Ainda havia aquela predição da Mary, a cartomante de Vegas. O que parece não é. Só restava saber se o que parece é que eu vou ou não ter ninguém e se o que não é significa que vou ou não vou ter ninguém.

Dúvidas cruéis.

Após alguns minutos pensando e repensando nisso, vi Fred entrando na festa e logo o engarrafamento de meu trevo mental acabou e recomeçou, agora sobre o que tanto nos atormenta. Lucy versão alegre mode-on.

– E aí, Fred? Feliz aniversário. Está lá no seu dormitório.

Fiquei tão atordoada com essa situação em minha vida que acabei esquecendo de comprar o presente de Fred, então tive que pedir via correio coruja o mais rápido possível. Lembrei do que Fred mais estava desejando e, apesar de... Bem, digamos que eu ter torrado todos os fundos para a universidade trouxa naquilo, digamos que valeu a pena. E eu não me importei nem um pouco em gastar aquele dinheiro, simplesmente porque Fred estava passando por tanta coisa que merecia, e eu NUNCA vou fazer faculdade trouxa!

– Como você...?

– Eu tenho meus truques.

Traduzindo: Eu tenho uma coruja dinâmica.

– Senta aí. – apontei com a cabeça para o assento ao meu lado.

Fred se sentou e nós dois ficamos em silêncio por vários minutos.

– Está bem então. Fred, eu preciso de um favor seu. Com tanta coisa acontecendo, nós... Nós precisamos de nos divertir.

– Por isso a festa.

– Sim.

Começou a tocar “My Songs Know What You Did In The Dark”, do Fall Out Boy, mais conhecida como Light ‘Em On. É, literalmente, a minha música favorita se eliminarmos das da Taylor. Todos estavam animados comendo, bebendo, dançando, se beijando, ficando, etc. Nós estávamos ali, sentados. À toa.

– Vamos tentar então.

Nos levantamos, olhamos um para o outro, e para o cenário ao redor. Não dissemos nada, mas em uma coisa concordávamos. Aquilo era totalmente RIDÍCULO.

– Isso é totalmente ridículo. – Fred leu meus pensamentos.

Sentei derrotada no sofá, enquanto Fred fazia o mesmo.

– Isso... Está contra os meus planos.

– Você esperava mesmo que nós...

– É. – interrompi, cerrando os lábios. – Estou com medo, Fred. – admiti. Realmente admiti. Queria desabafar aquilo com alguém

– De? – perguntou ele. A típica pergunta retórica que precisa ser respondida.

– De que esse lance entre James e Angie acabe mudando a nossa vida também.

– Mas já mudou. – era uma afirmação retórica.

– Eu sei. Tenho medo que mude para sempre e que nos transforme. E eu não estou falando de virarmos super-heróis. – minha afirmação era ridícula, mas tudo estava se tornando ridículo ali.

Fred olhou nos meus olhos, e aquilo me fez perceber que ele entendeu o que eu queria dizer. Tudo o que eu queria dizer.

– Que essa nova visão do amor verdadeiro acabe nos transformando em pessoas ruins.

Não era exatamente aquilo, mas aquele sentimento simplesmente não podia ser expresso em palavras.

– Essa... Essa é a situação mais estranha pela qual já passei.

– Isso do James e do Fred? – perguntou ele.

– Não. Estar falando sobre o amor com o meu primo quebrador de corações. – soltei uma risadinha. – Venha comigo. Quero que veja o que comprei a você.

– Lucy Audrey Tracy Weasley – meus amigos têm razão. Quanto Y, meu Merlin! –, se você fizer algum tipo de pegadinha, eu juro que vai ser em você que vou testar a mais nova atribuição da Gemialidades Weasley.

Eu ri.

– Acalme-se, Frederico. Ah, é, Friederich. – provoquei. – Qual o problema com Frederico? Para mim é só uma tradução do seu nome.

– Karina não gosta de Frederico. Ela diz que Friederich é mais chique.

Já estávamos chegando ao salão comunal da Grifinória. Estava vazio.

– Como você está dormindo no mesmo dormitório que o James? – foi uma péssima pergunta, mas infelizmente, não domo as palavras que surgem em minha cabeça.

– Estou o ignorando. É difícil. Mas por enquanto estou conseguindo.

O dormitório dos garotos estava vazio, exceto por uma coisa que chamava MUITA atenção. Fiquei muito aliviada ao ver que minha coruja conseguira trazer o embrulho e seu interior para o dormitório. Fred estava para ter um ataque do miocárdio catastrófico. (n/Lucy: Viu só? Chris Rock não pisa mais aqui!)

– Ai meu Deus. Lucy Weasley, me diz que não é o que eu estou pensando. – ele olhava pasmo para o embrulho negro que denunciava seu interior.

– Abra logo!

Fred quase correu para o embrulho e o destroçou tudo. Quando ele confirmou suas suspeitas, JURO que quase enfartou de verdade.

– Lucy, quanto você pagou por isso?!

– Só uma pequena grande fortuna, mas tudo bem, eu usei o fundo da universidade.

– Percy vai te matar!

– Vai nada.

Ele olhou novamente do interior do embrulho e depois para mim.

– Lucy, você é insubstituível.

Sorri enquanto Fred contemplava seu presente. Os 50.000 galeões de meu fundo da universidade foram muito bem gastos em uma Eletricfire dourada que faria Fred, o batedor da Grifinória, chegar a 300KM por hora nos jogos.



No próximo capítulo...

“ – Mas e então... Quando vai me contar o que você fez?”

“ – Então foi por isso que você disse aquilo, não foi seu puxa-saco?”

“ – Não, não foi. Eu te contei o que eu fiz. Falta você me contar o que fez.”

“ – Certo. Mas quero que prometa uma coisa. Quero que prometa que não vai deixar o segredo em si mudar a imagem que você tem de mim. É monstruoso, mas isso não me torna um. Eu acho.”

“ – Tudo bem. Eu prometo.”

Lucy’s Secret.





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Notas finais do capítulo

Professor Adriano, O Piedoso, foi o professor mais maluco que já tive na vida. Ele era um ex-militar que abandonou o exército para dar aulas em escolas públicas. No início todos o achamos a reencarnação do capeta em forma de pessoa, mas fomos nos acostumando com ele. Ele até que era engraçado. Desprezava IPads e costumava chamá-los de "Tablet do demônio", mas repunha a falta de um tablet com seus três IPhones que carregava para todo o lado. Atendia dois ao mesmo tempo bruscamente, mas virava um anjo ao dizer "Oi mamãe." quando era sua mãe quem ligava. Chamava os alunos que faziam barulho na quadra de sebáceos, literalmente em razão da glândula, e costumava tacar o apagador de quadro branco na cabeça dos alunos que atrapalhavam sua explicação. Assinava todas as provas de história de forma original, como ocorreu no terceiro bimestre quando ele usou "Boa peleja" para terminá-la, e tinha um amor pela violência criado no exército. Costumava estender a mão na mesa dos professores, tirar um estilete e ficar rodeando os cinco dedos com velocidade sem errar nunca. Tinha um fascínio por carros, o que faz com que ele possua três Mercedes, um Porche, uma Brasília, uma vã amarela velha, um Chevete e mais uma centena de carros que não sei o modelo devido minha ignorância neste assunto. Todos da turma nos preocupávamos se ele era temporário, pois queríamos continuar tendo aula de história com ele ao invés de com o capeta-mor que é minha ex-atual professora de história. Adriano provou-se não ser um professor temporário ao aparecer novamente em minha escola nesse ano, mas infelizmente, Adriano, O Piedoso, preferiu continuar dando aula aos alunos de quinta e sexta série, sempre metendo medo em todos eles. Sempre falamos com ele quando o vemos pelo corredor, mas duvidamos muito que ele saiba quem somos pois nunca decorou o nome de ninguém.

Esse é o autor da frase do capítulo.

Se você leu as notas finais: SIM! Este é o título da segunda temporada!

Achei que seria incrível da parte da Lucy dar esse presente para o Fred, e aí está o resultado de minha opinião. Acham que ficou legal ou ficou nada a ver? Me digam, meninas!

Já sabem: Nada de deixar o segredo da diva mudar a opinião sobre ela, hein?

Para quem nunca ouviu My Songs Know What You Did In The Dark, aconselho a ouvir logo, pois é uma ótima música. (Aqui está o link: http://www.youtube.com/watch?v=JQ0lE7e3yfk) E se você por acaso estiver se perguntando... Sim, eu soube do nome da música ontem a noite enquanto assistia ao Victoria's Secrets Fashion Show. Apesar de eu me perguntar por que diabos alguém dormiria com centenas de diamantes nos seios e pagaria DEZ MILHÕES DE DÓLARES por um sutiã desse, não me arrependo nem um pouco. Foi lindo. Taylor e Fall Out Boy abriram o show cantando essa música, e eu fiquei encantada. Está no filme de PJO2, não está? Tenho certeza que está.

Enfim, nós nos vemos no próximo. Ah, e ME PERDOEM!

Beijos e Merry Christmas, my dears,

Mel.