Loucuras no Internato escrita por Lelly Everllark


Capítulo 30
Desastre do cupcake e... DR?


Notas iniciais do capítulo

Hey cupcakes!!
Podem ignorar o meu "oi" e sim eu o inspirei no titulo u.u #MeJulguem
Esse foi o maior capitulo que eu já fiz pra essa fic u.u ~le aplausos~ Eu sei, eu sei, muito obrigada Kkkkkkk e só queria dizer que eu o achei bem legal e que os capitulos da peça, não vão demorar muito!! Eeeee!! A peça provavelmente vai ter três ou quatro capitulos e eu espero que vocês gostem, eu já estou escrevendo eles a um tempo...
Enfim, é isso e eu espero que gostem.
BOA LEITURA!! :D



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– Vamos à tarefa da semana! – a Sra. Anderson (a professora da detenção) disse com aquela sua voz estridente, é depois de passar duas semanas com ela eu finalmente descobri o seu nome, eu e o pessoal estamos aqui na sala de detenção, felizes da vida só que não, sim, já se passou duas semanas e a detenção já acabou, e o quê que nós estamos fazendo aqui então? Trabalho escravo talvez, não na verdade estamos aqui por fazemos parte do elenco/produção da peça e temos que ajudar com só Deus sabe o que, a única boa noticia é que na semana passada Lucy tinha ficado de detenção, mas ela magicamente ficou doente e não pareceu na escola nenhum dia se quer, o que pra mim foi melhor impossível. – Hoje eu vou precisar de ajuda com os preparativos para o bufe da peça, a qual eu sei que alguns de vocês estão atuando.

– Como assim bufe da peça? – perguntei chocada, quanto tempo eu dormi?

– Como assim tarefa da semana? – Sophi perguntou.

– O bufe de estréia da peça Srta. Carter, ela não é daqui algumas semanas?

– Sim – murmurei eu sabia que era, mas preferia imaginar que ainda ia demorar, sei lá alguns anos ate eu ter que me apresentar.

– E essa não é uma tarefa de um dia Srta. Mackenzie, vamos precisar de ajuda com a decoração, o bufe, a música.

– Pra que tudo isso? – Damon perguntou e pra falar a verdade eu também estou curiosa – Não é só a apresentação da peça?

– Sim e não Sr. Carter, vamos ter a apresentação da peça, mas como é costume aqui na Martinelly High School depois disso teremos uma recepção para os atores, alunos, pais e convidados.

– Entendo – ele disse sorrindo.

– Então, agora vou dividi-los em duplas – ela disse correndo os olhos por nós. – Casais para ser mais especifica.

– Como é!? – eu e Kate perguntamos ao mesmo tempo.

– Isso mesmo que vocês ouviram – a professora respondeu e Sophi ergueu a mão – Sim Srta. Mackenzie?

– Eu posso ir com o meu namorado?

– E quem seria esse? – a professora perguntou meio desconfiada.

– O Damon – Sophi disse toda animada – Vai professora linda do meu coração, deixa – ela choramingou juntando as mãos.

A professora e o resto de nós teve que segurar o riso por causa de todo o drama da Sophi.

– Certo Srta. Mackenzie mais só dessa vez certo?

– Certo! – Sophi disse toda animada.

– Professora – Annie chamou e a professora olhou pra ela – Se a Sophi vai com o Damon eu quero ir com o Bê!

– Tudo bem – a professora suspirou e se virou para mim e pra Kate – E vocês meninas?

Eu e Kate nos entreolhamos, e estávamos prestes a dizer que queríamos ir com o quase-suposto-namorado da outra, quando a diretora apareceu do nada abrindo a porta e entrando na sala.

– Sra. Anderson já temos nossas “equipes”? – ela perguntou olhando para a professora.

– Quase diretora Williams, por quê?

– Por que eu preciso delas agora, uma equipe para a decoração?

– Nós – Sophi se pronunciou ficando de pé e arrastando Damon consigo.

– Ótimo Srta. Mackenzie, aqui – ela lhe entregou alguns papeis – Vão precisar de vocês no ginásio.

– Certo – Sophi disse sorrindo e seguindo pelo corredor com Damon logo atrás.

– Uma equipe para o som?

– Eu posso ir – Kate se manifestou.

– Excelente Srta. Mason – ela lhe entregou alguns papeis – Aqui são algumas idéias dos alunos, você pode ir para o ginásio também.

Kate seguiu para a porta, mas a diretora a parou.

– Você está só?

– Sim.

– Certo, leve o Sr. Davis com você.

– Como? – Kate perguntou praticamente engasgando com a própria saliva, eu entendo ela vai ter que ir com o Jason e tudo mais e... Espera, se ela vai com o Jason eu vou com o Nick? Quase que quem engasgou com a própria saliva fui eu.

– Isso mesmo, Sr. Davis, vá com ela.

Eles se entreolharam e o Jason apenas assentiu e saiu com a Kate.

– Agora alguém para a organização?

– Eu? – Annie ficou de pé, mas sua afirmação pareceu mais uma pergunta.

– Perfeito Srta. Foster, a senhorita está mais do que preparada para o cargo, aqui – ela lhe entregou uma prancheta e uma caneta – Quero que você fique de olho em tudo e... Quem vai com você?

– O Bernardo.

– Certo, Sr. Gomez quero que ajude a Srta. Foster a ficar de olho em seus colegas, os da detenção e os outros que vão ajudar a preparar tudo, vocês vão dar conta?

– Sim senhora – Bê garantiu.

– Ótimo – ela sorriu e eles saíram também e ela se virou pra mim e para o Nick – Acho que vocês ficaram responsáveis por parte do bufe.

Suspirei, passar uma tarde toda com o Nick? Serio mesmo? Acho que isso não vai dar certo, só acho.

– Como assim? – Nick quis saber e ela olhou o ultimo papel em sua mão.

– Acho que vocês vão ficar responsáveis por ajudar com parte da sobremesa. - A diretora disse sem ter muita certeza - Aqui – ela me estendeu o papel – Podem ir para o refeitório, as instruções estão todas ai, boa sorte.

Fiquei de pé e peguei o papel.

– Obrigada – murmurei e segui para o refeitório sem nem me dar ao trabalho de olhar para trás e ver se o Nick estava atrás de mim.

– Dá pra ir mais devagar? – ele pediu atrás de mim.

– Não – disse e continuei andando, mas ele me alcançou.

– Você sabe que temos que terminar aquela conversa de ontem né?

– Não temos mais nada pra falar, você não esta com ciúmes e eu não te devo satisfações, então estamos quites certo?

Nick abriu a boca para protestar, mas nenhum som saiu então ele simplesmente a fechou e me encarou.

Passamos o resto do caminho assim, em silencio, um silencio constrangedor que ninguém quis quebrar, chegamos ao refeitório e ele não estava cheio, na verdade só tinha três pessoas nele, olhei para a folha em minhas em busca de ajuda e li o que estava escrito.

Ajudantes do bufe

7. Sobremesa.

– Descarregar caixas que vão estar na cozinha.

– Contar os doces e as bandejas.

– Separar os doces por tipos, ex: brigadeiros, cupcakes, sonhos.

– Reempacotar os doces e recomeçar o processo.

– Então? – Nick perguntou atrás de mim me assustando e me fazendo dar um pulo.

– Quer me matar do coração é? – perguntei com a mão sobre o peito.

Nick riu e eu respirei fundo pra não dar na cara dele.

– Não desse jeito – ele disse com um sorriso de canto me fazendo arrepiar toda e quase esquecer que eu estou brava com ele. – Mas então você sabe o que a gente tem que fazer ou não?

– Descarregar as caixas na cozinha e depois organizar tudo – simplifiquei lhe entregando o papel.

Ele leu e suspirou.

– Esse povo acha que a gente é escravo deles ou o que?

Eu tive que rir dessa e Nick sorriu parecendo satisfeito com o feito e eu fechei a cara o divertindo mais ainda. Idiota.

– Vamos logo! – resmunguei seguindo para a cozinha.

Quando entrei na cozinha havia caixas e mais caixas empilhadas, eu nunca tinha entrado na cozinha, afinal alunos não são permitidos aqui, ela é grande, muito grande e boa parte dela é em aço com uma porta grande na parte de trás que provavelmente é o frízer.

– Então... Vamos começar logo com isso? – Nick perguntou.

– Que seja – murmurei.

Nós começamos a desempacotar os doces e tinha de tudo, sonhos, cupcakes, croissants e vários outros, e uma coisa eu tenho que admitir o cheiro aqui está ótimo.

– Por que você não quer falar comigo? – Nick perguntou de repente me surpreendendo, eu estou desempacotando uma caixa de bolinhos de blueberry e Nick está os arrumando nas bandejas para empacotarmos de volta.

– Do que você está falando? – perguntei me fazendo de desentendida e me concentrado em tirar os bolinhos da caixa para não olhar em seus olhos.

– Você sabe do que eu estou falando, você está estranha desde que voltamos da boate há duas semanas.

– Estranha? – repeti surpresa, desde quando ele sabe quando eu estou estranha?

– É, estranha, por quê?

– Só estou com raiva de você por ter me largado lá com aqueles policiais idiotas – menti, eu meio que já tinha esquecido isso.

– Duvido – ele disse simplesmente eu me virei para encará-lo chocada.

– Como é?

– Isso mesmo que você ouviu, ter raiva de mim é uma coisa, agora me evitar e me ignorar é outra, você passou essas duas ultimas semanas me dando respostas curtas e mal humoradas enquanto que com os outros você falava normalmente, até com o Lucas você estava conversando e parecia bem feliz pro meu gosto.

– Há, eu estava começando a achar que você se importava comigo e que queria saber por que eu estava assim, mas é tudo por causa do Lucas não é? Você me viu com ele é quer saber o que eu estava fazendo certo? Argh! Você é um idiota mesmo!

– Não é nada disso! – Nick praticamente gritou e parou de arrumar os bolinhos na bandeja para me encarar, mas eu desviei o olhar e abri uma caixa de cupcakes – Eu só queria saber o porquê disso! Por que você estava com o Lucas, e por que está me evitando?

– Quer saber mesmo? Então lá vai, eu estava te evitando por que você é um idiota que faz tudo errado, que beija e inventa desculpas, que sempre aparece na hora errada faz uma grande merda na minha vida e vai embora é por isso que eu estava te evitando, eu cansei de tudo isso! E eu estava com o Lucas por que ele pode ser um tremendo idiota, mas é homem o bastante para voltar e pedir ao menos desculpas!

Disse tudo de uma vez, claro que não disse tudo, tudo, mas ao menos o suficiente para o cérebro de mosca morta dele entender o recado, eu não ousei levantar os olhos dos cupcakes, mas podia sentir o olhar do Nick sobre mim, ele estava me encarando com certeza.

– Então é por isso tudo que você estava beijando o seu “príncipe encantado”? – ele praticamente cuspiu a pergunta. Fiquei tão chocada com a pergunta que levantei os olhos, e Nick estava me encarando com uma expressão que não pude identificar, que historia é essa de “príncipe encantado”? E cadê a parte onde ele pede desculpas por ser um idiota?

– Quem?

– Quem mais você estava beijando na porta do seu quarto em senhorita? – ele perguntou outra vez só que agora parecendo meio ressentido, e ele não tinha usado o meu “apelidinho” de uma forma divertida dessa vez. Precisei de alguns segundo para processar a pergunta... Quem eu tinha beijado na porta... Há merda! O Lucas! Claro ele viu, então se antes a nossa quase relação estava ruim agora consegui ficar pior, tudo bem que foi o Lucas que me beijo e tecnicamente contra a minha vontade, mas beijo é beijo e... Espera! Por que eu estou preocupada? Não devo satisfações a ele de qualquer forma.

– Em primeiro eu não lhe devo satisfações, e em segundo quem eu beijo ou deixo de beijar não é da sua conta é!? – gritei explodindo.

– Não acho que não é – ele cuspiu entre dentes com rosto vermelho muito provavelmente de raiva, então ele respirou fundo e virou de costas pra mim – Me responde só mais uma coisa?

Respirei fundo e ponderei a idéia depois de tudo isso, uma pergunta a mais outra a menos não vai fazer muita diferença.

– O que?

– Eu beijo melhor que ele certo?

– Si... Espera. O que!? – quase gritei olhando para as costas do Nick – Que raios de pergunta é essa!?

Nick riu e eu fechei a cara.

– Eu só queria sua opinião sincera – ele disse se virando com um meio sorriso no rosto.

– Você é um idiota! – gritei me concentrando nos cupcakes para não dar com essas caixas na cara dele.

Alguns minutos se passaram e nem um de nós quebrou o maldito silencio constrangedor que esta pairando sobre nós, então eu comecei a cantarolar uma música exatamente como eu faço quando estou nervosa.

Estava com tanta raiva dele que eu enfiei a mão com tudo dentro da caixa para pegar os últimos cupcakes, mas acho que coloquei força de mais, porque a minha mão passou direto pela cobertura do cupcake e se afundou dentro dele.

– Que meleca – gemi tirando a mão cheia de glacê azul de dentro da caixa.

Olhei par a minha mão e depois para dentro da caixa onde jazia os restos mortais do cupcake que eu havia esmagado e mais dois inteiros, tirei os inteiros de dentro da caixa em segurança, mas não antes de meleca-los de glacê do amigo morto.

– Que bagunça toda é essa? – Nick perguntou olhando pra mim e eu o ignorei. – Estou falando com você mesma.

Continuei sem dizer nada tentando tirar os restos mortais do cupcake esmagado de dentro da caixa, sem muito sucesso.

– Grande resposta em Mellyssa – ele debochou – Quantos anos você tem? Cinco?

– Na verdade eu tenho seis – disse balançando a mão para me livrar o glacê, o que não deu muito certo, voou glacê no meu rosto e no do Nick que recuou num pulo de susto.

– Para com isso sua louca! – ele gritou, espera. Ele me chamou de louca?

– Louca é a sua avó! – gritei de volta esfregando a minha mão suja na cara dele.

– Você não fez isso – ele sussurrou com uma expressão ao que me pareceu (levando em conta todo o glacê na cara dele) bem assassina, passando uma mão sobre os olhos para tirar parte da meleca do rosto e voltar a enxergar, e toda irritação passou e eu não conseguiu conter o riso, e a combinação da expressão dele com a meleca de glacê na cara não ajudou nem um pouco.

– Fiz sim – consegui dizer divertida entre as gargalhadas, mas demorei tempo de mais para perceber que ele já estava planejando uma vingança, só me dei conta disso quando ele enfiou a mão dentro da caixa e pegou os restos mortais do cupcake e sorriu pra mim. – Você não vai fazer isso – disse com os olhos arregalados encarando a meleca que já foi um cupcake na sua mão e dando um passo pra trás.

– Há eu vou sim – ele disse com um sorriso de canto divertido e levantou a mão para passar a meleca na minha cara, mas eu me esquivei e corri, parando do outro lado da cozinha.

Sorri pra ele.

– Só vai conseguir se me pegar.

– Ok então – ele disse com um meio sorriso divertido nos lábios e começando a correr na minha direção.

Driblei as caixas e mais caixas espalhadas pelo chão como uma verdadeira atleta, mas ai eu cai, e adivinha em que eu tropecei? Isso mesmo, em nada mais nada menos que um esfregão, um esfregão! Eu me esquivei de pilhas de caixas de dois metros de altura e tropecei em um esfregão... Ho mundo cruel, por quê?

– Te peguei! – Nick anunciou atrás de mim, mas eu ainda estava tentando me levantar do chão, mas o cérebro de mosca morta não deixou, me virou de uma vez e prendeu meus pulsos no chão ao lado da minha cabeça. Meu coração disparou. É claro que eu não me importo com ele e tals, mas o que esse idiota pretende fazer?

– Certo – tentei parecer indiferente, mas o meu coração está batendo tão rápido que eu tenho certeza de que ele pode muito bem ouvir – Agora me solta.

– Nada disso - ele sorriu e segurou ambas as minhas mãos com apenas uma das suas – Vingança!

Ele sorriu vitorioso enquanto passava o dedo da mão livre lentamente pelo meu rosto o sujando de glacê como bem entendesse e eu trinquei os dentes.

– Me larga idiota! – gritei me debatendo mais isso só servi para ele segurar os meus pulsos com mais força, ele estava tão concentrado no meu rosto que eu fui obrigada a encarar aqueles incríveis olhos azuis que tanto me atormentam e ele está tão perto que eu posso sentir sua respiração no meu nariz enquanto ele desenha no meu rosto, é claro que isso está me tirando do serio, mas ao mesmo tempo faz o meu coração bater tão rápido que faz parecer que a qualquer momento ele pode parar, e me faz pensar que não seria nada mal beijá-lo agora, que isso não seria realmente má idéia, quer dizer, o seu rosto está todo sujo de glacê (e o meu também) então o beijo provavelmente teria gosto de glacê azul e... Que conversa é essa Mellyssa? A minha consciência entrou na conversa e me fez ver a verdade, eu pirei na batatinha ou o que? Eu não posso deixar ele me beijar, e não posso querer beijá-lo também! Eu tinha que me livrar dele, isso sim, as minhas mãos estão tão sujas quanto às dele e o glacê quase parecia graxa a essa altura. Eu sorri. Esse idiota não perde por esperar.

– Agora quem manda aqui sou eu – ele disse com um ar superior.

– Vai sonhando! – disse sorrindo e girando os pulsos ao mesmo tempo, me livrando do seu aperto e o empurrando pra trás, ele caiu sentado e eu me afastei.

Ele me olhou atônito e eu ri alto.

– Idiota – disse ainda tentando conter o riso e limpando o rosto com as mãos, o que só fez com que ficasse mais sujo, preferi ignorar esse fato. – O gato comeu a sua língua?

– Engraçadinha – debochou e eu revirei os olhos ficando de pé e ele me acompanhou, fiz menção em voltar para onde estávamos e terminar o meu serviço o mais rápido e ir logo embora daqui antes que o meu coração explodisse, mas Nick disse a única palavra que eu não esperava agora.

– Desculpa.

Eu me virei na mesma hora para ter certeza de que não ouvi errado, mas aparentemente não, encarei Nick por alguns segundos ele suspirou.

– Acho que exagerei – ele disse apontando para as minhas mãos e eu notei pela primeira vez (com o coração batendo tão rápido eu estava mais preocupada em morrer de ataque cardíaco) que meus pulsos estavam vermelhos.

Massageei a parte vermelha e sorri.

– Tudo bem – dei ombros e fiz menção em me virar outra vez mais ele não deixou.

– Por que você me afastou?

– Por quê? – perguntei incrédula – Sei lá, talvez por que você praticamente me atacou no meio do chão da cozinha e estava me torturando com os restos mortais de um cupcake? Não tenho nem idéia. – ironizei.

Nick esboçou um meio sorriso.

– Desde quando cupcake tem restos mortais? E você não respondeu a minha pergunta.

– Ele morreu então são restos mortais. E eu respondi sim.

– Você é louca. E não, não respondeu.

– Vou ignorar a primeira afirmação pra não dar na sua cara. E sim eu respondi, e se estiver achando ruim azar o seu! – disse sorrindo e sai andando, mas não fui longe, Nick agarrou meu braço e me girou para encará-lo, me fazendo bater de frente com ele. – Ficou louco é?

– Talvez - ele disse com os olhos brilhando – Por que você me afastou em Senhorita? – ele sussurrou o apelido me fazendo arrepiar.

– Por que aquilo ia acabar dando em merda – admiti – Agora me solta que já não bastam as minhas mãos e o meu rosto sujos eu não preciso que você suje meu o braço também.

– Que tipo de merda? - ele perguntou se aproximando e eu não me mexi, não me mexeria nem se quisesse, minhas pernas estão tão moles quanto o glacê que agora está em toda parte, como eu não respondi nada ele se aproximou fazendo meu coração bater tão rápido que eu achei que ele pararia ali mesmo, sua respiração estava outra vez em meu nariz e eu me amaldiçoei por isso, mas se ele quisesse me beijar aqui e agora eu não iria impedir.


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Notas finais do capítulo

Eai?
O que será que vai acontecer?
Alguém arrisca um palpite?
U.u vou ficar ansiosa esperando os comentários de vocês!!
Beijocas de gelatina de uva (a minha favorita *-*) e até o proximo capitulo!! ;*



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