Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 20
Em chamas


Notas iniciais do capítulo

Oh, olá, sim, sou eu, a escritora que só posta uma vez em cada século. Não, desta vez não tenho uma boa desculpa para ter demorado.
É o seguinte, primeiramente estou triste pela falta de comentários porque logo agora que a historia está a começar a melhor, vocês deixam de comentar. E bom, a outra coisa é que estava com um problema chamado: não conseguia começar a escrever este capitulo, tudo o que escrevia não parecia certo ou adequado e eu estava a ficar realmente frustrada.
Mas bom, sempre consegui né. O início ficou meio sem graça mas acho que depois consegui melhorar u.u
ALERTA SPOILER: Estou já avisando que este capítulo contem uma cena para 18+, então quem não gostar, não leia (quem não gosta de cenas hots? pois, não sei... mas estou só a avisar xD)
Então é isso, acho que não me esqueci de nada e por favor comentem *-* please *-* façam uma criança feliz *-* (mentira, não sou criança, mas não interessa). Comentem *-*



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As manhãs depois das grandes festas nunca são boas. Afinal, quem gosta de estar de ressaca? Mas para Rose Weasley aquela manhã de segunda feira ia ser tudo menos ruim.


Logo que acordou, sentiu a dor de cabeça habitual da ressaca, mas tentou ignorá-la. Tomou um duche demorado enquanto pensava nos seus planos para aquele dia. Depois do duche, vestiu o uniforme da Gryffindor e teve um grande trabalho para conseguir que os seus cabelos rebeldes ficassem lisos.


Depois de estar arranjada e maquiada logo foi ter com duas garotas da Ravenclaw que eram muito conhecidas por serem as maiores fofoqueiras de Hogwarts. Quando lhes contou a grande fofoca, elas quase não conseguiam acreditar e foram logo espalhar a notícia.


A ruiva sorriu vitoriosa e andou até ao salão principal. Aquele seria um grande dia...


(...)


Para John Zabini, por outro lado, aquele definitivamente não foi o começo de dia que esperava. Foi acordado por vários elfos que o levaram até à diretora Mcgonagall. Depois de várias perguntas sobre o que tinha acontecido, a diretora acabou por o deixar ir embora ao perceber que ele já fora suficientemente humilhado pelo que acontecera.


Depois de tomar um banho bem quente e se vestir, foi para as aulas pois já estava atrasado. Dirigiu-se até as estufas onde teria a sua primeira aula e logo que entrou, sentiu alguns olhares sobre ele mas fingiu não perceber. Provavelmente a Weasley tinha espalhado o boato sobre o que acontecera. Como ele odiava aquela vadia ruiva!


Sentou-se junto de um garoto que ele nem conhecia pois depois de tudo o que acontecera, nunca mais falara com Scorpius.


Tentou prestar atenção à aula mas era dificil ignorar os risinhos, sussurros e olhares sobre ele. Estava cheio de raiva de Rose e iria fazê-la pagar por aquela humilhação!


(...)


Se por um lado, as aulas da manhã passaram bastante rapido para Rose, para John foi o contrário. O moreno não conseguia perceber porque as pessoas estavam sempre a olhá-lo e a sussurrar. Ok, ele sabia que o facto da Weasley o ter prendido a uma cadeira quase nu podia ser algo do qual as pessoas achassem alguma piada, mas ele tinha um pressentimento que não sobre isso que andavam a falar.


Quando se dirigiu para o salão principal a fim de almoçar, finalmente percebeu o que se passava quando uma garota do 3º ano veio falar com ele.


– Olá - disse a garota toda sorridente - Queres ser meu amigo? - ela perguntou com uma voz doce. John não a conhecia mas sabia que era da Hufflepuff.


– Porque eu iria querer ser teu amigo? - perguntou confuso olhando em volta e vendo pessoas apontarem para ele e rir.


– Porque tu és gay e eu sempre quis ter um amigo gay - respondeu a garota e o choque de ouvir aquilo fez o sonserino abrir a boca num "o" perfeito e ficar totalmente sem resposta.


Um monte de perguntas inundaram a sua cabeça e ele estava totalmente sem chão. O quê? Como eles tinham descoberto o que se passara com Louis? E como podiam achar que ele gostava de homens? Não, não era possível...


– EU NÃO SOU GAY! - ele afirmou bastante alto fazendo todos pararem o que estavam a fazer e encararem-no. Depois disso, o moreno saiu do salão rapidamente e nem olhou para trás.


(...)


Rose soltou uma gargalhada quando viu John sair do salão daquela forma. Nunca esperara que o seu plano corresse tão bem, na verdade, correra muito melhor do que imaginara. Em apenas algumas horas, o boato sobre a homosexualidade de John e Louis tinha-se espalhado por Hogwarts inteira.


– Rose? - Lily chamou-a e abanou-a ao perceber que ela estava distraída - Ouviste alguma coisa do que eu disse?


– Desculpa, Lily - a prima mais velha desculpou-se - O que disseste?


– Perguntei o que se passava para estares tão animada - perguntou ela.


– Não se passa nada - a Weasley deu de ombros e comeu um pouco do seu almoço - Estou feliz, simplesmente.


– Eu não - disse Lily olhando para a porta triste porque viu Louis entrar e todos começarem a olhá-lo e a rir - Pobres Louis e John, deve ser difícil para eles serem humilhados desta maneira por gostarem um do outro.


– Não tenho pena nenhuma - afirmou Rose com raiva mas logo percebeu o que tinha dito e tentou se desculpar - Quer dizer, eu tenho pena do Louis, né, ele não merece, mas o John... - não terminou a frase porque Lily, apesar de ser bastante ingénua, percebeu tudo.


– Foste tu? - acusou-a num tom surpreso e desiludido - Rose, foste tu que espalhaste o boato?


A ruiva mais velha paralisou e pela primeira vez em muito tempo não sabia o que dizer. Poderia mentir, era a melhor opção, fazer-se de vítima e ofendida por aquela acusação. Mas, estranhamente, ao ver aqueles doces olhos de Lily encarando-a com desilusão, sentiu-se a pior pessoa do mundo. Como poderia mentir à sua melhor amiga? Não estava certo e ela não queria fazer aquilo.


– Lily - falou baixo enquanto esfregava as mãos uma na outra - Olha eu... - novamente a prima não deixou-a acabar a frase porque a sua exitação fe-la perceber a verdade.


– Eu não acredito - a prima de Rose arregalou os olhos e tapou a boca com as mãos - Foste mesmo tu... - Rose ia responder mas Lily interrompeu-a novamente - Não me mintas, Rose Weasley, eu conheço-te desde sempre! - falou num tom severo.


– Desculpa ... - foi a única coisa que conseguiu dizer, baixando a cabeça e encarando os seus pés como quando fazia quando era criança e os pais brigavam com ela. Apesar de Rose ter mudado muito desde essa altura, família era sempre família e Lily era provavelmente uma das pessoas que a conhecia melhor.


– Como foste capaz de fazer isso ao nosso primo? - aqueles olhos acusadores de Lily continuavam a encarar Rose e ao perceber que a prima não ia responder, a mais nova saiu do salão deixando-a sozinha.


Rose deixou-se ficar ali, sentindo-se envergonhada pelo que tinha feito. Só queria prejudicar John, nunca quis deixar Louis numa situação daquelas. Respirou fundo, levantou-se e foi para as aulas.


(...)


Durante o resto do dia, Rose não conseguiu falar com mais ninguém da sua família, então passou o dia todo sozinha. Finalmente percebeu que embora conversasse com várias pessoas e tivesse muitos garotos atrás dela, amigos de verdade ela tinha poucos.


Na manhã seguinte, ela acordou de mau humor e nem se deu ao trabalho de se arranjar muito, colocou uma maquiagem bem básica e só deu um jeito no cabelo para os seus cachos não ficarem tão rebeldes e sim mais naturais e saiu rapidamente em direção ao salão principal.


Quando lá chegou, dirigiu-se para a mesa da Gryffindor como era habitual e sentou-se junto de Albus e James.


– A Lily contou-nos o que fizeste - Fred Weasley II afirmou logo que ela se sentou. - Estamos muito desiludidos contigo.


– É, eu não acredito que inventaste aquele rumor sobre o Louis - acrescentou Albus.


– Eu não disse nenhuma mentira, todos vocês sabem disso - respondeu a ruiva chateada pela sua própria família não compreender aquilo. O que ela fizera não era certo, mas não tinha inventado nada, Louis era realmente homossexual.


– Só por o Louis ser gay, não quer dizer que ele queira que toda a gente saiba disso - afirmou Lily que tinha acabado de chegar.


Rose olhou-a e pôde ver que a desilusão ainda estava presente nos olhos da prima.


– Querem que eu faça o quê? Que vá pedir desculpa ao Louis? - Rose olhou para Lily e depois para os outros.


– Seria um bom começo - afirmou Roxanne que também se juntara à reunião da família Weasley.


– As desculpas não apagam o que fizeste - Lily afirmou com raiva, sentando-se um pouco afastada da prima - Mas por agora acho que o melhor é ires-te embora.


– Como assim? - a ruiva mais velha elevou a voz.


– Lily, estás a exagerar... - afirmou Albus tentando acalmar a irmã.


– Eu não quero ela aqui! - Lily quase gritou. O seu rosto começou a ficar vermelho e pequenas lágrimas apareceram nos seus olhos.


Algo que a Weasley não suportava, era ver Lily chorar. Ela era a sua priminha, a sua melhor amiga e vê-la chorar machucava muito. Então, quando Rose sentiu lágrimas formarem-se nos seus próprios olhos, levantou-se e saiu correndo do salão.


Andava pelos corredores sem destino enquanto as lágrimas molhavam o seu rosto. Sentia-se rejeitada e sozinha, como se a sua família nunca a fosse perdoar. Ver Lily a chorar realmente a destruíra, aquela linda garotinha que estava sempre sorridente, sempre divertida e pronta para ajudar os outros. Lily era como o sol que iluminava a sua vida e sem a sua melhor amiga, Rose não sabia como viver.


Como estava tão distraída com os seus pensamentos e a sua dor, não percebeu que alguém a chamara, só à terceira tentativa, finalmente se virou e encontrou Scorpius Malfoy a olhá-la preocupado.


– O que é que queres, Malfoy? Não tenho tempo para ti - falou rude, tentando se livrar dele enquanto limpava rapidamente as lágrimas que ainda caiam pelo seu rosto.


– O que aconteceu? - perguntou o loiro aproximando-se demasiado dela. Rose não gostava daquela proximidade pois nunca se conseguia controlar quando estava perto dele.


– Nada - respondeu secamente tentando terminar a conversa por ali.


– Eu vi que estavas a chorar - Scorpius deu mais um passo em direção a ela e passou o dedo pela bochecha da grifinória limpando uma lágrima dela. Vê-la assim tão vulnerável despertava algo novo no sonserino, algo que ele nem sabia que existia.


– Deixa-me em paz, ok? - a ruiva explodiu e gritou alto - Afinal o que tu queres? Também queres me acusar de algo? Dizer que sou uma pessoa horrível? - tirou a mão dele do seu rosto e afastou-se um pouco dele - Só deixa-me em paz, ok? - virou-se começando a ir embora.


– Eu não te posso deixar de paz - ele afirmou mantendo-se no mesmo lugar. Não queria vê-la chorar, nem sofrer. Só queria vê-la feliz, mesmo que ela só fosse feliz longe dele.


– Porquê? - ela gritou e novamente começou a chorar. Não queria chorar em frente dele mas o seu corpo e a sua mente entravam em conflito.


– Tu sabes porquê - respondeu e ao perceber que aquela conversa não ia chegar a lado nenhum, virou costas e afastou-se dela.


– Scorpius! - ela chamou-o com uma voz chorosa e com o rosto coberto de lágrimas.


Ao ouvir aquela voz de anjo misturada com dor e lágrimas, percebeu que simplesmente não podia deixar aquela conversa acabar assim. Virou-se para ela e viu Rose andar em direção a ele e finalmente beijá-lo. Apesar da surpresa e do choque que aquela ação lhe provocaram, o loiro rapidamente encostou-a à parede e correspondeu ao beijo. O beijo não era doce e apaixonado, era mais como uma luta entre ambos, uma luta entre o coração e a razão. Mas apesar de tudo, havia amor ali, um amor que ambos tentavam negar mas que estava evidente na forma como os seus lábios se tocavam, como as mãos dela passavam pelos cabelos dele e as dele agarravam na cintura dela como se quisesse mostrar ao mundo que ela era sua, apenas sua.


Mas então as coisas começaram a aquecer, Rose começou a abrir a camisa do sonserino e os seus lábios ocuparam-se de beijar e morder a pele do pescoço dele. Scorpius fechou os olhos aproveitando a sensação, mas então, ao perceber que ambos queriam muito mais que um simples beijo, colocou as pernas dela em volta da sua cintura e procurou por uma porta aberta. Ao encontrar uma, entrou dentro de uma sala vazia e sentou-a numa mesa, indo em seguida trancar a porta.


Depois da porta estar trancada, virou-se e ficou a encarar Rose por alguns segundos. Os seus cabelos ruivos totalmente bagunçados, a sua camisa com alguns botões abertos e que deixavam-no ter a visão da alça do sutiã preto dela, aquelas lindas pernas compridas que ele tanto queria tocar e aqueles olhos... aqueles lindos olhos castanhos a brilhar de luxúria e desejo. Scorpius sempre achara que ela era um anjo, linda e inalcançável, mas pelo menos naquele momento ele sabia, ela era alcançável para ele.


As suas mãos fortes voaram em direção ao rosto de Rose e os seus lábios chocaram-se com os dela num beijo intenso e urgente. Como que numa ação automática, Rose correspondeu ao beijo e colocou os braços em volta o pescoço dele e as pernas em volta da sua cintura. A ruiva arranhou a parte de trás do pescoço dele e parou de beijar os seus lábios para se ocupar do pescoço dele deixando algumas marcas vermelhas no local.


Numa ação rápida, o loiro puxou o rosto dela em direção ao seu e voltou a beijar os seus lábios enquanto as suas mãos apertavam a cintura delicada dela por baixo da blusa. Rose soltou um suspiro contra os lábios dele, o que deixou o garoto completamente fora de si. Scorpius começou a abrir a blusa dela, expondo os seus ombros nus e pescoço, área que ele atacou com a sua boca.


Rose suspirou baixo, sentindo todo o seu corpo num estado de excitação e loucura. Os beijos dele não eram muito carinhosos, mas talvez fosse isso que a deixava ainda mais fora de si.


– Você também suspira assim quando os outros beijam o seu pescoço? - perguntou o sonserino com uma pontada de ciúmes e deu uma pequena dentada no pescoço dela.


– Isso são tudo ciúmes? - ela soltou uma gargalhada e as suas mãos dirigiram-se até à camisa dele, ficando a brincar com um dos botões por alguns segundos, até que afastou as duas partes da camisa fazendo os botões saltarem todos.


– Hey, cuidado com o meu uniforme - Scorpius resmungou, embora tivesse achado aquela ação extremamente sexy.


Mas a ruiva nem se deu ao trabalho de lhe responder, estava demasiado ocupada olhando para o peito musculado de Scorpius. E por um momento, ela percebeu o que estavam a fazer e o quanto era errado, mas ela não podia parar agora, não quando cada nervo do seu corpo pedia por mais contacto. Uma das suas mãos foi até ao cabelo dele, bagunçando tudo e puxando alguns fios distraidamente, enquanto a outra mão passeava por cima dos músculos definidos do peito de Scorpius, como se ela quisesse conhecer cada parte do seu corpo.


Esse ato acabou por despertar o lado mais selvagem de Scorpius. Este começou a morder o lábio inferior dela e livrou-se da sua blusa branca, podendo finalmente ter a visão do sutiã preto de renda da garota. Ele deixou-se apreciar aquela visão por alguns segundos, o que deixou a ruiva um pouco nervosa e com medo que ele não gostasse, mas então ele apertou as coxas dela como sinal de que lhe agradava.


Mas a verdade era que aquilo não era suficiente para ambos, eles precisavam de mais contactos, mais toques, mais beijos, como se quisessem se fundir e tornarem-se um só.


O garoto pegou a grifinória no colo e finalmente deitou-a em cima da mesa, mantendo sempre o seu olhar no corpo dela, como se não houvesse mais nada de interessante no mundo do que olhá-la.


Rose, por outro lado, sentia-se ansiosa e levemente nervosa. Embora já tivesse feito aquilo antes, com Scorpius era tudo diferente, era muito mais intenso, como se um simples toque dele a levasse ao céu.


Mas então todos os medos se foram e a garota manteve sempre os seus olhos nos dele enquanto o via traçar uma trilha de beijos desde o seu pescoço e peito até ao seu baixo ventre, se demorando um pouco na zona do umbigo, o que fez com que Rose soltasse um suspiro. Tudo o que Scorpius fazia a deixava perto da insanidade, quer fosse um simples toque das suas mãos ásperas na pele dela, ou um beijo no seu pescoço, até mesmo o jeito como ele a olhava, como se fosse a coisa mais bonita que ele alguma vez tinha visto.


Merlin, ela realmente estava a gostar daquilo, observar os seus movimentos precisos e deixar que ele a dominasse e a fizesse sua.


Como se adivinhasse os seus pensamentos, Scorpius abriu um sorriso cheio de segundas intenções e levou as suas mãos ao peito dela, passando-a por cima do tecido do sutiã e deslizando alguns dedos para dentro dele. A pele dela se arrepiou toda e a ruiva mordeu o lábio inferior com força enquanto o sentia acariciar um dos seios dela com delicadeza.


Então, num movimento rápido, o loiro levou as mãos até as costas dela e abriu o sutiã dela, fazendo-o deslizar pelos ombros, expondo os seus seios pequenos e redondos. O garoto não conseguiu deixar de conter um sorriso quando jogou o tecido para o chão, como se aquilo fosse uma barreira que o impedia de chegar até à sua garota.


Ele cobriu os lábios dela com os seus, num beijo quente, mas mais calmo que os anteriores e deixou as suas mãos deslizarem até aos seios dela, apertando-os e estimulando-os.


Rose, por outro lado, estava ocupada arranhando as costas do loiro com as suas unhas compridas, sabendo que com certeza ele iria ficar ali com algumas marcas. Mas não se importava, seriam como uma lembrança de tudo o que acontecera.


Uma das mãos atrevidas de Malfoy desceu pela lateral do corpo dela, chegando até à sua saia e puxando-a para baixo. Por aquela altura, Rose já sentia o seu corpo tão quente como se estivesse com febre, mas não estava, eram os gestos do sonserino que a deixavam completamente em chamas.


A garota decidiu então começar a arranhar o peito dele, ganhando um suspiro fraco vindo dos lábios do Malfoy. As suas unhas deslizaram pela barriga dele até chegar às calças, demorando um pouco até conseguir se livrar do cinto dele. Só nessa altura, Rose reparou num pequeno volume nas calças dele, o que a deixou bastante satisfeita e fe-la voltar a beijar os lábios de Scorpius.


Enquanto se beijavam, as mãos do garoto desceram até as coxas da ruiva, apertando toda a pele que conseguia encontrar. Era como se conhecesse todo o corpo dela e soubesse perfeitamente o que fazer para a satisfazer.


Rose mordeu levemente o lábio inferior dele quando este puxou lentamente a sua calcinha para baixo até conseguir livrar-se dela. Scorpius parou o beijo só para os seus olhos puderem ver a garota completamente nua à sua frente, reparando em cada curva do seu corpo. Rose podia sentir as suas bochechas levemente coradas, não era como se nunca estivesse estado nua a frente de um garoto antes, mas a forma como Scorpius a olhava fazia-a sentir-se especial.


– Rose... - ele sussurrou o nome dela num suspiro - Minha Rose... - acrescentou enquanto os seus lábios se encontravam com a pele macia dos seios dela, deslizando a língua por toda a extensão e mordiscando sem nunca machucar.


A única coisa que Rose conseguia fazer era manter a sua boca aberta enquanto arfava de prazer. Sentia como se se tivesse entregado a ele e ele fazia tudo o que queria com ela. Mas ela não se importava, a sensação era boa demais, havia todo o tipo de arrepios a percorrer o seu corpo.


Mas, no entanto, ela também queria retribuir, ela queria acabar com cada pingo de sanidade que restava em Scorpius. Foi com esse pensamento que empurrou o garoto, fazendo-o deitar as suas costas na mesa e sentando-se por cima do volume nas calças dele.


Scorpius pareceu um pouco surpreso mas logo o seu sorriso mudou para safado. A ruiva capturou os lábios dele num beijo quente e intenso enquanto esfregava a sua intimidade no volume das calças dele. Ela ouviu o Malfoy suspirar contra os seus lábios, o que fe-la esboçar um sorriso maroto.


A garota começou então a beijar o peito dele, passando a língua sobre os mamilos dele e em volta do seu umbigo. Afastou-se um pouco podendo ver os olhos dele brilhando de prazer. Os dois trocaram um olhar rápido e não foram necessárias palavras para entenderem o que o outro estava a sentir, era insuportável continuarem com aquela tortura.


O sonserino voltou a deitá-la na mesa e afastou-se um pouco, tirando as suas próprias calças e boxers. Rose ficou assistindo de camarote enquanto via as peças caírem no chão expondo o corpo nu dele. A garota mordeu o lábio inferior mostrando que gostava do que via.


Então, num movimento rápido, Scorpius veio para cima dela e posicionou o seu membro na entrada dela e as suas mãos na cintura da garota. Havia uma réstia daquela voz interior que lhe dizia que ela provavelmente se arrependeria daquilo mais tarde, mas também havia a outra voz que lhe dizia que ela amava Scorpius e que não havia nada de errado no que estavam a fazer.


Os olhos cinzas dele encontraram os olhos dela como num pedido de permissão silencioso e então, ele penetrou-a.


Rose teria gemido se Scorpius não tivesse pressionado os seus lábios contra os dela num selinho demorado. Então, o Malfoy começou a mover-se dentro dela, primeiro lento, mas ao longo do tempo aumentando a velocidade. E a ruiva mantinha os seus olhos nele, reparando em todo o seu corpo. Ela alguma vez vira alguém tão atraente como Scorpius? Provavelmente não. Tudo nele a fascinava, os seus cabelos loiros, os seus olhos cinzas, as suas mãos fortes e o seu peito definido. Ela não sabia como nunca reparara naquilo antes, talvez fosse porque passava grande parte do tempo tentando odiá-lo e por consequência, enganando-se a si própria.


Alguns sons desconexos saiam pela boca do garoto enquanto continuava com os movimentos rápidos dentro dela. Rose também gemia e arranhava o peito dele com força deixando algumas marcas vermelhas.


Uma linha de suor surgiu na testa do garoto e Rose limpou-a carinhosamente, fazendo um esforço para conseguir puxá-lo para si e passou então a soltar os gemidos contra o ouvido dele. Aquela ação, só fez com que Scorpius aumentasse a velocidade dos movimentos até a um ritmo alucinante.


A garota sentia-se cada vez mais perto do seu ápice, mas não eram só os movimentos rápidos do Malfoy que a estavam a levar à loucura. Era o facto de que embora houvessem movimentos rapidos, também havia lentidão ali, quando ele fazia uma caricia na cintura dela ou dava um beijo demorado no seu pescoço. E todas essas sensações juntas, os movimentos lentos e carinhos e o ritmo rápido e alucinante, fizeram-na soltar um gemido mais alto que todos os outros. As ondas de prazer espalharam-se pelo seu corpo e a garota fechou os olhos sentindo que finalmente tinha chegado ao paraíso.


Scorpius chegou ao seu máximo logo depois dela, o loiro arfou e deixou-se cair cuidadosamente sobre ela.


Os dois estavam demasiados cansados e fascinados pelas sensações que tinham experimentando juntos para conseguirem falar. Os seus corpos suados tão juntos como se fossem um só, as suas respirações e corações acelerados, batendo ao mesmo ritmo. Era como se durante aqueles momentos, eles tivessem pertencido um ao outro, como se houvesse uma ligação inquebrável entre eles. Mas quando tudo chegou ao fim, a ligação quebrou-se e os remorsos e culpa apareceram.


Ao perceber que a atitude da Weasley tinha mudado, Scorpius saiu de cima dela, ficando em pé a olhá-la esperando ver o que aconteceria a seguir. Rose levantou-se e nem se deu ao trabalho de olhá-lo, vestiu-se rapidamente, demorando a encontrar algumas peças que Scorpius tinha atirado um pouco longe. Olhou em volta para a sala de aula vazia e começou a andar até à porta. Parou e olhou-o uma última vez.


– Espero que tenhas aproveitado, porque isto não vai voltar a acontecer - afirmou e saiu para o corredor.


(...)


Depois da sua primeira aula do dia, Louis foi passear um pouco pelos jardins de Hogwarts, a verdade era que não queria ver ninguém, não agora que todos ficavam pelos cantos a falar sobre a sua sexualidade.


Ele sabia que nunca tentara esconder que era gay, todos os seus amigos e familiares sabiam que ele gostava de garotos, mas não era legal ser olhado de lado por ser diferente.


E John... John devia estar a lidar muito mal com aquele boato, queria puder conversar com ele, explicar que não fora a sua culpa que todos tinham descoberto, mas ainda não tinha visto o garoto. Ele provavelmente andava a evitar o lufano.


O loiro sentou-se debaixo de uma árvore, pegando um livro e começando a ler. Ouviu passos e virou-se, encontrando estranhamente John a andar em direção a ele.


– Foste tu que contaste a toda a gente não foste? - perguntou num tom de acusação - Eu não sou gay, estás a ouvir? Eu não sou como tu.


Louis suspirou, fechou o livro e levantou-se.


– Eu não disse nada a ninguém, ok? - tentou falar calmamente para não irritar mais o sonserino.


– Mas as pessoas desconfiaram, quer dizer, quem não desconfiaria? Você anda o tempo todo animadinho, sempre conversando com garotas, qualquer um perceberia que é um viado. - John disse com raiva.


– Sabes qual é o teu problema? - Louis elevou o tom de voz começando a ficar seriamente chateado - O teu problema é saberes que o que dizem é verdade, que você realmente é gay, tal como eu - acusou-o com raiva. Não sabia se isso era totalmente verdade, mas estava farto da forma como ele lhe tratava.


– Eu não gosto de homens! - ele afirmou bastante alto e deu um soco na cara do lufano.


Louis levou a mão ao rosto, sentindo a dor do murro e o nariz começando a sangrar. Nunca imaginara que John pudesse ser violento e sentiu-se tão tentado a retribuir o soco, que achou melhor se afastar.


Foi caminhando sem destino e tentando fazer o seu nariz parar de sangrar até que, sem perceber, entrou na Floresta Proibida.

(...)

Rose andava apressada pelos corredores de Hogwarts enquanto a sua cabeça estava um turbilhão de emoções e pensamentos. Agora mais que nunca sabia o quanto amava Scorpius, tudo o que acontecera à poucos momentos atrás só a fizeram ter ainda mais certezas. Mas ao mesmo tempo, ela não conseguia esquecer tudo o que ele lhe fizera passar. Como podia? Ele a maltratara por anos, fazendo-a se sentir como se fosse lixo. E ela nunca realmente conseguiria o perdoar por isso.


Por outro lado, aquela ligação que ambos tinham compartilhado pareça uma ligação tão perfeita, como se todos os problemas tivessem desaparecido e naquelas 4 paredes só existe ela, Scorpius e o amor deles.


Todos aqueles pensamentos confundiam a sua cabeça, ela queria gritar, chorar e socar. Estava tudo tão confuso e ela não conseguia distinguir o que era certo do que era errado. Ela nunca se tinha sentido tão confusa assim antes.


Quando finalmente chegou ao 7º andar, reparou que o corredor estava todo vazio, os alunos e professores estavam todos nas aulas. Aula? No momento aqui lhe pareciam a coisa mais insignificante do mundo.


Mesmo assim, acabou encontrando um garoto no corredor, ela conhecia-o, sabia que era do time de Quidditch da Gryffindor e que estava no 7º ano. Raciocinar? Pensar? Ela não conseguia, não quando todos os seus pensamentos iam na direção do loiro de olhos cinzas que era o dono do seu coração.


Rose piscou o olho ao garoto e este sorriu-lhe em volta. Então, ela, tentando afastar os pensamentos do que acontecera à minutos atrás, andou até ao grifinório e beijou-o intensamente. E então eles foram para a sala precisa.


Se era certo transar com dois garotos no mesmo dia? Provavelmente não, mas ela precisava tirar Scorpius da cabeça.


Infelizmente, foi no sonserino que ela pensou todo o tempo em que esteve com esse outro garoto na sala precisa.

(...)

Louis caminhava pela Floresta Proibida bastante distraído, até que depois de alguns segundos, percebeu onde estava. Sabia que não devia estar ali, mas pelo menos era um local afastado de todos e conseguiria pensar.


Sentou-se em cima de um bocado do tronco de uma árvore e a sua mente viajou enquanto relembrava como tinha conhecido John pela primeira vez:

Era quase Natal e as pessoas andavam animadas e apressadas fazendo as últimas compras e preparativos para a ceia de Natal. Louis, como muitos outros, deixara as compras para os últimos dias e agora não fazia ideia do que comprar às suas irmãs, Victoire e Dominique. O loiro parou junto à vitrine da loja da Madame Malkin, se perguntando se elas gostariam que ele lhes comprasse um vestido, provavelmente sim, elas adoravam roupas.


Quando foi entrar na loja, acabou por esbarrar contra um garoto que vinha a passar.


– Oh, me desculpe - desculpou-se rapidamente o loiro e pegou o saco do garoto que tinha deixado cair por causa da confusão.


– Tenha mais cuidado na próxima vez - o moreno falou um pouco rude, olhando para o garoto loiro por alguns segundos.


– Oui, eu vou ter, me desculpa novamente - desculpou-se novamente e entregou o saco a John, finalmente reparando que tinha esbarrado num garoto bem gato. Mordeu o lábio e tentou afastar aquele pensamentos.


– Oh, falas francês é? - perguntou John sendo um pouco mais simpático.


– Oui, quer dizer, sim - traduziu rapidamente - Eu vivo na França, mas estou aqui a passar as férias com a minha família. - olhava discretamente para John. O moreno era bem bonito e tinha algo nele que o atraia.


– Ah, sim, bem, eu preciso ir agora. - afirmou John um pouco apressado para ir comprar o resto dos presentes de Natal.


– É, eu também, preciso de comprar os presentes de Natal para as minhas irmãs - comentou.


– Deixa adivinhar, não faz ideia do que lhes comprar? - perguntou John com um pequeno sorriso.


– Não mesmo... - Louis bufou se lembrando que Dominique e Victoire nunca gostavam dos presentes que ele oferecia. Apesar de se dar bem com garotas e saber do que elas gostavam, achava que as suas irmãs mais velhas faziam parte do grupo de garotas demasiado complicadas para ele entender.


– Eu te percebo, cara. - concordou com a cabeça - Anda lá, eu te ajudo nessa tarefa dificil. - afirmou começando a andar.


– Sério? - perguntou surpreso e também animado por passar mais alguns minutos com John - Obrigado. Já agora, o meu nome é Louis - disse estendendo a mão.


– Sou o John - apertou a mão dele e os dois olharam-se e sorriram.

Era bom relembrar como a amizade deles fora legal um dia, nunca foram realmente melhores amigos, mas era uma bonita amizade. No entanto, agora, tudo tinha sido destruído.


Louis ficou ali sentado pensando em tudo o que tinha acontecido entre ele e John pelo que lhe pareceram horas. Quando achou que já se sentia melhor, começou a andar, tentando encontrar a saida da Floresta Proibida, o problema era que todas as árvores lhe pareciam iguais e não fazia ideia do quanto tinha andado ou se estava longe ou perto da saída.


Andou por vários minutos começando a sentir-se cansado e com algum receio. Já tinha ouvido falar de histórias sobre criaturas que viviam na floresta e não lhe apetecia nada ter de passar a noite ali.

Estava tão distraído que nem reparou num buraco bem à sua frente, e então, tudo aconteceu muito rápido, ele sentiu como se o chão fosse tirado debaixo dos seus pés, depois a sensação de queda livre e finalmente, o impacto. Sentiu uma dor forte na sua cabeça e então, tudo ficou negro.


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Notas finais do capítulo

Eu tinha dito que este capitulo ia ser enorme e cá está! Pensei que tinha ficado mais pequeno mas afinal o.o demorei bastante a escrever a cena da rose e do scorpius então espero que gostem!
Quem acha que a Rose tá muito vadia diga "eu". EUUUUU, eu acho que ela tá um pouco, mas tipo depois voces vao perceber que isso é so uma forma de ela tentar negar os sentimentos dela pelo Scorpius.
Comentem *-*



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