Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 18
O amor tem de ser livre


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, eu sei que tou sempre a pedir desculpa por demorar mas é que eu sou uma grande preguiçosa xD
Hoje por ser um dia especial para todos os potterheads decidi continuar este capitulo que ja tinha começado a escrever. Não ficou muito bom mas espero que gostem.
ps: Feliz aniversário Harry, JK e mãe da minha marida.
ps2: estava à espera que a senhorita natacha entrasse na internet -.- mas depois de 3 horas, fartei-me de a esperar.



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Na manhã seguinte, Rose Weasley estava a tomar o café da manhã na mesa da Gryffindor mas a sua mente e o seu coração estavam na mesa da Slytherin. Não conseguia parar de pensar em Scorpius e no beijo que tinham trocado no dia anterior. Quando pensava nisso, as suas pernas ficavam bambas e o seu coração batia tanto que parecia que ia saltar pela boca. Ela sabia que estava apaixonada por ele, mas pensava que o seu ódio por ele era maior, mas estava enganada.


– Rose!! - Lily chamou passando as mãos à frente da cara dela - Estás a pensar em que?- perguntou curiosa por ver a prima tão distraída. Mas nesse momento a sua atenção mudou para o ruivo que entrou no salão.


Hugo entrou no salão principal e logo que viu Lily, baixou o rosto e foi se sentar junto a Albus, fingindo que nem vira a prima que o olhava intensamente.


– O Hugo está a ignorar-me - Lily disse chateada, cruzando os braços sobre o peito. Gostava muito dele e não queria perdê-lo.


– Não está nada, ele provavelmente nem te viu - respondeu a Weasley ainda a olhar para a mesa da Slytherin mas logo que Scorpius olhou na direção dela, virou o rosto e fingiu falar com Lily.


– Alguém sabe do James? - perguntou Albus, achando estranho o facto do irmão ainda não ter chegado.


Todos os Weasleys e Potters negaram com a cabeça, mas logo esqueceram aquele assunto e começaram a conversar sobre outra coisa qualquer.

(...)

– Tens a certeza que queres fazer isto? - perguntou o moreno agarrando na mão da namorada - Porque a minha família não vai gostar, eu sei, mas o teu pai... ele vai ficar muito irritado.


– Eu estou farta de namorar ás escondidas - respondeu Megan entrelaçando os dedos nos dele - Eu sei que somos de famílias rivais e que o meu pai e o Scorpius não vão gostar que eu namore com você, mas... - parou um pouco e respirou fundo - eu amo você, James Potter - Megan puxou o moreno para um beijo intenso e apaixonado.


– Eu também te amo, Megan Malfoy - sussurrou contra os lábios dela, voltou a dar-lhe a mão e entraram no salão principal.


Os olhares de todos voltaram-se para eles. As pessoas arregalavam os olhos e sussurravam. Uma Malfoy e um Potter? Como era possível?


Todos só pensavam no escândalo que era aquilo, apesar de tudo o que acontecera no passado, todos sabiam que os Malfoys e os Potters não se davam.


Rose quando viu Megan e James piscou-lhes o olho, tentando transmitir-lhes confiança. Já sabia daquele namoro á algum tempo e apoiava-os. Afinal, ela também estava apaixonada por um Malfoy.


Scorpius, pelo contrário, estava demasiado chocado para conseguir reagir àquela situação. Mas depois de alguns segundos, levantou-se e foi até eles.


– Megan, o que é isto? O que fazes agarrada ao Potter? - o loiro estava bastante confuso e também um pouco irritado, afinal a irmã tinha-lhe escondido aquele namoro.


– Nos somos namorados - anunciou um pouco alto para as outras pessoas ouvirem e tentando que também assim parassem de especular sobre aquele assunto.


Mas essa informação teve o efeito contrário, porque os burburinhos só aumentaram e mais pessoas olhavam e apontavam para eles.


Rose Weasley começou a ficar farta daquela situação e, num impulso, subiu para cima da mesa da Gryffindor e começou a falar.


– Qual é o vosso problema? - perguntou alto, fazendo todos se virarem para ela, incluindo Megan, James e Scorpius. - Uma Malfoy e um Potter namorarem é algum crime? - cruzou os braços sobre o peito - Porque vocês estão a fazer com que pareça um - disse num tom de desaprovação. - O amor tem de ser livre e não interessa que as pessoas sejam de famílias rivais. - quando disse estas palavras, estava a se referir ao que sentia por Scorpius, mas decidiu não olhá-lo ou daria muito nas vistas - Quando nos apaixonamos por uma pessoa, não nos preocupamos com o sobrenome, nem com a família, o que nos interessa é a pessoa em si - percebeu que estava-se a afastar do assunto principal e estava a demonstrar os seus sentimentos pelo loiro - Por isso, a Megan Malfoy e o James Potter têm todo o direito de namorar e se alguém tem algum problema com isso, guarde para si - disse olhando para as pessoas à sua volta com um certo desprezo, saltou de cima da mesa e saiu do salão principal.


Demorou alguns segundos para todos esquecerem aquele assunto e começarem a falar de coisas banais. Megan e James sorriram um para o outro e cada um foi para a mesa da sua respetiva casa.


Já Scorpius ficou parado no mesmo sítio pensando nas palavras de Rose. Ao ouvi-la falar, ele sentira que ela ainda gostava dele e se isso fosse verdade, então ele não desistiria da sua ruiva tão facilmente.


(...)


As aulas naquele dia pareceram uma tortura para Scorpius Malfoy. Estava ansioso para a sua última aula que seria em conjunto com a Gryffindor. Queria ver Rose e falar com ela, mas o tempo parecia nunca mais passar.


Chegou cedo à sala de poções, pois sabia que a ruiva era sempre a primeira a chegar. Quando entrou, ela estava sentada numa mesa a escrever algo distraída. Aproximou-se dela e sentou-se ao seu lado.


– Queria falar contigo - informou o loiro com um sorriso divertido nos lábios.


– O que é que foi, Malfoy? - revirou os olhos e voltou o seu olhar para ele, tentando mostrar-se desinteressada.


– Só queria dizer que fizeste um belo discurso - Scorpius piscou-lhe o olho, o que fez a ruiva bufar.


– A tua opinião não me interessa - pegou nas suas coisas e foi sentar-se noutra mesa, tentando assim se afastar dele.


Scorpius levantou-se e foi andando até à mesa em que costumava se sentar, mas depois parou e voltou até junto dela.


– Eu não vou desistir de ti, Rose Weasley - sussurrou no ouvido dela e foi-se sentar.


A grifinória sentiu um arrepio na espinha e um frio na barriga. Baixou o rosto e esboçou um pequeno sorriso. Apesar de tentar negar e de sempre o tratar mal, a verdade é que ela amava Scorpius Malfoy. O problema é que outra parte de si também o odiava em proporções iguais.

(...)

Naquele dia, depois das aulas, Loius e John estavam a passear junto ao lago enquanto conversavam. O lufano olhava de vez em quando para o moreno, gostava mesmo muito dele, mas tinha medo de mostrar os seus sentimentos, afinal pelo que já tinha percebido, John gostava de mulheres.


– Tens falado com os teus amigos? O Malfoy e aquela garota loira, Evanna Bulstrode, não é? - perguntou o loiro e colocou as mãos dentro dos bolsos das calças.


– Eu fui ver a Evanna uma vez à ala hospitalar - respondeu e suspirou, sentando-se em cima de uma pedra - E o Scorpius ainda está chateado comigo... - disse um pouco triste. Ultimamente não tinha falado com os seus amigos sonserinos e a única pessoa com quem falava era Louis. Já não achava o garoto assim tão estranho, na verdade até gostava da companhia dele.


– Devias voltar a falar com ele - disse Louis sentando-se ao lado dele e encarando-o.


– E como é que eu faço isso? - perguntou arqueando a sobrancelha.


– Bom, não sei - respondeu o loiro pensativo - Acho que primeiro devias-te desculpar - voltou a olha-lo nos olhos com um pequeno sorriso nos lábios.


– Eu já fiz isso... - o sonserino respondeu frustado - Várias vezes - acrescentou e reparou que Louis o olhava intensamente, o que o deixou um pouco desconfortável. Começou a olhar para as mãos fingindo não notar o olhar dele - Eu tenho de te agradecer, Louis, por estar sempre comigo. Você é um bom amigo - suspirou e passou as mãos pela cabeça - Na verdade, o meu único amigo. - John, como qualquer sonserino, gostava de esconder os seus sentimentos, mas quando estava com Louis, simplesmente nao conseguia fazê-lo.


– De nada - Louis sussurrou ainda o olhando atentamente.


De súbito, Louis aproximou-se de John. O sonserino estava distraído e quando percebeu o que Louis estava a tentar fazer, já era tarde demais. Louis roçou os seus lábios nos do moreno num selinho tímido. Estava com medo de ser rejeitado, de John reagir mal aquilo. Porque a verdade era que o sonserino nunca mostrara interesse em garotos.


John ficou alguns segundos sem conseguir perceber o que estava a acontecer, mas quando isso finalmente aconteceu empurrou o amigo irritado e limpou a sua boca com nojo.


– VOCÊ ESTÁ LOUCO? - gritou irritado enquanto o olhava completamente em choque e voltava a limpar a boca na manga da camisa - EU NÃO SOU GAY! - disse furioso, virou-lhe as costas e foi-se embora chocado, mas também chateado.


Louis ficou para trás, ainda demasiado surpreso para conseguir reagir. Suspirou alto e passou as mãos pelos cabelos. Já estava à espera daquela reação, mas por um momento achou que ele ia corresponder ao beijo. Estava enganado...


Mas agora, o seu maior problema era que John nunca mais iria olhar para a cara dele.

(...)

Evanna Bulstrode já estava totalmente curada, então, na manhã seguinte quando entrou no salão principal todos começaram a sussurrar e a olhar para ela. Algumas pessoas até foram falar com ela, pessoas que anteriormente a odiavam. A loira estava a adorar ter muita atenção sobre ela. Mas quem não estava a gostar nada disso era Rose Weasley que a fuzilava com o olhar enquanto estava a tomar o café da manhã na mesa da Gryffindor.


– Para onde estás a olhar? - perguntou Lily curiosa e seguiu o olhar da prima - Oh, a Bulstrode já voltou. Isso é bom, não é?


– Não - sussurrou Rose só para si e tomou um pouco de suco de abóbora.


A ruiva continuou a encarar Evanna durante todo o tempo que permaneceu no salão principal, mas quando os alunos começaram a ir para as aulas e a loira finalmente ficou sozinha, Rose levantou-se e andou até ela.


– Vejo que já estás boa - disse a grifinória com um sorriso falso nos lábios.


– E qual é o teu interesse nisso? - perguntou Evanna sem sequer olhar para a ruiva.


– É uma pena... - cruzou os braços sobre o peito - Pensei que ias gostar do teu veneno - levantou a sobrancelha enquanto um sorriso irónico aparecia no seu rosto.


Evanna encarou-a completamente surpresa e também um pouco assustada. Abriu a boca várias vezes para falar, mas não sabia o que dizer. Não estava à espera daquilo. Não mesmo... Nunca imaginara que Rose poderia ter sido a responsável pelo que lhe acontecera.


– Foste tu que me tentaste matar? - disse um pouco alto e algumas pessoas viraram as suas cabeças na direção delas.


Rose reparou nos olhares e logo mudou a sua postura. Ninguém podia saber que tinha sido ela, todos deviam acreditar que ela era uma garotinha inocente incapaz de fazer mal a alguém.


– Como podes achar isso de mim? - disse com uma voz chorosa e fingindo estar surpresa e indignada - Eu nunca faria uma coisa dessas - deixou cair uma lágrima só para tornar o seu disfarce mais realista.


– Tu és uma mentirosa!! - Evanna falou um pouco alto demais. Estava furiosa com Rose. Só queria fazê-la pagar na mesma moeda.
Mas quando viu as pessoas olharem-na com raiva por ela estar a tratar Rose daquela maneira, acabou bufando alto e saiu furiosa do salão principal.

Rose Weasley era uma boa mentirosa, tinha de admitir. E com aquela carinha de santa conseguia enganar qualquer um, mas não Evanna Bulstrode.


(...)


Nessa noite, perto das duas da madrugada, John Zabini andava de um lado para o outro no luxuoso salão comunal da Slytherin. Não conseguia parar de pensar no beijo e em Louis e isso tudo estava a enlouquecê-lo. Ele nunca gostara de homens, sempre gostara de mulheres e muito. Porque isso agora parecia estar a mudar?


Acabou se sentando numa poltrona e pegou o livro de Feitiços e ficou a lê-lo numa tentativa de afastar aqueles pensamentos da sua cabeça. Ainda não acreditava no que tinha acontecido, como Louis o pudera beijar? Como ele nunca desconfiara que o amigo era gay e gostava dele?


Começou a ficar irritado com toda aquela situação e pegou no livro e atirou-o contra uma parede.


– O livro não tem culpa, sabes disso né? - ouviu uma voz falar atrás de si e virou-se vendo Evanna com um sorrisinho nos lábios.


– Sei - disse e revirou os olhos - Não devias estar a dormir? - perguntou e voltou a sentar-se na poltrona. Já era tarde e pensava que todos estavam a dormir.


– Não conseguia dormir - admitiu a loira e aproximou-se do moreno - Tenho saudades tuas - mordeu o lábio e sentou-se no seu colo e foi passando as mãos pela camisa dele. Sabia exatamente como o deixar louco e como conseguir o que queria dele.


John ainda pensou em afastá-la, até porque não queria mais nada com ela e se se voltasse a envolver com ela, nunca conseguia recuperar a amizade de Scorpius. Mas a verdade é que ele queria estar com uma mulher e puder esquecer o beijo que Louis lhe dera. Queria provar a si mesmo que ainda gostava de mulheres.


Por isso, passou as mãos pelas costas de Evanna e pressionou os seus lábios contra os dela num beijo intenso. A loira colocou as pernas de cada lado do corpo dele e começou a abrir os botões da camisa dele com um sorriso de satisfação no rosto. John passou as mãos pela cintura dela e livrou-se da blusa que ela usava.


Enquanto estivesse com Evanna não estaria a pensar no lufano. Foi com esse pensamento que voltou a beijar os lábios da sonserina.


Pelo menos naquela noite, não voltou a pensar em Louis.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do namorado misterioso da megan? e o discurso "inspirador" da rose? algo me diz que ela nao estava a falar só da megan e do james.
acham que o john e o louis vao ter alguma coisa? u.u
até ao proximo capitulo :)



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