Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 11
Hugo e Lily


Notas iniciais do capítulo

Então gente, primeiramente tenho a dizer que tive ideias novas para a fic *o* algo diferente, mas so vao ve-lo acontecer daqui a alguns capitulos.
Segundo: este capitulo foi provavelmente o mais dificil que já escrevi e não ficou lá grande coisa, mas no dia em que o escrevi, estava com um bloqueio e simplesmente não conseguia escrever nada que prestasse e estava irritada e triste, porque queria escrever e nao conseguia (a mafalda coitada é que teve de me aturar xD).
Bom, é isso, nao está grande coisa e não parece importante, mas é u.u Continuem a acompanhar a fic porque a parte da vingança está quase a chegar!!



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Scorpius acordou naquela manhã decidido a falar com Rose. A sua cabeça era uma confusão de sentimentos, ele não sabia o que se passava entre os dois e isso estava a deixa-lo preocupado. Ele passara grande parte da sua vida a odiá-la e de repente nada parecia fazer mais sentido.


Levantou-se da sua cama e foi tomar um duche rápido. Enquanto estava debaixo de água, tentava não pensar em nada e quando saiu do banheiro sentiu-se muito melhor. Vestiu o uniforme da Slytherin e foi até ao salão principal onde Rose já se encontrava a conversar com a sua prima Lily. Deu de ombros, pensando que falaria com ela em outra hora e foi sentar-se no seu lugar habitual na mesa da Slytherin.


(...)


Rose Weasley e Lily Potter conversavam animadas na mesa da Gryffindor, Lily estava mais animada e feliz do que o normal e Rose apenas tentava não pensar em nada que envolvesse o sonserino que tinha acabado de entrar no salão principal.


– Já ouviste falar na festa que vai haver esta noite na sala precisa? - perguntou Lily bebendo o seu suco de abóbora e sorrindo como uma criança na manhã de Natal.


– Não - respondeu naturalmente. Rose nunca era convidada para festas, mas não se importava... - Porquê?


– Um garoto da Ravenclaw convidou-me - ela afirmou e a ruiva mais velha percebeu finalmente o motivo da felicidade da melhor amiga. Lily tinha apenas 14 anos e nunca tinha ido a uma festa antes e Rose sabia o quanto ela queria ir.


– Isso é ótimo - tentou esconder a preocupação. A Weasley nunca tinha ido a uma festa dessas, mas James sim e pelo que sabia, não era o local apropriado para uma garota sonhadora e inocente como Lily - E quem é esse garoto que te convidou?


– Jonathan Smith, sabes quem é? - perguntou a mais nova. Oh, Rose sabia quem ele era, era um dos amigos de Alex Montgomery, conhecido pela enorme coleção de garotas com quem já tinha ficado.


– Mas ele é 3 anos mais velho que tu - afirmou - Tens de ter cuidado, Lily, é sério, essas festas não são tão legais como imaginas. - tentou alertá-la, o medo e preocupação visíveis na sua voz.


– Como sabes? Nunca foste a nenhuma - declarou chateada pela sua prima estar a tentar estragar a sua felicidade. Acabou o seu café da manhã e foi-se embora.


A Weasley ficou triste pela forma como a amiga havia falado com ela e, durante toda a aula seguinte, ficou a pensar nisso, acabando por não estar muito atenta ao que o professor falava sobre as artes das trevas.


Quando a aula acabou, todos os alunos saíram apressados, incluindo o professor, e ela ficou para trás, arrumando as suas coisas. Lily tinha sido injusta com ela, ela apenas queria o bem dela, mas a prima parecia não entender que ela só queria protegê-la.


Acabou de arrumar tudo e virou-se para sair, dando de caras com um loiro de braços cruzados e com um sorriso maroto encostado à porta da sala. Rose respirou profundamente, tentando esconder o que o efeito da presença dele ali, provocava nela. Porque Scorpius tinha sempre aquele efeito nela? Preferiu não pensar nisso, pois só a deixaria mais confusa e assustada.


– O que é que estás aqui a fazer? - perguntou de cabeça baixa, começando a caminhar em direçao à porta e rezando para que ele a deixasse passar.


Mas Merlin parecia conspirar contra ela e logo Scorpius colocou-se à sua frente, impedindo-a de sair.


– Deixamos uma conversa a meio ontem - este afirmou mantendo aquele sorriso que tanto irritava a ruiva.


– Não lembro, agora se faz favor, deixa-me passar - tentou ser o mais educada possível e finalmente levantou o rosto, encarando-o. Aquele simples ato fez com que algo estranho surgisse no seu estômago, mas decidiu simplesmente ignorar. Tinha de sair dali, não sabia quanto tempo mais ia aguentar sem fazer alguma loucura.


– Weasley, eu sei que tu queres, porque continuas a fugir? - afirmou com convição e avançou um passo na direção dela.


– Tu tens namorada! - quase gritou. A raiva era tanta e ela se perguntava de onde tinha surgido aquela determinação toda. - Vai atrás dela e deixa-me em paz! - a sua voz foi perdendo força no final da frase, era tão difícil resistir - Eu odeio-te - sussurrou percebendo que toda a força e determinação tinham sumido.


– Eu já não namoro com a Evanna - avançou mais um passo na direção dela, colocando a mão no rosto dela. Rose sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo. Como é que aquele pequeno contacto provocava reaçoes estranhas no seu corpo?


– Então vai atrás de outra garota qualquer, mas não eu, porque eu não sou uma vadia! - queria gritar-lhe aquelas palavras, mas não conseguia. Fechou os olhos esperando que ele a beijasse, mas ele não o fez e quando os abriu, Scorpius tinha-se afastado um pouco dela. Respirou fundo, pegou nas suas coisas e saiu dali o mais depressa que conseguiu.


(...)


As aulas daquele dia pareciam nunca mais acabar e Rose, por estranho que pareça, não estava interessada em nada daquilo. A sua mente viajava, ora para Scorpius ora para Lily e não conseguia pensar em mais nada. Os professores pareciam ter-se apercebido disso pois, mais de uma vez fizeram-lhe perguntas e ela não conseguiu responder, o que fez a sala toda explodir em gargalhadas e sussurros.


Mais tarde, quando chegou ao salão comunal da Gryffindor, Lily estava sentada numa poltrona à espera dela e, quando a viu, correu na sua direção.


– Rose, desculpa o que eu disse de manhã, eu fui uma tonta - afirmou com lágrimas nos olhos. Lily era a melhor pessoa que ela conhecia, mas ela era tão frágil, inocente e ingénua e Rose tinha sempre medo que alguém a machucasse.


– Está tudo bem, priminha - a garota abriu um sorriso sincero e abraçou-a.


– A festa é daqui a umas horas, podes-me ajudar a decidir o que vestir? - Lily perguntou limpando as lágrimas que caiam dos seus olhos - Eu nunca fui a uma festa antes e estou nervosa, mas não te preocupes, eu sei cuidar de mim.


– Tu és mesmo teimosa - a garota revirou os olhos e riu baixo - Mas sim, eu ajudo-te.


– Então vamos, vamos!! - Lily puxou a prima mais velha e as suas subiram para o seu dormitório.


(...)


Naquela noite, Rose acordou assustada e a suar muito. Abriu os olhos e percebeu que estava no seu dormitório e que tudo estava bem. Sentou-se na cama e limpou a sua testa que estava cheia de gotas de suor. Aqueles sonhos tinham de acabar! Continuava a sonhar com Scorpius, Evanna e John a fazerem-lhe mal e isso estava a irritá-la.


Fechou os olhos e tentou descontrair. Ficou assim por alguns segundos e então, decidiu descer até ao salão comunal. Saiu do seu dormitório e desceu as escadas, dando de caras com o seu irmão sentado numa poltrona a ler um livro de Herbologia.


– O que é que estas a fazer acordado até estas horas, Hugo? - perguntou-lhe enquanto se sentava numa poltrona à sua frente.


– Que susto, Rose! - exclamou, fechando o livro e olhando-a - Estou à espera da Lily.


– Ela ainda não chegou? - questionou a ruiva, enquanto pensamentos ruins invadiam a sua mente. Será que tinha acontecido algo? Será que lhe tinham feito mal?


– Não e já passa das 2 da manhã! - afirmou, bocejando em seguida. Estava cheio de sono, mas não podia ir dormir enquanto Lily não chegasse. Tal como a irmã, ele preocupava-se muito com a garota.


– Não te preocupes, maninho, vai dormir que eu vou lá ver o que se passa - subiu a correr até ao seu dormitório, mudou de roupa e voltou a descer. - Ainda estás aqui? Vai dormir, eu trato da Lily.


– Eu vou ficar aqui até ela chegar - disse convicto e Rose desistiu de tentar fazê-lo mudar de ideias.


(...)


Rose caminhava pelos corredores com a sua varinha na mão, que era a única iluminação que havia ali. Quando chegou junto à porta da sala precisa começou a ouvir música, gargalhadas e muita animação. Disse a senha e a porta abriu-se. De repente, parecia que tinha sido teletransportada para um mundo paralelo. Todo o lugar fazia-lhe lembrar uma discoteca, cheio de luzes, cores, música, gritos e gargalhadas. Deu um passo em frente e percebeu que o que James dizia sobre aquelas festas era verdade. Por todo o lado, havia pessoas aos beijos, a dançar, a rir, a maior parte mal se aguentavam em pé, alguns faziam cada figura triste que Rose se perguntava se eles não tinham vergonha. Mas não tinham, porque estavam todos bêbados, muito bêbados e nem sabiam o que faziam.


Caminhou apreensiva entre a multidão de corpos que dançavam ao som da música, era quase impossível passar entre eles, tantos eram os alunos que se encontravam ali. Reparou então, que havia um pequeno bar onde vendiam bebidas das mais variadas cores e Lily encontrava-se sentada em cima do balcão enquanto ria alto e conversava com o tal garoto da Ravenclaw.


Quando Rose começou a caminhar em direção à prima, alguém esbarrou contra ela, derramando a sua bebida na blusa da garota.


– Desculpa-me, foi sem querer - o garoto desculpou-se, mas começou a rir em seguida. Ele estava bêbado e mal se aguentava em pé.


– Para a próxima tem cuidado! - afirmou olhando para a sua blusa toda molhada e levantando a cabeça em seguida, finalmente vendo quem tinha esbarrado contra ela - Alex?


– Ruivinha! - o moreno, ao ver de quem se tratava, abriu um sorriso e abraçou-a com força. Rose sentiu-se desconfortável e empurrou-o em seguida.


– Enlouqueceste? Larga-me! - gritou enquanto Montgomery tentava abraçá-la e beijá-la de novo.


– Desculpa, ruivinha, desculpa-me por favor - ele pedia desculpas, enquanto tentava agarrá-la.


Scorpius que se encontrava junto ao bar a conversar com duas garotas da Slytherin percebeu o que se passava e foi na direção deles. Mas, parou a meio do caminho quando a Weasley, chateada e irritava por tudo o que Alex lhe tinha feito, deu um tapa com força no garoto, o que o fez desequilibrar-se e cair redondo no chão.


Todos começaram a encará-la, chocados e confusos com o que tinha acontecido, mas Rose fingiu ignorá-los e foi até ao bar, buscar a sua prima.


– Lily, vamos embora, já é tarde. - afirmou puxando a prima pelo braço e fazendo-a sair de cima do balcão.


– Rose, tens de provar esta bebida, é muito boa, sério - disse toda animada, agarrando-se à amiga.


– Quem é que te deu isso? - perguntou olhando para a bebida com um ar duvidoso.


– Foi o Jonathan, ele é tão legal, Rose, eu acho que ele gosta de mim - Lily começou a andar e a tropeçar em cima dos saltos altos.


– Sim, acredito que sim - afirmou enquanto via Jonathan a beijar uma garota da Hufflepuff que estava completamente bêbada. - Agora vamos embora.


– Não, eu não quero ir, eu quero ficar - a garota começou a tentar soltar-se, mas a Weasley era mais forte e conseguiu puxá-la dali.


Quando estavam quase a chegar à porta, Scorpius atravessou-se no caminho delas. Rose respirou fundo, tentando controlar-se, era sempre assim quando estava junto dele.


– Queres ajuda? - perguntou e a ruiva não sabia se ele estava a falar a sério ou simplesmente a querer brincar com ela.


– Não, obrigada - respondeu friamente, passando por ele e chegando até à porta.


– Ah, a propósito - ele esboçou o seu habitual sorriso sarcástico - Belo tapa.


Rose decidiu simplesmente fingir que não tinha ouvido e saiu dali arrastando Lily consigo.


(...)


Quando chegou ao salão comunal da Gryffindor, Hugo correu em seu auxílio e os dois conseguiram colocar Lily na sua cama. A ruiva mais nova adormeceu logo em seguida e Rose voltou para o seu dormitório cansada.


Por outro lado, Hugo decidiu ficar a tomar conta de Lily enquanto esta dormia. O ruivo estava cheio de sono, mas por alguma razão que desconhecia, não queria deixar a prima sozinha. Sentou-se ao lado dela na cama enquanto a via dormir profundamente. Abriu o livro de Herbologia e voltou a lê-lo. Talvez tivesse sido pelo facto de Herbologia ser uma disciplina extremamente chata, ou talvez por estar cheio de sono, mas a verdade é que o garoto adormeceu em seguida, ficando a dormir ao lado da prima.


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Notas finais do capítulo

Antes que eu me esqueça, gostava de dizer que estou muito feliz com os vossos comentarios, é serio, voces nao imaginam como fico feliz quando os leio, entao por favor, não deixem de comentar.
Então é isto, espero que gostem e comentem! O proximo será melhor que este, eu espero :/ Bjss!



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