Capitulo 24


Vagarosamente os gêmeos aproximaram-se da cama de Sakura.

_1,2,3!

Antes que pulassem encima da rosada foram surpreendidos pelo grosso lençol que havia sido lançado sobre os dois, em seguida ouviram a risada de Sakura.

_Seus bobinhos. – Exclamou a rosada.

Logo Ken e Kane retiraram o lençol, os três pares de orbes verdes se encontraram. Os três sorriam um para o outro.

_Não somos bobinhos. – Disse Ken tentando parecer sério.

_É. – Concordou Kane imitando o irmão.

_Claro que são os meus bobinhos. – Disse Sakura abrindo os braços os chamando para um abraço.

Os gêmeos jogaram-se nos braços da irmã mais velha.

Muitas coisas haviam acontecido nesses quatro anos que se passaram uma delas foi o nascimento dos gêmeos Ken e Kane, os sapequinhas que aprontavam todos os dias no palácio. Sakura não sentiu ciúmes dos irmãozinhos ao contrário ficou super feliz ao saber que sua mãe estava gravida. Na época estava triste pela saída de Sasuke, mas com a gravidez de Hanna, ocupou-se paparicando a rosada mais velha, e depois ajudando a cuidar dos gêmeos. Ken e Kane eram morenos dos olhos verdes, tinham três anos e meio. Ambos gostavam de aprontar com Naruto sempre que o loiro vinha no palácio.

_Bem, meninos eu preciso me trocar e vocês dois eram para estar tomando café.

_Ah, é! – Disseram os gêmeos em um uni solo, e saíram correndo.


Fez sua higiene matinal e agora se arrumava em frente à penteadeira.
Penteava o longo cabelo rosado, tinha o deixado crescer já que passou a maior parte do tempo com ele curto. Seu cabelo possuía alguns cachos nas pontas, era divinamente belo e macio.
Era uma nova Sakura, amadureceu e tornou-se uma mulher, cresceu um pouco, desenvolveu um corpo magro, porém com curvas.
Passou a mão no pescoço lembrando-se do colar que havia dado a Sasuke, todos os dias perguntava para si própria como estaria o moreno. Suspirou, alguma lagrimas escorriam por seu delicado rosto, sempre que pensava em Sasuke seu coração se apertava.


...

Era mais um dia confinado, não estava mais na ilha que desconhecia a localização, agora estava em uma casa no meio de uma floresta. Infelizmente habituou-se a nova vida de ficar isolado e escondido, era sua condição agora, praguejava mentalmente todos os dias que se estenderam a anos. Saudade de sua família era imensa, principalmente da rosada, não sabia exatamente como agir quando voltasse ao palácio, toda aquela situação estava sendo tortuosa para Sasuke.
Tornou-se amargurado pela peça que destino havia pregado contra si, porque ele tivera que ser vitima de Danzou, sofreu na pele as graves consequências do contato de sangue que tivera. Foi contido por Itachi e Fugaku varias vezes, ficou dias acorrentado para que não perdesse o controle de si mesmo. Pela noite apreciava o colar que Sakura havia lhe dado, sentia claramente o sentimento nutrido por ele e pela rosada.
Refugiava-se nas lembranças doces dos dias que tiveram juntos, tinha que tomar uma decisão difícil que certamente lhe doeria na alma mas não podia voltar atrás, sabia que Sakura iria sofrer e ele também, porém queria assegurar que a rosada ficasse bem.
Parado na varanda da casa, viu Itachi montado em um cavalo aproximando-se.

_Esta na hora de você voltar, Sasuke.

Não disse nada, apenas sorriu de canto. Finalmente voltaria para casa.


...


Sakura andava tranquilamente pelas ruas do império, era cumprimentada por todos, com seu jeito gentil apenas sorria em resposta. Entrou em um templo dedicado apenas para mulheres, todas frequentadoras eram discípulas de Tsunade uma sabia mulher que dominava o dom da cura e a arte de lutar usando força bruta. A rosada era a principal discípula por ser filha do Imperador e por também ter controle sobre o fogo.

_Bom Dia Tsunade. –Disse Sakura reverenciando a mulher.

_Bom Dia Sakura, pronta para o treino?

_Sempre estou pronta.

Assim seguia a rotina da rosada, treinava pela manhã até a metade da tarde, depois que chegava no Palácio trancava-se na biblioteca por algumas horas, pela noite conversava com Hanna e escrevia cartas para Ino e Hinata.
Sakura pensava que seria mais um dia rotineiro mas mal sabia queno final do mesmo teria uma surpresa, pela qual esperou por quatro longos anos.



Continua...