Sweet Revenge escrita por Gabi
Notas iniciais do capítulo
Bom, ai está o capitulo 1, para mostrar como as coisas começaram...
Espero que gostem.
Houston, Texas – 22 de setembro de 1984
- Jeniffer, como está pesada! – Dizia Marie pegado a menina no colo e colocando-a no berço – Cada dia mais linda! Nem acredito que amanhã fará 1 ano de vida. Sabe, falei com seu pai e planejamos uma viagem – Acariciava o rosto da menina – Nossa primeira viagem como uma família, isso não te deixa feliz? – A menina abrira um grande sorriso – Você também acha a mesma coisa. Agora vamos dormir? Amanhã é o grande dia
Despediu-se de sua filha e fora deitar quando escutou um terrível barulho vindo do quarto da menina... Ao abrir a porta, deparou-se com a figura de Jeff, seu marido, que conversava algo estranho com a menina.
- Jeff, que susto que você me deu!
Sem resposta
- Jeff, está bem? – Ao se aproximar da figura de seu marido caiu para trás ao ver seus olhos negros – O que é isto? Co...como?
- O que temos aqui? Uma mãe desesperada – Disse quando abriu um sorriso – Sabe, a sua filha é linda e temos grandes planos para ela.
- Deixe minha filha – Implorava – me mate, mas deixe ela viva
- Boa idéia – Disse quando jogara Marie contra a parede – Eu ia fazer isso mesmo.
E como um estalar de dedos quebrara o pescoço de Marie, era o seu fim.
- Jen, estávamos na duvida sobre você – Disse quando pegara a menina no colo – Sangue de demônio? Acho que não, temos uma idéia bem melhor... – Sorriu. – Mas tarde você será muito mais útil.
Carolina do Norte, 2006
- Oh Querido! Eu nem acredito que essa é a nossa primeira casa. Acredita?! – Dizia Jeniffer abraçada ao marido
- A primeira de muitas – Dizia Nathan enquanto dava-lhe um beijo – Imagina isso cheio de crianças? Nossos filhos...
- É...enfim, te amo
- Te amo muito também. Sei que somos jovens, mas quero começar a minha vida com você e seremos felizes – Pegou a mão de sua mulher e caminharam até a porta da casa. Tudo estava pronto, não conteve-se em felicidade quando olhara para cara de sua mulher, que tinha um brilho nos olhos e um grande sorriso no rosto – Não disse que cuidaria de tudo?
- Da onde você saiu mesmo?
As semanas passaram, apesar da pouca idade, o casamento estava próximo. Na faculdade, todos preparavam-se pro grande dia, não se falava em outra coisa. Até que aquele dia mudou todo o rumo da história....
Carolina do Norte 13 de julho de 2003, 20 Hrs
- Brit veio falar comigo hoje, ela conseguiu um par para o casamento – dizia Jeniffer na cozinha, preparando o jantar – Disse a ela que não era necessário, mas sabe como ela é, entrar sozinha, jamais.
- Quem é o pobre coitado? – Disse aproximando-se da sua mulher
- Muito engraçado você
- Sabe, Jen, não consigo parar de pensar em nós... – Dizia enquanto abraçava a sua mulher - ...no casamento, nos nossos filhos.
- Ei Ei pode parando ai – Disse Jen soltando de seus braços – Muito cedo
- Concordo, mas não é impossível não pensar. – Retrucou – Mas quantos filhos você quer?
- Não penso em crianças agora...é muito cedo
- Cedo? Concordo. Mas como não pensar em crianças? Vamos nos casar, filhos fazem parte.
- Porque pensar nisso agora? – Dizia Jen tentando desvencilhar-se da situação
- Mas você quer ter filhos? – Perguntou
- NÃO, EU NÃO QUERO TER FILHOS – Gritou Jen cansada de responder as mesmas perguntas – PARE DE ME PRESSIONAR
- EU NÃO ESTOU TE PRESSIONANDO...MAS EU QUERO UMA RESPOSTA – gritou de volta
- JÁ TEVE. NÃO QUERO FILHOS
- PORQUE? MEDO DE NÃO SER UMA BOA MÃE? MEDO DE ACONTECER COM O NOSSO FILHO O MESMO QUE ACONTECEU COM VOCE? POIS MEU AMOR EU TE PROMETO QUE NÃO VAI
- NÃO TOQUE NO NOME DOS MEUS PAIS
- JEN...
- OLHA, QUER SABER? SE QUER TANTO TER FILHOS, EU NÃO POSSO TIRAR ESTÁ IDEIA DA SUA CABEÇA – Disse pegando as chaves do carro – QUEM SABE ESSE CASAMENTO NÃO É UM ERRO?
- VOCE ESTÁ DESISTINDO? VAI AONDE?
- OLHA, SE QUER TANTO FILHOS ASSIM, CASE-SE COM ALGUÉM QUE QUEIRA. – Disse quando bateu a porta e saiu de casa...
Depois de rodar por algumas horas pela cidade, tentando esfriar a cabeça, Jeniffer parou em uma ponte, afastada da cidade. Enquanto pensava alto sobre o que acabara de acontecer
- Porque não surge em mim essa vontade de ser mãe? Talvez um ou dois filhos, um quintal grande, um cachorro...Doida. Porque eu estou considerando essa idéia? Porque ter filhos é uma necessidade, porque não pode ser só a gente? Talvez seja uma regra da sociedade. – Saiu do carro e ficou encarando a aliança em seu dedo – Talvez eu tenha ido longe demais. Porque disse que talvez não deveríamos nos casar? Se eu quero me casar com ele e ele comigo? Tá bom Jeniffer, você foi um pouco longe demais.
Enquanto conversar com si mesma, uma chuva repentina caíra do seu, e começara a chover forte demais, a pista ficaria perigosa até chegar em casa, estava na hora de ir. Jeniffer despediu-se de si mesma e entrou no carro, dirigia mais leve e mais arrependida e com culpa por ter dito que não queria mais casar-se,
Ao chegar em casa, colocou a chave na fechadura mas ao encostar, a porta abriu-se ‘’ Estranho’’ pensou. Quando entrou, tudo estava revirado, rasgado e quebrado, como se um furacão tivesse passado por ali.
- NATHAN – Gritou repetidas vezes sem obter respostas. Na sala ele não estava. Na cozinha também. Quanto mais circulava pela casa, mas o desespero aumentava. Uma dor que nem ela conseguira explicar – NATHAN – Gritou novamente quando subiu as escadas. Havia sangue no chão, parecida que alguém tinha corrido para o quarto. Quando ela tocou na maçaneta, sentiu um arrepio. Algo estava errado, no fundo ela sabia, mas não queria acreditar. Respirou 3 vezes e entrou no quarto. Sim, era ela – NATHAAAAAN. NÃOOOO – Gritou.
Nova York – Dias Atuais...
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E ai? O que acharam??