The Tragedy escrita por Agent Theodore, Morgana


Capítulo 7
Capítulo 7 - Home Not So Sweet Home


Notas iniciais do capítulo

Sei o que vocês devem estar pensando; "Caramba, depois de tantos meses ela vem atualizar essa história. Eu já tava desistindo." Também sei que depois de tanto tempo vocês mereciam um capítulo maior e talvez até mesmo melhor, mas esse final de ano tem sido extremamente difícil. Mais difícil do que os anos passados. Porém, como passado é passado e como eu sempre digo, superem.
(Risos)
Espero que vocês gostem e, por favor, comentem!
Enjoy it!
XD



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Duas semanas se passam e chega enfim o dia de receber alta. Elliot levanta-se cedo e vai para o hospital buscar Olivia. Já repararam os danos em seu apartamento de modo que Elliot pretende levá-la direto para lá.

Nas duas semanas que se passaram Olivia encheu Elliot e os outros de perguntas e dúvidas, mas, mais do que tudo, estava mais próxima de Elliot do que nunca esteve com mais ninguém e não sabia ao certo se queria isso, pois talvez pudesse ser algo passageiro.

Aos poucos estava se lembrando das pessoas de seu trabalho, mas somente recordações vagas e sem muitas informações. Phillip viera ao hospital diversas vezes visitá-la, mas Olivia hesitava em não reconhecê-lo, o que o estava deixando angustiado. Tentava fazê-la lembrar dos poucos meses que estavam juntos, mas ela não correspondia. O que mais doía era vê-la com Elliot.

Desde que haviam começado a namorar não simpatizava com Stabler e agora mais ainda, pelo fato de ele ser a única pessoa na qual Olivia confia. Mesmo com tão pouco tempo juntos amava a mulher intensamente e Olivia, quando ciente do mundo a sua volta, sabia disso. Não era um homem de má índole, mas Olivia não o pertenceria jamais.

Elliot chega ao hospital e sobe até o quarto de Olivia onde estão Casey e Alex que estavam acompanhando a amiga. Visto que se passaram três meses desde o ocorrido ele se encarregara dos reparos no apartamento de Olivia, ela já voltaria para sua própria casa.

― Pronta para ir para casa? ― Pergunta ele, ao entrar no quarto.

― Não sei, estou? ― Diz ela, sorrindo ainda um pouco encabulada, pois não se lembra de sua própria casa.

― É claro que está! ― Diz Alex. ― Ou você acha que hospital é assim; ficou doente passa o resto da vida aqui? ― Todos riem.

― Bem, vamos logo, então. ― Diz Elliot. Ele pega as coisas dela e os quatro vão para o carro.

Eles vão até o carro, guardam as coisas e então saem do hospital. É claro que Olivia já havia feito este mesmo caminho milhares de vezes, mas agora era diferente, pois era como se não soubesse onde estava.

Eles chegam ao prédio Elliot estaciona em frente à entrada do prédio. Casey, que foi na frente com Elliot, olha para trás e diz:

― Bem vinda de volta!

Olivia olha a fachada do prédio pela janela do carro. Nada lhe vem à mente. “Por que não me lembro?”, pensa ela. Ela abre a porta do carro e sai. O porteiro, Terrence, levanta-se de sua cadeira e diz:

― Puxa vida, Srta. Benson! Que bom vê-la de novo!

Olivia o olha um pouco confusa, o que o deixa também confuso.

― O que foi? Alguma coisa errada? ― Pergunta ele.

― Me desculpe senhor. ― Diz ela. ― É que não me lembro de você.

― Bem, não seja por isso! ― diz ele e aproxima-se para apertar-lhe a mão. ― Sou Terrence, o porteiro. Bem vinda de volta!

― Obrigada! ― diz Olivia sorrindo, ainda confusa.

Elliot se aproxima com as malas, para subirem. Ao pisar fora do elevador Olivia começa a achar tudo muito estranho. Ao caminharem pelo corredor é atingida por súbitos e momentâneos flashbacks, e para no meio do corredor olhando tudo em volta séria e um tanto assustada. Elliot está a frente, com as malas e a chave e Alex vem com Casey logo atrás e, ao verem sua expressão assustada, ficam preocupadas.

― Liv, tudo bem? ― pergunta Casey, aproximando-se. Olivia disfarça e, ainda um pouco encabulada, diz:

― Sim, é... tudo, tudo bem sim!

― Então vamos ― diz Alex, e guiam-na pelo corredor. Ao ver as expressões confusas de todas elas ele pergunta:

― Vocês estão bem?

― Sim ― diz Olivia, disfarçando o que está acontecendo. Elliot percebe que tem algo errado, mas não fala nada. Ele abre a porta do apartamento e entra com as malas. Então vira-se para Olivia e diz:

Welcome home, Detective Benson ― diz ele, sorrindo. Olivia entra olhando em volta muito confusa, não conseguindo se localizar.

― Ainda não consigo me lembrar de nada aqui. ― diz ela desapontada. Elliot põe uma das mãos em seu ombro.

― Não fique preocupada com isso. ― diz ele, guiando-a até o sofá. ― Os médicos disseram que ia levar tempo, não é instantâneo.

― É, Liv ― diz Casey, aproximando-se. ― Além disso, eu e a Alex estamos aqui pra te fazer companhia o quanto você quiser, então vai ter bastante tempo para se lembrar. ― Olivia sorri e diz:

Thank you, girls!

Elliot fica por alguns minutos, mas logo se despede e vai embora. No apartamento ficam somente as três. Olivia olha em volta, mas não consegue se lembrar de nada. Casey e Alex estão sentadas com ela na sala e ela decide perguntar.

― Gente, o Stabler? ― pergunta ela.

― O que tem? ― pergunta Alex.

― Ele sempre foi meu amigo assim? ― pergunta, pondo o copo de água em cima da mesa. ― Quero dizer, nós nunca tivemos nada juntos? ― Casey e Alex entreolham-se e dizem:

― Então... ― dizem e riem.

― Não que a gente saiba ― diz Casey. ― Mas, se vocês tiveram eu venci a aposta e o Munch me deve 500 pratas.

― Que aposta? ― pergunta Olivia confusa. ― Munch, é aquele de óculos, né?

― Isso ― diz Alex. ― Mas se não, eu venci e ele me deve mais 500 pratas.

Peraí, ele apostou comigo que eles nunca tiveram nada e com você que eles já tiveram? ― diz Casey, percebendo o truque. ― Que nojento, ele apostou com nós duas por que uma de nós teria que estar errada. ― Olivia fica confusa e diz:

― Bem, se não... por que não? ― pergunta ela.

― Ué, um de vocês ainda não deu o braço a torcer.

― Não sabia que você gostava dele ― diz Alex.

― Eu sabia ― diz Casey. ― Desde o primeiro caso que trabalhamos juntas, quando você ainda me odiava.

― Eu não gosto dele ― diz Olivia, irritada. ― Quer dizer, não desse jeito.

― Okay, Liv ― diz Casey. ― Não tem problema se gostar.

― Tá, mas eu não gosto ― diz ela e levanta-se para sair da sala, mas para no meio do caminho, pois não se lembra de onde fica o quarto. ― Oh, damn it. ― diz ela e vira-se de volta para as outras duas. ― Onde é o quarto?

― Segunda porta à direita ― diz Casey e ri. ― Quer companhia?

― Não, obrigada. ― diz ela e vai para o quarto. Lá ela dirige-se ao banheiro, olha-se no espelho e não se reconhece. Não consegue por mais que tente se lembrar de nada significativo, nada que faça saber quem realmente é. Em sua cabeça se pergunta o tempo todo que é essa Olivia Benson de que todos falam? No momento, para ela, não passa de um personagem de uma história, uma história que sabe que está lá no seu subconsciente em algum lugar.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Espero que sim. Quero reviews!
Kissex!
XD



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