The Tragedy escrita por Agent Theodore, Morgana


Capítulo 3
Capítulo 3 - Trust Me!


Notas iniciais do capítulo

Poxa, fiquei triste... só um review do segundo capítulo. Até chorei. Mas tudo bem, aí vai mais um! Espero que gostem! (A parte do choro é brincadeira, mas vai que cola, rsrs') XD



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Já se passou mais de uma hora desde que o capitão ligou, e ainda nenhuma nova notícia sobre Olivia.

Ele está sentado num canto reservado da sala de espera, com um copo de café na mão, olhando para o nada. Seu pensamento está distante. Os olhos vermelhos de sono e tudo ao seu redor silencioso como uma caverna deserta.

Alguém entra na sala, mas ele nem mesmo se dá ao trabalho de ver quem é. Aquela expressão preocupada e ao mesmo tempo irada. Aos poucos começa a ouvir uma voz chamando seu nome. É o seu Capitão.

–Elliot... Elliot?! – Ele nem se mexe. – Elliot, you okay?

Uh... – Ele se apercebe que é Cragen chamando e vira-se para atendê-lo. – Desculpe, Capitão. Estou bem, mas não era sobre como eu estou que você deveria estar perguntando. – Diz ele levantando-se. Cragen olha para ele com uma expressão de compaixão e diz:

–Me desculpe! – Diz ele. Fin entra na sala dizendo:

–Já pedi à recepcionista para chamar o doutor, Capitão. – Depois, dirige-se a Elliot e põe a mão em seu ombro. – I’m sorry, man. We’re gonna catch this bastard. – Elliot não responde, só assente com a cabeça.

–Elliot, já avisei a todas as unidades para dar prioridade total a esse caso. Nós vamos pegar esse doente. Pela Olivia. – Diz o Capitão. Então Elliot se dirige a máquina de café para pegar mais e responde:

–Sim, Capitão. Tenho certeza que nosso esquadrão vai dar seu melhor. Do contrário, eu mesmo farei isso. – Diz ele, mexendo o café. Sua frieza no falar é facilmente notada, até porque todos sabem que está profundamente amedrontado com a possibilidade de perder sua parceira.

–Do que você está falando? – Pergunta Cragen, num tom surpreso. Então ele continua:

–Se eu estivesse cuidando dela direito isso não teria acontecido.

–Pare de se atormentar, cara. Não foi sua culpa! – Diz Fin.

She’s my partner and my bestfriend. If she dies, I’m gonna kill this son of a bitch! ­– Diz ele saindo da sala.

–Ei, espera! – Diz Fin, correndo atrás dele. – Onde você está indo, cara?

–Eu... não sei. Vou dar uma volta!

–Elliot, espera! ­– Diz Cragen, segurando seu braço. Elliot se vira e diz num tom de má vontade:

–O que foi? – Cragen olha bem em seus olhos e diz, com voz imponente, chamando a atenção de Elliot:

–Sabemos que você está preocupado. Nós todos estamos, mas, olha só, ela precisa de você mais do que ninguém agora. Controle-se. O que ela menos gostaria neste momento é que o parceiro dela fosse para a prisão. – Todos ficam em silêncio por um instante, até que o médico que está cuidando de Olivia vem para falar com eles como pedido.

–Uh, está tudo bem aqui? –Pergunta o médico. Dr. Bill Williams, um dos neurocirurgiões mais renomados de Manhattan. Um homem negro, de estatura média, cabelos grisalhos e voz um pouco rouca.

Cragen e Elliot voltam-se para ele e então Cragen diz:

–Sim, sim, doutor. – Elliot aproxima-se e pergunta, com voz preocupada:

–Como... como ela está? Como está Olivia, Dr. Williams?

–Acompanhem-me até minha sala, por favor, detetives.

Então o doutor os guia até o consultório, pega os exames de raio-X e põe na tela para mostrar a eles. Ele continua falando:

–Tenho que ser franco, senhores; não irei mentir para vocês. Suas chances são muito baixas. A exposição à fumaça afetou muito seus pulmões, e o corte na cabeça causou múltiplas lesões na região parietal. Seu estado é... realmente delicado.

Elliot ouve com atenção cada palavra que o médico pronuncia e cada uma delas atravessa seu coração como uma espada. O Capitão continua fazendo perguntas ao médico e ele fica ali devaneando que poderia ter impedido isso tudo se não a tivesse deixado sozinha quando chegou ao apartamento.


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Flashback

Dentro do carro.

–Tem certeza que não quer que eu suba com você?

–Sim, não precisa. Vá pra casa! Quanto tempo faz que seus filhos não veem essa sua cara horrorosa? – Diz ela, em um tom de brincadeira. Ele ri.

–Okay, I’ll go home!

–Good night, Ell! Até amanhã…

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–Elliot! Elliot! – Diz Cragen. – Escuta!

–Uh?... Sim. Desculpe, Capitão! O que foi?

–Fin vai ficar aqui esta noite. Você vai pra casa ver seus filhos. Kathy está preocupada.

–Mas, Capitão...

–Sem “mas”. Isso é uma ordem. – Diz ele, sério. Elliot assente com a cabeça.

–Sim, senhor. – Então dirige-se até Dr. Williams. – Doutor, por favor, deixe me vê-la! Prometo que não vou demorar! – O velho médico, embora saiba que não deveria, concorda, ainda um pouco hesitante.

–Siga-me! – Então o doutor o leva até o quarto de Olivia. – Aí está ela. Você tem 5 minutos.

Thanks, doctor! – O médico fecha a porta deixando-os sozinhos.

Elliot caminha até o leito e olha para Olivia por alguns instantes. Ela está respirando por meio de tubos, tem um grande curativo na cabeça e alguns nos braços, por causa dos estilhaços da explosão. Então ele segura sua mão e começa a sussurrar:

I’m sorry, Liv! Eu deveria estar cuidando de você e deixei esse filho da mãe te machucar. Eu prometo que vou acabar com ele, pelo que ele fez, eu prometo! – Ele sente profundamente culpado por tudo.

Continua ali, observando sua parceira. Nunca a havia visto tão desprotegida como agora. Seu sentimento de culpa mostrava-se acima da razão, e ele prometia a si mesmo que pegaria esse homem, vivo ou morto. O doutor entra no quarto, interrompendo:

–Detetive! É hora de ir! – Elliot assente com a cabeça e o doutor sai to quarto.

–Eu vou pegá-lo, Liv! Eu juro!

Ele acaricia seu rosto, sorri tristemente e antes de deixar o quarto diz.

Trust me, I will!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Reviews? Espero que tenham gostado! Prometo demorar menos no próximo capítulo. Comments, please!!!



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