Novos Tempos Em Hogwarts 3 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 6
Final da Copa Mundial de Quadribol


Notas iniciais do capítulo

Não demorei muito não é? Agradeçam as minhas ferias por isso... E a inspiração que eu tive, porque não é apenas uma questão de tempo como também está motivado a escrever.
Vamos lá então, teremos quadribol neste capitulo.
Espero que gostem.
Boa Leitura.



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Lorcan se afastara de Chloe assim que o beijo chegara seu termino quando abrira os olhos pode ver que ela ainda estava ali. Não era um sonho afinal, ainda estava encarando a mesma face de bochechas coradas e dona de um belo sorriso com covinhas que ele tanto adorava. Ele se distanciara para encará-la melhor, como a tanto tempo não fazia desde a ultima vez que a vira quando haviam se despedido na plataforma.

Chloe Skeeter mudara muito naqueles últimos meses, parecia mais alta apesar de ainda permanecer mais baixa que os outros logicamente que seus traços físicos pareciam também ter mudado um pouco se moldando mesmo com o pesado casaco marrom que usava era notório as formas que ela estava ganhando. Seu rosto permanecia o mesmo, pequeno e pálido dotado de belos olhos. Seus cabelos loiros estavam mais cumpridos e densos, se encontravam em uma trança única que descia por suas costas e no alto da cabeça ela usava uma boina negra.

_ eu estava com tantas saudades Lorcan – disse Chloe em seu tradicional tom de voz baixo e tímido enquanto o garoto se aproximava e depositava um singelo beijo em seus lábios.

_ eu também, estive com saudades – disse Lorcan enquanto tornava a abraçá-la ao notar os outros ali parados ambos se voltaram para os amigos – viram quem está aqui com a gente? Não sei se reconhecem, mas está é a Chloe.

_ olá estranha, há quanto tempo – disse Lily sorrindo para a amiga.

A voz da ruiva simplesmente despertara o sonserino de que não havia apenas os dois ali, e ao olhar para o lado pode ver os amigos o encarando e a namorada com sorrisos e olhares divertidos. E aquilo o incomodou um pouco, sem falar que meio que o fizera corar sem a intenção.

Lorcan percebera que ainda estava segurando ambas as mãos da grifinoria enquanto conversavam e isso meio que os estava mantendo em uma espécie de clima amoroso que fez a garota corar ao perceber enquanto ambos meio que davam alguns passos de distancia um do outro.

_ oi para você também Lily – disse Chloe sorrindo timidamente para a amiga, em seguida trocou um olhar rápido com o loiro a sua frente como se estivesse dividida naquele momento entre ele e os amigos.

Talvez percebendo a confusão deles, Alice pigarreara chamando a atenção dos outros adolescentes para si resolvendo se pronunciar. Quando todos já a olhavam com os olhos confusos ela começou a falar.

_ pessoal, acho que deveríamos ir – disse Alice sorrindo levemente para o casal – vamos deixar o Lorcan matar a saudade que ele teve por tanto tempo depois podemos falar com Chloe.

_ bem, eu não acho que vocês precisam fazer isso – disse Chloe sem jeito ajeitando a gola de seu casaco sem poder olhar para os tantos de olhos que a encarava.

_ ela diz isso por educação, sei que quer ficar sozinha com o namorado dela – disse Lily sorrindo enquanto começava a andar de mãos dadas com Lysander – vamos logo, andem ok? Nossos pais devem estar preocupados com a nossa demora.

_ não se preocupe, nos explicamos o motivo de você não voltar com a gente – disse Albus enquanto voltava às costas, abraçado a Alice dali.

            Antes de seguir seu caminho Scorpius olhara para o amigo com um sorriso maroto e erguera o polegar num sinal positivo enquanto dava uma piscadela. Rose puxou o loiro pela manga da blusa dali, mas não sem antes que o gesto que fizesse com que o casal que ficara se ver corado sem poder olhar um para o outro ali.

_ quer dar uma volta? – disse Lorcan sorrindo sem saber o que dizer para a garota ao seu lado, a loira simplesmente sorrira e concordara aceitando o braço que ele lhe oferecia e ambos começaram a caminhar pelo acampamento.

Eles fizeram isso em silencio, por alguns minutos ambos simplesmente caminhavam por entre as pessoas e barracas sem destino certo para onde iam. Quando finalmente estavam enfrente ao que segundo a garota se tratava da barraca em que ela estava acampada eles pararam. Tinha retornado pelo caminho de que eles haviam vindo anteriormente, era uma barraca com o emblema discreto do “Profeta Diário” do lado e estava bastante afastada de todos os sons e agitação que se aproximava a poucas horas do jogo.

O acampamento dos colaboradores parecia estar quase deserto naquela hora, muitos deles já deveriam estar na tal conferencia com os jogadores que a mãe do loiro havia citado anteriormente. Ambos se sentaram na grama um ao lado do outro, dali tinha uma bela visão do estádio e muito mais além, atrás deles havia todo o acampamento em sua extensão que parecia quase infinita.

_ bem, como você está? – disse Chloe tentando quebrar o silencio que ficara entre eles.

_ oh, eu estou ótimo – disse Lorcan passando os dedos pelos cabelos – e você?

_ estou bem, na medida do possível – disse Chloe um pouco triste – não tem sido fácil.

_ é, eu sei disso – disse Lorcan ele desviara os olhos dela para o céu a frente deles que exibia o pôr-do-sol em suas belas cores vivas de vermelho, laranja e amarelo – queria poder ajudar de alguma forma, eu não sei... Não gosto de te ver assim, tão infeliz.

_ e quem te falou que estou infeliz? – disse Chloe sorrindo novamente o fazendo repetir o gesto, era um ato incondicional quase que um crime se manter serio quando tinha a sua frente um belo sorriso como aquele que pertencia a loira, pelo menos era o que aquele sonserino pensava – meu verão pode ter sido uma droga até agora, mas melhorou muito a poucos minutos... – ela fez uma pausa para encarar o céu assim como o garoto – você me faz feliz Lorcan, só de estar perto de você consigo sentir isso.

_ se... Depende-se de mim, você sempre estaria feliz – disse Lorcan fazendo a garota encara-lo – nunca que ia querer ver esse sorriso lindo desaparecer do seu rosto.

_ eu sei disso – disse Chloe – obrigado por se importar tanto assim comigo Lorcan... De verdade – ela deslizara as mãos para próximo da dele as unindo com as dele.

_ eu que deveria agradecer – disse Lorcan encarando as mãos dos dois unidas – você é especial Chloe, não sou o único que se importa com você tem muitas outras pessoas por ai que sentem o mesmo...

Os dois ficaram em silencio depois daquilo, a garota parecia refletir sobre aquelas palavras e Lorcan percebera que podia ter tocado em uma ferida. No ultimo ano letivo, Raven Skeeter, irmã de Chloe, acabou por fugir de casa durante as férias de natal o motivo fora desconhecido, mas sabe-se que o fato deixou um grande mistério no ar.

Não houve explicação sobre o que ocorrera para que a batedora e capitã da sonserina simplesmente viesse a abandonar os estudos e o pior, a oportunidade de ganhar a guarda da irmã perante a lei como sua tutora legal afinal quem deixaria uma garota menor de idade aos cuidados de alguém que se mostrasse tão irresponsável daquela forma.

Lorcan pensara em mencionar algo, mas uma voz dentro dele disse que ainda era bastante cedo e que não deveria estragar o clima falando de algo que talvez fosse fazer com que a loira sofresse ao se lembrar.

_ então como estão sendo suas férias? – disse Chloe quebrando o silencio e desviando o loiro de seus pensamentos.

_ oh, estão ótimas – disse Lorcan – não tão boas assim, sabe? Você poderia está lá ao meu lado, eu senti muito sua falta durante esses dias que pensei em até ir a Clover’s Luck te visitar.

_ que bom que não fez isso – disse Chloe preocupada com a reação da tia caso o loiro aparasse para uma visita inesperada.

_ você não me deu noticias, o verão todo eu tenho escrito cartas – disse Lorcan se voltando para a loira – mas elas sempre voltavam, eu estava preocupado com o que quer que possa estar acontecendo com você.

_ sim, eu sei das cartas – disse Chloe um pouco triste – minha tia me proibiu de recebê-las, mandou nossa elfo domestica se livrar das corujas que eu recebia com a sua correspondência, tentei escrever, mas... Ela também deu um jeito de impedir as cartas de chegarem até você.

_ entendo, achei que fosse isto mesmo – disse Lorcan um pouco infeliz com a lembrança – mas não quero falar disto agora – ele sorriu a fazendo fazer o mesmo – o que faz aqui?

_ o Profeta Diário vai fazer a cobertura da copa, estou com o Jeffrey que vai se o responsável por escrever a matéria na seção sobre quadribol – disse Chloe – então ele propôs a minha tia que seria bom para que eu saísse um pouco de casa nestas férias e ela concordou que eu viesse.

_ como ela concordou com algo deste tipo? – disse Lorcan confuso, a idéia de Rita deixar a sobrinha ir para qualquer lugar sem que ela estivesse para supervisioná-la era algo realmente curioso.

_ você se esquece que, Jeffrey Quizz é o namorado da minha tia ou algo assim – disse Chloe franzindo as sobrancelhas com a duvida – eu realmente não sei que espécie de relacionamento os dois tem um com o outro, mas enfim... Ele acabou meio que simpatizando comigo e tentou fazer com que a minha tia desce alguma liberdade para mim sabe?

_ me lembre de agradecer esse cara depois – disse Lorcan – ele não é tipo a sua tia por acaso? Quero dizer...

_ oh, não ele não tem nada contra você – disse Chloe – e se tiver, não demonstra sabe? Mas eu entendo o que quer dizer, a sua ultima visita a nós foi realmente bem marcante.

_ de modo negativo, infelizmente – disse Lorcan bufando – mas a sua tia... ela me tirou do serio, e também eu não tive intenção de fazer aquelas coisas.

_ não estou dizendo que é sua culpa, apenas que é difícil de agradar minha tia – disse Chloe – ela também não é das pessoas mais agradáveis de conviver se quer saber.

_ imagino, as coisas que você deve passar com ela – disse Lorcan suspirando infeliz.

_ olha, não fique assim está bem? – disse Chloe acariciando o rosto dele e o garoto sorriu fracamente enquanto ela recolhia a mão com a face um pouco rosada – vamos aproveitar este tempo que temos a sós.

_ tem razão... – disse Lorcan sorrindo.

_ então... O que tem feito de interessante nestas férias? – disse Chloe olhando para ele parecendo interessada ao que ele tinha para dizer.

Foi bastante agradável a conversa que se seguiu, a garota ficava em silencio enquanto o rapaz narrava as coisas que tinha feito desde que as férias haviam chegado em momento algum Chloe interrompera Lorcan pois gostava de ouvir sua voz e o modo como ele contava coisas tão simples e engraçadas a fazia rir levemente assim como ela adorava vê-lo falar sobre animais ou quando seus olhos brilharam quando falara dos dragões que viram quando vinham para este lugar.

Fora tão interessante a conversa que ambos travavam que não perceberam o tempo passar, logo foram surpreendidos com o fato de estarem a pouco menos de meia hora para o jogo final da copa isso ocorreu apenas pelo fato de o repórter do Profeta Diário com quem Chloe estava ter retornado a barraca.

_ Chloe, venha vamos daqui a pouco começa o jogo e tenho que estar no camarote da imprensa – disse um homem se aproximando mas parou ao ver Lorcan ali – ora, vejo que encontrou um amigo.

_ Lorcan, este é Jeffrey Salamander Quizz – disse Chloe enquanto o repórter sorria apertando a mão firmemente do loiro a sua frente.

_ Salamander? – disse Lorcan confuso.

_ um apelido que ganhei por conta do meu trabalho, as pessoas costumam dizer que sou escorregadio como uma salamandra – disse Jeffrey rindo como se fosse uma piada – mas então, você é o famoso Lorcan Scamander.

_ não diria que sou famoso – disse Lorcan sem entender para então encarar Chloe.

_ ouvi falar de você estes últimos dias, claro que tive opiniões de ambas as partes tanto de Chloe como de Rita – disse Jeffrey – mas deixemos que eu mesmo crie minha opinião sobre você.

Lorcan encarou o homem a sua frente, não era o tipo de pessoa que ele imaginava que podia ter qualquer tipo de relacionamento com Rita Skeeter pelo fato de que havia uma grande diferença de idade entre os dois. O repórter parecia ter pouco mais de vinte anos, era estranho sem duvida imagina-lo com a editora-chefe. No entanto, o rapaz decidiu ignorar este fato afinal seus pais era um grande exemplo de que idade não é importante eram cerca de nove anos que dividiam de diferença.

Jeffrey Salamander Quizz lembrava um daqueles detetives de filmes trouxas que varias vezes o loiro assistira na casa de Albus pela tal televisão. Usava os cabelos castanhos curtos despenteados levemente em um corte moderno, óculos de aros negros e lentes retangulares e rosto com uma barba por fazer. Vestia um sobretudo cinza sobre um terno negro que combinava perfeitamente com a camisa vermelho sangue que usava, havia ainda uma bela gravata negra para completar o visual.

_ eu convidaria você para assistir a partida com a gente, mas creio que seus pais devem estar preocupados e te procurando – disse Jeffrey, mas o loiro então se lembrou de um fato que o fez sorrir.

_ para dizer a verdade, meus pais vão estar no camarote da imprensa também – disse Lorcan – talvez se eu falar com eles, eu consiga entrar no camarote.

_ faça isso – disse Jeffrey – vamos Chloe, temos menos de vinte minutos e a Alexa deve estar esperando por nós.

Lorcan se despedira da garota com um sorriso antes de correr em direção da barraca do Pasquim para falar com os pais, torcendo para que eles ainda estivessem lá e não tivessem partido já junto com outros membros da imprensa. Por sorte os encontrara ainda lá, se preparando para sair e ao contar o ocorrido e do que precisava o casal se encarara parecendo atordoados e encararam o filho com um olhar de pena.

_ a copa nos deu apenas duas credenciais de imprensa – disse Luna – como pensamos que você ficaria com os seus amigos, eu e Rolf decidimos vir juntos com seu pai fazendo às vezes de fotografo para mim.

_ mas, o profeta tem mais de duas credenciais – disse Lorcan sem entender.

_ isso é porque o Profeta está em um complô ao lado da máfia dos duendes que vem manipulando a mente das pessoas e já está associado às organizações mágicas esportivas – disse Luna sorrindo simplesmente para o filho – você viu as revelações que fizemos na ultima publicação, de como os duendes tem conspirado junto a Rita Skeeter para fazer uma lavagem cerebral através dos artigos escritos e como eles almejam o controle em massa da comunidade bruxa.

_ eu sei disso mãe, mas é injusto – disse Lorcan – eu queria assistir o jogo ao lado da Chloe, isto é muito importante para mim.

_ bem, se é tão importante assim Lorcan – disse Rolf então puxando seu crachá da imprensa e dando ao filho – fique com o meu.

_ mas pai... O senhor não vai assistir ao jogo então? – disse Lorcan pegando as credenciais em mãos.

_ não se preocupe – disse Rolf - eu assisto no seu lugar no camarote dos Potters, vou procurar o Harry e explicar o acontecido – ele então sendo abraçado pelo filho de surpresa.

_ obrigado pai, muito obrigado mesmo – disse Lorcan então se separando do abraço.

_ de nada filho – disse Rolf sorrindo – sabe que sempre estarei aqui para fazer o possível para que você e seu irmão sempre sejam felizes, agora o que espera? Vá assistir ao jogo com sua namorada.

 _ quero conhecê-la depois – disse Luna.

_ claro que vai mãe – disse Lorcan começando a correr em direção ao estádio.

Albus e os outros caminhavam em direção ao estádio de quadribol. Ao se verem de frente para a imponente construção, puderam notar o quão gigantesco era o numero de pessoas ali entrando pelas varias passagens que levavam ao interior da estrutura. Havia pessoas gargalhando, gritos de alegria e trechos de canções se misturavam conforme a multidão de bruxos se encaminhava em direção ao estádio. O clima amistoso e calmo se estendia ao mesmo tempo em que a euforia tomava conta dos espectadores que adentravam no estádio.

Ao longo do trajeto podiam se ver vendedores ambulantes que aparatavam e corriam de um lado para o outro com tablados e carrinhos de mercadorias, alguns ainda utilizavam de elfos domésticos para se meterem entre os espectadores que aguardavam nas filas.

Varinhas falsas fosforescentes que piscavam nas cores das bandeiras do país quando agitadas, cartolas nas cores da bandeira inglesa soavam as notas do hino nacional, bottons e broches de ambos os países gritavam os nomes dos jogadores e uma corneta que ao assoprar no lugar de seu barulho irritante saia o som de um grito de “Viva La France”. Bonequinhos cabeçudos dos jogadores de ambos os países assim como bandeiras da Inglaterra e da França que se agitavam sozinhas sem a necessidade de serem agitadas ou haver vento, miniaturas de vassouras como as Firebolts e Nimbus que cabiam na palma da mão e flutuavam a apenas alguns centímetros.

_ você vai torcer pela França? – disse Louis a namorada quando a viu se enchendo de artigos franceses, incluindo uma das cornetas berradoras.

_ uoi, est mi país – disse Charlotte balançando a bandeira francesa em frente ao nariz do namorado fazendo cócegas nele  – mãns non se prerocupê...jê vai torcerr parra su primê capturrar o pomô.

Albus havia comprado cartolas e bandeiras para ele e sua namorada enquanto via sua prima Rose gastando o dinheiro dela com bottons do time inglês que fora o máximo que gastara com aquelas lembranças.

Lily havia desaparecido em meio a multidão e retornado um pouco depois, ela havia comprado uma miniatura de firebolt e um par de óculos chamativos em que havia a palavra Inglaterra dançando nos aros de modo luminoso que ninguém antes havia visto.

_ comprei um para o Lorcan, acho que ele vai gostar deste – disse Lysander mostrando um bonequinho cabeçudo de Oliver Wood – mas não o vejo em lugar algum.

_ ele logo vai estar por aqui não se preocupe – disse Lily para o rapaz que sorriu enquanto guardava a figura no bolso.

_ olhem o que eu comprei – disse Scorpius erguendo uma espécie de binóculos de latão com vários botões aos amigos.

_ são onióculos, eu tenho um – disse Alice puxando da bolsa um par igual mas aparentemente mais velho – são ótimos para assistir partidas de quadribol.

_ onde estão vendendo um destes? – disse Albus querendo saber antes que o rapaz respondesse a pergunta alguém interrompera.

_ hei, pessoal o tio Harry nos mandou procurar vocês – disse Fred, ele e Dominique haviam aparecido próximos deles – vamos entrar daqui a pouco, se apressem logo.

Fred e Dominique também haviam ido às compras, o moreno havia amarrado uma grande bandeira da Inglaterra nas costas como uma capa que oscilava sem precisar de vento como se fosse um super-herói dos quadrinhos trouxas enquanto a ruiva usava uma boina com uma miniatura da Torre Eiffel no alto, ao que parecia a ruiva iria torcer para ambos os times, pois ela possuía uma pequena pintura da bandeira inglesa em uma das bochechas assim como o namorado também possuía.  

O grupo retornara para próximo dos adultos, todos eles com muitos galeões a menos. Para surpresa deles parecia que os seus pais também haviam ido as compras, Harry, Ginny e Ron ostentavam bandeiras da Inglaterra e a todos sem exceção usavam bottons e broches da seleção inglesa, George usava uma bela cartola e parecia ter usado um feitiço para que ela ressonasse o hino nacional em um ritmo mais alegre. 

O grande grupo já estava próximo a um bruxo que estava de guarda em uma das entradas. Para surpresa dos rapazes encontraram Harry e Rolf conversando, pelo que puderam entender parecia que Lorcan havia trocado de lugar com o pai, o sonserino assistiria a partida ao lado da mãe enquanto o magiozoologista ficaria no camarote ao lado deles. Foi quase impercebível o fato de que naquele momento Lysander ficara mais serio ao ouvir aquilo.

_ carrmarrrotess – disse o homem gigantesco e musculoso na portaria ao receber os ingressos dados por Harry, ele contava os pedaços de pergaminho que recebera e após olhar para o auror e os outros – ssão todoss drrô messsmo grrrupo?

_ exatamente – disse Harry ao búlgaro que ainda parecia um pouco espantado, mas disfarçou.

_ sigarram até o elerevardorrr – disse o búlgaro – elhêsss levarrôn focê e seuss acompanhantesss ao rrível doss camarrrotes – ele abrira passagem dando acesso ao grupo seguisse pelo corredor.

Eles ignoraram as escadas por onde grande parte das pessoas seguia certamente em direção as arquibancadas e foram em direção ao fundo onde se encontravam uma serie de elevadores fora eles haviam outro grupo de pessoas aguardando ali e com uma rápida troca de olhares o moreno e os amigos identificaram um rosto conhecido próximo deles.

Zack Zabini estava ali com os pais e ao perceber o olhar dos adolescentes sobre ele desviou os do grupo que até então encarava, mas não antes sem lançar um olhar serio a Scorpius e então seus olhos se encontraram com os de certa ruiva que parecia bastante surpresa em vê-lo ali e isso o fez sorrir para ela.

Rose abrira a boca levemente ao reconhecer o mesmo garoto com quem havia conversado no trem, agora reparando melhor nele pode identificar alguns traços que lembravam vagamente o antigo garoto da sonserina que era rival dos rapazes desde que eles haviam entrado na escola. Quando ele sorrira arrogantemente e lançara um olhar superior aos rapazes teve certeza de que só poderia ser ele, como não pode reconhecê-lo aquele dia era o que a ruiva não cansava de se perguntar e por um motivo estranho não conseguia desviar o olhar ou mesmo disfarçar a sua surpresa.

Scorpius ao lado da garota fechara a cara, olhara de sua namorada para o Zabini parecendo confuso inicialmente sem falar em incomodado com o modo como a ruiva olhava para o rapaz. Sentira suas mãos se fecharem em punhos, estava irritado com aquilo e teria ido para cima ou gritado para saber o que afinal estava acontecendo, mas havia pessoas demais ali e também acabaria por estragar tudo caso estourasse principalmente com a descoberta de seu sogro do namoro secreto da filha.

Draco logo sentiu os olhares do grupo de três pessoas que esperava assim como eles para ir à direção aos camarotes. O grupo era liderado por um homem negro de cabelos quase raspados, barba e cavanhaque vestido formalmente como um verdadeiro aristocrata ao seu lado sua esposa se encontrava de braços dados com o marido. A mulher era mais baixa, pela pálida e rosto largo com belos olhos verdes, usava um chapéu chique sobre a cabeça ocultando os cabelos negros.

_ boa noite Draco – disse Blaise Zabini cumprimentando o antigo amigo ao perceber o olhar dele sobre a sua família – bela noite para uma partida de quadribol não é mesmo?

_ certamente que sim Blaise – disse Draco formalmente enquanto lançava um cumprimento de cabeça a Pansy que devolvera com o mesmo gesto.

_ Aposto que vai ser um grande show – disse Blaise de um modo sombrio como se ele soubesse de algo a mais e estivesse provocando.

_ o que quer dizer com isso? – disse Scorpius se metendo na conversa.

_ apenas que será uma ótima noite – disse Blaise – atrevo a me dizer que será inesquecível – o elevador deles chegara e os três entraram antes dele se fechar, no entanto ele dissera umas ultimas palavras – eu convidaria você e seu filho para se juntarem a nós Draco, mas creio que suas preferências atuais... Levem-lhe a querer permanecer com seus novos, amigos? Não estou certo?

_ tenha uma boa noite Blaise – disse Draco impassível enquanto a porta do elevador dos Zabini se fechava afinal aliviando um pouco o clima tenso antes instalado.

Pouco depois um novo grupo de pessoas se aproximara desta vez os adolescentes não sentiram que houvesse tensão conforme os outros se aproximavam deles. Todos logo perceberam que se tratavam da comitiva ministerial de Kingsley Shacklebolt, o ministro da magia britânico continuava o mesmo pouco havia mudado em sua aparência desde o ultimo encontro, continuava alto e forte mesmo com a idade avançada apenas algumas rugas de expressão eram vistas, um cavanhaque e bigode brancos e a cabeça raspada acompanhando de seu inseparável brinco de prata e as vestes africanas que sempre foram seu preferencial para mostrar o orgulho de sua etnia.

Ao seu lado vinha uma mulher, certamente sua esposa, alta de um corpo belíssimo, pele morena e vestida em roupas assim como as de seu marido, uma serie de véus bastante coloridos e com estampas vivas assim como uma espécie de lenço ou turbante lhe cobrindo a cabeça e muitas joias no pescoço e dedos. Ao lado dela, parecia haver uma versão mais jovem da mulher, certamente sua filha de tão parecidas que eram com exceção dos olhos amarelos sedutores e do belo sorriso que havia em seus lábios grossos, fora isso eram os mesmos traços que os dá mãe, mais com pequenos detalhes que a faziam parecer ainda mais bela.

Mais atrás vinham dois homens. O primeiro se mostrava na faixa da meia idade, estava bm vestido em um belíssimo terno espantosamente branco com detalhes em dourado, seus sapatos eram da mesma cor o que dava um contraste com sua pele parda. Seus cabelos negros penteados impecavelmente para o lado, seus olhos pareciam ser feitos de ouro derretido, seus lábios eram finos, tinha orelhas e nariz grandes. Os seus traços lhe indicavam indiscutivelmente como tendo origem indiana.

O segundo, para espanto de Albus e os outros adolescentes se tratava de alguém bastante conhecido deles, o professor de defesa contra a arte das trevas que tiveram de agüentar desde o terceiro ano. Salazar Salvatore sorria de modo arrogante que fazia sua cicatriz parecer ainda mais grotesca, ele estava parado logo atrás da Sra. Shacklebolt.

_ ministro, é um prazer encontra-lo por aqui - disse Percy praticamente saltando para frente para cumprimentar Kingsley com um forte aperto de mão.

_ como vai Percy? - disse Kingsley educadamente com o mesmo tom de voz que costumava usar, profundo e capaz de transmitir uma calma incrível - é bom vê-los, todos vocês... - ele dirigira seu olhar a cada um deles.

_ é bom vê-lo também Kingsley - disse Harry apertando a mão do ministro.

_ acredito que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer minha esposa e minha filha - disse Kingsley - está é Adebumi, minha esposa - a mulher dera um aceno de cabeça em cumprimento - e minha filha Adanna - a garota repetira o gesto da mãe - elas acabaram de retornar de uma viagem que fizeram a Nigéria para visitar meus sogros que estão doentes.

_ senhor, o elevador acaba de chegar - disse Salazar Salvatore ao ministro em seu tom de voz gutural, e o ministro fez um aceno e lançou um olhar a esposa que ela deveria ir à frente que ainda não havia terminado de falar com os aurores e fora isso que fizera.

_ Kingsley sobre aquele fato sobre qual estávamos conversando, não se preocupe creio que esteja tudo em ordem - disse Harry - não haverá qualquer surpresa que não possamos evitar.

_ creio que sim Harry, eu confio em seu trabalho... - disse Kingsley - espero que você e sua familia aproveitem o jogo - o ministro entrara no elevador sendo seguido pelo homem de branco de perto.

_ mesmo assim seria bom falar sobre algumas coisas que alteramos nos planos originais - disse Harry entrando no mesmo elevador que o ministro.

_ certamente que sim - disse Kingsley - espero todos para a comemoração no final da partida, os vejo em breve - as portas se fecharam em seguida.

_ quem era o cara de branco ao lado deles? - disse Albus ao pai.

_ seu nome é Anakin Shafiq - disse Ron - ele é um dos sete maiores aurores atualmente, foi recentemente eleito diretor na Academia de Aurores e acredito ter sido convidado pelo ministro para estar com ao lado dele no camarote por motivos de segurança.

_ E por que o idiota do Salvatore estava junto do ministro e da família dele? - disse Scorpius intrigado com aquilo.

_ a mesma coisa que o Shafiq, ele esta fazendo a proteção da família do ministro - disse Draco - coisa padrão, vocês sabem em grandes eventos assim é natural que aja pelo menos uma escolta de aurores para o caso de qualquer evento indesejado.

Logo o elevador deles também chegou e o ultimo grupo subira em direção aos camarotes. Após alguns segundos eles já se viam frente a um novo corredor quando as portas se abriram pela segunda vez.

Eles caminharam juntos pelo corredor bastante amplo e largo, o lugar possuía as paredes cobertas por um papel de parede de uma cor neutra que contrariava completamente o tapete imenso e púrpuro que cobria o chão. Algumas pessoas caminhavam pelos corredores, e os garotos olharam para alguns deles com desconfiança até que o grupo reconheceu algum deles.

_ olhe, aquele ali é Theodore Nott - disse Scorpius para o amigo olhando de esguelha para um dos homens que acabava de passar por eles e fora cumprimentado por Draco - ele e meu pai são amigos, esse cara é auror até onde sei...

Albus sabia que havia alguma coisa errada, a conversa que seu pai tivera com seu tio Ron na noite passava não fora como outra qualquer e tudo àquilo certamente não era padrão em qualquer evento que o ministro participasse. Quando se dirigiam para o camarote passaram próximos de outro corredor transversal ao que estavam e puderam ver Harry conversando com dois homens parados ao lado de uma das portas, Albus parara para escutar o que estava acontecendo.

Seu pai conversava com ambos, ele logo identificou o emblema do ministério em suas vestes assim como o distintivo do departamento de aurores presos à gola de seus sobretudos. Eles eram altos e fortes, um deles era dotado de uma pele morena e cabelos negros e o outro possuía os cabelos castanhos.

_ como estão às coisas por aqui Podrick? – disse Harry.

_ tudo sobre controle, temos vários de nos espalhados pelo estádio – disse o tal Podrick, o auror moreno - eu e Fawcett ficaremos aqui na porta do camarote ministerial enquanto outros aurores irão ficar de guarda nos corredores durante a partida.

_ temos dois homens lá dentro caso alguém espere conseguir passar por nós, fora o Shafiq e o Salvatore ainda contamos com a guarda ministerial búlgara – disse Fawcett – não se preocupe Harry, isto não vai acontecer.

_ desculpe fazer vocês trabalharem durante a final da copa – disse Harry a ambos que apenas sorriram.

_ não esquente Harry aproveite o jogo com sua família e deixa o resto com a gente, meus filhos adoraram os ingressos para assistir a copa que você deu como compensação por estarmos aqui trabalho – disse Fawcett – é apenas um pequeno preço a pagar.

_ que bom que acha isso Sanford – disse Harry colocando a mão no ombro do castanho.

_ apenas não esqueça de dizer quem ganhou, nos fizemos uma aposta – disse Podrick rindo – de por qual pontuação os franceses vão ser massacrados por nós.

Antes que seu pai virasse e o confrontasse de frente, o sonserino já havia dado meia volta e seguido seu caminho logo alcançando o grupo que terminava de entrar no camarote. O lugar ficava de frente para o campo, podiam se ver todas as dimensões dali de onde estavam. Cerca de cinqüenta poltronas douradas eram distribuídas em cinco fileiras, Albus logo percebeu que seus amigos o aguardavam mais adiante em uma das pontas da frente e ao se dirigir para aquele ponto pode ver todo o estádio lá embaixo.

Centenas eram os bruxos que se dirigia para seus lugares se erguiam lugares nas arquibancadas cada vez que o estádio parecia que estava chegando a seu limite, um som ecoava pelo lugar aqueles eram o rugido da imensa massa de pessoas ali presentes de um jeito nunca antes visto.  Uma luminosidade atingia toda a extensão do lugar e fazia as balizas de ambos os lados cintilarem como se feitas de ouro, e o campo lá embaixo parecia ser feito de veludo verde.

De frente para eles, do lado oposto do campo estava a torre de transmissão onde ficavam os camarotes da imprensa era notável por conta do grande placar que havia logo abaixo com a pontuação ainda zerada. Mesmo que inutilmente, ele apertou os olhos para tentar identificar Lorcan, mas era impossível vê-lo a uma distancia tão grande quanto àquela.

            Ao longo do campo havia grandes anúncios dos patrocinadores que corriam em placas enfeitiçadas. Anúncios como “Gemialidades Weasley” com suas cores chamativas e imagens engraçadas passavam por algumas das placas também havia outros como “Hidromel Ogden: o melhor e tradicional desde 1689” ou como “Belo Trapo – moda mágica. Em Paris, Londres e Hogsmeade...” mais adiante havia “Dedos de Mel – magia em sabor. Sedes em Hogsmeade, Beco Diagonal e mais vinte por toda a Europa”.

_ não sabia que a Gemialidades Weasley estava patrocinando a copa – disse Alice para George que sorrira marotamente enquanto encarava o próprio rosto nos anúncios.

_ estou em minha terceira copa como patrocinador, é bom para os negócios desde que eu expandi as lojas por vários países europeus – disse George comentando da fileira de trás.

 _ olhem, prestem atenção que acho que vai começar – disse Rose e ela tinha razão, pois as luzes no estádio haviam diminuído gradativamente deixando apenas as que iluminavam o campo e a do camarote da imprensa.

_ Boa noite senhores e senhoras, sejam bem vindos, muito bem vindos a final da quadricentésima vigésima sétima Copa Mundial de Quadribol – disse uma voz ampliada magicamente, mas que podia ser reconhecida facilmente apesar de Albus não se lembrar a quem pertencia.

A multidão no estádio vibrou em gritos e bateu palmas, bandeiras ondulavam de um lado para o outro e varinhas fosforescentes brilhavam sendo agitadas da mesma forma dando um belo efeito visto do alto. O placar se iluminou deixando a mostra o que estava escrito ali: França: 0 - Inglaterra: 0.

_ Eu sou Lee Jordan, e estarei acompanhando vocês a cada momento comentando os lances desta que com toda a certeza será uma grande partida – disse o comentarista – ao meu lado, tenho a nossa convidada especial desta noite que será minha companheira agora dêem uma salva de palmas a Angelina Johnson, digo Weasley... Técnica das Hollyhead Harpies e bicampeã da copa mundial pela Inglaterra – uma nova serie de palmas e vivas vieram a seguir.

_ obrigado Lee, obrigada espectadores estou bastante honrada de estar aqui nesta belíssima noite – disse a voz de Angelina também magicamente ampliada.

_ o prazer é todo meu Angelina – disse Lee Jordan.

_ por que eu continuo não gostando do modo como esse cara fala com a mamãe? – disse Fred enciumado – pai, você tem que dar uma prensa no Lee depois, ele esta ficando muito abusado.

_ ele sabe que não pode competir comigo, fique frio com isso filho – disse George antes de Ginny fazer um sinal para que os dois se calassem.

 _ agora sem mais demoras, os mascotes do time francês – disse a voz de Lee Jordan fazendo a dimensão azul das arquibancadas berrarem euforicamente em aprovação.

Logo cerca de vinte ou trinta sátiros e dríades entraram em campo. Alegremente os homens-bodes dançavam em meio a saltos e tocavam suas flautas de bambu enquanto as belas mulheres com aparência elfica e pele verde se moviam graciosamente espalhando pétalas de flores numa espécie de balé encantador.  O grupo de criaturas silvestres atravessara o campo ao terminar sua apresentação, as pessoas presentes aplaudiram, mas certamente a maioria dos aplausos vinha dos franceses. 

_ pensei que sátiros e dríades fossem gregos – disse Rose a mãe.

_ são, mas a espécie deles se espalhou rapidamente pela Europa, e boa parte está concentrada na França – disse Hermione – os Gregos utilizaram de pegasus como mascotes na copa, então deixaram livres os sátiros e dríades para os franceses.

_ na verdade Hermione, os sátiros podem ser encontrados em vários países do mundo – disse Rolf sabiamente – no geral próximos de lugares selvagens como florestas e áreas montanhosas, existem uma aldeia deles na América do Sul instalados na Amazônia.

_ agora todos ergam as varinhas para as mascotes da seleção inglesa – disse Angelina animada e a outra grande massa da multidão dos estádios vibrou.

O céu se iluminou em chamas, quando um grande globo incendiário surgiu sobre o campo varias pessoas soltaram exclamações de espanto. O globo então começou a se desfazer e um brilho avermelhado de fogo desceu em uma espiral clareando enquanto iam abaixando a formação ia se desfazendo para então começar a sobrevoar o estádio podia se ver que se tratava de cerca de cinqüenta ou mais aves vermelhas belíssimas cujas penas se mostravam incandescentes e um sorriso se abriu nos rostos de cada um quando uma canção foi cantada, a simples melodia que saia dos bicos daqueles pássaros pareciam penetrar na alma e cura-la de qualquer sentimento ruim.

_ são lindas – disse Lily emocionada com a cena.

_ são fênix – disse Albus encantado com o que via.

As aves então encerraram seu show e pousaram numa das extremidades do campo que pertenciam a Inglaterra. Houve uma salva de palmas ecoando de todo o estádio logo após este termino da apresentação das mascotes.

_ e agora, senhoras e senhores vamos dar as boas vindas a seleção francesa de quadribol – disse a voz de Lee Jordan - Fontaine...

Um borrão azul saiu de uma passagem abaixo do campo do lado francês. A torcida vibrara e o os berros de Viva La France das cornetas eram escutados.  Jordan prosseguiu dizendo os nomes do restante do time oponente dos ingleses.

_ Deveaux, Beauvoir, Leblanc – disse Lee Jordan e três vultos azuis saíram em disparada para o campo – Russeau, Landreau e... Ele o apanhador recém-formado em Beauxbatons e destaque da liga francesa nomeado por todos como o jogador mais belo da Europa...  Petit.

Um último jogador entrou em campo e Albus sentiu seus ouvidos quase explodirem pelos gritos de excitação de Charlotte, Rose e todas as garotas quando um rapaz de cerca de dezoito anos no máximo parara ao lado dos colegas de equipe. Os rapazes puderam notar um olhar serio no rosto de Louis ao encarar o apanhador francês.

_ qual é o problema? – disse Albus ao primo.

_ aquele apanhador francês, seu nome é Michel Antoine Petit – disse Louis – ele e eu fomos amigos na época de escola, mas nossa amizade acabou após um incidente ter acontecido.

           

Os olhos do moreno então focaram os do apanhador, ele era sem duvida bonito não possuía a mesma beleza que seu primo Louis naturalmente era algo diferente. Cabelos castanhos claros e pele clara, ele possuía o porte certo para a posição que tinha em campo era magro e de uma estatura muito baixa o que fazia com que talvez ele tivesse bom desempenho sobre a vassoura e fosse ser um verdadeiro desafio para o irmão mais velho de Albus caso ele não fosse rápido suficiente para capturar o pomo.

Narcisa caminhava pelos corredores próximos dos vestiários do time inglês, seu crachá de acesso vip lhe dava estas vantagens. Pelo que podia notar pelos gritos vindos do estádio a copa mundial devia estar em seu inicio, e ela nem ao menos havia visto o namorado para desejar boa sorte antes do jogo.

Ela abriu um pouco a porta do vestiário e pode ver o técnico ao lado de um pequeno quadro negro revisando as estratégias que tanto o havia tornado famoso durante sua época como técnico do Puddlemere United. No entanto, todos os jogadores pareciam entediados por ver aquilo mais uma vez. Ela tornou a fechar a porta e se encostar-se à parede para aguardar.

Foi então que o som da porta dos vestiários se abrindo foi escutada e a loira dera de frente para com o técnico da seleção inglesa. Oliver Wood parecia bastante tenso, mas educadamente cumprimentara a garota, ele era um homem alto de porte atlético, usava uma blusa de gola olímpica por debaixo de um moletom vermelho em que estava escrito treinador nas costas.

 _ vamos lá time, falta pouco para anunciarem os nossos nomes fiquem atentos – disse Oliver e os jogadores começaram a sair do vestiário passando pela garota e o técnico se dirigindo para próximos da passagem que os levaria ao campo.

Quando James que fora o ultimo a sair viu a namorada ali, andou até ela com um imenso sorriso começando a surgir em seu rosto sardento. A loira retribuiu o sorriso enquanto abraçava o ruivo. O Potter usava vestes de quadribol vermelhas com detalhes brancos e a bandeira da Inglaterra em seu peito atrás vinha seu sobrenome com o numero de sua posição no caso era sete.

_ o que faz aqui? Achei que estaria com os outros no camarote para assistir o jogo – disse James beijando novamente a loira enquanto a encostava a parede.

_ eu queria te ver, para desejar a você boa sorte – disse Narcisa enquanto o ruivo a beijava novamente, desta vez foi mais demorado e profundo.

_ Potter, anda logo – disse Oliver Wood e o casal se separou.

_ e ai vem o time da Inglaterra: Plumpton – disse uma voz feminina e o primeiro jogador inglês levantara vôo – Fawley, Keddle, Whisp... – e os três artilheiros saíram em disparada um atrás do outro.

_ Potter – disse Oliver Wood novamente chamando a atenção de seu jogador.

_ estou indo – disse James automaticamente.

_ Bagman, Parkin... – disse novamente o comentarista.

_ então, é a sua hora – disse Narcisa sorrindo ainda com os braços em volta do pescoço do namorado – de o melhor de si.

_ aquele pomo já tem o meu nome gravado nele – disse James debochado – relaxa, vai ser moleza.

_ não aja como se não ligasse, você esta competindo pela Inglaterra – disse Narcisa rindo enquanto dava um pequeno selinho – eu sei que está nervoso.

_ é, tem razão – disse James colocando a vassoura sobre o ombro e ajeitando os óculos no rosto - eu te amo – ele gritou enquanto começou a correr pelo túnel que levava ao campo ao se aproximar dar saída subiu os degraus com cuidado enquanto subia lentamente os degraus, sentindo os holofotes contra seu rosto e os gritos de admiração dos torcedores.

_ ai está ele minhas senhoras e meus senhores... Aquele que muitos estavam esperando - disse uma voz magicamente ampliada que soou pelo estádio lotado que vibrava pelo calor do jogo – aquele que foi a capa da revista Goles e Balaços nos últimos meses pela sua incrível atuação pelo Chudley Cannons e sendo conhecido pela sua popularidade e talento que o fez o sétimo jogador e a arma secreta da seleção nesta copa... O mais novo apanhador já contratado pela seleção inglesa: James Sirius Potter – as pessoas vibraram enquanto o ruivo ergueu o punho no ar num cumprimento para os fãs.

Fora difícil para ele se manter em sua vassoura após se espantar com o tanto de gente que estava ali lotando o estádio. Eram tantos bruxos reunidos, bandeiras oscilando e varinhas luminosas se agitando e os urros da platéia, sem duvida aquele seria um belo jogo dos melhores que havia atuado na copa conseguia sentir isso afinal. Agora ali no ar estava se entregando a euforia de poder se tornar um campeão mundial naquilo que melhor fazia. James parou próximos dos colegas de time de frente para os jogadores franceses.

_ E vindo diretamente da América do Sul para fazer a arbitragem do jogo desta noite, o nosso juiz e um grande nome da Confederação Internacional de Quadribol – disse a voz de Lee Jordan – Santiago Rodriguez.

Um homem alto de cabelos densamente negros domados para trás com brilhantina e de pele morena típica dos latinos e um bigode fino aparado se aproximara por entre os dois times. Rodriguez ostentava vestes douradas e trazia uma vassoura sobre o ombro e a caixa contendo as bolas do jogo sob o braço. Ele subiu na vassoura, com um sonoro apito e um gesto de varinha abrira a caixa e o jogo tinha se iniciado afinal quando o juiz já havia lançado a goles e os balaços já tinham se perdido de vista assim como os pomos de ouro.

_ e começa a partida – disse Jordan – Fawley! Deveaux! Beauvoir! Whisp! Keddle! Deveaux novamente! Leblanc! E a goles retorna para Fawley...   

Os poucos jogos de quadribol que Albus havia assistido haviam se mostrado naquele mesmo ritmo, comparado com o que jogavam em Hogwarts mesmo os jogos mais duros se mostravam amadores perto daqueles movimentos. Os artilheiros atiravam a goles de um para o outro em movimentos que tudo o que Jordan podia fazer era identificá-los antes que novamente a bola vermelha tivesse passado para outras mãos. Scorpius ao seu lado soltava exclamações enquanto colocava cada vez mais o onióculos.

_ Albus, você precisa ver essa coisa, é brilhante dá para ver tudo – disse Scorpius passando para o amigo que pegou o objeto de latão e começou a ver o que se passava – aperte o lance a lance para você ver.

Ele apertou alguns botões, aqueles que o loiro falara para fazer. O movimento dos jogadores parece desacelerar e ele pode ver o momento em que a artilheira francesa Leblanc estava com a posse da goles quando ela se aproximava dos aros para marcar, mas então se viu cercada por dois artilheiros ingleses enquanto o outro voava de frente para ela, confusa e quem sabe apavorada ela não soube o que fazer e ficou desorientada quando percebeu já era tarde e Whisp tinha roubado a posse da bola – as palavras Pinça de Parkin corriam pela lateral das lentes -  e a arremessado para Fawley que vinha de frente que somente deu uma mergulhada perigosa sobre eles e agarrou a goles.

Fawley era seguida por baixo por Deveaux que fizera um movimento nunca antes visto por nenhum dos rapazes, ele botou as mãos na parte de trás do cabo da vassoura e as pernas na parte frontal, então, saltou apoiado com uma só mão na vassoura e acerta a goles na mão da adversária, recuperando-a mais a frente. A frase Roubada Spellman apareceu na lateral das lentes após a jogada.

_ cara, aquilo foi demais – disse Albus ainda encantado com a manobra do artilheiro francês – a Roubada Spellman, vocês deveriam tentar isso em algum...

_ E KEDDLE ABRE O PLACAR PARA A INGLATERRA – berrou Jordan e toda a torcida foi ao delírio.

As fênix deram uma revoava sobre o campo como jatos em chamas enquanto seus cantos eram escutados e lutavam para se sobre por aos vivas dos torcedores de vermelho nas arquibancadas que estavam agitados.

_ mas como assim? Deveaux estava com a goles – disse Albus então Alice pegou o objeto das mãos do namorado e colocou no modo normal.

_ você não vai poder aproveitar o jogo se ficar vendo desta forma – disse Alice enquanto o moreno entregava o onióculo para o amigo ao seu lado.

O jogo continuava com Beauvoir na posse da goles, ela passava e era bastante rápida em despistar os artilheiros ingleses quando estava se aproximando da pequena área quase de frente para Plumpton que protegia os aros, um dos batedores apareceu voando em sua frente e balançou o bastão como se estivesse rebatendo um balaço bem contra a cara da artilheira que se assustou e deixou a bola cair.

Parkin sorriu ao perceber que sua tática do falso rebate havia impedido a marcação do primeiro ponto para a França, mas aquilo só durou pouco, pois com a bola em queda livre, Deveaux a pegou antes que atingisse ao chão e a arremessou para cima. Leblanc que já esperava a jogada do colega de equipe, pegou a goles no ato dando um belo lance para dentro dos aros que por pouco foi defendido por Plumpton, mas acabou entrando.

_ E LEBLANC MARCA PARA A FRANÇA – disse Jordan, mas podia se ver em sua voz que não estava tão feliz com o empate – 10 a 10 agora, o jogo está equilibrado.

Os sátiros e dríades comemoraram invadindo o campo com suas flautas de bambu e movimentos de dança, enquanto as bandeiras francesas oscilavam de um lado para o outro das arquibancadas. Charlotte comemorara e metera a bandeira que comprara para fora que começara a agitar acertando sem querer o rosto de Albus e Scorpius.

Até mesmo Albus e os outros tinham que admitir o belíssimo modo como os artilheiros franceses haviam feito àquela jogada era quase injusto que não marcassem. Ambos os times tinham jogadores excelentes em nível de movimentos dos artilheiros, somente eles já deixariam o jogo interessante. Mais dois gols foram feitos pelos outros dois artilheiros da França em menos de vinte cinco minutos depois do primeiro, o que certamente estava fazendo todos ficarem preocupados com o destino do jogo, pelo menos todos aqueles que estavam torcendo pela Inglaterra dentro do camarote.

A brutalidade do jogo estava ficando cada vez maior. Parkin e Bagman começaram a rebater balaços contra os artilheiros de azul cada vez que algum deles começava a pegar o passe da goles, fazendo com que eles perdem-se duas oportunidades de marcar a segunda foi quando uma das pesadas bolas acabou por atingir Beauvoir e faze-la largar a esfera vermelha que foi recuperada por Whisp que arremessou para Keddle que estava em disparada em direção aos aros franceses.

Deveaux estava em sua cola, e quando se preparava para roubar a goles percebeu que não estava mais com Whisp e sim com Fawley que sobrevoava abaixo deles e arremessara a bola contra os aros e mesmo com Fontaine saltando para agarrá-la acabou vendo a goles sair por entre suas mãos e marcando novamente para a Inglaterra.

_ E FAWLEY MARCA O SEGUNDO GOL PARA A INGLATERRA – disse Jordan berrando enquanto a torcida vibrava – PLACAR ATÉ AGORA: 30 PARA A FRANÇA E 20 PARA A INGLATERRA.

_ E a Inglaterra vem tentando recuperar na pontuação... A goles agora está com Whisp! Leblanc! Fawley! Whisp novamente...  – disse Angelina – ai, aquele balaço que o Russeau mandou em direção ao Whisp doeu até em mim...

James ouvia a narração abaixo de si com atenção, mesmo que estivesse com os olhos atentos a cerca de catorze metros de altura de relance podia ver o apanhador da França sobrevoando em círculos ao redor do estádio um pouco abaixo de onde estavam. Foi então que ele viu o pequeno apanhador francês se movendo rapidamente para próximo dos aros do time vermelho mais do rapidamente o ruivo se pós a segui-lo ficando cabeça a cabeça com Petit.

Quando já estava próximo dos aros o francês dera uma freada brusca enquanto o ruivo olhava por sobre o ombro sem entender logo foi surpreendido por uma bancada estridente em suas costelas que o fizera cair da vassoura tendo como ultima visão o sorriso zombador do outro apanhador.

_ Oh, merlin que balaço – disse Jordan fazendo uma expressão de dor – e Potter está em queda em direção ao campo, por conta da jogada em parceria do apanhador Petit e do batedor Landreau.

_ Tempo, é o que pede Oliver Wood, técnico da seleção inglesa – disse Angelina – agora os medibruxos estação entrando em campo para cuidar de James Potter.

_ Aquilo foi desleal, ele simplesmente colocou o Jay na mira do Landreau – disse Lily nervosa olhando para o pai como se ele pudesse fazer algo – não é proibida uma jogada tão suja que nem essa por quê?

_ não é considerada trapaça, afinal o apanhador pode enganar o adversário fazendo de conta que avistou o pomo de ouro – disse Harry – muitos fazendo isso é tão comum é claro que nunca vi ninguém fazer algo deste tipo antes. 

James sentira o choque com a grama e o grito pedindo tempo de seu técnico enquanto o rapaz era socorrido pelos medibruxos em campo. Ele então se colocou de pé, ainda segurando a área onde o balaço o havia acertado enquanto dizia que estava bem e recusava os tratamentos ou exames.

_ você acaba de ser acertado por um balaço, deixe que a gente veja se esta tudo bem com você – disse um dos medibruxos.

_ não precisa, estou legal – disse James enquanto recolhia a vassoura.

_ não seja teimoso Potter – ele pode escutar a voz de sua sogra o repreendendo a suas costas e quando o ruivo virara já montado em sua vassoura pode ver que a única medibruxa ainda em campo era Astoria.

_ eu estou bem, foi apenas uma pequena queda – disse James tornando a levantar.

_ E a partida retorna senhoras e senhores – disse Jordan – ao que tudo indica, Potter está bem apesar da queda feia que sofreu.

James foi recebido com uma salva de palmas do publico quando já alcançava vôo novamente parando a poucos metros de onde estava Petit que o encarava com um sorriso pelo canto dos lábios novamente voando para longe em busca do pomo.

_ dois podem jogar esse jogo parceiro – disse James apesar de não haver qualquer um para ouvir enquanto voltava sua atenção para os ares em busca da pequena bolinha dourada – Parkin – ele se voltara para um batedor de seu time que não estava muito longe dele – você sabe o que fazer quando o nanico se aproximar de mim novamente.

_ sem problemas Potter – disse Parkin enquanto arremessava um balaço na direção de um dos artilheiros ingleses – vou esmagar o otário.

O ruivo começara a voar em círculos sobre o campo quando escutara o som de algo que o fez olhar para os céus, era um trovão que anunciava que logo cairia uma tempestade o que dificultaria ainda mais a busca pelo pomo. Foi como som de um trovão que escutou Angelina anunciar mais um gol da Inglaterra o que significava que havia novamente empatado no placar.

Ele começara a sobrevoar próximo do publico diminuindo um pouco a altura. Podia sentir as gotículas de água caindo e encharcando suas vestes, seus óculos se mantinham magicamente impermeáveis e ele podia ver com clareza mesmo em meio à tempestade. Com os cabelos encharcados e mãos escorregadias, ele pode escutar ao sobrevoar próximo da pequena área do time francês a bolinha dourada vibrando de um lado para o outro.

_ E DEVEAUX MARCA DANDO AGORA UMA VANTAGEM PARA A FRANÇA DE DEZ PONTOS... AGORA É 40 A 30 – disse Jordan quando James então passara em frente ao camarote da imprensa – mas o que foi aquilo? O Potter parece que viu o pomo, será que é isso?

Quando Petit ouvira aquilo dera uma olhada na direção em que o outro apanhador estava indo e voou na mesma direção. James dera um rasante fazendo a bolinha voar ao perceber que havia sido visto, naturalmente por estar molhado parecia que estava mais lenta ou podia ser apenas impressão do ruivo que se via cada vez mais próximo.

James logo percebeu que estava sendo seguido por Petit e se apressou para capturar o pomo, esticou o braço enquanto se ajoelhava sobre o cabo da vassoura. O som de algo então foi escutado, logo ele viu que Parkin havia cumprido seu pedido e lançado um balaço no apanhador francês o acertando na vassoura que perdeu o controle inclinando para o lado.

O ruivo então viu Bagman desviando um dos balaços lançado ao mesmo tempo por Russeau e Landreau em sua direção, mas ignorara e esticara a mão, mesmo assim não era o suficiente, ele saltara da vassoura em movimento e então sentira bolinha passando por entre seus dedos e escapar enquanto ele caia no chão.

Ainda caído o ruivo sentira algo em sua manga se debatendo, e ao meter os dedos dentro tirara dali a bolinha dourada ainda se debatendo. Poderia ter sido pura sorte, mas a final o pomo era seu afinal. O ex-grifinorio erguera a bolinha dourada para o publico que vibrou.

_ E JAMES POTTER AGARRA O POMO DE OURO – disseram ao mesmo tempo Lee e Angelina eufóricos. 

James se sentiu abraçado pelos colegas de time que já se encontravam em campo, sendo então puxado de longe por seus companheiros jogadores por Narcisa que o beijara profundamente enquanto ele a abraçava (ainda sem largar o pomo)  se encontravam em campo, sendo entas de time que jlico que vibrou. entro tirara dali a bolinha dourada ainda se debatendo. ent e a levantou no ar a girando. Então ele pousou a loira o chão e a soltou ao lado dos colegas então montaram nas vassouras e levantaram voo.

_ Fim da partida, placar final é Inglaterra 180 pontos e França 40 pontos – disse Angelina – agora o time inglês faz a volta da vitória comemorando a espetacular captura de seu apanhador.

James e os outros seis jogadores voaram próximos das arquibancadas, numa volta ao redor do estádio em que eles recebiam as palmas do publico em pé enquanto exibia o pomo de ouro em sua mão direita. Quando passaram em frente aos camarotes, o rapaz pode ver as faces de orgulho do pai e do irmão mesmo de longe todos o aplaudiam e gritavam seu nome de maneira eufórica.

Albus aplaudia o irmão fortemente, suas palmas pareciam queimar e seu rosto ainda possuía aceso um sorriso imenso quando algo começou a fazer com que sua vista ficasse turva e ele sentisse um mal estar caindo sobre a poltrona e deslizando para o chão. Ao perceber aquilo tanto Alice quando Scorpius que estavam se ambos os lados o encararam assustados e preocupados logo se dirigindo para ajudar o amigo.

O ruivo dava a ultima volta da vitória quando passaram por uma ultima vez pelo camarote ministerial. Ele pode ver Kingsley Shacklebolt e sua esposa o aplaudindo em pé de maneira formal e um sorriso havia no rosto do ministro da magia britânico de modo que o fez sorrir também mesmo que fosse por um instante. Então, sem que ninguém esperasse um jato de luz verde iluminou o camarote e atingiu Shacklebolt pelas costas, um grito veio em seguida, e feitiço fez com que o ministro despencasse para frente caindo da borda em uma queda livre que pareceu ser em câmera lenta até atingir as arquibancadas com força.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de agradecer a Nessa Ghaluk pela recomendação. Obrigado mesmo, você me deixou muito feliz, beijos linda.

Espero reviews de vocês. Até o proximo capitulo.



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