Fanfic De Ones escrita por Nicolle Bittencourt, Tina Santos, Nina P Jackson Potter, Nai Castellan Jauregui, BiahMulinPotter, Zack Shadowarg, Black Umbrella, Liah Violet, Miss BaekYeollie


Capítulo 4
Capítulo 4: Destino


Notas iniciais do capítulo

Olá, cupcakes, eu sou a BiaMulinPotter, filha de Atena!!! Essa one é de "Percy Jackson e os Olimpianos" e com o PDV da Rachel ^^ Um pouco diferente das fics que eu escrevo... aahhahaha espero que gostem!!Comentem, por favor.. Eu amo responder a reviews...Boa leitura!!PS: Eu não sabia se tinha um horário certo para postar... Desculpe se fiz algo errado...
PS2: Não é Perachel, é Annabeth/Percy/Rachel hahahahah



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Rachel's POV

Era uma manhã ensolarada de verão. O acampamento estava lotado, em plena atividade. Semideuses correndo, treinando esgrima, escalando ou nadando. O calor era intenso em minha caverna, então decidi caminhar na praia.

O sol estava forte e refletia em meus cabelos cor-de-fogo, meus pés afundavam na areia fofa enquanto eu andava. Porém, algo me fez parar.

Um casal se divertia em um piquenique bem na minha frente, eles riam e trocavam provocações, comiam e se beijavam. Eram Percy e Annabeth.

Ver aquela felicidade e aquele... amor, foi como um soco em meu estômago.

Não me leve a mal, Annabeth era minha amiga e eu era o oráculo. Queria que os dois fossem felizes. Mas eu não podia mudar o que sentia por Percy.

Toda vez que ele me olhava, meus joelhos tremiam, meu coração disparava, o mundo ganhava cor. Sim, eu ainda amava Perseu Jackson. O fato de eu ter virado o oráculo não mudara isso. Mas nós nunca poderíamos ficar juntos. Não era meu destino ser amada por ele, era o de Annabeth. Eu estava destinada a ser a porta-voz das profecias de Delfos.

Ajoelhei-me para que eles não me vissem. Agora, Percy levantava Annabeth no colo e a carregava para o mar, embora ela protestasse lhe dando socos de brincadeira. Aquilo me fez lembrar a época em que nós éramos... Bem, mais que amigos.

Flashback on

Percy e eu estávamos sozinhos em minha casa, tínhamos colocado roupas velhas e preparado dardos. O filho de Poseidon me olhava desconfiado.

– Agora fala, Rachel, o que vamos fazer com tudo isso? - ele perguntou.

– Você vai ver - eu ri - vou te ensinar uma coisa.

Nós carregamos tudo para uma sala vazia - a não ser por um quadro coberto por um lençol. Eu fui até o quadro e retirei o pano. Tinha preparado tudo na noite anterior.

– Rachel, você notou que tem balões presos no seu quadro? - Percy arregalou os olhos.

Eu dei uma gargalhada.

– Eu sei disso. Fui eu mesma que os enchi de tinta. Hoje nós vamos fazer arte, ok?

Percy riu e olhou para os dardos, entendendo o que iríamos fazer.

– Tem certeza que isso é considerado arte?

– Claro que é, era muito comum nos anos 60. - eu falei.

– Ótimo, vou adorar entender a arte pelo menos uma vez - ele riu.

Nós pegamos os dardos e nos posicionamos, lançando vários deles nos balões. Cada vez que um acertava, uma pequena explosão de tinta coloria o quadro. Nós ríamos e jogávamos mais até acabarmos com todas as bolas de tinta. Percy estava se divertindo, ele acertou o último balão e saiu correndo pela sala gritando "VENCEMOS". Eu gargalhava. Ele me pegou pela cintura, levantando-me. Chegou bem perto de meu rosto... Perto demais. Pude sentir seu aroma marinho. Quando dei por mim, já tinha me impulsionado na direção de seus lábios. Eles eram doces e salgados ao mesmo tempo, isso é possível? Percy pareceu surpreso, ele não esperava que eu o beijasse. Mas acabou correspondendo. Nós nos separamos muito vermelhos. Eu sorri e o abracei, querendo que aquele momento durasse para sempre.

E aquele tinha sido o meu primeiro beijo.

Flashback off

Uma lágrima escapou de meus olhos e deslizou pela minha bochecha.

Percy agora beijava outra. Annabeth. Ele a beijava de um jeito que nunca tinha me beijado, com uma paixão que nunca tinha sentido por mim.

Outra lágrima escorreu.

Não era meu destino ser amada. Percy pode até ter me amado, mas era de um modo diferente. Não do jeito que eu queria.

Até ontem à noite, eu ainda me pegava pensando "se eu não tivesse me transformado no oráculo, Percy e eu ainda podíamos estar juntos", porém isso desmoronou depois do meu sonho/profecia.

Por isso eu estava mais sensível hoje. Eu via o casal o tempo todo pelo acampamento, não deveria estar tão abalada com o piquenique e as brincadeiras.

Meu sonho foi muito real, por isso sei que não foi só um sonho.

Um casal passeava pela praia. Eles pareciam ter uns vinte e sete anos, no máximo. O homem tinha os cabelos pretos e bagunçados, os olhos verdes como o mar. Percy. A mulher, os olhos cinza-tempestade e os cabelos loiros e cacheados. Annabeth.

Caminhavam de mãos dadas, tranquilos, como se nada de mal pudesse acontecer. Pareciam muito felizes.

De repente, Percy se virou e gritou:

– Marina, Luke! Não fiquem para trás!

Duas crianças lindas apareceram correndo, um menino e uma menina. A garota parecia mais velha, tinha os cabelos de Percy e os olhos de Annabeth. O outro, Luke, tinha o cabelo da mãe e os olhos verdes do pai, era muito parecido com Percy, muito mesmo.

O casal se sentou na areia, estavam relaxados.

A criança mais velha olhou para eles, como se pedisse permissão para alguma coisa. Percy acenou e ela correu na direção das ondas, sem nem hesitar. E desapareceu.

O menino começou a desenhar na areia molhada, ou melhor, escrever. Ele escrevia em grego antigo, e o fazia perfeitamente, embora tivesse, no máximo, quatro anos de idade.

Não sei quanto tempo se passou, mas Annabeth gritou para o garoto ir buscar a irmã, pois eles estavam indo.

Luke correu sem dificuldade e sumiu nas ondas. Uns minutos depois, as crianças apareceram secas e carregando muitas conchas e pedras bonitas. Percy sorriu e pegou Marina no colo.

Os quatro foram andando na direção em que vieram, sorrindo e brincando.

Era óbvio que aquele seria o futuro de Percy e Annabeth. E agora eu percebia que a praia do sonho/visão era a mesma em que eu me encontrava.

Deitei na areia e fechei os olhos, ainda ouvindo os risos que vinham dos meus amigos. As ondas batiam bem perto agora que a maré subia.

Marina e Luke.

Percy devia ter escolhido o nome da menina. Marina– Vinda do mar. Annabeth deve ter escolhido Luke.

Levantei a cabeça depois do que pareceu uma eternidade. O sol estava alto, e eu me encontrava sozinha. Todos deviam estar se preparando para o almoço.

Fiquei de pé e bati a areia da calça. Meu rosto estava inchado por causa do choro. Olhei para o mar, caminhando em sua direção. Afundei até os joelhos.

Fiquei um tempo ali, observando a linha do horizonte.

Eles seriam felizes e viveriam em paz. Percy seria feliz. Eu não devia estar tão magoada por isso. Decidi que ficaria alegre, pois a pessoa que eu amava teria uma boa vida, depois de tanta luta e sofrimento. Ele merecia isso, mesmo que eu não estivesse ao seu lado.

Eu seria uma pessoa contente e conformada de agora em diante. Não teria mais ciúmes e nem choraria por Percy estar com outra.

Eu aceitaria de vez o meu destino e ficaria grata por ele, como deveria ser.

Sorri.

Olhei para trás, o almoço já devia estar sendo servido. Corri para fora da água, em direção ao pavilhão.

Eu era Rachel Elizabeth Dare, o oráculo de Delfos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?? Deixem reviews com a opinião *----*Beijinhos