Fanfic De Ones escrita por Nicolle Bittencourt, Tina Santos, Nina P Jackson Potter, Nai Castellan Jauregui, BiahMulinPotter, Zack Shadowarg, Black Umbrella, Liah Violet, Miss BaekYeollie


Capítulo 13
Capítulo 13 - Luke


Notas iniciais do capítulo

Aqui é a Nina de novo, desculpem a demora.
Não ta muito bom, mas eu tive muito pouco tempo pra escrever. Comecei em semana de prova, e ontem (hoje) virei a noite pra acabar.



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Percy ouviu um choro.

-Annie, acorda... –murmurou para a loira ao seu lado.

-É sua vez, Cabeça de Alga.

-Mas Annie...

-Tudo bem. Eu vou. –falou ela, se levantando e se direcionando ao quarto ao lado, de onde o choro vinha.

-Luke... –chamou em um sussurro.

Ela caminhou ate o berço azul e olhou o quarto, que era decorado em azul e com o tema mar. Bem típico de seu marido filho de Poseidon, Percy.

Annabeth voltou sua atenção para o bebê, que tinha parado de chorar. Ele estava vestido com um macacão azul. A semideusa tirou o neném do berço cuidadosamente, depois o acomodou em seu colo, sentando-se em uma poltrona.

-Shh... –falava.

Alguns momentos depois, o bebê já dormia em seu berço.

Annabeth voltou para a cama. Os primeiros anos de Luke seriam cansativos, mas o casal de semideuses ainda não vira nada de que seu filho podia fazer.

15 ANOS DEPOIS

Luke acordou antes do despertador.

-Que droga. –falou se levantando. Odiava acordar cedo e ir para a escola, onde era frequentemente caçoado por ter dislexia e TDAH. O jovem sempre quis mostrar aos provocadores seus verdadeiros poderes: sua inteligência e seus poderes sobre a água, herdados de seus pais.

Como não podia, ele se levantou e colocou seu moletom azul, sua calça jeans folgada e seus tênis pretos. O garoto se olhou no espelho e viu a imagem de seu rosto. Seus olhos eram verdes, como os do pai, e seus cabelos loiros como os da mãe.

-Luke! –chamou Annabeth.

-Já vou, mãe.

Ele saiu do quarto apressado e comeu seu café da manhã, panquecas azuis.

-Valeu, mãe. To saindo.

-Você volta pra almoçar?

-Pode ser.

-Luke... –falou Annabeth. Tinha alguma coisa errada com seu filho, ele não costumava ser tão frio.

-Bom dia, meu amor. –disse Percy, chegando á cozinha e se servindo. –Algo errado?

-É o Luke. Ele esta muito distante e frio, Percy. Será que tem algum problema na escola? Não devíamos ter levado-o para o Acampamento?

-Ele tem que crescer como um adolescente normal. Apesar de ter herdado nossos dons, ele não atraí monstros.

-Mas ele também herdou algumas de nossas maldições, como a dislexia e o TDAH.

-Relaxa. Você esta sendo muito superprotetora.

-Mas Percy...

-Annie.

-Tudo bem, tem razão. Vai se aprontar, você vai chegar ao trabalho atrasado.

-Certo. Você também não ter serviço para fazer?

-Claro, mas antes tenho que cuidar dos meus adolescentes. –sorriu, saindo da cozinha.

-Ei! -falou, alguns minutos depois, se direcionando para o banheiro.

O dia passou depressa, e logo a família estava reunida para o almoço.

-Luke! O que é isso? –falou Annabeth, reparando no olho roxo do filho.

-Uns caras lá na escola...

-Viu, Percy!? Eu falei que ele estava com problemas na escola. O que aconteceu, filho?

-Bem, eles queriam pegar meu dinheiro, e eu não dei. Então eles me bateram.

-Luke, você contou isso ao diretor?

-Não mãe, ta tudo bem, nem ta doendo.

-Filho, não minta pra mim. Eu sei que dói.

-Pai, fala pra ela que ta tudo ok?

-Mas não esta! Por que você não se defendeu? –perguntou Percy.

-Por que para me defender eu teria que usar meus poderes. E eu não podia fazer isso.

-Tem outras formas de defender. Sabe, posso te dar umas dicas, afinal, eu já enfrentei Ares...

-Eu sei pai. Você contou essa história mil vezes.

-Certo, certo, desculpe.

-Você não tem que aturar tudo isso, Luke. Nós podemos te levar parra um lugar...

-Annabeth! Eu pensei que nós já tivéssemos conversado sobre isso.

-Não pai! Mãe, que lugar é esse?

-Bem, como você sabe e nós nunca tentamos esconder, eu e seu pai somos semideuses, e atraímos monstros. –Luke assentiu. –Então, na nossa adolescência, nós não ficamos soltos no mundo. Existe um lugar seguro para semideuses viverem. Chama-se Acampamento Meio-Sangue. Lá, pessoas como nós recebem treinamento para lutar.

-Por que nunca me contaram sobre isso?

-Porque seu pai queria que você tivesse um desenvolvimento normal, embora eu sempre soube que isso não seria possível.

-Eu quero ir para esse lugar! Lá tem outros como eu?

-Não exatamente. A menor parte dos semideuses chega à vida adulta. Eles têm sorte se chegarem aos vinte anos. Eu e seu pai, bem, tivemos um pouco mais de sorte. Ou não... Enfim, então filhos de semideuses, quero dizer, de um casal de semideuses, são extremamente raros.

-Annabeth, não! Ele não pode ir para lá.

-Por que não, papai?

-Por que... As pessoas de lá são mais perigosas do que os valentões da sua escola.

-Mas lá eu poderia... Ser eu! Não teria medo.

-É, Percy, você não teve, por que seu filho teria?

-Certo, façam o que quiserem.

Percy se retirou para o quarto.

-Percy! Espera!

-Mãe, eu limpo a cozinha. Vai falar com o papai.

-Obrigada, Luke.

Enquanto sua mãe e seu pai conversavam, Luke tirava a mesa e lavava os pratos.

-E essa agora? Eu teria evitado muito se tivesse ido para esse acampamento logo. –murmurou.

No quarto, Percy estava deitado na cama.

-Cabeça de Alga, eu sei que você quer o melhor para o Luke, e eu também. E quem esta certa quase sempre?

-Você. –respondeu a contra gosto.

-Exatamente. Nosso filho não atrai monstros agora, mas quem sabe no futuro? Se semideuses normais começam a atrair monstros por volta dos treze anos, e ele então?

-Tem razão. Desculpe, Annie.

-Tudo bem, Cabeça de Alga. –sorriu.

Tudo estava bem agora. Todos estavam felizes.

Na manhã seguinte, a família arrumou suas malas e rumou para o lugar em que Percy e Annabeth haviam passado alguns dos melhores momentos de sua vida.

Chegando lá, Luke mal podia conter sua ansiedade.

-É aqui, mãe? É aqui, pai?

-Sim, sim. Fique calmo, Luke. Tem uma pessoa que gostaria de te ver. A última vez que ele te viu você tinha dois anos, então não vai se lembrar dele.

-Quem é, pai?

Então o jovem ouviu um cavalo trotar. Quando o viu, pensou que cavalo não era o ideal para descrevê-lo. Era um centauro.

-Luke, esse é Quíron. –apresentou Annabeth. –Nós viemos para ficar.

-Luke, quanto tempo. Que bom que vocês vieram para ficar! Podem ocupar o chalé de Poseidon ou Atena, mas eu acho que não será muito apropriado, já que tem outros ocupantes. É melhor que vocês fiquem na Casa Grande enquanto construímos uma nova casa.

-Espera. Chalé de Atena e Poseidon? Casa Grande? O que é isso? –perguntou um intrigado Luke.

-Não se preocupe, filho. Você ainda tem muito para ver e aprender, e não há lugar melhor do que aqui para isso. Por muito tempo, isso foi o meu lar, e o de sua mãe também. Agora é o seu lar.

FIM


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, desculpa a demora.



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