Pela primeira vez compreendi que não havia nada inteiramente bom e nada inteiramente ruim no meu - quase - relacionamento com Sirius Black, é claro é tudo muito confuso para mim em uma hora sinto vontade de mata-lo com uma frigideira, mas em outras tenho vontade de abraça-lo e esconder meu rosto em seu peito para sempre e simplesmente chorar, sim chorar.

É tudo e ao mesmo tempo nada.

Ele me perde.

E me ganha.

É ódio e desejo.

Pernas bambas e coração acelerado.

Em alguns dias sinto vontade de chorar até derreter.

Em outros de dançar até amanhecer e ainda pedir bis.

Mas tudo com ele.

Chorar com ele.

Dançar com ele.

Brincar com ele.

Correr com uma frigideira pela casa atrás dele porque quando esse idiota abre a boca só sai merda.

Podemos ser apenas um quase amor. Sim, “quase”, pois não chega a ser. E é um quase amor cheio de coisas inteiras

E bem eu realmente aprendi algumas coisas e uma delas é que por mais estranho que nós sejamos juntos ou - quase - juntos eu não me importo eu realmente não me importo com o que as pessoas pensam de nós.

Sirius Black foi a melhor e mais idiota - quase - coisa que já aconteceu na minha vida.

Marlenne Mckinnon.