Changing For The Better. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 3
Um imbecil arrependido.


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores fantasmas.



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POV Enzo.



Vic havia me enrolado o fim de semana todo, embora tivessemos dado uns pegas bem quentes, sexo que é bom nada, eu admirava o jeito sonhadora dela, mas isso a tornava muito vuneravel, e quanto propus sermos "amigos com benefiios" não foi só pelo sexo, embora este seja o principal motivo eu gosto dela, não emocionalmente, mas como amiga ela é doce e ao mesmo tempo selvagem isso me deixa louco. Mesmo com tudo isso não me apegaria a ela, depois que virasse rotina simplesmente seguiriamos cada um seu caminho, exatamente como combinamos, cheguei mais cedo ao escritório procurando pela minha secretária deliciosa, peguei o elevador. me deparando, assim que cheguei, com meu meio irmão lesado debruçado sobre a mesa da Vi que o encarava com um pouco de raiva, realmente esse Christopher era uma imbecil.




– Bom dia Victoria, Christopher. - cumprimentei parando atrás dele.



– Bom dia Sr. Martinnez. - Vic respondeu formalmente.



– Maninho. -Christopher tentou fazer graça me fazendo o encarar serio.



– não devia estar trabalhando? - por mais que tentei não fazer, meu tom saiu rude.



– sim, mas preciso falar com você. - seu tom antes debochado agora estava sem graça.



– marque uma hora e volte depois. - mandei virando a costa e indo para minha sala.



Entrei na minha sala, liguei meu computador e comecei a ler os relatórios que Vic já havia deixado em minha mesa, além de gostosa e eficiente ela era uma mulher muito inteligente, concentrei em meu trabalho já que teria uma reunião antes do almoço, depois de analisar tudo, resolvi encher um pouco o saco da minha delicia, cliquei no chat a chamando até minha sala.



– o Senhor quer falar comigo? - perguntou entrando lendo alguma coisa distraidamente.



– o lesado do Christopher parou de te atormentar? - perguntei divertido.



– depois de ser alvo da frieza do Sr. Martinnez, apenas pediu para que quando pudesse conversar o chamasse. - falou divertida.



– Ele é um lesado acho que sol demais faz mal as pessoas. - brinquei recebendo seu sorriso em concordância.



– seu irmão é um idiota e assim como você não passa de um canalha barato. - ri de seu jeito expontaneo.



– posso até ser um canalha, mas não engano ninguém, não sou casado e você gosta. - humildade com certeza não era meu forte.



– talvez, mas agora você tem uma reunião, então deixa de conversa e vai trabalhar. - seu tom autoritario me fez gargalhar.



– achei que eu fosse o chefe aqui.



– e é, mas como sua secretaria é minha obrigação te informar os horarios e além disso a sala de reunião já esta pronta e todos o esperam.



– fazer o que né, deixa eu ir trabalhar um pouco, até mais delicia minha. - sussurrei a ultima parte em seu ouvido a fazendo corar.



Reunião existe coisa mais chata? Um monte de gente enchendo o saco, falando coisas que eu já sabia e principalmente me bajulando, que era o que eu mais odiava, duas horas, duas horas jogadas foras apenas para mostrar que empresa estava maravilhosamente bem, como se eu já não soubesse disso, encerrei a reunião e esperei que todos saíssem, apenas as gêmeas da contabilidade ficaram na sala como sempre faziam, oferecidas, gostosas oferecidas, mas não costumava me relacionar com pessoas da empresa, Vic era minha exceção.



– Sr. Enzo que tal almoçar com a gente no restaurante da frente? - perguntou uma delas, de fato não sabia o nome delas.



– Vamos é só um almoço. - encorajou a outra quando não respondi, na verdade fiquei imaginando se minha Vic também queria almoçar comigo.



– ok vamos. - respondi por fim, procurei Victoria assim que saimos da sala de reunião, a encontrando concentrada no computador. -Vic estou indo almoçar, quando quiser pode ir. - gritei apertando o botão do elevador, ela me encarou com seu sorriso de sempre e apenas assentiu voltando sua atenção para a tela a sua frente.



Aquelas gêmeas eram bem atiradinhas, e frescas, nada de gordura, nada de massa, nada de refrigerante revirei os olhos quando chegou o prato delas cheio de ''mato" respondi um monte de perguntas idiotas e ainda tive que ouvir pedidos de aumento e propostas indecentes para trocar de emprego com Victoria, ai como eu queria ter ido para mesa dela quando a vi entrar e sentar sozinha, não por muito tempo, já que mal ela começou a comer e o lesado do Christopher sentou na mesa dela a deixando incrivelmente irritada, tanto que largou o prato pela metade e saiu sendo seguida por ele.



– garotas foi otimo o almoço, mas preciso trabalhar. - menti. - e tirem mais meia hora pra vocês. - pisquei sorrindo e saindo atrás da minha Vic, se aquele lesado acha que consegue alguma coisa com ele esta muito enganado.



Os segui até a empresa a observando se esquivar de qualquer tentativa de toque dele, me aproximei lentamente, o ouvindo dizer " tudo o que eu quero é uma chance" tento uma resposta a altura da Vic que disse " e tudo o que eu quero é que você vá para o inferno" segurei o riso e pigarrei atrás deles que me encararam ao mesmo tempo, Vic aproveitou a distração e pegou o elevador sozinha.



– o que queria comigo mais cedo? - perguntei serio.



– um recado da mamãe, ela quer te ver. - disse sorrindo.



– a ela quer me ver depois de 15 anos sem sequer um telefonema, diga que eu não quero vê-lá. - tornei-me rude novamente.



– mas ela está doente e é serio. - o encarei sem expressão e entrei no elevador sozinho, não queria discutir, mas também não queria ouvir mais nada sobre minha mãe, cheguei até o andar da minha sala vendo Vic sentada trabalhando, estava tão irritado com a conversa que acabei de ter que apenas passei batido por ela, peguei os poucos malotes de pagamentos dos funcionarios que não gostavam de caixas eletronicos e comecei a entregar andei pela empresa toda para isso, deixei Vic por última um pouco antes da hora de ir embora subi e entreguei o dela piscando e indo para minha sala, minutos depois ela bateu na minha porta.



– em que posso ajudar? - a vi me olhar confusa.



– acho que o Senhor errou no meu pagamento.- sorri sarcastico para ele.



– eu nunca erro. - pisquei.



– dessa vez sim tem quase o triplo do meu salario normal aqui. - disse seria.



– querida Vic agora que você é minha "amiga com beneficios" eu aumentei seu salario. - o olhar confuso dela se transformou em decepção.



– você acha que sou alguma das prostitutas com quem costuma sair? - perguntou com raiva me deixando sem ação. - você é inacreditavel, me pague quando estiver certo. - disse jogando o dinheiro em minha mesa e saindo com raiva.



Tentei ir atrás dela e explicar que nunca a vi como uma prostituta, mas ela já tinha ido embora, me xinguei mentalmente de todos os palavrões existente, voltei para minha sala e desliguei tudo, peguei minha coisas e fui para casa, tomei um banho e esperei pacientemente até a hora do saida da faculdade dela.



Depois de meia hora esperando, vi ao longe ela sair com um grupo de colegas fechando a cara assim que me viu, dei meu melhor sorriso para ele que apenas me ignorou e tentou passar batida e segurei pelo pulso a puxando pra mim.



– me desculpa ta legal, eu não tive a intenção de te ofender e com certeza eu não que você seja uma prostituta. - encarei seus olhos com a mesma intensidade que ela, eu queria que ela visse a verdade.



– você é um imbecil. - disse brava.



– um imbecil arrependido. - corrigi. - eu nunca acharia algo do tipo sobre você, eu só não sei como agradar mulheres decentes . - suspirei colocando a franja dela atrás da orelha. - me perdoa? - pedi sincero.



– fazer o que né, mas já aviso, se me tratar como um prostituta novamente eu nem sei o que faço com você. - sorri a puxando para um beijo, de fato estava com saudade daquela boca gostosa. - eu te levo pra sua casa. - abri a porta para que ela entrasse dando a volta em seguida. - aqui esta seu pagamento com os 10 minutos que saiu mais cedo descontados. - entreguei o envelope para ela.



– obrigada, melhor assim. - disse guardando o dinheiro na bolsa.



– você tem uma personalidade forte. - comentei sorrindo.



– não viu nada, você é tão idiota quanto seu irmão sabia. - a encarei um pouco irritado pela comparação.



– não tenho nada a ver com aquele idiota. - bufei.



– claro que em acha que pode chamar todo mundo de prostituta. - estacionei o carro um pouco antes do predio onde ela morava.



– onde fica a garagem? - ela me encarou com um sorriso e indicou o caminho subimos até o apartamento dela, que mesmo pequeno era uma graça. - Christopher te chamou de prostituta? - perguntei depois de fechar a porta.



– ele é um babaca, só pelo fato de dar em cima com aquela aliança no dedo ja é uma insinuação. - comentou indo até o quarto e voltando entrando no banheiro.



– em uma coisa você esta certa ele é um babaca. - falei parado próximo a porta, fui até seu quarto tirei meu tenis e minha camisa e voltei para sala.



– que folga é essa? - perguntou me olhando, não pude tirar os olhos do seu corpo com aquela roupa de dormir.



– vou dormir aqui hoje tudo bem? - me levantei e a abracei pela cintura. - sem sexo ok só me deixa ficar aqui com você hoje.



– ok, já jantou? - neguei com a cabeça. - eu também não, que tal pedir uma pizza? - antes de responder a beijei demoradamente.



– acho ótimo. - peguei o telefone dela e disquei para mesma pizzaria do outro dia. - pronto agora vamos fazer uma coisa melhor. - a puxei para meu colo e a beijei com carinho, carinho que não sentia por ninguém a muito tempo, deixei minha mão passear pelo seu corpo, não me cansava de beija-lá, tinha um gosto bom.



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