Changing For The Better. escrita por Jee Fernandes


Capítulo 12
Fantasma do passado.


Notas iniciais do capítulo

Oiii ai está um pouco do passado do Enzo espero que gostem.

Boa Leitura e Beejos >



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POV Enzo.

Aquele idiota do Natan tinha conseguido me irritar, além de ter a cara de pau de chegar perto da minha Vic ainda teve a coragem de me dizer que ela era gostosa, imbecil, em pensar que desperdicei parte da minha vida ajudando aquele traidor miserável, felizmente hoje o dia seria melhor, praia, como diz a Victoria tem coisa mais relaxante? 

- parece alegre. - Vic disse descendo do carro.

- sim faz algum tempo que não venho a praia. - disse sincero.

- eu também já não venho a bastante tempo. - passei meu braço pelo ombro dela e procuramos um lugar para sentar.

A praia não estava tão cheia, ficamos um bom tempo apenas observando o mar aproveitei a paisagem para tirar uma foto nossa e colocar como foto de perfil na minha pagina da rede social, Caio como sempre tinha que ser o primeiro a comentar, babaca mas o babaca mais boa gente que conheço, depois de um tempo sentados resolvemos ir para o mar, corri no carro guardar meu celular e quando voltei Vic já tinha ido, fiquei parado um pouco admirando o jeito dela, tinha muitas mulheres lindas ali, mas nenhuma conseguia me encantar só de olhar, comecei a andar em direção ao mar, mas algo, ou melhor alguém, me fez estancar no caminho.

   O fantasma do meu passado, a mulher que não desejava ver tão cedo, na verdade passaria muito bem se não a visse nunca mais, Bianca, aquela vadia que se vendeu para o idiota do Natan quando namoravamos, literalmente se vendeu, namoramos na época da faculdade e enquanto eu o ajudava a bancar a faculdade, já que na época a familia dele passava por uma crise, ele usava o dinheiro que dava a ele, para sustentar as futilidades  dela, já que mantinham um relacionamento pela minha costa, o pior foi a forma como descobri no mesmo dia da morte do meu pai, enquanto cheguei a casa dela arrasado e procurando consolo, tudo o que encontrei foi a vadia gemendo no colo dele, por mais que tente constantemente não consigo deletar aquela cena da memória, bufei irritado ao vê-la tão perto da minha Vic desde aquele dia pra mim é como se ela tivesse uma doença contagiosa, andei em passos largos até a Vic tendo que passar por ela que me olhou espantada.

- amor vamos embora. - pedi e pelo visto a vadia loira ouviu.

- mas já nem entramos no mar ainda eu pensei que ficariamos até o por do sol, sempre quis ver o por do sol da praia. - disse manhosa e puta que pariu como dizer não aqueles olhos castanhos tão intensos.

- você é muito pidona sabia? 

- sabia, mas nós vamos ficar?  

- vamos né eu não consigo dizer não a essa carinha de menina pidona. - sorri quando ela se jogou em cima de mim, me fazendo segura-lá no ar.

- é por isso que você é o melhor namorado sabia? - revirei os olhos.

- claro que sei, sou o melhor e o mais gostoso. - disse a beijando em seguida. - bora pro mar? - perguntei depois do beijo.

- bora sim.

A guiei até o mar e quando chegamos a uma certa altura comecei a jogar água nela, que muito revoltada decidiu fazer o mesmo comigo, aquela brincadeira gostosa e infantil durou bastante até cansar e a puxar para um abraço, aquele dia estava sendo especial, e descobri que graças a Vic Bianca não fazia mais diferença na minha vida, ela estando ali tão perto pra mim não significava nada, Victoria era minha chance de seguir em frente.

- quero sorvete. - Vic declarou.

- ok tem uma ótima sorveteria do outro lado da rua. 

- então estamos esperando o que vamos. - disse mandona me puxando pela mão.

- você esta bem mandona hoje, acha não. - brinquei.

- não acho não. - voltamos para onde tínhamos deixado nossas camisetas já que ambos estávamos só de shorts, quer dizer Vic estava com a parte de cima do biquíni também.

- vai indo na sorveteria que eu vou pegar a carteira e te encontro lá. - dei um breve selinho nela e segui até o carro.

Mas como dizem por ai, nem tudo é perfeito, e sempre tem um para acabar com seu dia, cheguei ao estacionamento de um colega em que tinha deixado o carro  peguei a chave com o manobrista, e quando cheguei ao meu carro um ser me puxa pelo braço.

- precisamos conversar. - Bianca decretou.

- precisamos, engraçado eu não preciso. - disse indiferente.

- você tem que superar o que aconteceu, embora tenha feito o que fiz eu te amei e eu ainda te amo. - não aguentei e ri com gosto.

- você me ama, você nem ao menos deve conhecer o significado da palavra. - aquela conversa já estava conseguindo me irritar.

- sim eu sei eu me arrependo todos os dias por ter feito o que fiz. - revirei os olhos.

- é bom pra você não estou nenhum pouco interessado no seu arrependimento, muito menos no seu amor, entenda uma coisa eu não te amo.  - disse serio.

- mas você me amava eu sei que sim, nem tente me convencer do contrario, hoje ao te ver com aquela moça tudo o que perdi se tornou mais real.

- é ruim pra você, eu estou no momento mais feliz da minha vida, agora sai da minha frente que a minha namorada esta me esperando, e nem tente dar showzinho na frente dela que não me importo de dizer pra ela e pra quem estiver perto como você é vadia. - disse serio  batendo a porta do carro com força e saindo.

Acho que em outra época ter á ouvido dizer que me ama de alguma forma me afetaria, mas não agora não graças a mulher com jeito de atrevida que mais do que rápido me conquistou, entrei na sorveteria e vi um garoto de uns 16 anos conversando com ela reconheci ser o mesmo do shopping o tal que ficou interessado na irmã dela.

- demorei? - perguntei dando um selinho nela e me sentando.

- na verdade sim, já tomei 3 sorvetes te esperando, a esse é o Erick amigo da Sara. - senti uma ironia imensa quando ela disse amigo, cumprimentei o louro meio timido. - ele estava me contando que queia convidar ela para sair, mas sem chance George já mais deixara.

- e por que não ajudamos eles? - Vic arqueou a sobrancelha e eu continuei. - amanhã a tarde passa na empresa e a gente conversa melhor, sabe onde fica a sede da empresa Martinnez? 

- sim fica perto de onde trabalho. - o encarei confuso, mas deixei de lado.

- então passa lá amanhã a tarde e pedi para falar com a Victoria que daremos um jeito de te ajudar, mas agora temos um pôr do sol para ver.

- obrigado, amanhã estarei lá, até mais. - disse saindo.

- você não presta sabia? - perguntou divertida.

- presto sim e vamos andando que o sol já vai se pôr. - comprei mais dois sorvetes para nós e voltamos para a praia ver o sol se pôr.


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