O Resgate escrita por Ana_Gabi, Gabriela Fortunato


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oii
Mais um cap pra vcês , esperoo que gosteem. xD
Gentee, a fic tá na reta final, teremos apenas mais um cap. =( *apanhaatéamorte*
Beem, algumas considereções, este cap. foi feito POV's Edward, Bella e Arthur xD
ok?
Enjoy It o;



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Capítulo 6

 

 

POV’s Arthur

 

Desde que Alice e sua corja de vampiros desprezíveis chegaram ao castelo eu sentia a atmosfera ao meu redor com um cheiro diferente. Um cheiro fétido, cheiro de mentira. Mesmo eu expondo minhas descofianças para Aro, ele, por amar de uma forma sobre-humana Alice, não quis me ouvir. Mas eu sabia que ele tinha as mesmas desconfianças que eu.

 

Mentira.

 

Era o que eu via estampado nos olhos, irritantemente topázio que aqueles três carregavam, os mesmos olhos gentis de minha Bella. Ah, Bella. Tudo nela me lembrava minha doce Eliza. Talvez não fosse bem Bella minha amada, mas algo nela me pertence, e por isso eu a privei da felicidade.

 

Afinal, vampiros não tem sentimentos. Ou pelo menos, não deveriam ter...

 

Aquela manhã, depois de nosso baile de ‘boas-vindas’ a Alice, quando eu pude observar calmamente o tal vampiro chamado Matheo Fortunato, eu cheguei de fato ao xis da questão. O olhar que ele lançava para Bella, me deixava irritado, era um misto de amor e tortura, algo que eu, no começo não conseguia entender.

 

Então ele começou a tocar aquela canção, que por alguma razão desconhecida, mexeu profundamente com Bella. Aquilo me deixou impertigado, resolvi investigar o dito passado daquele novo vampiro enquanto eles iam caçar os despreziveis animais.

 

Mexi nas coisas que ele carregava consigo. Documentos humanos, papeis, roupas, fotos de alguns humanos, de sua familia, talvez. Mas teve algo em especial que me deixou com aquela dita pulga atrás da orelha. Um histórico escolar na Forks High School. A escola onde Bella estudava nos estados Unidos.

 

Quando comecei a ler o documento, fui avisado que eles já haviam chegado da caça. Arrumei o quarto, pus o papel em meu bolso, para ler mais tarde e sai. Não demorou para Matheo aparecer na porta do quarto. Escondi-me e fiquei escutando.

 

Ele andava de um lado para outro, parecia perturbado e estranhamente inquieto. Ele era irritante. E de novo aquele cheiro de mentira invadiu minhas narinas.

 

Depois de cinco minutos ele abriu a porta do quarto. Olhou para os lados, certificando-se que não estava sendo vigiado. Bufei. Vampiros recem nascidos eram umas pragas, tão faceis de enganar. Quando sentiu-se seguro de que estava sozinho, começou a andar. Segui-o, vendo para onde ele iria, e com muita fúria percebi que ele ia na direção do quarto de Bella. Segurei um rosnado, quando ele parou a uma certa distancia, tentando escutar o que se passava lá dentro.

 

Apurei meus instintos. Bella e Alice estavam conversando. Bella estava confusa, e Alice parecia abatida, Alice dizia que ela iria se lembrar. MALDITA!

 

Alice estava forçando Bella a se lembrar do tal Edward!

 

EDWARD! A quanto tempo eu não ouvia esse nome, mas como ele assombrava meus dias! Como eu queria encontrar aquele maldito vampiro e exterminá-lo da face da terra. Acabar com todo e qualquer passado que Bella tivesse. Ela estava se saindo tão bem, embora seus olhos não fossem mais os mesmos, não tivessem mais aquele brilho acolhedor de sempre, eu não me importava, tudo para estar do lado dela. Minha Bella, minha Eliza.

 

Então eu rosnei.

 

POV’s Edward

 

Bella havia começado a ler a carta quando eu ouvi um rosnado perto, muito perto. Uma lufada de vento entrou por um dos vitrais norte e me troxe aquele cheiro repugnante. Arthur.

 

Ele estava perto e provavelmente já descobrira a verdade. Não podia esperar mais. Entrei pela porta do quarto e fui tomado de um calor gostoso quando os olhos de Bella encontram-se com os meus. Mas não pude aproveitar muito o momento, puxei Alice pelo braço.

 

“Venha comigo.”, sibilei entre dentes. Alice de repente pareceu entender que algo tinha saido errado. Concordou com a cabeça, e disse para Bella. “Leia a carta. Apenas torço para que você lembre.”, abraçou a amiga, sob o olhar perdido e desfocado da mesma. “Adeus Bella, ou talvez, apenas até logo.”, sorriu nervosamente e saiu pela porta.

 

Mirei Bella novamente, segurei suas mãos e sorrindo disse “Foi um prazer ter ver de novo, Bella. Espero que você lembre, saiba que não vou te deixar aqui. Eu voltarei.”, sob aquele olhar tão acolhedor eu fiz o que há tempos eu desejei fazer.

 

Puxei Bella para mim, e lhe dei um beijo urgente. Os passos de Arthur começavam a ficar cada vez mais perto, ouvia, ao longe Alice gritar para que eu me apressasse, mas naquele momento eu não me importei.

 

E Bella não recusou o meu beijo. Nos estavamos em sincronia. Sua língua bailava com a minha em uma dança perfeita. Poderiamos ficar nos beijando para sempre, porém Bella com uma delicadeza infinda, colocou suas mãos macias em meu peito e me afastou. “Estarei te esperando, Alexander.”

 

Aquele nome me atingiu de uma forma devastadora, fiquei sem reação, apenas senti as mãos ageis de Alice me puxando com força. Enquando Arthur se aproximava de Bella.

 

Alexander.

 

Senti uma dor enorme. Talvez, no final das contas, eu não fosse apropriado para Bella, e nem eu ou Athur fossemos capaz de dar à ela a dita felicidade. Talvez o único fosse Alexander. Era meio idiota pensar nessa forma, mas jamais, em minha vida eu senti que eu fosse qualquer outra pessoa a não ser Edward.

 

Eu não era Alexander.

 

E Bella não havia se lembrado de mim.

 

“Jasper!”, Alice gritou. “Vamos embora! Eles descobriram!” , foi quando cai em mim. Sim. Eles haviam descoberto.

 

“Alice, eu vou ficar!”, anunciei.

 

“O que?”, ela gritou, nervosa, parecia que os nervos de Alice iriam estourar a qualquer momento. Ela expos seus caninos de uma forma ameaçadora. “Edward! Mas que droga! Quer morrer! Logo agora que Bella lembrou de Alexander!? Trate de ficar com sua bunda bem quieta e não dar uma de vampiro machão! Antes que eu me irrite e por minhas próprias mãos acabe com você!”

 

Vi quando Jaspar, furtivamente, enlaçou seus braços em torno de Alice. “Lice querida, fique calma”, ele pediu, carinhosamente.

 

Jasper tremia. Senti pena dele, imaginei o turbilhão de emoçoes que não estavam sendo jogadas para ele agora.

 

“ME ACALMAR! Ora jazz, o Edward parece ser o vampiro mais retardado da face dessa terra! Logo agora que Bella lembrou de Alexander, ele decide morrer.”, soltou-se do aperto do namorado e veio até mim.

 

“Escuta aqui, Edward! Nesse exato momento, eu aposto que Arthur deve estar avisando Aro que nós os enganamos, não dou dez minutos para uma multidão de vampiros aparecer na nossa frente e nos esquartejar. Agora se você acha que eu vou deixar você aqui, pra morrer e deixar minha amiga na mais completa escuridão, está muito engado. Você vai comigo, nem que eu tenha que dar um soco no meio da sua cara e depois te amarrar!” , pisquei atordoado. Talvez ela tivesse razão.

 

“Vamos.”, Jazz abriu a porta do quarto, nos dando passagem, estavamos levando algumas roupas, de precaução para dias ensolarados.

 

“Me sigam.”, Alice disse. Parecia que por hora, ela havia recobrado a razão. Não que estivesse com medo, mas eu não iria dar qualquer outro motivo para ela ter uma sincope outra vez. “O dia que eu e Bella fugimos, nos haviamos encontrado uma passagem secreta. Não sabemos se os Volturi conhecem o portal, tudo nos leva a crer que não. Ele poderá ser útil para nós.”

 

Corremos de uma forma que só é permitida a nós vampiros por alguns segundos. Quando olhei ao meu redor e constatei onde nós estavamos. Aquilo parecia um calabouço, ou algo do genero. As paredes de pedra eram umidas, e havia poças de água pelo chão, o cheiro era de carniça, e sangue podre.

 

“O calabouço.”, afirmei.

 

Alice olhou para mim. “Sim, é aqui que os Volturi guardam os prisioneiros. Vampiros e humanos. Não posso dizer ao certo se os humanos duram muito tempo, sem água ou comida, eles morrem desnutridos, isso quando não servem de alimento.”

 

“Mas o porquê disso?”, disse incrédulo e revoltado.

 

“Porque os Volturi sentem prazer na morte.”, ela disse simplesmente. “Da ultima vez que estivemos aqui, haviam trazido um ‘vampiro traidor da raça’. Na época, nem eu e nem Bella sabiamos a razão de eles não o terem matado. Talvez ele ainda esteja aqui. Esperem um momento.”, ela disse sumiu por um dos corredores, nos deixando apreensivos.

 

Depois de alguns minutos ela voltou com compania.

 

Mirei a figura, parecia mais um cadaver. A pele estava branca de uma forma que eu jamais em minha vida pude imaginar que existia, os ossos da criatura pareciam que iam saltar para fora do corpo, os olhos, fundos no rosto, eram vermelhos intensos, e se não fossem o brilho que exalavam medo, poderia jurar que não havia vida naquele corpo. Talvez, em uma outra epóca ele fosse bonito, mas naquele momento, ele não passava de uma carcaça.

 

“Ele está fraco.”, ela disse passando o cadaver para que eu carregasse, então entendi que nós ficavamos naquele estado quando não nos alimentavamos, “Temos que levá-lo. Ele irá nos ajudar.”

 

Seguimos Alice até ela parar de frente a uma sela. Havia corpos em pleno estado de putrefação, o cheiro atingia minhas narinas superdesenvolvidas de uma foma avassaladora, não aguentava mais aquele lugar. Ela abaixou-se em meio aos corpos e retirou uma tampa de pedra do chão. “Achamos que o tunel foi construido por algum prisioneiro. Ele dará a 50Km de distância do castelo. Já está quase amanhecendo, acho que Aro não dará margem para que os vampiros sejam descobertos pelos humanos, isso nos dara tempo para sairmos da cidade. Garanto que com a compania de Monfrey, nós iremos conseguir ajuda. Agora entrem!”

 

Ao andar pelo tunel pude constatar que aquilo só poderia ser obra de um vampiro. Muito persistente, por sinal. Parecia que o tunél havia sido cavado com as próprias mãos, era escuro e o cheiro de putrefação com o tempo foi se dissipando. Não demorou para chegarmos ao fim. Alice pediu para que Jasper removesse a pedra que selava a saida, e conforme ele ia a deslocando o sol atingia em cheio em nosso corpo.

 

Quando os raios de sol atingiram Monfrey, aconteceu algo maravilhoso. Ele brilhava lindamente. “Quando não nos alimentamos, ficamos fracos, como você viu, porém, nosso corpo vai tomando formas mais sólidas, como você esta vendo, mais alguns séculos, e nosso amigo iria se transformar em uma estátua. Coloque um pano sobre ele, senão será impossivél andar nas ruas sem sermos percebidos.”, Alice disse tomando a frente do grupo.

 

O céu estava num azul calmo e brilhante. Os passaros cantavam na cidade de Volterra, enquanto as pessoas andavam pelas ruas alegres, algumas nos miravam com medo, afinal, estavamos cobertos dos pés a cabeça de preto, e carregavamos um fardo em nossas mãos. No intimo daquelas pobres pessoas elas sabiam que nas sombras, algo terrivél estava para acontecer.

 

POV’s Bella

 

Alexander.

 

Alexander estava vivo, e havia me beijado. A minha alma-gêmea.

 

Arthur estava tão irado, carregava um brilho tão insano nos olhos, que por um momento concordei com Alice sobre seu verdadeiro carater. Não entendia ao certo o porquê de tudo aquilo, minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento, imagens borradas surgiam e misturavam-se com a realidade que eu senti vontade de chorar. Na verdade tudo estava confuso. Havia tantas lacunas, imagens tão desconexas que eu não conseguia ver um sentido para tudo aquilo. Eu não compreendia o porquê de eu ter esquecido Alexander, e o pior, eu não entendia o motivo de eu o ter deixado para viver com Arthur, se ele ainda estava vivo. E o mais importante, eu não sabia quem era o tal Edward, que Arthur tanto me perguntava.

 

Cada vez que ele pronunciava aquele nome, seus olhos enchiam-se de uma ira sem fim, e por alguma razão que eu não compreendia, eu sentia que devia saber quem era Edward, e protegê-lo da fúria de Arthur. Eu sentia um vazio em meu peito, um vazio cada vez que a voz de Arthutr reverberava no ar dizendo aquele nome. Eu sentia tristeza.

 

“Saia daqui!”, disse por fim. Não aguentava mais olhar para o rosto daquele vampiro. O vampiro, que cada vez mais eu sentia um ódio sem qualquer motivo aparente.

 

Ele rosnou, mostrando seus caninos afiados, e fazendo os olhos brilharem ameaçadoramente. Por fim, resolvi que já era hora de eu ler a carta que Alice me entregara, e assumi minha posição ostil, deixando meus caninos saltarem para fora de meus lábios, e dando um fim aquele interrogátorio.

 

“Acho muito bom que você não saiba quem é Edward, por que a vida daquele maldito esta prestes a acabar Bella!” , não entendi ao certo o que ele quis dizer, mas uma urgencia sem fim apoderou-se do meu ser. Eu precisava saber quem era Edward, e por certo aquela carta iria me ajudar.

 

Só esperava que não fosse tarde demais. Tudo que eu queria era estar novamente nos braços de Alexander.

 

Sentei na poltrona de meu quarto e abri novamente a folha. Reconheci de imediato aquela caligrafia. Eu havia escrito aquela carta, mas porque eu não lembrava?

 

Edward.

 

Um fleche surgiu em minha mente. Novamente aquela escola, e um garoto...

 

*¨*¨*

 

Aquele garoto, ele tinha um cheiro diferente, um cheiro único, embriagador. Mirei aqueles olhos verdes esmeralda e reconheci de imediato Alexander. Mas não era possivél, Alexander estava morto!

 

*¨*¨*

 

Recomecei a ler a carta, a medida que a leitura progredia, lembranças iam surgindo, e as peças iam se encaixando formando sentido. Agora eu sabia quem era Edward Cullen. Agora eu sabia que o vampiro que eu acreditei, e por um momento cheguei a pensar que poderia amar era um maldito que havia me privado da felicidade. Então um milagre aconteceu.

 

Uma lágrima fina de sangue escapou de meus olhos.

 

POV’s Arthur

 

Entrei no meu aposento e tirei aquele documeto de dentro do bolso de minha capa. Meus olhos percorreram aquele papel até chegarem no nome que estava procurando. E não era Matheo. Era Edward Cullen.

 

Aquela maldita da Alice havia trazido para o meu castelo aquele vampiro desprezivél, ele havia se aproximado de Bella. Eles haviam enganados a todos, e eu, Arthur, não iria deixar aquilo barato, e meus padrinhos, Aro, Caius e Marcus, também não.

 

Abri a porta da sala do trono, e ela quebrou com a força que eu empreguei. Aro levantou-se irritado, antes que ele pronunciasse qualquer coisa, eu mandei todos ali sairem e deixarem-me a sós com os nossos lideres.

 

Assim que estavamos sozinhos, aproximei-me de Aro sob o olhar de reprovação e estendia minhas mãos, tocando na dele.

 

Seus olhos brilharam com furia e ele mostrou os caninos.

 

“Malditos! Vou matá-los!”

 

“Sim! Mas Edward é meu!”, eu teria prazer em arrancar a cabeça e queimar o corpo daquele vampiro.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oiint eu de novo
quereem me mataar? Pleease não façam isso, esse cap até que saiu rapido, não? *caradeanjo*
não percaam o Ultimo cap. da fiic , meus amores, muita emoçaão, luta, sanguem, briga, amor e etc
Deeixeem seus coments, ok?
ee see pudereem, passem nas outras fics de nossa autoriia, ficaremos muito contented de ver vocês por lá xD
Beeijos de Hortelã da autora que ama vocês :*
Gabii (=



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