Incompatíveis escrita por Puella


Capítulo 5
Coisas diferentes estão acontecendo


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal... é eu sei que demorei um pouco, primeiro foi por causa do meu incidente do pen drive, segundo porque estava com um bloquei terrível para essa fic, quarto porque estava mais dedicada a minha outra fic do Meu Príncipe ás Avessas e quarto e último: facul em fim de semestre!
Sem mais delongas boa leitura....



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Asgard – Palácio real

Alguns dias depois...

Frigga se encontrava em seu jardim colhendo flores, a rainha de Asgard pensava em algumas coisas principalmente sobre o que havia acontecido no dia anterior...

Odin andava furioso pelos corredores de Valhala, havia acabado de voltar de Midgard, Frigga percebeu sua agitação:

– Odin o que houve?

Ele apenas resmungava.

– Não me amole agora! Estou muito irritado! – e saiu andando deixando a esposa preocupada – Como ele pode fazer aquilo comigo! Menino mimado!

Depois de ter esfriado um pouco a cabeça, Odin se desculpou com esposa por sua irritação, e lhe explicou o ocorrido, o que a deixou visivelmente preocupada, e, como se não bastasse a áurea em Asgard parecia mais enfadonha do que de costume.

Vanaheim

Porem longe das preocupações do reino dourado e de qualquer outra coisa que fosse, Loki e Sif apenas se divertiam em Vanaheim. Ninguém jamais acreditaria se não vissem o casal com os próprios olhos.

Agora mesmo os dois se encontravam embaixo da arvore trocando alguns beijos.

– Me sinto com uma adolescente – ela falou encostando sua cabeça no peito dele – se pudesse ficaria aqui para sempre.

– Não é má ideia – disse Loki enquanto inalava o perfume dos cabelos negros da asgardiana.

Sif não sabia com descrever o que sentia, mas estava se sentido feliz, embora lá no fundo sentisse aquele leve suspense e desconfiança que sempre teve de Loki. Mas sempre que o olhava nos olhos sua preocupação parecia se dissipar como uma nevoa que desaparece em questão de poucos segundos.

Loki parecia satisfeito e parecia não se importar mais com seus planos de conquista, ele apenas queria aproveitar o momento sublime, já que era algo que raramente sentia. E Sif apesar de ter um jeito diferente do seu tinha se mostrado mais meiga e mais feminina para com ele. E ao contrário do que ela imaginava, ele não parecia querer ter apenas uma aventura com ela, Loki queria muito mais do que isso. E o caçula de Odin estava disposto a provar isso e fazer com a jovem guerreira esquecesse Thor definitivamente.


Os dias se passaram e Loki e Sif voltaram para Asgard, os outros deuses repararam na suposta animosidade do casal. Os dois eram constantemente vistos conversando alegremente, passeando a cavalo ou treinando na arena do castelo, mas sob a vista dos demais se entregavam aos sentimentos recém-descobertos por ambos. Estavam apaixonados.

Frigga foi uma que começou a desconfiar, e logo depois, Odin, porem, o rei de Asgard pareceu satisfeito por ver o filho caçula menos mal humorado, mas era outra coisa preocupava o pai de todos, Thor. Há dias que o filho de Odin não retornava de Midgard, ainda mais depois da discussão feia que os dois tiveram, quando Thor recebeu uma visita de seu pai, Odin, que queria que ele voltasse para cumprir com suas obrigações de príncipe, e para piorar, ele não parecia favorável ao relacionamento do filho com Jane, que parecia firme e mais sério a cada dia.

Motivo da briga é claro: Jane Foster, apesar de respeitar a mortal, Odin não achava certo que seu filho se unisse a uma mortal e isso foi o motim para que os dois brigassem de forma feia.

Sentado em seu trono, Odin pensou desgostoso, em como Thor, seu filho preferido, havia trocado a sua casa por Midgard? Nada do que tinha lhe ensinado foi útil? O filho parecia ter deixado claro que não queria ser rei – não por enquanto -, e depois Odin pensou em Loki, o filho mais novo, que apesar do caráter trapaceiro, era inteligente e esforçado. Se não fosse por seus crimes, ele certamente seria um rei brilhante.

É verdade que Loki nunca havia se interessado pelo trono antes, mas isso havia mudado durante o incidente na Bifrost, quando Loki havia tentado fazer de tudo para impressionar o pai de todos. O problema era que Odin só percebia as reais intenções do filho mais novo quando já era tarde demais para notar. Loki sempre tentou chamar sua atenção, sempre tentou agradá-lo, realizou as mais difíceis missões de solucionar problemas para ajudar o reino, sempre que Odin o solicitava o jovem nunca arregrava, sempre o obedecia de bom grado, e graças a sua inteligência e sagacidade Loki o auxiliava. Desde cedo era assim...

Asgard, alguns anos antes

Odin estava sentado e pensativo em seu trono quando um barulho lhe chama a atenção, mas ao olhar para o lado vê um pequeno garoto de aproximadamente sete anos segurando uma pilha de livros.

– Papai, por que o senhor está triste? – a criança de olhos verdes perguntou de forma meiga.

– Preocupações de um rei, pequeno Loki – disse Odin esboçando um pequeno sorriso.

Loki colocou seus livros no chão e caminhou até o pai e segurou uma das mãos grandes com sua pálida e pequena.

– Deve ser muito difícil para um rei governar tudo isso sozinho não é? – ele disse inocente – Há alguma coisa que eu possa fazer para ajuda-lo papai?

Aquilo pegou Odin de surpresa, o rei arregalou o seu único olho, e depois sorriu levemente pegando a pequena criança e sentando-a em seu colo. Loki sempre foi muito maduro para sua idade.

– Basta que me de um sorriso e já me sentirei muito melhor – Odin disse arrancando um riso do menino que o olhava com olhos brilhantes, realmente ele era bem diferente de Thor.

– Que dizer que Loki ajudou papai a ficar melhor? – a criança perguntou.

– Certamente – Odin respondeu om um sorriso genuíno.

Loki sorriu mais ainda e encostou sua cabeça no peito do pai.

– Eu te amo, papai.

– Também te amo, minha criança.

Odin começou a refletir a respeito, e pediu que um dos guardas chama-se, Loki é claro ficou intrigado, mas foi até a sala dourada onde estava seu pai.

– Me chamou, pai de todos? – Loki fez uma rápida reverencia.

Odin reparou que ele parecia bem humorado.

– Sim, Loki, eu precisava falar com você, mas antes me responda uma coisa, mas com sinceridade – ele inquiriu sério – O que você tem com lady Sif? Há muito que eu Frigga notamos um comportamento diferente em vocês.

– Bem – Loki respondeu um pouco corado – nós estamos juntos, apaixonados... Há algo errado nisso?

– Não, não há – Odin riu um pouco vendo a expressão de constrangimento do filho – porem trate-a muito bem, Sif é especial.

– Eu sei – ele disse rindo, lembrando-se de certas coisas – Mas enfim, de qual assunto se trata?

– Estamos tendo problemas com Karnilla – Odin falou agora sério – parece que os norns querem invadir Asgard.

– E Thor? Por que ele não está aqui? – Loki perguntou em tom neutro.

– Não poderemos contar com a ajuda dele – Odin falou com um tom de voz desgostoso.

Loki pareceu surpreso.

– O que houve? Vocês brigaram?

Pela cara que Odin fez a resposta era bem obvia.

– Aquele malcriado não liga para nós, só tem olhos para Midgard! Onde já se viu? – o velhou desabafou com pesar.

Loki logo esboçou uma feição raivosa no rosto, não era de se esperar que aquilo acontecesse assim como nas outras vezes, na faltar de Thor ele era sempre a segunda opção.

– Então foi para isso que me chamou – Loki falou irônico – você precisa de um substituto.

– Não Loki!

– Se não foi para isso, então para quê, Odin? Afinal, durante a minha vida inteira eu sempre fui apenas algo de mera utilidade para você.

– Não é isso – o velho falou levantando de sua cadeira – não é isso... Bem, eu sei que de certa forma eu errei com você, não soube ver quando você tentou se esforçar pelo reino, mas agora é completamente diferente. Eu quero me aproximar de você, e quero contar com a sua ajuda.

– Só agora você se da conta disso? – o príncipe responde com certa magoa na voz – e acha que isso vai me convencer a ajuda-lo?

– Não distorça minhas palavras, Loki – disse Odin.

O velho se aproxima do filho e segura pelos ombros, fazendo com que Loki o encarasse nos olhos.

– Me perdoe pelo que fiz a você por todos esses anos – Odin disse – embora reprove o que você fez nos últimos tempos, não posso negar que parte disse foi minha culpa também. Eu não havia percebido o quanto você era valioso para mim, acabei percebendo muito tarde.

– E verdade? Mesmo? – Loki disse uma lagrima tímida que caia de um de seus olhos.

– Sim, meu filho – Odin falou-lhe com franqueza – quero que esteja ao meu lado, saiba que você sempre teve um lugar aqui, não duvide disso, rei ou não, filho de sangue o não, não importa, você é meu filho e isso basta. E então posso contar contigo?

– Conte comigo, pai – Loki falou sincero, segurando uma das mãos do velho – terá orgulho de mim.

– Já estou orgulhoso Loki – Odin disse sereno.

O caçula de Odin deu um tímido abraço no pai, mas Odin o puxou para mais perto de si lhe dando um afago.


Mais tarde naquela noite, Loki estava em seu quarto, acompanhado de Sif.

– Eles brigaram? – Sif perguntou surpresa.

– É – ele falou, estava com a cabeça no colo da jovem que lhe cariciava os cabelos – e foi briga feia. Parece que ele não vai nos ajudar contra Nornheim – Loki deu um murro na cama – é incrível como ele simplesmente deixa as responsabilidades de lado, tudo por causa daquela...

– Loki – Sif o interrompeu – vamos deixar isso de lado agora.

– Tem razão – ele falou se levantando – vou me focar no que temos aqui, ajudar o meu pai.

– Vendo você falar assim, eu me sinto até orgulhosa – ela disse sorrindo – sinceramente, fico aliviada em vê-lo assim.

– Você tem culpa nisso – ele riu malicioso, segurando-a pela cintura.

– Ah é? – ela roçava sua bochecha na dele.

– É, milady...

Palavras não foram proferidas mais, porque agora as bocas de ambos estavam devidamente ocupadas.

Asgard agora não perecia mais tão enfadonha assim.

Isto porque coisas improváveis estavam acontecendo.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!