The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 4
Cacos do mal podem ferir seu lindo pé


Notas iniciais do capítulo

Ola, amores!
Primeiramente obrigada pelos 45 reviews lindos. Eu percebi que eu ganho 15 reviews por capitulo kkkk.
Agora é serio, eu só vou postar Sabado. To muito viciada em postar aqui kkkk.
Eu ainda nem escrevi o capitulo de MDP, que eu tenho que escrever, mas não se preocupem eu vou postar ^^
Esse capitulo ficou idiota, retardado, uma bosta de Hipogrifo. Mas as autoras nunca gostam dos propios trabalhos, certo? 8-8 kk
Ah e caso tenha alguma fã de Crepúsculo ai, sorry. Eu não gosto do filme, mas é uma brincadeira da Lily e da Lene. Levem na esportiva ok?
Ah e caso seu review não seja respondido, não é porque eu te odeio. É porque ele é pequeno, e dai eu não tenho muito o que falar (escrever) ok?
Esse foi o capitulo mais comprido que eu já fiz na minha vida, porque eu nunca passei de 1000 caracteres. NUNCA! Mas espero que vocês gostem :D
Enjoy ♥



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O sol me acordou.

Hm, eu estava sonhando que eu era uma gigante, muito linda, que pisava em cima do Potter repetidamente enquanto ele gritava em agonia. Eu o esmagava como se ele fosse uma mera baratinha e isso me fez acordar de bom humor. 

Pena que não durou muito, já que assim que me levantei eu enrosquei meus pés nos lençóis e acabei caindo de cara no chão. E meu bom humor foi embora imediatamente. Grunhi com raiva, socando o chão, e levantei indo em direção ao banheiro e fechando a porta com força o suficiente para fazer as dobradiças estremecerem. 

O que resultou em meu espelho quebrado e provavelmente sete anos de azar. Como se eu já não fosse sortuda o suficiente. E aquilo provavelmente queria dizer que eu teria que aguentar o Potter por mais sete anos, e esse é o pior azar que eu conheço. 

Acabei cortando meus pés nos cacos de vidro no chão e saí do banheiro, a procura de um sapato grosso o suficiente para que eu não cortasse meus lindos pés em mais nenhum caco de vidro do mal. 

Antes de iniciar minha higiene matinal, tive que juntar todos os cacos em um jornal, o que fez minhas mãos ficarem cortadas. Joguei o jornal no lixo e olhei para o chão, verificando se não havia sobrado nenhum caquinho minúsculo do mal. Quando me dei por satisfeita, sorri, tentando aliviar o estresse. 

Peguei minha escova de dentes e tudo estava bem até eu espirrar pasta de dente nos meus olhos. Urrei de dor, ligando a torneira as pressas e enfiando meu rosto embaixo. Eu definitivamente não era uma pessoa normal, mas se você conhecesse um jeito melhor de aliviar a ardência em seu olho, me avise. 

Eu nunca mais iria usar Colgate. Declaro, essa pasta de dente do mal agora.

Saí do banheiro com as mãos cortadas e o olho vermelho e inchado. Me despi enquanto cantarolava uma música qualquer, como eu sempre fazia. Só que eu não tinha percebido que a cortina estava aberta e alguém me observava trocar de roupas. Era Amos Diggory, meu vizinho super gato e que morava bem ao lado. 

Soltei um grito agudo e irritante e joguei-me no chão. 

— Eu não acredito que eu fiquei pelada na frente de Amos Diggory — choraminguei baixinho, batendo com minha cabeça repetidamente na parede. 

— EI! VOCÊ ESTÁ BEM? — ouvi Amos gritar do outro lado, parecendo preocupado. 

Fechei meus olhos com força, reunindo coragem para dizer algo. De certa forma, era até fofo que ele estivesse preocupado comigo. 

Droga — resmunguei, sentindo meu olho arder. — Er... eu estou ótima! Só... só vou fechar a janela. — Rastejei pelo chão e, sem me erguer, puxei as cortinas para fecha-las. 

Depois disso terminei de me vestir. Eu usava uma camiseta da minha banda favorita e uma calça jeans rasgada, que minha mãe detestava, e meus cabelos ruivos estavam em um rabo de cavalo que deixava apenas minha franja solta e alguns fios rebeldes. Desci as escadas, um pouco menos mal humorada por nada de ruim ter acontecido depois dos acidentes dessa manhã. É claro que era muito cedo para comemorar. Assim que cheguei no penúltimo degrau da escada eu tropecei em um objeto inexistente e caí da escada. Mas não foi estilo cair e sair rolando. Eu simplesmente caí para frente, como se dissesse ''eu sou idiota e tenho como provar''. 

E adivinhem? O senhor Potter estava na lá. Fazendo o quê? Desentupindo a boca da minha mãe, é claro. 

Os dois estavam tão ocupados fazendo cosplay de desentupidor de pia que nem ao menos notaram quando eu caí. Ou o fato de que meu olho estava muito vermelho e inchado, que minhas mãos estavam cortadas e que tinha uma marca de azulejo na minha testa. 

Tomei meu assento costumeiro à mesa e comi minhas panquecas com violência. Pobres panquecas, elas não mereciam sofrer daquele jeito. 

Mamãe finalmente pareceu notar minha presença e se separou do senhor P. (novo apelido) com um estalo. 

— Lily por que seu olho está inchado? — ela perguntou unindo as sobrancelhas. — E por que têm cortes nas suas mãos? E por que sua testa têm o desenho do azulejo da sala? 

— Bom, eu quebrei o espelho do meu banheiro, mas parece que você estava ocupada de mais pra ouvir. Então cortei minhas mãos juntando os cacos do mal, e depois espirrei pasta de dente no meu olho. Pode anotar: Nós, não vamos mais comprar Colgate. Depois eu caí da escada, mas vocês não viram. — falei, irritada. 

— Alguém está de mal humor hoje. — Mamãe apertou minhas bochechas, e eu grunhi de dor e irritação. 

— Elena, mais tarde vou mandar um carro buscar você e Lily — o Senhor P. disse levantando de seu assento. — Vocês podem levar as coisas pessoais e de que mais gostam, já que a casa já está mobiliada e não têm necessidade de levar seus móveis. 

Ele deu um beijo babado na testa de minha mãe e se despediu de nós. 

Bufei. Ah, é mesmo, eu teria que morar com o Potter. Meu dia não estava ruim o bastante ainda. 

— Eu vou sair com a Lene e a Dory — avisei, me pondo de pé e, assim como o Senhor P., dei um beijo na testa de minha mãe. 

— Ok, mas volte antes das cinco — ela disse sorrindo para mim. 

Saí de casa sentindo o vento bater em meu rosto e bagunçar meus cabelos. Por sorte, Lene morava na mesma rua que eu. Só que era bem no final da rua, então eu teria que caminhar um pouco.

Cheguei em sua casa e ela já estava lá, encostada em seu carro, usando um óculos escuro enquanto estourava uma bolha de chiclete. Ela provavelmente queria mostrar pro vizinho gato dela que ela era gata, sexy e ainda sabia fazer bolhas de chicle.  Eu não sabia fazer bolhas de chiclete, não me julgue.

— Oi, Marley! — cumprimentei-a e ela fez uma careta. 

— Soube que sua mãe vai casar com o pai do James — ela disse e foi a minha vez de fazer uma careta. 

— Por que me lembrar dessa infelicidade? — perguntei.

— Foi mal, eu só...

— Estava tentando acabar com a minha vida? — ela revirou os olhos por trás dos óculos escuros.

— Calma, gatinha. Vamos pro cinema comer doces até não aguentarmos mais, jogar pipoca nos outros, falar muito alto dentro da sala de cinema e xingar as pessoas de lá para sermos expulsas e ir para uma lanchonete e nos entupirmos de refrigerante. Que tal? 

— Tô dentro! — eu disse, subindo no banco do passageiro. 

— Okay... Mandei uma mensagem pra Dory, ela vai nos encontrar na frente do cinema. — Lene disse sentando no banco do motorista e colocando seus óculos escuros no topo da cabeça. 

— Quer ir assistir Crepúsculo e irritar as fãs? — perguntei sorrindo.

— Você sabe que sim. 

Quando Lene pisou no acelerador coloquei meus óculos escuros para me sentir como num filme, mas também para esconder meu olho machucado. Como sempre, ela ligou o rádio no volume máximo com as suas músicas preferidas, que consequentemente também eram as minhas. Sim, Lene é minha alma gêmea (não no sentido gay da coisa). 

Quando chegamos no cinema Dorcas já estava lá. Ela usava um vestido florido com clores claras e uma sandália. Também tinha um laço nos cabelos louros e ondulados. Como sempre fofa. Tão fofa que chega a dar ânsia de vômito. Ela enlaçou seus braços ao nosso redor, quase quebrando nossos ossos. De frágil a garota só tinha a aparência mesmo. 

— Lily solta esse cabelo. — Falou, puxando meu rabo de cavalo que já estava uma bagunça a essa hora. 

Soltei uma exclamação indignada, mas ela não pareceu me escutar. Continuou ajeitando meus fios até que estivessem do seu agrado. Bufei e entramos juntas no cinema. Compramos ingressos para o último filme de Crepúsculo, Amanhecer e entramos na sala de cinema, que já estava escura pois o filme já havia começado. 

Eu e Lene havíamos comprado as maiores pipocas que eles tinham para jogar nas pessoas, enquanto Dorcas estava com uma pipoca minúscula e nem sonhava com o que iriamos fazer. 

 

Sentamos e Lene começou a falar o mais alto que pôde, sem gritar:

— Como assim o Jacob vai ficar com a filha da Bella? Pedofilia é crime, essa Meyer não sabe, não? 

Algumas garotas que estavam sentadas na nossa frente olharam feio para ela, mas Lene apenas jogou pipoca nelas. 

X---X

O filme já estava na metade e nossas pipocas estavam quase acabando. 

Nossa, como o Jacob ama ela. Chamando a garota de monstro do lago ness. É assim que você levanta a autoestima de alguém, parabéns! — eu joguei pipoca nas garotas da minha frente enquanto gritava. 

Infelizmente, conseguimos ficar na sala do cinema até o filme acabar. Apesar das reclamações de algumas garotas, nenhum segurança veio nos retirar da sala, o que me deixou triste. 

Claro que não pude deixar de gritar no final: 

— COMO ASSIM, PORRA? COMO ASSIM NÃO TEM LUTA? COMO ASSIM? EU QUERIA VER SANGUE! SANGUE! O CARLISLE TINHA QUE PERDER A CABEÇA, TODO MUNDO TINHA QUE MORRER. A NESSIE TINHA QUE SER MORTA POR QUERER NAMORAR O BABACA DO JACOB, SENDO QUE ELE TEM 16 ANOS E ELA NÃO FEZ NEM 1 ANO DE VIDA AINDA!

Saímos gargalhando do cinema, mesmo com Dorcas estando braba com a gente, porque não calamos a boca durante o filme inteiro e ela realmente queria assistir. 

Fomos para a praça de alimentação do cinema e pedimos muitas porções de batata frita e refrigerantes tamanho grande. Lene e eu estávamos em uma discussão muito importante sobre quem venceria uma luta: Superman ou o Hulk, quando Dorcas me cutucou nas costelas e apontou para um grupo de garotos na entrada da praça de alimentação.

Rapidamente coloquei a bolsa de Dorcas na frente do meu rosto, rezando para que o Potter imbecil não me notasse. Mas é claro que alguém lá em cima gostava de curtir com a minha cara, porque o Potter reconheceu meus cabelos ruivos na multidão e começou a caminhar lentamente em minha direção, sorrindo como se tivesse acabado de ganhar na loteria. Porque ele era masoquista e gostava de apanhar para mim, claro. 

Devolvi a bolsa de Dorcas, já que ela não havia sido de muita ajuda, e praguejei baixinho. 

Ok, que mentira. Essa teria sido minha reação se eu fosse uma pessoa normal. Minha verdadeira reação foi começar a jogar batatinhas no Potter e xingar ele de todos os palavrões que eu conhecia. 

— Também estou muito feliz em te ver. — O Potter disse mandando um beijo para mim. — Caras, essa é minha nova irmã, Lily. 

— Você é ruiva? — o garoto com cabelos negros e olhos cinzentos perguntou. 

— Não, você é daltônico meu cabelo é verde. — Respondi sarcasticamente e ele me deu um sorrisinho. 

— Aquelas ali são as amigas idiotas dela, Marlene e Dorcas — o Potter apontou para minhas amigas que acenaram. 

Percebi uma troca de olhares entre Dorcas e o garoto de cabelos cor-de-areia. Interessante

— Esses são Remus Lupin e Sirius Black. 

Sirius era o cabeludo, e o Remus era o loirinho bonitinho que Dorcas estava apaixonada. 

— Legal, bom pra vocês. Eu já vou ter que olhar pra sua cara feia todos os dias até eu me mudar, ou matar você, o que vier mais rápido, então, por favor queira se retirar. — Fiz um gesto para que ele se afastasse e tomei um gole do meu refrigerante. 

Mas ele não foi. Ao invés disso pegou uma cadeira de uma mesa ao lado e sentou-se ao meu lado, roubando minhas batatas. Seus amigos estúpidos fizeram o mesmo e eu lancei meu melhor olhar mortal para eles. 

Fui ignorada.

— Qual a parte do 'queira se retirar' você não entendeu? — perguntei começando a realmente me irritar. Até amassei a latinha de refrigerante que estava em minhas mãos, pronta para joga-la na cara do idiota sentado do meu lado. 

— Ah, doce, doce Lily, eu sei que você quer meu corpo nu — ele sorriu malicioso para mim. 

Eu comecei a rir. Rir de verdade mesmo. Do tipo que você fica vermelha e não consegue parar de gargalhar, e lágrimas chegam a cair de seus olhos pelo esforço. 

Por favor — eu disse limpando as lágrimas dos cantos dos meus olhos. 

— A Lils prefere o corpo nu de loiros — Lene abriu o bocão dela e eu lancei um olhar ameaçador, que ela ignorou. — Tipo o Amos Diggory, não é Lils?

— Cala a boca, você não sabe o que diz. — Falei entredentes e depois coloquei a mão na testa dela, dramaticamente. — Ah coitadinha, esta com febre! 

Ela empurrou minha mão para longe enquanto sorria. Dorcas estava ocupada demais babando no garoto Remus para perceber qualquer coisa. Decidi me aproveitar da situação e jogar a bola para outra pessoa. 

— Dorcas limpa a baba. 

— Hm? O quê? — ela perguntou, ainda olhando abobadamente para Remus. 

— Você aí babando em cima do Lupin. 

Dorcas pareceu acordar de um transe e engasgou com a própria saliva. 

— Da onde você tirou isso? — ela perguntou enquanto ruborizava. — É verdade que Amos Diggory te viu pelada? 

A vadia teve a cara de pau de virar o jogo novamente para mim. Lhe lancei meu melhor olhar assassino e ela simplesmente sorriu para mim, inocente. 

Todos olharam para mim e eu imediatamente ruborizei. Droga

— F-foi um acidente. A cortina estava aberta e... Quer saber? Que se dane! Amos Diggory me viu pelada e ele é o maior gato! Pronto, admiti e me sinto ótima. 

— Amos Diggory é um maricas. Aposto como ele nem se importou e agiu como um gay, fechando os olhos ou algo do tipo. 

— É, porque você é retardado e não têm um pingo de noção das coisas e teria ficado encarando na maior cara dura. 

O Potter esticou o braço, me dando a visão de seu relógio e eu imediatamente arregalei os olhos. Já eram cinco e meia! Eu deveria estar em casa a meia hora, minha mãe iria me matar!

Levantei bruscamente derrubando a cadeira para trás e puxei Lene, o que fez a coitada engasgar com o refrigerante que estava tomando. Mas eu não tinha tempo para ajudar ninguém engasgado. Dorcas se levantou, assustada, e nos seguiu para fora da praça de alimentação, deixando os três garotos para trás, sem entenderem bulhufas. 



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Notas finais do capítulo

Heey! Por algum motivo, eu não consigo criar uma sinopse decente pra essa fic.
Beijos, e até o próximo capítulo!