The Redhead Problem escrita por Dangerous


Capítulo 25
Quando o seu meio-irmão retardado arruína seu encontro


Notas iniciais do capítulo

Hey, sorry não ter postado ontem, eu fiz muita coisa realmente. Mas uma coisa, vocês vão amar esse cap rs.
Mas eu estraguei porque é comedia meu bem,, na minha opinião eu não estraguei essa coisa boa, porque não é agora que essa coisa boa é certa. Ok parei! kkk
Enjoy minha idiotice! =)



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Se me perguntassem porque eu estava com um sorriso bobo no rosto, eu responderia simplesmente Amos Diggory. Porque ele conseguiu deixar a ruiva mais violenta da face da terra com um sorriso bobo no rosto. Após o dia em que o Potter havia fechado a porta na cara do Amos, eu pedi outra pizza, e o Amos conseguiu me chamar para sair. Mas claro, o Potter estava preso no porão.

Enchi a banheira com água e espuma e entrei nela com uma taça de Coca-cola. Eu ainda não tinha vinte e um anos, e mesmo se tivesse não poderia beber porque não iriam acreditar que eu tinha vinte e um anos nem vendo minha identidade. Se agora acham que eu tenho treze anos, quando eu tiver vinte e um irão pensar que eu tenho dezesseis.

Demorei meia hora no banho, só relaxando e lavando o cabelo direito e passando alguns cremes e perfume. Vesti meu vestido branco, tomara que caia com renda nas pontas, minha jaqueta de couro preta e meu coturno com spikes na traseira. Me sentia como a Buffy. Só faltava a estaca. Talvez o Amos fosse um vampiro. Mas se ele fosse um vampiro como o Edward e o Stefan eu seria obrigado a mata-lo, mas se fosse como o Damon, eu casava.

Gosto de Bad Boys. Me processe!

O Potter poderia ser um Bad Boy. Porque ele não é um Bad Boy? Porque eu quero que ele seja um Bad Boy?

Balancei a cabeça espantando os pensamentos e respingando água no Fantasma que assistia eu secar meus cabelos com o secador de cabelo e fazer chapinha com a chapinha. Não, eu fiz chapinha com o ferro de passar roupa. Eu não deveria usar ironia comigo mesma.

Passei um rímel preto, lápis de olho preto, delineador preto, batom Super Strawberry e um pouco de sombra.

Desci as escadas aos pulos, e encontrei minha mãe parada me esperando. Ela apertou minhas bochechas, as deixando doloridas.

— Eu nem acredito. O primeiro encontro da minha filhinha. - ela disse.

— Mãe não é meu primeiro encontro. - eu disse corando de leve.

— Querida, o 'encontro' com o Ronald McDonald não foi um encontro. Ele tinha cabelos ruivos, era nerd, tinha sardas, era magrelo, usava óculos de fundo de garrafa e andava estranho.

— Mãe, eu também sou ruiva.

— É mais garotas ruivas são bonitas.

— E o nome dele não é Ronald McDonald. É Rony McDonald e ele não se parece com o palhaço da merda da propaganda. Respeito com ele, porque ele esta no hospital em coma ate hoje.

— Não foi sua culpa.

— Eu empurrei ele na frente de um carro porque estava olhando para uma loirinha qualquer.

— Como eu disse, não foi sua culpa. - ela sorriu e deu tapinhas de leve nas minhas costas.

A campainha tocou, e eu dei um beijo na bochecha da minha mãe antes de atender a porta. Amos estava usando uma jaqueta de couro marrom - diferente do Potter que usa preta -, uma calça jeans e um tênis all star. Poderia ser mais fajuto do que isso? Ok, porque eu estou ofendendo o cara mais gato do mundo?

Ele também não é o mais gato, primeiro vem o Damon e depois o Potter.

Sorri amarelo e saí para fora de casa antes que eu me matasse de tanto pensar coisas idiotas. Paramos em frente a uma moto, a mesma que quase atropelou a Storm. Infelizmente, quase. Ele me entregou um capacete e eu fiquei o tempo inteiro sorrindo amarelo.

Subi na garupa apertando minhas mãos contra a sua cintura. Ele acelerou e tudo que eu pude pensar foi: ' Ai meu deus eu vou morrer! Vou morrer! Meu deus!'. Até chegarmos no cinema. Ele teve que comprar as entradas para Todo mundo em panico 5, porque provavelmente achariam que eu tenho treze anos.

Entramos e Amos somente ficou rindo do filme, enquanto eu ficava de braços cruzados. Não que o filme não fosse engraçado, mas ele poderia ser mais romântico. Na verdade, não esta sendo nem um pouco romântico. Me mate!

James Potter

Segui Lily e o mané de cabelo estranho até o cinema. Que tipo de idiota leva uma garota em uma moto? Ela poderia morrer, ou sei lá ficar deformada permanentemente e meu pai ia ter que pagar uma plastica pra ela.

Comprei um ingresso para o mesmo filme e entrei logo em seguida. Sentei a dois assentos de distancia deles. Coloquei meu bigode falso, meu chapeu e meus óculos escuros, que tive que tirar porque eu não enxergava nada com eles. O mané não estava fazendo nada, até de repente tentar dar o golpe do bocejo. Ele se espreguiçou e colocou o braço em volta da cadeira da Lily, que se remexeu um pouco mas não impediu.

Avancei um assento e me meti entre eles.

— Com licença, vou pegar um pouco de pipoca. - falei com sotaque americano.

— Hey! - o mané disse.

— Seja mais educado meu filho. - eu disse sentando no assento atrás deles.

Eles voltaram a assistir o filme, e o mané cabeçudo colocou a mão na perna da Lily. Ah meu deus, ele vai morrer! Claro, é meu dever como meio-irmão. Me meti entre eles, e sentei entre os dois assentos. O mané tentou me empurrar mas não deu certo. Deitei minha cabeça no colo da Lily - porque nem pensar eu ia deitar minha linda cabeça nas pernas daquele idiota - e coloquei minhas pernas em cima das dele. Lily me empurrou no chão e meteu a mão na minha cara, fazendo o bigode voar longe. Esfreguei o rosto, cara que tapa.

Ela arregalou os olhos.

— James? - ela perguntou.

— Que? James? Quem é James? Meu nome é Gordofredo.

— James é você sim! - ela disse ficando em pé em cima da cadeira.

— Quem é James? - Amos perguntou.

— Duuh eu. - eu disse idiotamente.

— Meu meio-irmão imbecil que esta louco para apanhar.

— Eu vim te salvar. - eu disse ficando de pé.

Várias pessoas faziam shii e pediam silencio.

— SHII NA SUA CARA VELHA BARRIGUDA! - Lily gritou para uma velhinha indefesa.

Os seguranças entraram e me puxaram pra fora junto com Amos, enquanto um carregava Lily como um saco de batatas.

— Ok, isso virou moda. - ouvi ela dizer. - Meu vestido capeta!

Nós colocaram para fora do cinema. Ótimo. Eu consegui o que queria.

— Seu idiota. - ela grunhiu e chutou uma lata de lixo. - Eu estou muito irritada é melhor ter Doritos em casa.

— Lily a gente se vê outro dia. - Amos disse subindo na moto e acelerando. É um mané.

Lily se jogou dentro do meu carro e eu entrei também acelerando logo em seguida. Ela ficou o caminho inteiro de braços cruzados e com um beicinho fofo. Ok, eu viajei legal agora. Ela só tem coisa feia, inclusive aquela mão pequena que faz um estrago com meu lindo rosto todos os dias.

Entramos dentro de casa e ela cruzou os braços.

— Explicação. AGORA!

— Ok, ok. Bem eu não sei direito, mas me deu vontade de assistir o filme todo mundo em panico 5. Não é crime ir no cinema, dai você estavam lá e eu impedi um 'assedio sexual' como você disse.

— Eu sei que isso é mentira, e quando é seu namorado que comete não é assedio. - ela disse.

— Ele não é seu namorado.

— Ele... Não é mesmo, mas podia ser se não fosse por você e esse cabelo bagunçado irritante. - ela bateu o pé.

— Meu cabelo não é irritante. Ele é sexy e você adora.

— Eu não adoro nada. - ela disse irritada. - Você tem um ego tão grande que se eu pegar uma agulha e espetar ele causa uma explosão nuclear.

Eu dei um sorrisinho e fui caminhado lentamente até ela.

— O que você ta fazendo?

Continuei caminhando e ela recuando pra trás, ate que só tinha parede e ela não tinha para onde fugir. Cheguei perto o suficiente pra sentir sua respiração, e meu nariz roçar de leve no dela.

— Você é tão idiota. - ela disse lentamente.

Eu grudei meus lábios aos dela, e ela pareceu em choque por alguns segundos mas depois correspondeu e colocou sua mão no meu cabelo, dando passagem pra minha língua e criando um beijo mais intenso.

— Meu casamento é em três dias. Meu casamento é... Mas que diabo? - ouvi uma voz e me separei rapidamente.

— Mãe? - Lily perguntou.

— Elena? - perguntei.

— Vocês estavam se beijando? - ela perguntou de olhos arregalados.

— Ele me agarrou. - Lily apontou pra mim.

— James! - Elena cruzou os braços. - Vocês não podem ficar se agarrando no meio da minha sala. É incesto!

— Não é incesto porque nós não somos irmãos de sangue nem por parte de mãe nem por parte de pai. - Lily disse. - E.. Que se dane! Esse tarado que me agarrou. - ela deu um tapa na minha cara e eu esfreguei o local.

— Meu rosto sua anã.

— Anã é sua avó. - ela deu uma joelhada naquele lugar.

E lá se foi o momento romântico.

— E ela é mesmo. - falei com a voz dolorida.


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Notas finais do capítulo

Vou chamar um padre pra exorcizar os fantasmas.