All These Years escrita por Valentina Salvatore


Capítulo 1
The Good Bye


Notas iniciais do capítulo

Oie Lindas *-*
Olha eu aqui com uma fic Klaroline!
Tudo se passa após o episódio 4x19, ok?
Capa linda feita pela perfeita da Fran Malfoy... Muito Obrigado Fran!
Espero que vocês gostem!
Boa leitura!



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POV Caroline


A cabeça de Caroline ficava, a cada dia que se passava, mais cheia de pensamentos preocupados e raivosos. O Baile que ela planejou durante meses, e com qual sonhou durante uma vida humana inteira, havia passado em uma velocidade rápida demais para o tanto tempo que demorou a se realizar, apesar de isso não ser mais extremamente importante, pois ela poderia ter quantos bailes de formatura quisesse, agora que a eternidade se esclarecia cada vez mais em frente aos seus olhos; ela não poderia deixar de pensar que todo esse seu grandioso sonho quase havia sido arruinado pela sua melhor amiga, que não mais se parecia com ela obviamente, sem os seus sentimentos Elena era um tipo de monstro que Caroline odiava ter que olhar e conviver, ela, sem nenhum escrúpulo, ou medo de perder a sua não vida, havia roubado meu perfeito vestido rosa que eu havia levado semanas para escolher, sem contar que ela teve a audácia de compelir todas as lojas de vestidos para que não me vendessem nada, nem sequer se importassem com a minha presença. O nervosismo e o ódio que se apossaram de meu corpo naquele momento transcendiam qualquer barreira de controle que um dia se quer eu havia pensado em possuir; e como se fosse em um filme de enredo romântico, ao chegar em casa, havia me deparado com uma bela e refinada caixa preta, que continha um maravilhoso e deslumbrante vestido branco, enviado por ninguém mais ninguém menos do que o Híbrido Original mais temido da face da Terra, que por algum motivo desconhecido, conseguia sempre ser o meu herói de última hora, me salvando não só de fracassos estilísticos em bailes, mas também de morrer definitivamente.
Após esse miraculoso incidente, do qual sai com um vestido Channel incrível, o baile transcorreu perfeitamente bem, até, óbvio, Elena aprontar mais algumas coisas, como matar pessoas inocentes e destratar a todos os seus amigos. Porém, nada foi mais importante do que o anúncio de Rei e Rainha do baile, que eu surpreendentemente ganhei, tendo ao meu lado um Stefan radiante como Rei; nossa dança foi, com certeza, colocada entre as dez melhores coisas de minha vida. Porém, após toda essa realização pessoal, acabei por terminar novamente na pista de dança, só que com um Klaus perigosamente charmoso e elegante, em um terno que se era possível, o deixava lindo além da conta.


- Estou partindo amanhã Caroline. E dessa vez de verdade. - ele dissera informativamente, como se esperasse que lhe dissesse algo em resposta.


- Então isso é algo para me fazer apreciar ainda mais a noite. - sorri debochadamente, vendo um lampejo de dor percorrer os seus lindos olhos verdes.


E foi assim que ele abruptamente me largou na pista de dança, me dando as costas raivosamente e desaparecendo em meio à multidão de alunos, que já estavam de saída devido ao horário, que a cada minuto se aproximava mais do amanhecer. Caroline, por incrível que pareça, sentiu seu estômago afundar com a repentina partida de Klaus, ela não havia nem se quer tido tempo para lhe agradecer pelo vestido, havia deixado sua intensa personalidade se sobre por à gratidão que deveria demonstrar. Ela lentamente, como se tivesse perdido o seu caminho, tomou o mesmo rumo, inconscientemente, de todas as pessoas, que a continuaram cumprimentando pela conquista da coroa e pela maravilhosa organização do baile, e entrou em seu carro, para na estrada que a levaria para casa, se afundar em diversos pensamentos, de como ela havia sentido a falta de Tyler essa noite, e será que ela sentiria essa mesma saudade de Klaus se ele realmente deixasse a cidade ao primeiro raio de Sol do dia.
Tentar se quer tirar um cochilo após deitar-se na cama, foi inútil; inútil como todos os pensamentos que Caroline continuava a ter sobre sua vida. Por esse motivo é que ela continuava acordada até agora, olhando para o teto branco de seu quarto, e tentando, imaginá-lo em alguma outra cor que não fosse esse branco pálido e sem emoção; ela tinha que reconhecer, uma boa mão de tinta vermelha, e seu quarto teria uma energia totalmente diferente, assim como ela era agora, diferente. Nessa pequena linha de pensamentos, mais uma vez, Caroline foi levada as palavras de Klaus sobre ela: “Garoto de cidade pequena, vida de cidade pequena. Não será o suficiente para você.", "Você prefere quem você é agora a garota que você era. Você gosta de ser forte, sempre jovem, destemida. Somos iguais Caroline.”. Essa era a mais pura verdade, Klaus a enxergava como ela realmente era, e isso a assustava; ter alguém tão sombrio e perverso conhecendo a tão bem, a deixava confusa e, com medo do que poderia vir a acontecer no futuro. Era um tanto engraçado, como nem mesmo Stefan a decifrava corretamente, nenhum de seus amigos, na verdade, jamais a descreveria como Klaus o fazia. E era isso que a fazia continuar se envolvendo com o Híbrido, afinal, não era todo dia que se encontrava um homem tão lindo, charmoso e, diga-se de passagem, perigoso, que se importasse com ela.

Tomada por uma subida mescla de sentimentos, a loira se pôs rapidamente de pé, catando dentro de seu armário uma roupa simples, mas que a deixasse perfeita para a ocasião; ela, enfim, iria aceitar a proposta que o destino a havia apresentado ao conhecer Klaus, deixa-lo mostrar-lhe o que o mundo tinha a oferecer. Com os cabelos ainda lisos pelo penteado da noite anterior, Caroline pegou sua bolça e saiu feito um raio até o seu carro, ela, agora, pouco se importava se eram apenas seis da manhã; dando a partida em seu Ford Fiesta, ela voltou a raciocinar, o que diria ao Original? Ela não fazia ideia, porém, sabia que o que quer que fosse, ele aceitaria de bom grado, pelo menos, era isso que a loira esperava, tendo a lembrança de que o havia tratado mal na noite anterior.

Quando a Mansão Mikaelson, entrou em seu campo de visão, foi possível perceber que inúmeras pessoas trabalhavam apressadamente no transporte das mobílias e dos artefatos de dentro da suntuosa casa para caminhões, que estavam estacionados ao longo do enorme jardim; de longe, Caroline conseguia distinguir um ponto preto de cabelos loiros do resto da multidão, talvez os passos bem programados, e a postura real, também a ajudassem a reconhecer Klaus em meio a tantas pessoas, mas isso não importava mais, naquele momento, o belo carro cinza da vampira era parado de repente não muito longe de onde, agora, os quadros da coleção do Original, eram carregados. Ela sabia que ainda possuía certa quantidade de tempo, mas não se conteve, precisava despejar todos os seus pensamentos sobre o loiro, e em um impulso descontrolado deixou o conforto de seu carro, correndo em direção à entrada da mansão, aonde todos os seus temores a aguardavam.

– Klaus! – ela já o chamava de longe.

– Klaus! – a loira gritou mais energicamente, chamando enfim, a atenção do Híbrido.

– O que faz aqui Caroline? Pensei que à uma hora dessas, você ainda estaria aproveitando do seu sono de beleza. – ele disse um tanto distante, quando ela chegou a sua frente.

– É que eu precisava falar com você; na verdade, eu nem dormi essa noite. – a loira confessou nervosamente.

– Em que posso ser útil, SweetHeart? Que eu saiba você esta comemorando a minha partida. – ele continuou distante, porém usando um tom de voz mais controlado.

– Não fale assim. Isso não é verdade, afinal, eu vou sentir a sua falta. – Caroline falou, antes que pudesse se conter, recebendo, pela primeira vez, o olhar atento de Klaus em seus olhos.

– Se isso for mais uma distração, para algum plano dos seus amigos...

– Não há nenhum plano! – ela o cortou rudemente, se sentindo ofendida por tal pensamento.

– Eu estou aqui para dizer, bem, para pedir, que você me leve com você. – ela continuou, antes que a coragem que enchia seu ser se fosse.

– O que você disse? – Klaus parecia extremamente chocado, e fechou a distância que existia entre eles, fazendo Caroline estremecer.

– O que você ouviu. Me leve com você! O lugar não importa, eu vou a qualquer lugar! Roma, Paris, Tóquio; não foram essas as cidades que você citou aquela noite no baile, eu vou. Nós vamos! – ela disse desesperadamente, ficando quase sem ar, e abrindo os braços para demonstrar a imensidão das palavras que ela dizia.

– Caroline, Love. O porquê disso? Até ontem você não iria nem a um jantar comigo, e agora você quer que eu acredite que você quer viajar ao meu lado. Você sabe o tipo de pessoa que eu sou, você sabe quem eu sou, você sabe o que eu faço.

– Eu sei, eu sei de tudo isso. Mas eu não posso mais fugir, eu preciso ir com você. – Caroline continuou seu discurso.

– Isso mesmo, você precisa, mas você não quer. Você está aqui porque percebeu algo, e quer mais que tudo que isso seja verdade, mas não é. Você não me ama, tudo o que você quer é fugir. E eu não sou o tipo de homem que ajuda fugitivos, eu os obrigo a enfrentar o que quer que seja que os assusta. Eu sei; você vai dizer que gosta da minha companhia, mas e depois, eu ainda serei o Híbrido Original que destrói a vida das pessoas, que não tem limites ou escrúpulos, sedento por poder. Você não está preparada para esse tipo de coisa. Nós dois sabemos que você não está preparada para me aceitar desse jeito, como eu sou, e se juntar a mim em uma viagem infinita pelo mundo implica nisso, aceitação. – Klaus disse com um misto de sabedoria e tristeza, deixando a vampira atordoada.

– Mas Klaus. – a loira protestou em um sussurro.

– Sem mais Caroline. Eu já te disse uma vez, acontece algum dia, em um ano...

– Ou até em um século, você aparecerá na minha porta, e deixará que eu te mostre o que o mundo tem a oferecer. – Caroline completou a frase que há tanto tempo a atormentava em certas ocasiões, fazendo ambos sorrirem, por ela ainda se lembrar das palavras convencidas de Klaus.

– Isso mesmo, SweetHeart. Não importa quanto tempo leve; o que eu quero, é que você possa estar pronta para tudo que essa decisão trará a você. – Klaus agora afagava o braço da loira com o polegar, fazendo a perder a linha de seus pensamentos.

– Por falar em decisão, Tyler está livre para voltar a Mystic Falls. Mas transmita a ele o meu recado, se ele ousar cruzar o meu caminho de novo, eu o matarei do jeito que eu tanto desejo. – o Híbrido disse em um tom divertido, como se já tivesse imaginado inúmeras maneiras de cometer tal ato.

– O quê? – Caroline questionou; confusão estampada em seus olhos.

– Ele é o seu primeiro amor, e eu pretendo ser o seu último, não importa quanto tempo leve. – Klaus concluiu docemente, e a vampira sorriu carinhosamente em retorno.

– Agora eu tenho que ir Love. Eu espero vê-la em breve; mas de qualquer jeito, cuide-se Caroline, eu detestaria que algo lhe acontecesse antes que eu pudesse se quer tocar os seus lábios. Eu não direi adeus, eu não gosto muito dessa palavra – ele disse já se afastando em direção ao seu carro preto, e dando uma ideia a Caroline.

– Klaus! – ela chamou mais uma vez, e assim que ele se virou para fita-la, a mesma já estava o envolvendo com seus braços e o beijando como se fosse o seu último sopro de vida.

A surpresa do Original sumiu quase que instantaneamente, e ele começou a corresponder ao beijo. A sensação que aquele beijo despertara em Caroline, era que ela poderia fazer isso durante anos, e talvez, nunca se cansar de estar assim, nos braços de Klaus, desfrutando da macies de seus lábios nos dela. O beijo começou violentamente, e continha um desespero desconhecido por ambos os protagonistas da cena, era mais que um beijo de despedida, nem se quer era o primeiro e último, era uma promessa, não importava quantos anos levassem, eles terminariam juntos, aproveitando a eternidade a qual possuíam. Eles se reencontrariam, acima de tudo, para ser o último amor um do outro. E apesar, de nenhum dos dois se fazer ciente desse fato, eles aproveitaram a calmaria, que a certeza de um até logo, traz aqueles que amam. O Híbrido, lentamente, foi terminando o beijo com pequenos selinhos, tanto ele quanto Caroline resistiam a separação, mas já era a hora de partir, e tendo o poder que ele tinha, eles se separam.

– Até breve Sweet Caroline! – Klaus disse em um sussurro rouco de desejo, olhando diretamente nos olhos da beldade a sua frente.

– Até, Klaus! Cuide-se você também, você tem muitos compromissos a cumprir comigo. – a loira brincou sorridente, acenando para o loiro que adentrava no carro.

– Eu irei.

E com essas palavras o automóvel começou a se movimentar, avisando a todos os outros veículos que estava na hora de deixarem a pequena cidade. Assim, a carreata começou, todos os carros e caminhões seguiam o seu chefe. Caroline continuou lá, parada, completamente estática, observando todos os veículos desaparecerem pela estrada, que em menos de dez minutos os levaria para o caminho que se fazia para sair de Mystic Falls. Sem aviso prévio, uma significante lágrima foi expulsa dos olhos marejados da loira, e rolou pelo seu belíssimo rosto, que continham um pequeno sorriso de saudade. Caroline rapidamente tratou de limpar a água salgada de seu rosto com a palma da mão, e de se dirigir para a sua casa, que depois dessa despedida, já não parecia ser o seu lar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom *-*
não esqueçam de deixar reviews ok?
Sei que ainda é cedo para recomendações, mas elas também são bem vindas!
Pro pessoal que lê My Journey Until You, eu vou postar amanhã, ok?
Pra quem não conseguiu ver a roupa da Car, desculpa, sou nova nisso, portanto, aqui está o link:
http://www.polyvore.com/caroline_forbes_all_these_years/set?id=82527390
xoxo