Hook In Love escrita por Dizis Jones


Capítulo 6
5- Bem Vinda a Terra dos gigantes


Notas iniciais do capítulo

Olá, novamente peço desculpa pela demora
Só avisando a minha Beta teve um problema, estou postando com uma revisão rápida que eu fiz, nã queria demorar mais, estou tentando melhorar na questão dos erros, amo a ajuda de vocês
se vemos lá em baixo vou deixar um recadinho ok



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/367368/chapter/6

Eu sempre fui uma garota sincera para meu próprio bem. Esse hábito eu julgava ser meu lado bom, enquanto alguns acredita que seja ruim,  fui dura com meu psicólogo mandando ele enfiar a teoria que ele tinha de meus sonhos no lixo, para não ser vulgar, imaginou se ele me visse agora.

Nunca fui uma garota comum, no entanto eu me virava , não era de adornos caros, e nem de frescuras, estar ali no navio não seria um grande desafio neste aspecto.

Detestava quando Neal me obrigava a agir mais como uma garota e menos como um homem.

Ainda assim, houve momentos em que sonhava em ser uma princesinha, grande parte na minha infância, em que tinha meus pesadelos, eu me via como uma princesa.

A intensa correnteza daquele redemoinho que nos levou a uma profundez escura, segurava o mais forte possível Smee me encarava como se estivesse atento a qualquer movimento ao pudesse ter pelo meu estado assustado.

As gotas de água que passavam ao alto de minha cabeça, elas se misturavam com o brilho do portal, reluzis cores, e um leve arco Iris estava ao alto da proa.

Assim que o navio foi se estabilizando, as luzes e as cores iriam sumindo.

— Princesa, olhe a sua volta!

Killian subiu a proa e esticava seus braços olhando para mim, Smee fez um gesto que eu já podia deixar de me segurar , que estava segura.

Olhei em volta respirei fundo, a densidade do ar era totalmente diferente, não estávamos mais em Nova Iorque com certeza.

— Ele esta te chamando.

— Eu não sou princesa.

— Vamos.

Smee desviou o assunto eu o segui e sua animação o fazia parecer mais jovem do que realmente deveria ser.

Fui a sua direção, e subi em um degrau tendo uma visão mais privilegiada do local onde estávamos.

Mas eu não via nada além de águas, e céu, era a imensidão azul em sua forma mais pura e clara.

— lindo não.

Kilian surrou em meu ouvido vindo por trás, eu mal percebi sua aproximação.

— Sim muito lindo.— fui me afastando dele.— Onde estamos?

— Terra dos gigantes!

— feijões mágicos capitão!

— Sim Smee, nos restava apenas um, e agora temos que fazer mais uma longa viagem, vou ter de pegar os feijões.

Aquela conversa estava indo além de minha imaginação.

— Espere que história é essa? Feijões? Gigantes?

— Sim, Os gigantes são cultivadores de feijões mágicos que abrem os portais. Smee falava animadamente.

Lembrei de Kilian pagando um pequeno objeto em seu bolso e jogando ao mar.

— feijões mágicos?

Eu perguntava como se fosse para mim, mesma, era mais que irreal, era além do irreal, era o fruto de uma historia infantil.

— Sim, mágicos eles abrem portais, e terei de ir ate o alto do pé de feijão para tentar buscar.

Kilian falava naturalmente.

— Alto do pé de feijão? Assim como João e o pé de feijão?

— Vejo que conhece o maior ladrão, nosso mundo não é de todo desconhecido.

— Ladrão? Bem o João e pé de feijão que fala é a historia infantil.

— João é o maior ladrão de todos os reinos, ele descobriu o poder dos feijões e com isso saqueava os gigantes.

Smee começou a me contar a historia real de João, e nada tinha a ver com o que eu sabia dele, na realidade João ganhou em uma aposta alguns feijões e ao joga-los eles brotaram o maior pé de feijão já visto em todos os reinos.

Quando João subiu ao pé de feijão, os gigantes que sempre eram muito animados, o recepcionaram com uma festa.

— Mas se eles eram bons por que João os roubou?

— João era viciado em jogos de azar, e isso fez com que seu olho crescesse as riquezas dos gigantes.

— Porém a maior riqueza fora o que ele descobriu depois _ agora killer estava ao nosso lado.— Ele descobriu que os feijões não somente faziam grandes pés de feijão, e sim abriam os portais de um mundo a outro.

— E como um bom ladrão ele gostou da alternativa. — Smee completava.

— Então ele roubava os feijões para abrir portais, e roubar? — Minha boca se escancarou, de espanto.

— Sim, mas o comercio destes feijões eram mais valiosos que as próprias riquezas dos Gigantes, isso travou uma guerra, e os gigantes não mais fornecem os feijões.

Smee me explicava enquanto eu imaginava como então Killian conseguiria tal façanha.

— Por isso temos que ser mais espertos que João.

Killian desceu um degrau e me encarou plenamente.

— Você vai roubar o Gigante, mas ele... eles devem ser muito grandes!

Era uma conclusão obvia pelo fato do nome, e a similaridade com a história de contos infantis.

— garota, temos que nos virar como podemos, o que seria de mim, um bom Pirata se não roubasse.

Ele deu meia volta e segurou em meu queixo, confesso que o simples contato me fez sentir um leve formigamento onde seus dedos traçavam a curvatura da maça de meu rosto, podia sentir região esquentar.

Ele ficou assim por um tempo, eu não arrisquei encontrar meus olhos com os dele, fiquei ali paralisada.

“não se mova, seja forte, você escolheu estar aqui...”

Minha mente discutia entre si, tentei me manter calma.

Arrisquei desviar meu olhar, e fui observando alguns detalhes, a proximidade me permitia, eu via a sua barba, seu desenho do cavanhaque quase perdendo a forma, meus olhos subiram encontrando sua boca semi aberta, ele também estava espirando pesadoramente.

Meus olhos detalharam cada pedaço de seu roto, ate encontrar o seu olhar, era um olhar diferente ao qual ele sempre usava, ali tinha uma duvida, algo diferente, eu não conseguia distinguir, percebi que segurei o ar por mais tempo que se deveria, o que me deixou um pouco tonta.

— Terra a Vista!!! _ aquele momento fora interrompido e assim que ele largou meu rosto e se virou bruscamente soltei o ar pesadoramente, mas pude perceber que não fui a única a se sentir desconfortável, Killian ficou visivelmente abalado.

Segurei na borda do navio tentando recuperar o fôlego, o que foi isso? Eu me questionava, mas olhei Killian em pé imponente observando em sua luneta , segui observando onde ele olhava, e vi, um continente.

Resolvi me recolher ate atracarmos, eu estava confusa, meu objetivo era respostas e nada mais.

Senti quando o navio atracou, mas me mantive serena e em paz, mas assim que deitei minha cabeça no travesseiro duas batidas na porta me fizeram levantar.

— Entre. — Pensei que era Smee, e me surpreendi quando killen entrava .

— Vamos.

— Vamos? Onde? — Fiquei espantada.

— Não vou subir em um pé de feijão sozinho, e você precisa ver tudo para acreditar.

— Eu acredito, mas vou ficar aqui.

Ele me estendeu a mão, pensei, e ele tinha razão, eu deveria ver.

Assim que chegamos a terra firme, observei muitas diferenças neste mundo novo, o ar era mais úmido que o normal, as arvores tinham características diferentes.

A areia era tão branca que poderia se confundir com gelo se não fosse sentir os granulados dela.

Caminhamos em direção leste do continente, killian observou uma pequena bussola em seu bolso, eu via que ele era sereno e confiante em suas atitudes.

Logo percebi que o caminho não era tão fácil, as arvores estranhas eram dotadas de enormes raízes, isso deixava o caminho tortuoso e cansativo.

Não sei contar o tempo, mas o sol estava em uma posição diferente o que me deixou imaginar que horas já haviam passado.

— Pegue. — killian me estendia um cantil de água, foi quando senti minha garganta realmente seca, nem lembrei de que meu corpo pediria água.

— Obrigada.— Peguei de suas mãos e fui bebendo

— É durona.— Muitas garotas não aguentariam uma caminhada assim, sem lamentações ou mesmo implorar por água

— Não subestime uma nova-iorquina

— se quer mesmo dar os creditos a sua origem, dê a quem merece, sendo filha de quem é, não agiria de outra forma.

Foi quando vi a brecha que esperava ;

— Você conhecia meus pais, poderia me falar deles.

— não os conheci pessoalmente, mas a fama de Branca é forte.

—Branca?

— Sim Branca de neve

Fazia sentido, meus sonhos, pesadelos, eles agora se encaixavam.

Parei por ali, Killian não era de longas conversas e eu tinha que ir me adaptando a isso.

Chegamos a um lugar mais aberto, as arvores já ficaram para trás dando lugar a um campo, e Foi quando eu tive o espanto de minha vida ate hoje, saímos de em direção a ele.

Era um enorme pé de feijão realmente, nada que se tenha visto em filmes, desenhos, nada se igualava a estar ali e ver isso de perto.

Fui andando era estranho diferente, mas em nenhum momento era assustador.

— Espantada?

— Sim, mas não com medo.— Menti.

— Você é durona, vamos, teremos que escalar.

O pé de feijão me assustava, era enorme, ele começava na base do campo aberto, e ia subindo em voltas irregulares, levemente pendendo ao lado direito, e sumia entre as nuvens.

Olhei para killian que sorriu.

— Onde esta a valentia agora princesa?

Odiei ele me chamar desta forma, me mostrava fraca.

— Não me chame assim e vamos subir nisso ai?

— Sim, e trate de se apressar que temos pouco tempo.

Eu não gostava que me desafiassem , muito menos zombassem de mim, fui segurando em um dos cipós era firme pelo menos, e coloquei o pé, porém na primeira tentativa eu escorreguei.

— Mulheres,— killian subiu bem mais ágil que eu , confesso que uma pitada de inveja caiu sobre mim, ele estava elegante, Killian olhou para mim e esticou a sua mão.

— Não preciso de ajuda eu consigo.

— Pare de orgulho, eu te ajudo aqui, mas vai ter que subir sozinha.

Mordi meu lábio inferior , um misto de raiva e expectativa e confesso medo, invadiu e eu senti o leve sabor do sangue em minha boca e parei com a pressão nos lábios.

Mas segurei na mão de killian, e nos pequenos ramos, foi mais fácil desta forma, e em um impulso estava ao lado dele.

Meus olhos por uma fração de segundo se encontraram, mas eu tratei de desviar rapidamente.

A subida não foi tão fácil, mas evitei pedir ajuda e demonstrar, minhas mãos estavam doendo muito, eu podia ver calos se formando amanha nelas.

Não havia muitos locais onde se segurar, eu acabava escorregando muitas vezes, pois o orvalho deixou algumas partes onde não pegava sol úmidas.

Mais um pouco, eu forcei, evitei olhar para baixo, o ar estava já mais rarefeito o que me deixava levemente tonta.

Mas tentei respirar pausadamente não deixando meus pulmões trabalharem muito.

— Esta difícil?

Olhei para kilian que sorria, ele estava tranquilo como se o ar não o incomodasse, como se a força de subir fosse fácil, me perguntei quantos feijões ele já havia roubado destes gigantes.

Assim que saímos das nuvens, o ar estava diferente era como mágica, eu senti meus pulmões mais leve, e mais puro.

Dei umas golfadas de ar forte, meus pulmões doeram um pouco, mas logo senti eles reidratarem, Kilian me alcançou o seu cantil.

— Beba ajuda.

— Não preciso agora, mas quando chegarmos em cima

Tentei ser forte, mais um pouco, e foi um alivio chegar ao topo. Killer me estendeu a mão, o simples toque em sua pele, me deixava desconcertada.

— pronto! bem vinda a terra dos gigantes.

Observei e realmente tudo era extremamente grande, caminhamos em direção a uma das enormes casa, era uma das mais imponentes.

— Tome, — killian me entregava uma espada e passava algo em sua ponta.

— O que é isso?

— Uma espada é igual a usar uma faca

— não me refiro a isso, me refiro ao que passou ai na ponta.

— veneno?porque esta pondo veneno na espada?

Veja pelo tamanho destas casas se tem uma ideia qual é o tamanho de um gigante, se um deles tentar algo é só enfiar esta espada nele, não fará nem cócegas mas logo o deixa Tonto e ele desmaia. Ou morre depende de cada um.

Andamos pelas pedras enormes, saltei muitas vezes, evitei ter de pedir ajuda ou pegar nas mãos dele, não queria ter sentir o calor de suas mão elas não me deixavam pensar e isso era ruim.

Estávamos em frente a um campo, era enorme, e mais pés de feijão, mas desta vez não eram tão grandes, mas suas vagens saltavam um leve brilho.

— Vamos, antes que nos peguem.

Entrar pelas grades fora fácil, nosso tamanho ajudava, Killian retirou de sua bainha uma faca, eu não tinha reparado nela ali, e logo fora cortando as vagens, que saltavam feijões, iluminados.

— se deles nascem pés assim, como eles crescem enormes daquela forma?

— Pura magia, mas é que me nossa terra lá embaixo eles agem diferente em cada local que se planta ou joga.

Assim que pegamos os feijões saímos em direção a saída, mas um barulho de algo caindo e em seguida uma porta se abriu na casa ao lado da plantação.

Meu coração acelerou, olhei forte para Killian e ele estendeu a mão.

— Vamos correr, mas não esqueça use a espada se precisar




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E agora?
Vou tentar ser mais rápida desta vez
..
vamos ao recado:
Estou com fanfic nova, isso mesmo, quem gosta de The Host?
então Radioactive foi lançada se quiser dar uma passadinha nela.
LINK:
http://fanfiction.com.br/historia/401404/Radioactive/
e quem ainda não conhece minha Original, pode dar o ar da graça, eu iria amar

link:

http://fanfiction.com.br/historia/387446/The_Hunters_And_Guardians/

beijos ate o próximo, e não esqueçam de me deixar um olá