Hook In Love escrita por Dizis Jones


Capítulo 3
2- As sombras de um Passado


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa
Desculpem a demora, mas vou tentar não demorar essa eternidade ok.
(***)
Quero agradecer os 15 comentários ate aqui o/
confesso que amo cada um deles, então continuem assim
(***)
O Capítulo esta meio massante eu sei, já vou avisar, no entanto era necessário estes fatos sobre Emma para saber um pouco de sua vida.
prometo, a partir do próximo teremos mais ação

(***)
Capítulo Betado por Vickie



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/367368/chapter/3

Hook In Love cap 2

As sombras de um Passado

Emma POV

Ao abrir a janela do quarto lembrava-se de um sonho, aquele cujo me tirava o sono há anos, assombrando minhas noites. O fogo a sensação de estar queimando por dentro, o meu pulmão secando com a fumaça que ardia meu nariz.

– Dormiu bem? –Neal me perguntava, ele era aquele amigo que te apoia, nunca fui muito delicada o que me deixava poucas opções de amigos, e um rapaz seria o mais provável..

– Não, na verdade eu tive novamente “aquele” sonho!

– Não entendo, fazia anos que você não o tinha mais.

– Eu sei, mas ele voltou não sei por quê. Foi exatamente como antes: Estava em um castelo, eu era apenas um bebê, mas conseguia entender nitidamente tudo que se passava em minha volta, o fogo, sempre o fogo.

– Venha. - Neal me abraçou forte, eu rezava para que a dona daquela casa não nos pegasse ali, seria estranho.- Não se preocupe, estou aqui sempre.

Eu e Neal tivemos o mesmo destino, os lares de adoção, e de uns anos para cá, dividíamos sempre as mesmas casas e famílias, eu já estava com 17 anos e ele estava quase completando 18 o que o faria entrar na idade mais dura, pouca coisa mudou em nosso relacionamento, sempre fomos inseparáveis, e um carinho único.

Depois de se recompor, fazer a higiene pessoal e trocar de roupa, desci para a cozinha.Eu dormia em um quarto amplo, dividia ele com mais uma garota Alicia, havia um banheiro que era conjunto com o outro quarto, onde mais duas meninas o dividiam.

A casa era antiga, mas se passou por uma reforma a uns cinco anos adaptando ela para a atual condição da dona, mais dois quartos de banheiro conjunto ficavam a nossa frente, os quais eram ocupados por quatro garotos e o ultimo quarto, era o da dona da casa.

– Bom dia Senhora Joana– cumprimentei a dona daquela casa, sim Joana era uma mulher maravilhosa, ela não pudera ter filhos, e isso a fez pegar gosto em ceder sua casa para os adolescentes das instituições, os órfãos como eu como Neal, digamos.

Em nossa cassa sim em nosso lar, pois depois de anos o único lugar que consegui chamar de lar fora aqui, Joana ficou viúva jovem e achou sua vocação cuidar de adolescentes rejeitados.

Passamos por vários lares de adoção, entre eles os que só queriam saber dos cheques do governo aqueles em que sofremos abusos e maus tratos, mas aos 15 anos chegamos aqui e nunca mais saímos.

Éramos tratados como filhos mesmo, com carinho atenção e a cobrança necessária para essa idade.

Apesar de meus problemas, com algumas substâncias químicas.

Não eram drogas em si, mas sim comprimidos calmantes que me faziam dormir melhor, eu virei dependente deles, após vários tratamentos para meus sonhos.

Sim, a parte dos sonhos que eu nunca contava a Neal, aquela parte que só contei a meu psicólogo infantil que frequentei durante anos.

O sonho não era somente o fogo, mas sim imagens nítidas de um lugar diferente, ao qual nunca se viu um lugar magico, e a lembrança de como fui parar na frente daquele primeiro orfanato.

–Bom Dia Joana!!!!!

–Bom dia minha linda, tome seu café com seus irmãos.

–Tudo bem.- a garota loira que Joana insistia em dizer que era nossa irmã, essa era Alicia, além de Neal e eu Joana adotara mais garotas e garotos que já haviam ate ido embora depois de seus 18 anos Roger, era um destes rapaz ele já estava na faculdade agora e não morava mais na casa, mas sempre vinha visita-la nos feriados e alguns fins de semana, já Alicia ainda morava ali mesmo já atingindo a maior idade.

Custava decorar os nomes de todos, mas Alicia não passava desapercebida.

Alicia era, um pouco exagerada em tudo o que fazia. Nós e as outras meninas Luana e Melany ajudávamos Joana em seus afazeres . Alicia sempre reclamava quando pedíamos sua ajuda , ela não podia ficar com suas unhas estragadas.

Os meninos, entre eles Neal e outros três rapazes, Rennan, David e Wilson eu o chamava de Cabeça, sim ele tinha uma cabeça enorme, trabalhavam em uma pequena oficina de moveis improvisada nos fundos de casa, assim também contribuíam para a renda da casa.

Todos amavam a Joana e a respeitávamos muito. Joana além dos cheques do governo ela recebia uma gorda pensão de seu falecido marido, e tudo que os meninos recebiam era revertido a nosso estudo, ao qual ela prezava muito, seu incentivo sempre fora que cada um ao sair de sua casa deveria ir a uma boa faculdade .

O orfanato ao qual eu fui abandonada não tinha muitos registros sobre mim, eu somente fora deixada na porta e nada mais, nenhum bilhete, nada.

Neal chegou nessa mesma época que eu, o que me fez acreditar que estávamos destinados a ficar sempre juntos, como irmãos, nada ou ninguém iria nos separar, nem ao menos esses meus pesadelos que insistiam em me atormentar.

– Emma voltou a ter aquele sonho novamente. –Neal, podia ser um bom amigo, mas sempre dava com a língua nos dentes, por debaixo da mesa dei um chute em sua canela- Ai Emma.

–Verdade Emma? O mesmo sonho?- Joana já cuidou de mim várias noites, mas nem a ela eu contei a parte principal de meu sonho.

O psicólogo que me tratou disse que era somente imaginação fértil e um trauma, mas que não poderia ser uma lembrança, pois jamais um bebe se lembraria de tantos detalhes e principalmente da parte pior, sim a parte que escondia.

–Sim o mesmo sonho.- baixei cabeça encarando minhas torradas.

–Esta bem? Acha que precisa ver seu médico?

–Não, sem problemas, foi somente um sonho, talvez fora o filme que vi ontem.

–Era sobre contos minha querida.

Levantei meus olhos, e a encarei, não conseguia mentir a Joana, e sim eu tinha visto um filme na noite passada com as meninas, era sobre contos de fada, eu só sei que para mim desde pequena diferente das crianças “Normais” eu não podia ouvir ou ler nenhum conto de fada.

Ai entra a parte do sonho a qual nunca contava, no dia do tal incêndio que eu estava, havia muita magia, muitas coisas estranhas aos olhos dos outros, o local que pegava fogo, um castelo, bem que estava em um castelo eu contava, só não contava com a parte das magia.

–Sabe que não pode ver esses filmes.

–Tudo bem, não verei novamente.

Meus pesadelos sempre tinham personagens de contos de fada, sim pode soar estranho, porém diferente de qualquer criança que se fascina por esse mundo, eu tinha pavor, medo, tensão, um horror completo por tudo que se tratava deste tal mundo da fantasia.

– Está bem, mas me avise se acontecer de novo. Não quero que tenha que passar por tudo outra vez.

Joana sabia o quanto demorou para eu deixar de ter estes pesadelos, os outros fora Alicia e Neal, me encaravam como se eu fosse um E.T, imagina se eu contasse que eu sonhava com a Branca de Neve sendo minha mãe e que eu fui colocada dentro de um armário magico e apareci em frente ao orfanato.

Alicia e eu nos levantamos e começamos a retirar a mesa. Um dos garotos, Renan, ele chegou atrasado para o café, olhei torto para ele.

– Que foi que eu fiz dessa vez?

Nada somente podia acordar mais cedo, já estávamos limpando.

–Querida Emma, aqui está mais algumas cartas de faculdades para preencher.

Joana estendia para mim um envelope, ela dizia que eu tinha um futuro promissor, e que deveria aproveitar, peguei das mãos dela os envelopes.

Meu colegial estava no fim e pior eu mal sabia que curso fazer, mas como falar a Joana isso? Muitas destas cartas estavam com os prazos curtos.

Roger era assunto nas conversas constantes sobre o futuro, dentre muitos ele fora o que mais se deu bem.

Neal já estava com suas cartas entregues e ate mesmo uma proposta chegou.

Nossa vida iria começar a partir dali um grande passo, entrar para faculdade deixar de lado toda esta vida de órfão para trás.


(***)


3 anos depois

Estava á completar meus 20 anos, o que eu poderia falar de minha vida ate aqui?

Infância! Prefiro não lembrar muito, juventude? Minha vida começou aos 15anos na casa de Joana, a qual eu tinha como mãe sempre.

Minha vida fora sempre solitária, não reclamo dos anos em que passei na casa de Joana a qual hoje eu considerava como mãe ate hoje eu a visitava, vendo sempre aquela casa cheia de jovens, uns mais problemáticos que outros.

–Neal trouxe o que te pedi.

–Emma, eu acho melhor diminuir o consumo isso ainda vai lhe fazer mal.

–Me de isso aqui, o que me faz mal é não dormir em plena semana de provas, e eu estou com notas baixas, não vou manter minha bolsa se eu der bomba.

–Tome aqui mas é a ultima vez que eu vou comprar para você, da próxima você mesma vai, veja de onde isso sai e ai me diga se vai continuar.

–Não importa de onde venha, importa que me faz dormir sem ter aqueles pesadelos.

Diferente do que pensei durante os anos os pesadelos somente aumentaram impedindo de ter uma boa noite de sono.

Hoje eu dividia um apartamento com Neal em Manhantan e depois de muito tempo, acabei contando todo meu sonho para Neal, hoje ele sabia porque eu ter pavor sobre histórias infantis.

Estava cursando faculdade de direito, nem sei para que usaria isso mas foi a única opção que me agradou.

Trabalhava em um escritório de advocacia e isso me ajudava, meu estágio já estava contando algumas horas o que era bom.

–Emma está de pé? - Alicia ela insistia para sair com ela sempre e prometi que sairíamos à noite.

–Sim Alicia.

–Aonde vão?- Neal perguntava olhando interrogativamente para nós duas, sua testa vincava de preocupação.

–Em um lugar onde manés não são bem vindos- Alicia falava para ele.

–Ei sua imitação barata de Barbie, falei com a Emma.

–Não sabia que ela tinha que te dar explicações.- alicia não se dava muito bem com Neal era uma implicância tão natural para os dois que eu já nem ligava muito.

–Não tenho mesmo, ei Neal, pode parar.

–Tudo bem, não falo mais nada- ele levantou suas mãos para cima em protesto.

Fomos todos a aula, éramos bolsistas o que nos fazia estudar muito, para manter a uma média, eu no caso estava na corda bamba.

A prova não foi tão difícil, melhor ela foi fácil, o que me animou ate para o tal passeio que Alicia estava preparando, ela gostava de ir a certos locais que ate Deus duvida.

Voltei ao meu apartamento, hoje devido a prova eu não tive de ir trabalhar o que me deu tempo para me arrumar.

O banho relaxou meus músculos, a agua ela corria por minha pele deixando uma boa sensação em cada junção de meus nervos.

Não era de sair, bem não era uma puritana, eu gostava de umas saídas com Alicia, sempre arrumava alguém com quem ficar e assim relaxar e aliviar a tensão, mas eu não gostava de relacionamentos.

Relacionamentos geram certo grau de compromisso ao qual não estou preparada, o fato de ser sozinha em minha vida, me deixou descrente de que podia haver um amor avassalador ao qual arrebatasse meu coração e me levasse a fazer loucuras.

Após secar meus cabelos, resolvi que iria de vestido vermelho, não tinha a menor ideia aonde íamos Alicia gostava de ser extravagante que isso a deixava desfocada de todas as outras coisas, então resolvi que tinha que ficar a altura dela.

Estava de saída quando Neal pigarreou no sofá de nossa pequena sala.

–Emma.

–Sim papai Neal- ri da piada que era nossa, pois sempre que tinha um problema ele sempre queria dar uma de pai.

–Esta Linda, mas cuide-se.

–Eu sei me cuidar.

Sai do apartamento, indo de encontro ela Alicia.

–aonde vamos?

–Um lugar bem legal, fica na marinha.

–Na marinha?

–Sim no porto, tanto faz, só sei que tem muitos caras gostosos.

–vamos nessa.

Chegamos ao bar próximo ao porto, e sério a doida da Alicia tinha razão só tinha homem lindo.

Outras amigas dela ainda não tinham chego.

–Vamos- Alicia me puxou para o balcão.

O Lugar era rustico, mas muito bem frequentado apesar da localização.

Um homem loiro alto, estava sentado na outra ponta do balcão do bar, eu estava a um tempo o olhando.

–Senhorita.

O Barmam me entregou mais um drink do qual eu tomava.

–Cortesia do cavaleiro ali.- O homem havia me mandado o drink, o flerte era uma das melhores partes de sair.

Mas quando eu estava ali absorta na ideia de hoje sair uma paquera, algo me fez olhar em direção a porta, e ali entrava um homem, ele era diferente dos demais ali,, meu coração acelerou suas feições era perfeitas, um cavanhaque bem delineado, e seus olhos mesmo na pouca luz podia se ver que eram claros, ele vestia um sobretudo, suas mãos estavam em seu bolso e ele olhou diretamente para minha direção.


Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, quem chegou no final????
Eu sei
Vocês sabem
mas Emma, ela não sabe
e ai eu disse a partir do outro mais emoções
fiquem comigo Ok
Comentário sempre bem vindos, eles impulsionam a continuação
Recomendação? Alguém se voluntaria?
Mais tarde talvez ???

beijos e até o próximo