A batalha incessante travada no meio da campina fazia todos os meus neurônios perderam a função de auto preservação evaporar pelas golpeadas dos novatos uns contra aos outros; um rugido seco e granado de um pássaro agourento cruzou o céu;fiquei intrigada com o tal Nicholas ele segurava um aparelho telefônico na mão e na outra tinha raios azulados com pigmentos esbranquiçados de algum modo ele drenava a eletricidade do celular então ele arremessou a carga elétrica acoplada na mão em direção ao seu oponente o Austin,porém seu ataque fora repelido por uma bola de fogo lançada pelo Austin um explosão de multicolorida riscou o sobre nós,alguns dos novatos se distraíram com a explosão mas logo concentraram-se nas suas lutas.

A irmã,Katlin,tinha uma expressão que estava divertindo enquanto guerreava com Anabela que parecia uma pena fazendo acrobacias exibindo a elasticidade do seu miúdo desviando de tornados deferidos das mãos da Katlin.Rebecca havia se transmutado em um lobo enorme branco que atacava ferozmente uma garota seus cabelos eram ruivos como labaredas de chamas lisos e levemente cacheados nas pontas que iam até a cintura,sua pele era branca como uma nuvem estava jogada no chão tentando se esquivar das mordidas do lobo.

Jeremy estava lutando com Alex num canto mais afastado da campina,Alex tinha uma desenvoltura imprescindível que deferiu um chute no rosto do Jeremy;que apenas exterminou a linha fina de sangue com a manga da camisa seus olhos tinham aquele lampejo de insanidade e diversão que tanto me apavorava.

Jeremy deu um rodopio gracioso no ar e com as mãos grudadas formando um martelo atingiu um golpe voraz no meio do crânio do Alex que cambaleou no chão desorientado tentava recuperar a consciência;então Jeremy se aproveitou da situação para arrancar uma arvore pequena próxima e girou-a formando um meia lua perfeito,todavia eu me concentrei no objeto e então a arvore começou a soltar das suas mãos ele tentava intrigado conte-la mais ele não conseguia retê-la em seus braços.Jeremy então deixou escapar a arvore e virou o rosto em minha direção,um sorriso furioso intrincado de escárnio cruzou os seus lábios.

- É melhor você correr - sugeriu,encarei a dona da voz intrigada;era a mesma agora que tinha visto lutando com o lobo.-
Eu acabei de ver você com a Rebecca,como chegou aqui sem nenhum ferimento? - perguntei,fitando suas pupilas esmeradas que me lembravam a pedras preciosas.

- Eu consigo me multiplicar.

Uma ave enorme passou por nossas cabeças,sua pele lustrosa e escamosa refletidas no chão de grama verde,tinha um formato de uma gárgula de castelo medieval e tinha suas garras afiadas.Ela fez um voo raso e decepou a cabeça do Nicholas com um golpe certeiro,Austin parecia intrigado e desafiador lançou uma bola fumegante de fogo na sua asa esquerda; os olhos sanguinários do animal exprimiam a mais pura e rudimentar formula do ódio.

Sobrevoou o seu inimigo e com uma bocada o engoliu os gritos agonizantes do garoto provocava um frenesi dentro de mim;concentrei-me na criatura e um impulso telecinetico atingiu o peito oleoso do pássaro sobrenatural,assim consegui dá uma chance de fuja para o Austin se libertar da monstruosidade.

O animal agora parecia irracional e psicopata quando avistou a minha presença,um grunhido enraivecido desatou da sua garganta e deu um impulso em minha direção.Comecei a correr desesperada floresta adentro,a garota multi corria ao meu lado;galhos haviam se tornado navalhas penduradas na vegetação um ardor involuntário queimava no meu rosto e nos braços enquanto traçada uma rota de fuja.

- Precisa de ajuda? - perguntou Austin que patinava em cima de uma pista de gelo alimentada pela sua mão e a outra uma lança esculpida de gelo com uma ponta afiada.

- Muito.

Peguei a mão da Claire e ele nos puxou para a pista improvisada;o grito irritadiço da gárgula praguejou sobre nós como um trovão no meio da tempestade impiedosa.

- Você não pode ajudar o seu inimigo disse uma voz masculina na minha nuca,pressionando contra o seu corpo rígido.Encarei o sujeito que tinha a audácia de agir dessa maneira comigo e encontrei um par de olhos ácidos difundidos num semblante perigoso.Jeremy. - Mesmo que seu inimigo seja uma garota muito linda completou,suas mãos subiam descontraídas semeando caricias na minha pele deixando rastros incendiários do fim da minha espinha até o fecho rosa do meu sutiã.

Ajeitei a blusa que suspendia com o passeio impróprio das suas mãos e fiz a única coisa que deveria ter feito assim que decidiu tocar em mim.Peguei a lança gélida do Austin e a atravessei no centro do corpo do Jeremy um jato de sangue salpicou na minha blusa;ele ainda tinha aquele sorriso sádico nos lábios.

- Eu mereci isso - revelou - consegui me perdoar? perguntou com as sobrancelhas franzidas.

- Pelo quê? - indaguei,contudo antes de completar a frase ele puxou o meu corpo contra a lança que atingiu o meu estomago,um uivo de dor escapou da minha boca entretanto ele a silenciou com um beijo aterrador.

- Você é um filho da ...

- Nem pense em terminar a frase,não fica bonito para uma garota como você ficar dizendo estas coisas interviu Jeremy.

- O que houve dessa vez? - perguntou Rebecca num tom de voz impaciente.

- Este idiota me matou - falei,dando as costas para ele.

-Então fique feliz,porque não foi você que virou um picolé instantâneo. - Eu vou matar o aquele tal de Austin - bufou ela furiosa,indo em direção de alguns novatos.

- Avise ao Alex que fui embora,senão cometeria um homicídio disse,num tom ríspido e frio.

- Eu te levo para casa - ofereceu ele,tomando-me pelo braço,desvencilhei-me rapidamente.

- Eu não quero nada que venha de você - gritei,reparei que alguns olhos curiosos prestavam atenção em nós dois. - Que ótimo, plateia - pensei.

- Tudo bem,depois não venha pedindo para eu ir na sua casa para darmos uns amassos - prosseguiu - não ia gostar que ninguém soubesse que ficamos nos pegando dentro da cabine da boate.

Franzi o cenho absorta com as suas mentiras surrealistas.

- Então foi este tipo de treinamento que você ficou conversando com ele na cabine - intrometeu Alex parado atrás de mim.

A gargalhada cínica do Jeremy fez o meu sangue produzir borbulhes nas minhas veias. - Foi isto que ela disse para você - falou entre as pausas do seu riso sádico.

Guiada pela raiva fervescente acabei dando um soco no Jeremy,meus dedos estavam produziram estalos ocos em contato com o maxilar forte e atlético dele.