Between Two Worlds And A New Reality escrita por TributeHalfBlood


Capítulo 5
So...Am I his only hope?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Capítulo surpresa! Acabou que eu cheguei antes de viagem então decidi postar dois essa semana. Espero que gostem. Boa leitura :)



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    Decido prosseguir terei tempo suficiente pra pensar depois, eu espero, e daqui a algumas horas irá amanhecer e eu realmente pretendo dormir um pouco antes de ir a escola.

-  Jack e Sarah, por que eles sabiam? – perguntei 

- Porque, como Jack foi criado por seus pais biológicos, tudo isso é uma realidade pra ele. É como se ele nunca tivesse saído de Hatterland, em termos de magia, o ambiente é o mesmo. – respondeu Andrew, acho que ele sentia-se mal por minha causa, tudo o que descobri recentemente. Ele sabe como me sinto de alguma forma, assim como eu com ele. Decido falar a respeito antes de prosseguirmos.

- Você não precisa.. –

- Preciso sim – Andrew disse antes que eu completasse minha frase – eu sei como você se sente, mas a culpa não é sua, Iris tomou suas decisões por si mesma. –

- Sim, eu não influenciei em suas decisões, diretamente. Mas quem sabe se.. Minha mãe condenou a si mesma e, eu não quero ser responsável por nada... – minha garganta parecia dolorida e eu estava a ponto de desabar.

- Você não é, como eu disse, o que o Oráculo prevê, acontece. Não foi Iris que condenou a si mesma, muito menos você. O rapto de sua mãe não estava na previsão e nada poderia ser feito. Tente afastar esses pensamentos e... – agora ele parecia que estava por desabar. Mas manteve-se firme e continuou – Eu me senti culpado durante muitos anos, por causa de tudo o que aconteceu. Quem sabe se eu tivesse contado a seu pai.. Alexandra, você é a minha única esperança. –

- Como assim? Como posso ser a sua esperança? –

- Isso não importa agora. Vamos voltar a sua.. do que falávamos mesmo? –

- Meus amigos. O por que deles saberem da mágica. Você já me disse sobre Jack. –

- Ah, sim, certo. -

- E Sarah? –

- A história de Sarah é um pouco diferente, ela é.. bom, “meio mortal”digamos assim.-

- Mortal? Como Clarice e Jason? –

- Não. Os pais de Sarah também deixaram Hatterland. A mãe dela na verdade. Mas isso foi muito antes de toda essa..coisa.. acontecer. –

- Mas..ahn..a Sarah ela tem..bom... –

- Um pai? Eu sei. Isso é lamentável! Foi por causa dele que elas vieram parar aqui. –

- Como? – indaguei. Me perguntava o por que de Andrew não gostar do pai morto de Sarah, ele não disse isso, mas nem precisava. Era claramente perceptível em seu tom de voz sarcástico e expressão facial.

- Ele era mortal, assim como Jason, seu.. –

- Pai! – disse dando ênfase a palavra, porque apesar de Jason não ser meu pai biológico, eu o amava e não gostaria que Andrew o tratasse indiferente.

- Sim, assim como... Jason, o pai de Sarah era mortal. Helena e ele se apaixonaram, por um infeliz acaso. –

- Por que não gosta dele? –

- Eu não disse isso. –

- Como se precisasse. –

- Enfim, ele e Helena se apaixonaram. Helena pediu a Robert que fossem morar em Hatterland, e ele concordou. Mas assim que ele a pediu em casamento, eles decidiram voltar para Lorem e criar sua nova vida aonde eles haviam se conhecido, aqui. –

- O que Helena fazia aqui em Lorem? Um lugar tão distante de Hatterland e uma terra de mortais. –

- Helena sempre foi sonhadora e aventureira. Gostava de viajar entre os mundos afora, em busca de aventuras ou o que o destino a trouxesse. Viajava dos reinos próximos aos mais distantes. E entre uma dessas viajens, ela conheceu Robert. Foi onde tudo começou. Mas, infelizmente, o pai de Sarah acabou por sofrer de uma doença grave e morreu. – apesar de achar que Andrew não gostava de Robert, eu não senti ironia em sua voz quando mencionou a morte. Eu senti dor, mas uma dor que ia além do pesar pelo falecido, era uma dor por ela, ele..

- Você a ama. – afirmei

Ele apenas me deu um meio sorriso e disse:

- Mais perguntas? –

- Acho que não. –

- Que bom. O dia já vai amanhecer então não vamos fazer nada mesmo agora. Você está exausta, mas não senti isso por causa da presença da magia. Assim que eu partir você voltará “ao normal”. –

- Sua mágica me mantém descansada? –

- Não, a sua. Mas nós veremos isso amanhã a tarde. Dia 29 de março, ás 16:00 horas eu voltarei e vamos começar a usar magia, a treinar. Agora eu devo ir. Também preciso descansar afinal a viajem de volta é longa. Adeus Alexandra, até breve. – Uma luz brilhante invadiu o ambiente e ele desapareceu assim como meu pai.

    Queria saber como minha magia tinha me mantido alerta todo esse tempo, porque agora me sentia exausta, como se não dormisse a dias. Me levantei, me dirigi ao meu quarto e fechei a porta, o dia amanheceu. Quando ia fechar meus olhos, minha mãe entra no quarto.

- Como foi a conversa? –

- Eles acabaram de sair. Eu estou exausta. Podemos conversar depois? Preciso dormir. –

- Sim, tudo bem. –

- Obrigada, feche a porta quando sair. –

- Filha... -

- Oi, mãe? -

- O que você... Iris, sua mãe biológica...-

- Não se preocupe, mãe. Ela nunca terá o seu lugar,  se é o que está pensando. Iris teve que me deixar... bom, quase isso. Eu não sei se algum dia poderia vê-la como mãe ou coisa parecida... Mas só o tempo dirá o rumo que toda essa coisa com Iris, magia, Hatterland, irá tomar. Por enquanto, há apenas você. Ninguém sabe o que aconteceu com Iris, e, se alguém sabe, ainda não me disseram. Mas, mãe, eu realmente estou muito cansada, poderíamos, por favor, falar disso depois? -

- Tudo bem querida, boa noite. -

- Boa noite, mãe. -

    Puxei a cortina, porta fechada e nem parecia que já era dia. Deitei em meu travesseiro e adormeci.


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Notas finais do capítulo

E então? Reviews? Eu dedico este capítulo aos meus mais novos leitores :) Bem-vindas, Luna e Maria Blanchard!
** Ah, cidadão-carcará, sua fic é incrivel, quanto eu estava lendo tava no celular e não deu pra comentar :// mals aew **
Por hoje é só. Comentários me inspiram, so... prfv não sejam timidos u.u.
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