Hogwarts Au escrita por Anju Missu


Capítulo 8
Capítulo 8




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P.O.V-JACK

Não dava pare ver nada, a não ser o pequeno brilho vindo da cabeça da Rapunzel, notei que a capa que soluço usava estava sendo sugada por uma pequena brecha, estávamos salvos! Fui até a brecha nadando e tentei tirar as pedras, o Soluço viu também e me ajudou, tiramos as pedras e caímos num rio.

-Estou viva! NÓS estamos!- Gritou a Rapunzel saindo da água.

-Seu cabelo... BRILHA!- Digo olhando para ela assustado e o sapo dela me olhava com uma cara esquisita, não estava ajudando muito.

-Jack me desculpa... Eu não sei o que deu em mim...- Dizia a Merida com os olhos cheio d’água, mas em nenhum momento deixou uma lagrima escapar.

Eu tinha me esquecido que ela quase me matará dentro daquele túnel esquisito. Eu queria tê-la afastado, claro! Mas era como se eu estivesse vendo a minha irmã mais nova fazendo isso em mim.

Ela me disse aquelas palavras a dois ano atrás,  no dia do enterro do meu pai.

-EU TE ODEIO! QUERO QUE VOCÊ MORRA!- Disse a pequena Emma, batendo em mim.- Por sua culpa, o papai morreu.- Ela havia começado a chorar.- Se você não tivesse aprontado de novo, ele não... TE ODEIO!

Meu pai tinha me protegido dos homens que queriam me matar porque havia roubado uns sapos de chocolates para a Emma, ele se jogou na minha frente e foi atingido... Deste desse dia ela não falava comigo, até o dia do enterro, acho que fiquei traumatizado, foi por isso que não afastei a Merida.

-Não precisa se desculpar, você tem razão.- Digo a ela e dando um cascudo na sua cabeça vermelha.

-O momento ta  lindo e tal, mas precisamos sair dessa floresta antes que a noite caia, não se escapa da morte duas vezes.- Disse o Soluço começando a caminhar pela margem do rio.

Seguimos o rio, paramos algumas vezes para descansar, agora já estava tudo escuro, e se demorássemos mais algumas horas naquela floresta com certeza estaríamos mortos.

-Droga! Já anoiteceu e não achamos a escola.- Digo me queixando.

-Se não fosse belo “bonitão” aqui, nós estaríamos jantando agora e não tizius de fome.- Disse a Merida, não o que há com essa garota, vive rebatendo o que eu digo, mas até que isso me atrai.- O nanico por que parou?

-Olha só quem fala, a própria Barbie de camelo.- Digo lhe dando língua.

-Por favor de novo não. Se vocês não pararem vou ter que acerta-los!- Disse a Rapunzel já preparando a frigideira, serio, onde ela guarda esse treco?

-Gente! Acho que estou vendo uma casa logo adiante.- Diz o Soluço apontando para uma casa velha, que mais parecia uma caverna.

Andamos mais um pouco até a tal casa, ela era mais uma caverna com uma porta, cheia de musgo na sua fachada, a Punzie escorregou e caiu de bunda no chão, não era nem um pouco seguro ali.

O Soluço bateu na porta e uma senhora com um alargador, cabelos brancos, curvada e do meu tamanho abriu. Elas nos encarou com uma cara de poucos amigos e fechou a porta, mas eu a impedi, colocando o meu pé entre a porta.

-Alunos não?! O que fazem na floresta proibida a noite? Vieram comprar as minhas peças?

-Peças? A senhora não é bruxa?-Rapunzel

-Vieram comprar ou não? Se não vão embora!

-Viemos ver as sua peças de...-Comecei, dei uma olhada rápida pra dentro da casa e vi um monte de coisas de madeira.- MADEIRA! É.

-Então entrem, sejam bem vindos.

Ela abriu a porta e nós convidou para entrar, mostrou algumas peças para nós e todas tinham haver com ursos. A Rapunzel não parava de pergunta-la sobre como ela fazia aquilo e se podia pintar e mais um monte de blá blá blá. Até me sentei com o Soluço e falamos sobre quadribol, para a minha infelicidade ele não sabia quase nada sobre o jogo, muito menos sobre os principais times, mas não devo culpa-lo tanto ele vivia numa ilha!

Conversamos e rimos muito, até a velha mal encarada finalmente nos oferecer ajuda e nos levar para Hogwarts, onde para a nossa surpresa não fomos expulsos, porque a velha falou uma mentira, dizendo que tínhamos passado a tarde toda com ela, a velhinha mente bem! Tenho que aprender com ela. O maximo de castigo que recebemos foi perder 5 pontos de cada casa.

Fui para a torre da Soncerina , no caminho me esbarrei com uma mulher que nunca tinha visto antes, ela era alta (considerando que sou pequeno), cabelos negros e um belo corpo, acho que as meninas do ultimo ano deveriam ter inveja dessa mulher.

-Desculpa.- Digo, mas já é tarde, ela sumiu e deixou cair uma carta.

Peguei a carta e vi que havia o nome da Rapunzel escrito nela, bom amanhã eu entrego a ela. Continuei andando e entrei na sala comunal da Soncerina , como sempre havia uns meninos rindo de algo e fazendo piadas de alguém, me sentei em uma das cadeiras da sala e fiquei analisando o envelope da carta.

-Olha só se não é o garoto que anda com a menina da Grifinoria.- Disse Augusto, um garoto gordo, loiro e cheio de sardas no rosto, guardei a carta no bolso na calça.- Até que ela não é feinha.

-Mas ela é uma Dunbroch, o que ela iria querer com um Zé ninguém do Frost?- Falou um menino magrelo, negro e de olhos grandes.

-Então Frost, vai fazer o que com ela só para você?

Ignorei os dois palermas e fui andando até o meu quarto.

-Não tão rápido Frost.- Augusto me segurou pela gola da camisa.-Você sabe que não deveria estar nessa casa não é? Mas não vou fazer nada com você, afinal somos “amigos”.

-Me solte. Não somos amigos.- Digo tentando me soltar, mas não consigo.

-Me diz, você poderia trazê-la para mim? Ela me deu um chute nos países baixos e ela tem que pagar.

-Nunca.-Consigo me soltar.

-Então você vai pagar no lugar dela, seu mestiço nojento.

Ele avança sobre mim e começa a me bater, não consigo defender alguns golpes da baleia mortífera e acabo apanhando, mas também bato nele e arranco um dente e saio correndo até o quarto e fecho a porta.


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